New Beginning for Love -HIATUS INDETERMINADO escrita por allurye


Capítulo 22
Capítulo - 22 The truth hurts


Notas iniciais do capítulo

Oi Pessoal depois de um longo tempo um capitulo novo
Desculpem a demora, mas estava sofrendo de bloqueio, mas prometo que não demorarei a postar a próximo.
Nos aproximando do final, espero que gostei.
Boa Leitura!!!!



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Katherine

Qual bom era acordar estando ao lado dele, sentindo o calor do corpo dele irradiando para meu. Finalmente estar nos braços dele depois de mais de cem anos era indescritível. E tinha que dizer que Stefan era como vinho, quanto mais tempo passava melhor ele ficava a noite com ele foi sopro na mente. Fiquei olhando para seu rosto sereno. Lembrando-me dos beijos, de seus olhos no meu, do seu corpo pressionado contra meu, da frase que ansiava em escutar dele por anos "Eu te amo".

Bem, não foi um "Eu te amo Katherine". Ele sussurrava o nome dela, Caroline. Mas agora eu era Caroline é isso não tinha mais importância. Ele finalmente era meu novamente e pra fechar com chave de ouro eu não estava apodrecendo de dentro para fora. Eu era uma vampira novamente, bela e jovem para sempre. 

 Mas me tornar a Barbie não foi tão maravilhoso como imaginei que seria. A pior coisa de ser Caroline agora, era ter que parecer triste e desesperada por uma criança que se quer tinha visto na vida. Ter que esconder o quanto estava feliz por estar viva, sendo uma vampira. Por não ter que ir ao banheiro a cada vinte minutos, acordar sempre bela, sem preocupar com bafo matinal, cabelo desarrumado. Mesmo rindo por dentro tinha que fingir tristeza — É Aquilo era saco!

Escutei meu celular vibrar em cima do criado-mudo, era Nádia. Ignorei sua ligação pela terceira vez aquela manhã. Mesmo sendo ela minha filha, ela não conseguia me deixar quieta nem só segundo, curtindo minha nova vida meu novo corpo. Desliguei o celular notando que Stefan começava a despertar, fingir dormir. Ele acariciou meu rosto, por um momento pensei que ele me beijaria, mas ele recuou. Parecendo perturbado com algo, abri os olhos lentamente.

— Stefan — gemi seu nome enquanto me levantei lentamente me espreguiçando

— Eu não queria te acordar — ele se desculpou se levantando nu.

Admirei aquele homem atentamente Mordendo os lábios apreciando a bela vista na minha frente, mas para meu descontentamento ele se vestiu rápido, rápido demais para o meu gosto. Ele parecia querer fugir dali e me perguntava o porquê. Me levantei me enrolando com lençol e me aproximei dele o abraçando pelas costas. Notei seu corpo se retrair com meu toque e franzi a testa confusa.

— Stefan — segurei seu rosto  e virei seu rosto para me encarar — Está tudo bem?

Ele assentiu, não conseguindo permanecer muito tempo sustentando meu olhar. Comecei a ficar com medo que ele tivesse descoberto algo

— Você me acha horrível, não é?

Recuei dois passos para trás indo até a janela, tinha que interpretar a garota triste e devastada mesmo não tendo paciência alguma pra aquilo. Como esperado Stefan veio até mim tocando meus ombros

— Não fala isso.

— Eu me sinto horrível agora. Me sinto…

— Sujo — ele completou, tentei não demostrar o choque por ele estar se sentindo assim. Assenti atordoada — Não tem que se sentir assim, eu mais do que ninguém entendo essa confusão que está sentindo agora... Nem por um momento deixei de pensar nela…

— Nela? — Stefan franziu a testa me encarando com os olhos semi-cerrados.

— Lily — ele disse com a sobrancelha arqueada em desconfiança

Droga! Tinha me esquecido da pirralha. Desviei os olhos para o chão me forçando a chorar, não foi muito difícil. Quando ele me puxou e ergueu minha cabeça em sua direção, ele olhou para meus olhos marejados.

— Eu vou encontrá-la Care, eu prometo — ele beijou minha testa — Você confia em mim?

— Confio — afirmei a voz embargada — Temos que encontrá-la Stefan…

— Eu sei e nós vamos. Eu prometo pra você que vou trazer nossa menina pra casa.

Ele permaneceu por algum tempo abraçado a mim me reconfortando. Ele me deu um beijo demorado na testa e saiu. Esperei até que ele fechasse a porta para me deitar na cama novamente, rindo da minha sorte. Abracei seu travesseiro sentindo seu perfume que ainda estava fixo ali, nas lenções no meu corpo. E percebi que bancar a garota triste e desesperada era um preso razoável a si pagar para tê-lo ao meu lado.

