New Beginning for Love -HIATUS INDETERMINADO escrita por allurye


Capítulo 11
Capítulo 11 - The increbavel addiction


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoinhas mais um capítulo. Mas curtinho pra ficar mas dinâmico se não o povo num curti né não fio!!!
Nesse capitulo tem novo personagem, e narração pequena do Aron espero que gostei ( Porque nem sei se vou dar continuidade na bagaça Mua hahahaha brincadeirinha SQN)



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Jeremy

 

Fiquei parado olhando estático para o portão para onde Lily estava olhando fixamente. Uma sombra de um homem parado olhando para garota. Ele sentiu uma arrepio, por sua espinha lhe fazer tremer. Aquele homem… Ele parecia familiar, mas Não podia ser, talvez estivesse ficando louco mas tinha a nítida impressão de que se tratava de seu pai.

Entrei na casa de Caroline depois de ouvi-la chamando. Lily estava parada tão imóvel ou mais do que ele. Caroline aninhou a garota em seus braços tentando trazê-la de volta, mas nada parecia funcionar. Decidi ir embora depois de Caroline dizer que ia colocar Lily para dormir, ele até se ofereceu para ajudá-la mas pelo visto Caroline também havia notado que aquilo também mexera com sua cabeça. Ele foi pra casa e ficou feliz ao constatar que Damon não estava.

Ele jogou-se na poltrona e fechou os olhos. O rosto de seu pai lhe veio a mente tão nítido como da última vez que o vira.

— Jer

— Bonnie – Jeremy se levantou abraçando-a

— Está tudo bem? – Bonnie apoiou a cabeça na curva do pescoço de Jeremy – parece preocupado, o que ouve? Jeremy sentou-se na poltrona e Bonnie o seguiu

— Eu fui ver a Lily – Bonnie franziu o cenho – Eu sei o que pensa sobre me apegar a ela… Mas sinto um carinho estranho por ela. Caroline me disse que ela estava mau, então fui vê-la. Eu e Caroline ficamos conversando quando a menina saiu, ela estava quase em frente ao portão. Um homem estava chamando por ela.

— Um homem? Quem era…

— Eu sei que pode parecer loucura da minha parte… Mas parecia com o meu pai Bonnie.

— Talvez tenha sido apenas uma…

— Alucinação. Sim, eu sei que é loucura, devo estar louco não é?

— Não! Quer dizer, se começar a ouvir algum tipo de voz… Bem me avise não é normal.

— Considerando o fato que assim como a minha namorada, eu vejo gente morta, talvez não seja tão incomum assim – Bonnie assentiu a cabeça, o beijando-a

— Ótimo um casal apaixonado na minha poltrona favorita – Damon jogou a jaqueta no chão – Não parem por mim Gibertizinho, namore sua bruxa eu estou de saída.

— Mas você acabou de chegar…

— Sim é já vou sair. Eu diria para ficarei a vontade, mas vocês já estão.

— Uau temos o bom e velho Damon de volta não é. Bonnie olhou para a porta se batendo com força

— Sim temos, é isso não e nada bom.



Stefan

Parei meu carro próximo a ponte. Ainda não entendia bem o porquê daquele lugar ainda lhe representar tantas coisas. Ele sempre acaba por passando por ali mesmo que inconscientemente aquele lugar ainda o atraia. Inclinou-se no parapeito da ponte, olhando as águas claras que passavam rápidos pelo rio. Lembrou de quando, há cinco anos atrás salvou Elena depois de observá-la por um bom tempo.

Naquela época, ele ainda tinha dúvidas de que ela poderia ser Katherine. Mesmo assim quando a viu cair da ponte junto com seus pais, não conseguiu evitar de salvá-la. As vezes se pegava pensando como teria sido sua vida se não tivesse salvado Elena. Talvez estivesse viajando pelo mundo ao lado de Lexi? ou estaria agora pelo Egito ou las Vegas? Sorriu lembrando-se de Lexi, se ela estivesse viva provavelmente lhe estapearia por agir feito idiota nesses últimos tempos e ela tinha toda a razão.

Lembrou do sorriso da amiga e inevitavelmente o rosto de Caroline surgiu em sua mente. O sorriso doce em sua mente era tão similar ao de Lexi, mas tão diferente em outros aspectos. Ele se lembrou do perfume de Caroline o aroma que exalava dela cada vez que acordava de manhã, o cheiro de morangos do seu shampoo favorito. Ele se recordava que não prestava atenção em nada disso em Lexi e provavelmente se prestasse Lexia lhe daria um grande soco. Lexi era como uma irmã, ele nunca se flagrou olhando por muito tempo para os olhos dela, muito menos para os lábios dela. Por mais que fosse por uma fração de segundos, ele se lembrou de apreciar o calor do corpo de Caroline. Das danças compartilhas com ela, ele sempre tomando a iniciativa de chama-la para dançar. Ele sentia-se confortável com Caroline. Ela era um balsamo de paz e leveza, que o fazia menos preocupado, culpado. Ele gostava de como era fácil conduzi-la, de estar próximo o suficiente para notar as sardas que ela cobria com maquiagem.

