New Beginning for Love -HIATUS INDETERMINADO escrita por allurye


Capítulo 10
Capítulo - 10 Friendship over boys




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Stefan

Acordei com a luz incomoda que vinha da janela. Ele olhou em volta e percebeu que havia dormido no sofá.Não havia nenhum cobertor como de costume. Caroline não acordou durante a noite e cobriu e mesmo sendo besteira sentiu o peso no estomago surgindo. Olhou na direção de seu quarto lembrando-se do seu olhar inexpressivo, da voz exasperada quando falou com ele. Se perguntou qual magoada ela estaria com ele agora, se perguntou o que teria que fazer para que ela o perdoasse, porque só de imaginar conviver com ela o tratando daquela maneira já torcia seu estômago em agonia. Escutei um barulho de panela vindo da cozinha e me despertei pra realidade, esfreguei os olhos e me espreguicei antes de seguir para cozinha. 

— Caroline não é assim que se faz – Liz a reprendeu  tirando a espátula de sua mão

— Se você entende tanto assim do assunto então sinta-se à vontade para terminar

— Muito inteligente da sua parte, Caroline – Liz estendeu a espátula para ela – Mas eu tenho que trabalhar.

— Viu só porque não tenho dons culinários? Minha mãe nunca ficou tempo suficiente para me ensinar qualquer coisa. Ainda bem que vou morrer solteira, meu marido não terá que morrer de fome.

— Chantagem logo cedo, Caroline? – Liz me notou parado na porta – Olá Stefan, sente-se Caroline está fazendo....

— Panquecas – completou desanimada

— Eu te ajudo – ofereci. Me aproximei dela que não tirava os olhos da panela. Ela continuou a virar a massa, mas quando me aproximei dela, ela apagou o fogo e pegou a frigideira jogando-a na pia.

— Não precisa Stefan, eu vou comprar cereais para Lily – 

— Caroline, cereais?

— Sim xerife, cereais. Alguma coisa contra? Eu cresci comendo cereais.

— Stefan te ajuda filha, eu já vou indo – Liz beijou o rosto da filha me dando um sorriso encorajador.

Ficamos em silencio depois que Liz saiu. Caroline fazia de tudo para se manter mais longe possível de mim. Eu tentava puxar assunto, mas ela só respondia polidamente com a cabeça, com tanta educação que me irritou.

— Chega, Caroline! – ela me olhou assustada – Nós temos que conversar.

— Eu já disse que está tudo bem – teimou ela me dando as  costas. Ia fugir de novo e me ignorar pelo resto do dia, mas não estava disposto a aceitar isso. Segurei sua mão fazendo a parar, mesmo contragosto ela se virou para mim.

— Não Caroline, não está! Eu agi feito um idiota com você. Eu sei que te magoei pelo que disse.

— Esta tudo bem para mim Stefan - ela repetiu com voz baixa.

Olhando-me daquele jeito, aquele olhar inexpressivo que não pertencia a ela. Sempre consegui lê-la como um livro, mas naquele momento seus olhos estavam em braco. Me odiei um pouco mais por fazê-la usar aquela fachada comigo. Nós não eramos assim, nós eramos melhores amigos que não escondiam nada um do outro. Me doeu vê-la agir assim comigo.

— Caroline, eu não me importo que você grite, ou me bata, mas, por favor. Para de dizer que está tudo bem porque claramente não está. Eu agi feito imbecil com você. Eu disse coisas estupidas que não deveria, descontei minha raiva e você e sinto muito por isso. Se eu puder fazer qualquer coisa pra concertar as...

— Quer concertar as coisas Stefan? — assenti veemente com a cabeça — Okay, então me diga olhando nos meus olhos, o motivo pelo qual gritou comigo, o que te irritou tanto ao ponto de ser um babaca comigo?

Não consegui responder, ou melhor não queria. Sentia vergonha do motivo que me fez agir feito idiota com ela. Ela balançou a cabeça decepcionada.

— Espera, Caroline — segurei sua mão e ela mais uma vez se desprendeu de mim — Eu fui até minha casa porque queria falar com Damon, saber se ele estava bem. Acontece que Damon estava com…

— Elena.

— Não, ele estava com Katherine — Caroline mudou seu olhar enraivecido para uma expressão perplexa.

— Como é Stefan? Você surtou porque a Katherine estava com Damon? — inquiriu indignada, ela se afastou balançando a cabeça.

— Caroline, eu fiquei confuso.... Foi estranho.

— Estranho? Ver sua ex namorada, vadia é psicopata... Aquela mesma que arruinou sua vida e do irmão trairá. Aquela mesma vadia louca e egoísta que me matou apenas para te mandar um aviso...  transando com seu irmão… Por que magicamente você esqueceu de tudo o que ouve no passado e percebeu que sempre foi ela, que ama mesmo e a Katherine?

— Caroline, não isso.