Elena

Voltei para casa com a cabeça latejando. Me lembrei do abraço de Caroline do seu desespero por encontrar a menina, mesmo vendo seu sofrimento. Não conseguia pensar em nada que não fosse a maneira que Stefan olhava pra ela e seu desespero com seu sumiço. A maneira fria com que ele me olhou. Eu deveria me senti feliz por ele e Caroline estarem juntos, tão apaixonados. Mas parte de mim sentia um buraco negro sugando toda minha energia e felicidade, me sentia traída por eles. Stefan tinha mesmo que seguir em frente justo com ela, minha melhor amiga? Era dificil e doloroso demais aceitar que ele tinha me esquecido, que amava Caroline. Justo ela!

Bonnie estava quieta, algum tempo sentada na poltrona, forcei um sorriso quando meus olhos se voltaram nos dela.

—  Está tudo bem?— ela questionou com olhar vago

— Sim, tudo bem … Quer dizer, não tão bem com tudo isso acontecendo — me corrigi Bonnie suspirou, pegando seu celular conferindo pela quinta vez se havia alguma ligação perdida — O que foi? Parece preocupada..

— Eu estou preocupada com Jeremy.

— O que ouve com ele? — questionei sentindo o peso da vergonha me dominando ao me dar conta que nem tinha notado que meu irmão não tinha voltado

— Não sei. Ele está sumido, não me atende — ela fez uma pausa voltando a ligar — Ele adorava muito a Lily, tenho medo do que ele posa fazer, ou do que esteja fazendo agora.

Me levantei indo até Bonnie reconfortando-a vendo o desespero em cada palavra. O mesmo temor começou a crescer dentro de mim, onde estaria meu irmão? É que espécie de irmã eu era para nunca notar nada a minha volta que não fosse Damon e Stefan.

Jeremy

Minhas mão estavam trêmulas e meu coração descompassado. Olhei para os olhos azuis de meu pai. Me lembrando do passado, do mesmo que pacientemente me ensinara a andar de bicicleta, que entrou um dia em meu quarto a fim de me explicar sobre as mulheres quando tinha treze anos. Mas olhando-o agora não veio saudade com as lembranças, veio ódio.

O empurrei com toda minha força  e o derrubei no chão o deixando chocado. Segurei pelo colarinho de sua camisa, olhando firmemente para seus olhos. Me dando conta da semelhança assustadora entre ele e Lily.

— Onde ela está seu desgraçado, o que fez com ela?

Ele demorou a esboçar alguma reação, quanto teve uma foi um sorriso, um sorriso que me deu arrepios. Ele segurou minha mão com força.

— Pelo visto você herdou muito do seu tio Jonh — ele me empurrou, mas não com força. Suspirou olhando para os cacos do jarro que era da mamãe. Ele se abaixou pegando as rosas artificiais empoeiradas — É uma pena ter quebrado, eu que dei a sua mãe no nosso decimo terceiro aniversario de casamento – Ele maneou a cabeça olhando com pesar. É andou até poltrona  sentando-se ali como se fosse uma conversa corriqueira.

— Por que?—  inquiri me aproximando dele com punho fechado tentando controlar a raiva — Por que fingiu que estava morto? — gritei, mas sua expressão não mudou, ele parecia me analisar.

— Foi por um motivo maior meu filho…

— Não me chama de filho — cuspi, virei tentando esconder as lágrimas teimosas. Ele se levantou e tentou se aproximar mas recuei, não queria nem mesmo respirar o mesmo ar que ele.

— Eu salvei muitas pessoas Jeremy — ele se justificou com a voz branda.

— Salvou? — acabei rindo — Dane-se quem você acha que tem salvado. Você forjou sua morte, deixou eu e Elena sozinhos…

— Não os deixei sozinho, você tinha a Jenna.

Senti um nó na garganta ao me lembrar da Tia Jenna.

— Chega! Eu não vim aqui por você, não dó a mínima se está vivo ou morto — esbravejei.

Ele suspirou com semblante sério.

— É uma pena ouvir isso Jeremy

— Onde ela está, cadê a Lily?

Ele ficou calado parecendo perturbado.

— O que aconteceu com ela? — gritei me desesperando pela sua reação.

— Eu não queria que nada acontecesse com ela, mas fugiu de meu controle — explicou ele encarando o chão com olhar entristecido. Me aproximei dele o levantando pelo colarinho

— O que aconteceu, o que fez a ela?