Ele suspirou lembrando-se que ela ainda estava furiosa com ele e com toda razão. Ela não estaria a sua espera hoje a noite com seu lindo sorriso, ela o ignoraria novamente. E aquele pensamento o entristeceu profundamente. Porque ele esperava isso de todos, menos dela. Caroline sempre o compreendia com facilidade, ela conseguia lê-lo facilmente. Ele temeu que as brigas continuassem e que ela logo se cansaria dele, assim como Elena. O pensamento o aterrorizou de imediato. Se perguntou como seria sua vida sem sua melhor amiga e confidente. Ele maneou a cabeça olhando para correnteza, tentando não pensar o porque do desespero que aquela pergunta lhe causava.

Ele estava submerso tentando dissipar sua mente que se assustou quando notou alguém ao seu lado, ficou surpreso ao notar que era Elena. Era incrível como o destino era sádico principalmente se tratando dele.

— Eu também costumo vir aqui quando quero pensar. O que é estranho se pensar que foi aqui em que meus pais morreram. E bem, eu também!

Olhei de esguelha para Elena mover-se em direção a ele. Ele não tinha a menor vontade de conversar ou permanecer no mesmo lugar que ela por mais tempo. Queria ter tido ideia de ir para outro lugar, a cripta de sua família não pareceu má ideia para ele agora. Pensou em correr e fingir não tê-la visto ali. Mas apenas respirou fundo como sempre, não querendo magoá-la gratuitamente.

— Sim é. Mas não acho tenha como ser normal ou comum nessa cidade.

Elena assentiu se aproximando apoiando-se na ponte como ele. Stefan podia vê-la olhando disfarçadamente para ele algumas vezes.

— Mas então, por que está tão pensativo?

— Eu sempre fui pensativo Elena, aliais esse e motivo que me torna tão… Entediante.

— Stefan você não é entediante…

— Okay isso e reconfortante vindo de você — Stefan tentou controlar a irônica, mas era inevitável quando estava na presença de Elena. Ele notou que ela ficou rígida como pedra, colocando uma mecha fantasma de seu cabelo atrás da orelha, um gesto muito parecido com que antiga Elena fazia.

— Me desculpe Stefan — Elena suspirou — Nunca me desculpei por todo mal que fiz a você, nunca me desculpei por separar você do seu irmão… Eu fui tão egoísta ou até mais do que a Katherine…

— Elena pedir desculpa não muda nada, muito menos apaga o que aconteceu.

— Eu sei. Sei que ninguém aguenta mais minhas lamentações e desculpas. Mas antes, eu não tinha visto de verdade o qual egoísta tenho sido. Só o que tenho feito e pensar em mim, somente em mim. Eu desliguei minha humanidade por ter perdido o Jeremy é agora que o tenho de volta sinto que o perdi para sempre. Nem mesmo ele, meu irmão consegue me suportar mais…

— O que quer que eu te diga? Que sinto muito ou que tenha pena de você? Ah Elena, pena e o pior sentimento que se pode sentir por alguém. Quer que eu seja sincero. Não sinto pena de você. Você trilhou em esse caminho. Assim como eu trilhei o meu. Assim como eu Damon estamos fadados a repetir o mesmo ciclo até que um dia quem sabe um mate o outro.

— Não diga isso…

— É verdade. Talvez não seja você ou a Katherine. Talvez sejamos eu e ele. Talvez um sempre invejara o que é do outro. Talvez ambos sejamos egoístas demais para viver sem a companhia um do outro, mesmo que seja para nos odiarmos.

— Eu queria poder voltar no tempo. Talvez tudo fosse diferente se eu…

— Não tivesse se apaixonado por mim e por Damon — Stefan sorriu — Talvez Elena. Mas você assim como Katherine nunca ficaria satisfeita com apenas um amor, com apenas um de nós, você sempre vai querer mais.

— É isso que pensa de mim? — indagou desapontada, com olhos já rasos d'água. Sustentei seu olhar, pensando que por dentro algo dentro de mim quebraria como sempre quebrava quando eu provocava lágrimas nela, mas nada aconteceu. Nenhuma culpa, ou tristeza o atacou como sempre acontecia.

— Sim é isso! Afinal querendo ou não, está no seu… Digamos DNA.

Ele notou que as lágrimas rolavam por seu rosto Elena, e novamente não sentiu aquela vontade de confortá-la na verdade machucá-la apesar de ser um ato covarde, não provocou nenhum sentimento. É isso o assustou, era assim que ele era quando não estava apaixonado por Elena Gilbert?

— Sinto muito se fui indelicado…

— Não, não sente. Você fica feliz em me machucar — Ele se surpreendeu ao ver um sorriso brotar em seus lábios — Não é só você que me conhece bem, eu também o conheço Stefan. Mas não te culpo você é o único além da Caroline que tem coragem de me dizer a verdade.

— Então não devo me desculpar? 

— Você não quer se desculpar — Elena sorriu. Então voltamos nossos olhos para a água correndo pela ponte. Um sentimento novo surgia em mim, uma certa libertação estranha me fez querer rir. Olhei Elena novamente não consegui evitar de pensar que talvez esse mesmo sentimento, ela sentiu quando livrou-se da ilusão de “amor épico” que nutria por mim.