— Não? — ela riu escarnio, algo que me surpreendeu — Você é inacreditável Stefan. Você não está apaixonado pela Katherine novamente. Você sente pena dela e acha que por ela ser humana agora ela vai mudar e ser igual a Elena quando humana, quer resgatar sua humanidade perdida em alguém. Você está tão desesperado tentando esquecer a Elena assim como Damon que está usando Katherine como válvula da escape. Eu odeio dizer isso, Katherine pode ser uma vadia, mas nem ela merece ser usada como prêmio de consolação.

Caroline saiu da cozinha sem olhar para trás. Corri atrás dela  que já estava na varanda olhando para rua.

— Caroline, me desculpe.

— Não tem que me pedir desculpa Stefan, você tinha razão em uma coisa — ela se virou me encarando — Nós não somos casados, somos somente amigos. Você não me deve explicação de nada.

Caroline entrou, eu fiquei parado na varanda me sentindo ainda mas idiota se é que era possível. Matt apareceu na porta sorrindo

— Olá, Stefan.

— Matt… Oi.

— Por que essa cara?

— Nada — Matt fingiu entender

— Cadê a Caroline?

— Lá dentro — Matt acenou em agredecimento e seguiu para dentro. Me afundei na cadeira de balanço, olhando para Caroline atras da janela fazer o mesmo. Me sentindo ainda mais idiota si é que era possível.

Caroline

Tentei sufocar a vontade de rir que me tomou. Stefan estava novamente caído de amor por uma das duplicatas. Não bastasse o dilema de quem Elena amava, agora tínhamos Katherine também. Sentei-me no sofá com mão na cabeça senti uma mão quente tocar seu ombro, estava pronta para mandar Stefan ir para o inferno encontrar a Katherine ou Elena, quando me deparei com os olhos azuis e o sorriso sincero de Matt.

— Matt, oi.

— Oi Caroline. Já que nem você nem Bonnie vem me visitar…

— Matt — levantei o abraçando — Desculpa, aconteceu tanta coisa…

— Sim, eu ouvi falar… Caroline Forbes adotou uma criança. Sabe que nem em um milhão de anos eu imaginaria isso.

— Eu imaginava — Matt me lançou um olhar incrédulo – Primeiro eu seria a rainha do baile de formatura, depois eu me formaria com horas na universidade depois em um dia ensolarado andando por ai lendo um livro. Eu tropeçaria em alguém... Num homem lindo que me impediria de cair no chão, nos íamos nos apaixonar a primeira vista. Namoraríamos um ano ou menos. Nos casaríamos em uma cerimonia no castelo de champanhe e depois de um ano eu teria uma linda miniatura de mim..... – Matt começou a rir – O que é Matt, eu sou detalhista.

— Sem duvida que é — Matt sorriu olhando para mim.

— O que foi Matt, por que está tão pensativo… Já sei. Saudade de uma vampira original psicopata – ele riu.

— Muito engraçado, Caroline.

— Ah Matt, ela era louca, mas tinha seus atributos....

— Sim ela tinha é o Klaus também, não é –  fiquei seria de imediato e lhe fiz uma careta em resposta – Caroline sei que tinha um fraco por aquele sotaque dele...

Bati nele quando Stefan entrou em casa. Automaticamente fiquei muda, ele se sentou no sofá em minha frente. Matt alternava seu olhar desconfiado para entre nós dois. Stefan continuava  a olhar fixamente para mim, algo que estava me incomodando. Com o silencio incomodo que se instalou, Stefan se levantou e foi para o quarto. Matt franziu o cenho olhando para mim.

— Eu perdi alguma coisa? – inquiriu olhando em direção a porta.

— Ah, nada.

Nada? Vocês dois brigaram não é?

— Matt por que esse olhar, ei? – joguei uma almofada nele que desviou – Sim, a gente discutiu, mas foi coisa atoa.

— Coisa atoa é? – desdenhou se aproximando de mim – Enquanto a esse silêncio, essa trocas de olhares... Caroline você é o Stefan, rolou algo entre vocês?

— Claro que não Matt! De onde tirou isso? Nós somos  apenas amigos que estamos próximos para proteger uma garotinha. Eu ainda penso no Tyler.. é bem o Stefan está no eterno dilema de qual duplicata ele vai amar para seguir em frente.

— Hummm, okay.  É por que mesmo isso suou como ironia? Care, você sabe que pode me contar tudo não é? Eu posso não ser o Stefan, seu confidente — ele arqueou a sobrancelha me fazendo revirar os olhos – Mas eu me importo com você.

Abracei Matt, feliz por ter  um amigo normal para variar

— Eu sei Matt, mas se eu começasse falar todos os meus problemas você provavelmente enlouqueceria, sabe que quando começo…

— Sei, é isso que mais gosto.

(...)

Bonnie estava abraçada a Jeremy, depois de uma sessão intensa de dor. Jeremy acariciava seus cabelos era incrível como estar em seus braços lhe acalmava.

— No que está pensando Bonnie

— Nada demais, só em um meio de juntar Caroline e Elena.

— Bonnie – Ele se endireitou me encarando sério – Tem que parar com isso.

— Jer elas são minhas melhores amigas. Tenho certeza de que as duas estão sofrendo.