— Eu estava tentando curá-la Jeremy. Ela tinha uma doença grave, por isso a mantinha no laboratório. Eu tentei curá-la, mas…

Olhei seus olhos e estavam marejados. Me afastei não querendo acreditar em nada.

— É mentira! Onde ela está seu desgraçado — gritei furioso.

— Pode ver com seus próprios olhos.

Ele me guiou para fora, atrás da casa. Perto de uma velha árvore, com o pôr do sol iluminado. Estava uma lapide, senti uma dor aguda no peito, um calafrio percorrendo meu corpo mesmo antes de ler o nome entalhado nela. Me ajoelhei em frente ao lapide com sua foto. Fechei os olhos sem força para me levantar. Senti a mão do meu pai pousar em meu ombro apertando de leve, me segurando para que eu não caísse, estava tão mau que me deixei envolver por ser abraço. Fechei os olhos tentando apagar tudo aquilo, não acreditando na inscrição naquela lapide...

Lilith Mary Gilbert 2007-2014

 

Nádia

Eu já imagina que assim que Katherine tivesse o corpo que queria, ela sumiria. Mas não podia evitar de me sentir horrível por isso. Fiquei no Grill por horas, sentindo o olhar preocupado de Matt sobre mim. Ele tentava me animar, era compreensivo eu por outro lado o tratava com desprezo.

— Enche o copo — estendi pedindo sem educação

— Não acha que já bebeu demais?

— Isso não é da sua conta — retruquei rispidamente, ele encheu o copo e não disse mais nada. Voltou-se para outros clientes evitando-me pelo resto da noite. O bar já estava vazio, quando o mesmo parou em minha frente

— O bar esta fechando — avisou. 

— E daí?

— E dai que estou fechando o bar, então a porta e serventia da casa — ele fez um gesto indicando a porta com as mãos. Fiquei parada agora fitando o copo vazio. Estendi pra ele

—Okay, eu vou embora — me levantei tropeçando em meus próprios pés. Matt segurou-me firme pela cintura me impedindo de cair.

Quando nossos olhos se encontraram, não resistir ao impulso de beijá-lo. Coloquei meus braços em volta do seu pescoço o trazendo mais para mim e em pouco tempo já estava arrancando a sua camisa e descendo o zíper da sua causa. Ele me inçou no ar me colocando em cima de uma mesa. Mas antes que pudéssemos começar meu celular começou a tocar. Matt se afastou por um momento, procurando o celular em meu bolso, quando pegou ia desligá-lo, mas eu o impedi.

— Não!

— Não é a sua mãe se é o que quer saber — ele se afastou pegando a camisa dele que estava no chão, tentei impedi-lo mas ele saiu andando sem dizer mais anda.

— Aló

— Nádia

— Moira, o que quer? — Perguntei impaciente, arrependida de ter atendido.

— Katherine ela…

—  Não quero saber — cortei rispidamente

— Mas é importante Nádia, ela ainda não tem pleno controle sobre o corpo da garota

— Como assim não tem? Ela já está dentro dela

— Isso não garante nada. Lembra-se do seu namorado? — suspirei entristecida ao me lembrar dele — Ele também não tinha total controle.

— Então o que quer dizer é que a Caroline pode voltar a qualquer momento?

— Sim

— O que tem a Caroline — Matt questionou desconfiado

— Nada!— menti desligando o celular

— Não mente Nádia, eu escutei bem você dizendo o nome da Caroline.

— Já disse que entendeu errado, além do mais não existe só uma Caroline no mundo — abaixei recolhendo minha blusa, vestido-me rapidamente. De repente Matt olhou para mim e sua expressão desconfiada mudou para uma máscara de compressão.

— Você.... A Katherine quer tomar o corpo da Caroline

— Não, Matt — disse nervosa tentando dissuadi-lo me aproximei dele tomados eu rosto, mas ele me afastou

— Ou ela já está no corpo da Caroline, por isso está bebendo. Por que sua mãe....

Matt tentou correr para avisar a seus amigos e mesmo odiando aquilo eu não podia deixar que matassem minha mãe. Corri ficando em sua frente

— Eu odeio fazer isso Matt, eu realmente odeio — quebrei seu pescoço e suspirei irritada por mais uma vez de que salvar Katherine


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Notas finais do capítulo

Então... E isso! Pobre Jeremy achando que sua irmanzinha morreu, será que ele vai descobrir que capiroto do pai dele tá de falsidade pro lado dele?
TBC...
XOXO



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