Damon

Sai com meu carro, com uma garrafa de uísque e som alto de companhia. Já estava entediado com sigo mesmo por só ter o maldito Grill como companhia. Decidiu tentar achar outro bar, quem sabe alguém interessante. Além de Katherine para se divertir ou melhor tirar Elena da cabeça. Quando passou pela ponte teve que controlar sua mente para não bater contra o poste. O carro vermelho de Stefan estava estacionando na ponte. Podia ver Stefan inclinado na ponte sorrindo ao lado de Elena.

Sabia que era uma questão de tempo, para que as duas almas gêmeas se encontrassem apaixonadas novamente. Mas não pensou que seria tão cedo. Imaginou por um segundo acelerando seu carro e passando por cima dos dois os prensando naquela maldita ponte. Mas percebeu o qual inútil seria já que nada aconteceria a eles.

O único que sairia mau da história seria seu carro. Deu partida no carro fazendo questão de passar por eles em alta velocidade, jogando o carro em direção deles. Ele jogou a garrafa tentando mirar em Stefan. Mas o irmão tinha ótimo reflexos para seu azar, desviou.

(...)

— Era o Damon?

— Obvio! Não notou a garrafa assassina, vindo em minha direção? — olhei para o cacos de vidros no chão — Pelo visto ele ainda se importa com você e comigo, no mundo do Damon isso que dizer um: Olá, vão para os infernos juntos!

— Será que ele está bem? – rolei os olho impaciente

— Bem, ao julgar pelo fato dele tentar nos prensar contra a ponte e me acertar com uma garrafa.... Hummm, acho que não e sinônimo de se estar ótimo.

— Stefan, eu não queria…

— Ser pega rindo ao lado do seu ex na frente do seu mais novo ex — Stefan se afastou sorrindo — Quem quereria afinal?

— Não era isso que ia dizer Stefan — Elena caminhou até ele ficando em frente a seu carro — Queria dizer que sinto por ter me…

— Se preocupado com o cara que está apaixonada na minha frente?

— Tem que parar de fazer isso Stefan.

— Isso o que?

— Dizer o que penso, antes de eu ter pensado — Elena sorriu.

— Bem não posso evitar, eu sou assim.

Entrou no carro fechando a porta. Conseguiu ver de relance Elena sorrindo ao dizer baixo

Sim você é.

 


Caroline

Estava encostada na porta do meu quarto. Olhando a respiração calma de Lily enquanto ela dormia abraçada a seu urso. Ainda estava trêmula somente em pensar que quase a perdi hoje. Parecia loucura aquele sentimento que crescia em mim á cada dia. Amor, aquele sentimento que parecia maior do que eu, aquele sentimento que sua tia Molly sempre lhe dizia que era ser mãe. Ela sempre revirava os olhos, quando ela ou sua mãe iniciavam aquela conversa de ser um amor maior que a própria vida e blá, blá, blá. Mas quando aquela garotinha entrou na sua vida tudo mudou.

Ela não estava mais afoita ou preocupada com namorados para preencher o vazio enorme que seu pai tinha deixado de presente de despedida. Sempre querendo atenção de seus pais ou amigos, com medo de ser abandonada por todos que amava novamente. Lembrou-se de todos os ex amores de sua vida, das cicatrizes que cada um deles deixará em seu peito. Nenhum deles nunca conseguiu preencher aquele vazio, ou extirpar aquela sensação de nunca ser boa suficiente, nunca ser a única.

Constatou infeliz que nunca foi amada como gostaria.

Damon passou pela sua vida rapidamente, mas o estrago que ele causou nela foi grande demais para ser apagado. Ela se lembrou de Stefan de como ele a desprezou quando a conheceu, como ele cairá de amores por Elena instantaneamente. Ela foi para casa depois de desabafar com Bonnie que parecia mais entediada e desconfortável do que triste por ela. Lembrou-se de ficar em frente ao espelho odiando seu reflexo, chorando até dormir, se perguntando o que tinha de errado com ela.

Pouco depois ele apareceu. O irmão mais velho do cara novo que tinha rejeitado ela sem nem mesmo conhecê-la. Ela pensou que pela primeira vez, alguém tinha olhando para ela primeiro, mas ela estava completamente enganada. Ela tinha sido apenas um meio para chegar a Elena e torturar Stefan por consequência. Ele a usou da pior forma possível, ela era apenas uma bolsa de sangue que lhe dava um pouco de prazer e distração. Ele a compeliu a esquecer tudo aquilo. Mas ele não podia prever que sua ex namorada psicótica me transforma-se em um deles, novamente para chegar a Elena e Stefan. Ela se lembrou de tudo, todos os detalhes humilhantes que ela preferiu esquecer por que a destruía por dentro.

Ela prometeu que nunca mais se apaixonaria ou olharia para algum homem envolvido com Elena, ou qualquer desconhecido que sorria gentilmente na estrada para ela.

Então veio Matt que nunca escondeu que amava Elena. Alguém gentil, que tratava Elena como rainha. Mas ela nunca se adequou a Matt inteiramente porque ela não era tão perfeita quanto Elena. Por mais que tentasse ela nunca conseguiria ter a mesma luz que Elena tinha aos olhos de Matt, Damon ou Stefan. E depois disso ela morreu, literalmente a antiga Caroline preocupada e neurótica por ser amada tanto ou mais que Elena Gilbert, que invejava ser querida como ela, tinha sido sepultada naquele carnaval, quando tinha tirado a vida de alguém pela primeira vez.

Foi naquela época que seu destino se cruzou com Tyler, ela encontrou nele toda compreensão e conforto que precisava. Ele assim como ela estava passado por uma mudança em sua vida. Dois adolescentes que até anos atrás tinha apenas a preocupação com festas, colégio. Com a vida viradas do avezo se transformando em seres sobrenaturais que ela lia quando criança.

Tyler fora a única exceção, o único que não amava Elena perdidamente, mas nem mesmo ele a amou mais do que a si mesmo. Seu amor não foi suficiente para esquecer todo o ódio por Klaus… Klaus era outro que havia lhe prometido o mundo. Jurado que a levaria a todos os cantos, dizendo que ela merecia mais do que aquela vida pacata, ele a fazia se sentir especial. Ele lhe oferecerá ilusões, disfarçadas com belos sorrisos, vestidos e desenhos estúpidos. Ela odiava a si mesma por imaginar tudo aquilo mesmo que por um segundo. E se pegar pensando como seria ir embora e conhecer o mundo ao lado de alguém que amava, ou era obcecado por ela como era o caso de Niklaus Mikaelson.

Ela despertou de seus devaneios quando ouviu de longe carro estacionando em frente a sua casa. Correu para olhar pela janela vendo Stefan sair de seu conversível vermelho. Ela correu para sentar-se novamente, pegou uma revista qualquer fingindo interesse. Porque ela não queria que ele pensasse que ela estava a cada meia hora verificando o celular e janela se perguntando onde ele estaria… Ou com quem, porque é claro que ela não estava fazendo isso.

— Oi — cumprimentou-me sorridente, algo que a incomodou profundamente. Por que ele estava tão contente?

— Ah, oi — ele colocou sua jaqueta no cabide, sentando-se ao meu lado

— Está tudo bem? Cadê a Lily?

— Dormindo – respondi sem tirar os olhos da revista

— Há essa hora? O que ouve?

— Nada demais. Ela entrou em uma espécie de transe e quase sumiu portão afora – retrucou em tom displicente lhe lançando um sorriso.

— Como é… Ela está bem? — Stefan se levantou indo em direção ao quarto. Caroline permaneceu lendo a revista, agora muito interessada em como se fazia ponto cruz em lenços — Care… Caroline.

— Ela está bem Stefan, pelo menos agora ela está.

— Por que não me ligou? — inquiriu, agora irritado

— Eu não queria atrapalhar… O que quer que fosse que você estava fazendo.

— Então é isso, bira? Olha Caroline eu sei que fui um babaca por um motivo muito idiota, mas por favor, tem que parar com isso. Eu me importo tanto com a Lily quanto você.

— Ah é?

— É! – folhei a revista rindo – Do que está rindo?

— De você. Ah mais que grande preocupação essa sua. Quem está cuidando dela enquanto você tem flashback’s com suas exs, sou eu é Jeremy, não você.

— Caroline, por que tem que ser tão....

— Tão o que Stefan? – inquiri irritada me levantei o encarando de braços cruzados

— Irritante, mandona — engoli seco, sentindo como se tivesse levado uma bofeta. Ele passou a mãos pelo cabelo respirando fundo Quer dizer, que não posso ter uma vida, tenho que viver em função do que você quer?

— Do que eu quero? Foi você que trouxe uma criança para cuidar Stefan, não eu! Não é sobre mim é sim sobre Lily. A garotinha que você diz que se importa… Mas é claro que só tem espaço na sua vida para seus dramas eternos de adolescente. É claro… Como podia esquecer. Elena, Katherine, Elena, Katherine e Damon é isso que se resume sua vida Stefan, apenas isso!

— Então é isso que pensa sobre a minha vida Caroline? Ótimo saber que isso o que tem pensado. Agora que estamos sendo tão francos um com outro então vou ser sincero com você. Você vive com dramas adolescentes tanto quando eu. Uma hora é Tyler, Klaus as vezes Matt. Você culpa a Elena das escolhas erradas como se nunca tivesse feito nada de errado. Culpa sua mãe por não ter tido atenção. Por ela ter sido traída e criar você sozinha da melhor maneira que podia. Você quer controlar os sentimentos dos outros inclusive os meus. Se eu preciso crescer, você também precisa!

Respirei fundo, mordi minhas bochechas tentando conter as lágrimas e decepção crescente dentro de mim. Stefan despejou o que pensava dela e deixou bem claro que ela era tão vadia e egoísta quando era quando se conheceram. foi como levar um soco no estômago, ela nunca pensou ouvir qualquer coisa parecida dele.

Ótimo!

Ótimo— Stefan repetiu suspirando. Caroline se dirigiu até a cômoda e pegou seu celular colocando no bolso de sua calça jeans e pegou a chave de seu carro, Stefan o acompanhava com os olhos, aflitos – Onde você vai?

— Eu… Bem vou viver “Os meus dramas adolescentes” como você. – Cuide da Lily hoje, não tenho hora para voltar

Ela engoliu a raiva, a vontade de voltar e estapear Stefan, mandá-lo embora a ponta pés para Katherine ou Elena, quem quer que fosse a ex psicopata da vez. Ela lutou contra vontade de chorar, de correr para Bonnie. Mas ela lembrou que Bonnie a questionaria sobre as brigas com seu melhor amigo estarem se intensificando, ou por que a vida social de Stefan de repente a incomodava tanto. Ela realmente não queria pensar sobre isso então deu retorno, em frente a casa de Bonnie e foi o Grill olhou em volta procurando por Matt.

Afinal ela não tinha apenas Stefan Salvatore de amigo, ela tinha Matt. Ele lhe ofereceria um sorriso amável e a faria rir, ou apenas escutaria suas reclamações como bom amigo que era. Perguntou para o barman onde ele estava, ele informou com desinteresse que ele não viria aquela noite. Quando ela mais queria ver Matt, ele estava de folga. Sentou-se no balcão desanimada. Pensou em ligar para Matt, mas se por acaso ele estivesse em uma data ou coisa do tipo? Ela não tinha mais o direito de atrapalhar ainda mais a vida de Matt que já era complicada por si só. Então ela pediu um soda, ruminando a raiva que as palavras de Stefan causaram nela. Um rapaz veio até ela sentando se a seu lado sem a menor cerimonia, ela esperou que sua expressão zangada e olhar mortal fosse o suficiente para que ele se manda-se. Mas ele apenas sorriu se aproximando mais, tudo que ela conseguiu notar era os malditos batimentos do seu coração bombiando sangue por seu corpo. Seus olhos agora presos as veias em seu pescoço, que saltavam lhe dando água na boca. Ela tomou um gole de sua soda, desejando ter pedido algo mais forte, como Damon e Stefan sempre tomavam.

— Oi – cara sorriu – O que uma loirinha tão gata faz aqui sozinha? Caroline apenas revirou os olhos – Quer companhia para um drinque?

— Não!

— Sabe eu adoro uma garota difícil, são as mais interessantes de se conquistar.

— Eu não estou no meu melhor dia então, por favor, some da minha frente.

Pedi mas só o encorajou para se aproximar com um bafo horrível passando a mão em meus cabelos. Num impulso involuntário peguei seu braço torcendo violentamente. Todos em volta ouviram o grito de dor do rapaz, que queria como aperitivo para o jantar, ele saiu assustado praguejando. Me encolhi no balcão olhando para os lados.

— Eu quero uma vodca.

— Claro, claro - barman assentiu com olhos arregalados

— Droga! – resmungou inaudivelmente.

— Isso eu tenho que concordar, a vida é mesmo uma droga.
me virei e fiquei surpresa ao ver Aron sentando-se ao meu lado, fazendo um gesto com as mãos para pedir uma bebida

— Aron… Eu pensei que estivesse…

— Morto. Bem foi por pouco – completou e forçou um sorriso voltando-se para o copo.

— Você se lembra de alguma coisa?

— Fragmentos apenas. Lembro-me de que eu e Elena fomos sequestrados é nos amarraram, depois a Elena fugiu. E depois eu estava no meio de uma rua caminhando por horar até cair no chão desacordado é alguém chamou uma ambulância para mim.

— Ah, sim. Mas está tudo okay com você?

— Se por bem você quer dizer ter sido torturado e transformado num morto-vivo – Ele a encarou sorrindo – Sim eu estou. Ele entornou o copo.

— Então... você e um transformado…

— Não, eu sou uma criatura das trevas como você. Não devoro vampiros é sim humanos.

— Mas como? O Jesse, ele…

— Então foi isso que ouve com o Jesse – Caroline o observou ficar cabisbaixo – Eu deveria ter imaginado.

— Eu sinto muito.

— Eu imagino, afinal vocês estavam juntos. Caroline corou com o comentário

— Não, estávamos “juntos”. Estávamos apenas nos conhecemos.

— Pois ele achava o contrário, ele vivia dizendo qual incrível você era. Ele estava perdidamente apaixonado por você.

Não pude evitar aquela dor aguda em meu peito. Culpa talvez, de não ter cumprindo a promessa de salvá-lo a tempo.

— Desculpe, eu não queria entristecê-la. De triste e sombrio já basta eu. 

— Mas então, como está se virando? – olhei para os lados certificando-se que ninguém escuta-se – Com a aquilo?

— Aquilo?

— Sim, você sabe… Com a sede?

— Ah sim – Aron gesticulou com a mão pedindo para que o barman enchesse o copo todo – Não lidando. Eu não sei como controlar isso. Acabo perdendo o controle facilmente quando… Alimento-me.

— Eu sei como é isso. Mas você pode controlar… E uma questão de prática.

— Pratica? Então quer dizer que é como uma dieta? O que você come… — ele riu — Vai me dizer que e vegetariana?

— Sim na verdade eu sou. Eu me alimento apenas de animaizinhos indefesos, como, por exemplo, coelhinhos — Admitiu

— Ótimo sempre quis saber o gosto de um, mas planejava ser assado. 

— Se quiser posso, ajudá-lo. Depois de um tempo o costume torna suportável, até saboroso.

— Pela sua cara eu duvido mesmo que seja saboroso.

— Tá legal admito! É horrível, os pelos engancham na boca – gargalhei com a cara de nojo de Aron que riu com ela

— Estou realmente ansioso por isso – Aron parou de rir e ficou fitando-a – Sabe Jesse tinha mesmo razão.

— Razão sobre o que? –  desviei os olhos para agradecer o barman.

— De como você é incrível – sorri sem graça do comentário.

— Bem obrigada então – me levantei – Eu preciso ir

— Eu te entediei não é?

— Não é isso…

— Sem problemas. As vezes eu também não aguento me ouvir. Eu sou um poço de dramas e frustrações, ah é claro. Lamentações com uma pitada grande de azar.

Não pude evitar de sentir uma certa afinidade com Aron. Mesmo conhecendo-o pouco decidi que iria ajudá-la, como não pode com Jesse.

— Sabe, eu disse que não tinha hora para voltar essa noite – me aproximei dele que franziu a testa – Então está interessado em provar um coelhinho?

 


Stefan

 

Verifiquei Lily mais uma vez e voltei para sala olhando o relógio nervoso. Já era tarde da noite e Caroline não tinha voltado. Ele se auto xingou assim que ela cruzou a porta, ele queria correr e implorar que ela esquecesse tudo que ele disse. Caroline era a última pessoa no mundo que ele queria magoar mais infelizmente estava fazendo isso com frequência, não entendia o motivo daquela tensão entre eles, tudo era motivo de discussão. Por qualquer motivo eles explodiam um com outro. Ele sabia que ela se preocupava com ele que ela não queria que ele sofresse com Elena ou Katherine. Ele deveria agradecê-la por isso, por ela ser a única pessoa a pensar nele, querer protegê-lo. Ele tinha esquecido como era ser cuidado por alguém. Ele se recordou do olhar penalizado em seu rosto sempre que a ele ligava pedindo socorro, dizendo o qual infeliz ele estava justamente por Elena. E agora ele se viu preso num relacionamento tão disfuncional quanto Elena, se encontrava com seu irmão. Com sentimentos conflitantes e confusos em relação a Katherine.

Ele decidiu que iria atrás dela, pediria perdão por ser tão estúpido, ele estava prestes a pegar a chaves do carro quando ouviu uma batida na porta. Ele nem se atinou ao fato de que ela não precisaria bater, afinal a casa era dela.

— Caroline…

— Não. É a Katherine, feliz em me ver?

Katherine sorriu olhando divertida para a expressão de espanto em meu rosto. Tudo que conseguia pensar era que em breve Caroline ou Liz chegaria em casa, ele não teria ideia de como explicar o que Katherine estava fazendo ali.

— Não vai me convidar para entrar? Ah eu esqueci que não sou mais uma vampira demoníaca.

Katherine entrou sem pedir licença olhando tudo ao redor com curiosidade genuína, sobre as coisas de Caroline. Pegou um porta-retratos na estante. Na foto onde uma Caroline mais nova sorria abraçada ao pai e mãe

— A Barbie não mudou muita coisa não é?

— O que você está fazendo aqui? – inquiri olhando apreensivo para fora temendo que Caroline voltasse, ele pegou o retrato de sua mão o colocando-a no lugar

— Relaxa Stefan, eu e a sua BFF somos… Digamos que nos tornamos amiguinhas. Depois que fomos colegas de quarto por um tempo. Ela não admite, mas eu sou uma colega de quarto muito melhor do que Elena.

— Ah sim. Tenho certeza que ela deve adorar a vadia louca que a matou e a transformou em vampira.

— Hummm Stefan irônico, soa tão sexy. É como uma versão Silas… Só que bonzinho. 

— Por que está aqui Katherine?

— Porque você sumiu, senti saudades –  sorri cruzando os braços o encarando com sorriso desdenho nos lábios.

— Claro saudades, interessante.

— O que é interessante? – Indagou Katherine tentando manter-se firme com a aproximação de Stefan o que era quase impossível, sentia seu corpo estremecer, nem se lembrava como respirar direito a cada vez que encarava aqueles olhos verdes.

— Interessante o fato dessa sua saudade repentina. O que foi? Meu irmão cansou da sessão de flashback? – Katherine ficou estática por alguns segundos. Seu coração agora acelerou. Como Stefan podia saber sobre a noite com o Damon.

— Do que está falando? – Katherine se virou não tendo coragem, muito menos força de sustentar seu olhar frio e zangado. Stefan puxou seu braço sem delicadeza nenhuma forçando que ela o encarasse

— Eu estou falando da noite que dormiu com meu irmão.

Observei as pupilas dos olhos castanhos de Katherine se dilatarei, ouvia nitidamente a batida de seu coração ficar descompassada. A segurou com firmeza nos braços. Sentindo o calor de sua pele irradiando, ao mesmo tempo que sua respiração entrecortada se fundia com dele. Mesmo com vontade de estrangula, a vontade de beijá-la fora maior.

Ele fundiu seus lábios nos dela, Katherine ficou surpresa com atitude repentina dele, mas logo o correspondeu com a mesma intensidade. Enquanto sua língua percorria sua boca, suas mão a traziam para mais perto. Cambaleando ele a encostou na parede derrubando várias coisas no chão da instante. Estava estasiando em sentir aqueles lábios contra os dele depois de tanto tempo. Sentia o corpo inteiro arder em desejo. Enquanto Stefan ia para seu pescoço, Katherine tentava arrancar lhe a camisa. Foi quando se deu conta de onde estava e de com quem estava. Ele se afastou confuso aturdido, com lábios inchados. Katherine tentou puxá-lo, mas ele segurou seus pulsos.

— Vá embora.

— O que? Por que Stefan, estava tão bom…

— Vai embora Katherine, sai daqui!

— Tá legal – Katherine se afastou cabisbaixa – Já entendi que se cansou de pensar que sou Elena quando me beija… O Damon fez o mesmo, eu já deveria saber.

Ele pensou em pará-la e dizer que Elena não passou em nenhum momento por sua cabeça. Tinha sido exatamente o oposto, ele se lembrara do olhar de Caroline, ele se lembrou de tudo o que aconteceu com ele quando pensou que Katherine era o amor de sua vida, porém ela já havia saído. Ele se jogou no sofá fechando os olhos pensando em qual surreal era tudo aquilo. Caroline tinha razão, ele e sua vida eram patéticos.

— Caroline – olhei para porta e Lily estava na porta abraçada ao seu urso, esfregando os olhos a procura de Caroline.

— Lily – me agachei para ficar a sua altura – Está tudo bem?

— Não! Tive um pesadelo. Caroline, cadê ela? – Lily dizia apreensiva olhando para os lados.

— Ela saiu querida. Venha eu fico com você até você dormir

— Não! A Caroline canta para mim, ela que sempre me faz dormir.

Fiquei espantado com a atitude altiva de Lily, ela bateu o pé no chão o encarando como se fosse adulta. Ele se deu conta de qual pouco ele ficava com ela, não conseguiu evitar a culpa esmagando por completo, com as acusações de Caroline.

— Eu sei querida, mas ela teve que sair. Eu lhe conto uma história.

Lily demorou a responder, olhou para a porta e derrotada,  e me seguiu para o quarto. Mas ainda se demorou olhando para porta, se perguntando se Caroline demoraria muito para voltar e não podia evitar de fazer a mesma pergunta.


(…)

Me encostei a uma árvore, apreciando ter finalmente encontrado uma parte do campus tranquila para que ela pudesse finalmente escrever. Fazia muito calor naquele dia, apesar de não sentir nada, resolveu se encostar na sombra de uma árvore, abriu seu diário.

Querido Diário. Hoje faz quatro semanas desde que Damon terminou comigo. Somente em lembrar disso sinto vontade de gritar de angustia. Como sinto sua falta, todos os dias pela manhã. Acostumei-me a tê-lo ao meu lado. Sentido-me segura em seus braços firmes como se nada no mundo fosse capaz de nos separar ou fazer mal. Ah como eu estava enganada.

O que nos separou foi exatamente eu mesma. Coloquei uma parede entre em nos com a maldita duvida de quem afinal meu coração pertence. Se me perguntassem hoje, de quem de fato é meu coração. Eu diria que era Damon, pois era perdidamente e completamente louca de paixão por ele. Porem se me perguntassem de quem era minha alma eu dirá que sempre seria dele… Stefan.

Era como um ciclo inquebrável que nos unia. Eu, Damon é Stefan. Eu o encontrei na ponte hoje. Ele vai lá, assim como eu quando quer pensar. Mesmo sendo estranho e como se fosse uma conexão. Stefan consegue ler meus pensamentos antes mesmo de eu tê-los pensado. Ele sempre fez isso. Me encarava com seus olhos verdes profundos (acredite as vezes eu me perdia olhando para eles) Será que ele sempre teria esse efeito em mim? Será que ele sempre seria a única pessoa do mundo a me conhecer daquela maneira?

Porque mesmo sendo apaixonada por Damon, eu conseguia esconder coisas deles.

Mas de Stefan nunca consegui. Quando terminamos ele sabia o que se passava em minha cabeça e em meu coração. Stefan me desafiava a fazer minhas escolhas por mais que o machucasse, ele me apoiava e tinha sempre certeza de que eu faria o certo. Já Damon fazia de tudo por mim (Muitas loucuras na maioria das vezes) Ele se jogava de cabeça em tudo, sempre com seu sorriso sexy. É mesmo tentando esconder, ele tinha sim um coração. Eu sabia bem qual intenso Damon Salvatore podia ser quando ele ama alguém. Ela era a mulher que ele amava, ele permitiu que ela conhecesse o verdadeiro ele.

Porque tudo tem que ser assim, tão complicado. Deveria existir uma maneira de seu coração se decidir de uma vez. Deveria saber quem da fato amava. Mas não sabia é nem se quer tinha ideia de um dia conseguir. Caroline uma vez lhe dissera que ela jamais saberia, que ela era assim é ponto.

Que quando eram crianças, eu era única que ficava indecisa em tudo. Sempre escolhia dois ou mais sabores do sorvete na dúvida de não gostar do outro. Em falar em Caroline finalmente nos entendemos. Bonnie nos forçou a lembrar do nosso velho juramento

— Então você também escreve diários.

— Ah, oi Josefine – Elena apressou-se em fechar o diário.

— Desculpe, pode continuar escrevendo eu já vou.

— Não eu já estava terminando – Elena se endireitou convidando-a sentar-se na enorme raiz da árvore – Então como está sendo a primeira semana aqui?

— Ótima – Elena franziu o cenho desconfiada da animação forçada – Tá legal horrível. Admitiu – Os professores são chatos e rabugentos e minha colega de quarto e basicamente e uma maníaca por sexos e vodu. Elena riu – Ah é você ri…

— Desculpa, mais e uma situação engraçada

— Ah é eu mencionei que ela é bissexual, e bem ela tem uma queda por mim, eu encontrei umas fotos e até mesmo uma bonequinha que eu juro, que se aparecia muito comigo.

Não consegui me conter e ri alto, pensei que Josefine ficaria brava, mas a mesma começou a gargalhar.

— Serio, me desculpa eu não deveria rir da sua situação Josefine

— É porque, é mesmo hilária e sinistra. Me faz um favor?

— Claro.

— Por favor não me chame de Josefine, já basta o professor Hopkis que toda vez que me chama Josefine Bonaparte – Elena voltou a rir – Me chama de Josi tá legal?

— Tá legal Josi

— Então o que escrevia tão concentradas – Josi franziu o cenho – Já sei “homens” Não é? Elena assentiu com a cabeça – Brigou com o namorado?

— Sim, terminamos.

— Ainda o ama?

— Sim, claro.

— Tá legal “sim, claro!” Se é assim por que terminaram?

— É complicado.

— Ah… Entendi desculpa estou sendo invasiva, minha mãe sempre disse que eu não sou boa em respeitar o espaço alheio. Elena fitou Josi, era estranho mas sentia uma afinidade com ela, segurou seu braço.

— Não, não esta não. E que é uma história muito longa e complicada…

— Do tipo que daria uns cinco livros com dramas adolescentes?

— Sim desses mesmo – Josi olhou no relógio e se sentou novamente ao lado de Elena

— Então comece pelo começo, eu adoro dramas adolescentes principalmente os longos e complicados – Respondeu sorrindo


(…)

Aron caminhava com Caroline pela floresta. Ela falava o tempo todo de como fora transformada. De como foi difícil mas que de alguma forma no caminho, aquela fatalidade, que para mim era maldição a transformou numa pessoa melhor. Ela contou dos métodos para se controlar. Mesmo conhecendo-a pouco, era difícil não sentir-se a vontade com ela. Ela não pareceu importar-se com seu estado mal-humorado e descrente que um dia a situação atual dele pudesse melhorar. Ela sorria em resposta quando ele gemia em frustrações com as explicações e com sede começando a dominá-lo, de alguma forma. Ela conseguiu distrai-lo, a sede não parecia tão forte. Então ela começou a explicar quem tinha ensinado a arte de ser um vampiro vegetariano. Seu amigo Stefan, ele notou o entusiamo e adoração em seus olhos ao relembrar do seu professor. Ele sentiu sua súbita animação por esse mundo acabando, a quantidade de vezes que ela dizia o nome dele.

— Então aqui estamos.

— Sim é qual é o segundo passo?

— Sim. Respire fundo e controle seus sentidos. Concentre-se em tudo ao seu redor. Aron fez o lhe fora ordenado, respirou profundamente tentando concentrar-se. Mas era mais facil do que falar, aquelas lições estavam servindo apenas para aumentar sua sede. – Consegue ouvir algo?

— Sim, consigo ouvir pássaros, acho.

— O que mais?

— Um passos as folhas se mexendo… Sinto um cheiro.

— Sim de que?

— Um animal, eu acho – Aron se concentrou – Consigo ouvir um coração batendo muito acelerado.

— Ótimo, agora tente ver o que, se concentre. Use os sons e o cheiro.

Aron assentiu, depois de uns minutos conseguiu encontrar o animal, não era um coelho e sim o esquilo que ruía uma noz com dentes afiados.

— Um esquilo – Disse desanimado

— Sim um esquilo. Acredite quando se está com fome a forma ou espécie é o que menos importa. Bem vamos ao segundo passo. Tem que ser agiu, porém silencioso, não pode assustar sua pressa, se não seu jantar foge.

Aron sorriu e voltou seus olhos para o pequeno animal que estava distraído com sua noz. Caroline o encorajou a tentar com um sorriso. Aron foi com toda cautela e calma possível, suas pressas e olhos mudaram a sede começava determiná-lo a pegar o esquilo. Quando estava perto a pegá-lo Aron tropeçou numa raiz e caiu de cara no chão o esquilo fugiu assutado. E tudo que ele conseguia ouvir agora e som da gargalhada de Caroline.

— Valeu pelo apoio – Caroline estendeu a mão para ajudá-lo a levantar-se

— Não à de quê – Retrucou rindo.

— Droga de raiz – Respondeu sacudindo a terra de sua calça jeans

— Calma pequeno gafanhoto, isso e apenas uma questão de prática.

— Que ótimo, como eu sou ótimo em apreender coisas novas vai ser moleza pra mim – Retrucou desanimado. Caroline lhe deu um tapinha nas costas o encorajando

— Ei já desanimando? Afinal foi seu primeiro esquilo. Espere só até ser um coelho.

Caroline saiu andando e Aron suspirou forçando um sorriso quando a mesma o chamou com sorriso estampado no rosto. Ele reclamou o tempo todo, se surpreendeu por ela não deixá-lo ali como sempre fazia. Ela explicou pacientemente para ele, que sua personalidade traços intensificariam mais ainda. O que o assustou muito, ele omitiu algumas coisas dela, não sentiu-se mal por isso, mas começou a temer quer ela fizesse outras perguntas como, por exemplo, quem tinha dado o anel de luz do dia. Ele não conseguiu contar das vítimas que fez no caminho que com ajuda Wes ele conseguiu encobrir. Ele pensou que ela teria mudado para melhor, e temeu que o mesmo não acontecesse com ele.


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