— Sim Bonnie até pode ser. Mas eu já morri nessa luta por Elena, você também. Já está na hora de Elena, Damon e companhia se virarem sem você.

— Jeremy, por que tem agido assim com Elena? Ela é sua irma. A única família que tem....

— Eu sei Bonnie, eu amo minha irmã. Mas eu passei um bom tempo sendo o garoto problema, o garoto drogado que perdeu os pais. Mas eu superei. As mesmas perdas que ela teve, eu tive. Nem por isso eu vivo jogando a culpa de minhas escolhas nisso.

— Jeremy – Ela tocou em seu rosto, ele pegou sua mão com carinho e beijou.

— Bonnie, eu sou o irmão mais novo. Eu não deveria ter que ser o mais forte.... Eu morri depois voltei. Te perdi no mesmo dia, é agora que eu a tenho de volta eu não quero perder meu tempo, com problemas dos outros. Mesmo que seja a Elena.

— Eu entendo.

— Eu tenho que ir Bonnie – ele beijou-me e saiu porta fora.

Talvez ele estivesse certo. Eu interferia demais em tudo, nem tinha tempo para mim, minha vida girava em torno dos vampiros de Mystic Falls. Mas antes de encerrar aquilo tudo eu tinha uma missão juntar Elena e Caroline, não aguentava mas ter que intermediar brigas, lágrimas.

Elena

Pensei em falar com Damon e implorar seu perdão. Explicar o qual confuso estava minha cabeça. Mas o que diria? Que não sentia mais nada por Stefan. Que o que motivou meu descontrole foi apenas carinho e preocupação excessiva era apenas sentimento de uma amiga que se preocupa. Era o que ela repetia mentalmente há vários dias e o que repeti durante o verão inteiro que passei ao lado de Damon.

Depois das carícias e noites de amor. Um sentimento de culpa me tomava, mesmo antes de saber o que havia acontecido com Stefan. Ele sempre surgia em meus pensamentos e sonhos, não tive coragem de contar a ninguém. Talvez fosse somente a culpa, ou bom senso lhe chamando. Ela deveria ter esperando um tempo para se decidir, ela deveria pensar nos sentimentos de Damon e Stefan não nos seus. Era duro compreender que todos estavam certos a seu respeito.

Como Stefan havia lhe dito ou melhor gritado, ela era tão egoísta tanto, ou mais do que Katherine Pierce. Agora o que diferenciava ela de Katherine? Parei em frente ao Grill, Bonnie me deixara uma mensagem dizendo para encontrá-la. O Grill tinha estava vazio, quando ela entrou Bonnie estava sentada ao lado de Matt conversando descontraída.

— Oi Elena – Matt se levantou me cumprimentando, eu estranhei semana passada ele assim como todos nem suportava me olhar.

— Matt, Bonnie então porque mesmo o Grill está vazio? – Perguntei me sentando junto a eles.

— Ideia minha, eu queria relembrar os velhos tempos – Bonnie sorriu para Matt

— Antes dos vampiros, híbridos, lobisomens e tudo mais

— Antes dos irmãos Salvatore, pra ser mas claros. Matt retrucou enchendo o copo a minha frente.

— Sabe que as vezes eu também sinto falta desse tempo.

— É eu também sinto – Elena se virou e Caroline estava na porta – Mas nem tanto assim. Ela fez menção de ir embora ao me ver. Porem Matt a impediu

— Qual é Caroline, é todo aquele papo de que seriamos amigos para sempre

Sempre e uma palavra idiota – Caroline retrucou me lançando um olhar irritado

— Eu vou emborra – Me levantei querendo sair dali

— aii – Bonnie gritou de dor. Corremos até ela antes que a mesma caísse no chão

— Bonnie. Eu Caroline nos entreolharmos, mas Caroline logo desviu sua atenção para Bonnie – Tem algo que possamos fazer?

— Sim tem, por acaso eu morri recentemente. Voltei mas sou a droga de uma ancora que senti dor toda hora. Sabe o que eu queria que minhas duas melhores amigas que choraram em meu enterro, parem com as brigas idiotas e voltei a se falar

Caroline suspirou impaciente, ela se afastou de Bonnie

— Bonnie você fingiu que estava com dor é isso mesmo? – Ela balançou a cabeça – Eu vou emborra

— Caroline lembra quando nos tínhamos doze anos que eu, você e Elena nos apaixonamos pelo Josh o irmão mas velho da Taylor – Bonnie se levantou pegando na mão de Matt para se levantar – Você exibiu o diário da Elena. Na festa para que todos vissem – Caroline olhou para mim

— E dai, ela disse para ele que eu era louca e tinha milhares de fotos dele penduradas em meu quarto basicamente que eu era psicopata, Josh tinha medo de ficar no mesmo lado da calçada que eu por culpa dela…

— Espera ai você tinha dezenas de fotos dele e você disse que eu era lésbica e namorava a Bonnie – Rebati me aproximando dela, Bonnie se levantou se posicionando a entre nos

— O que importa é que todas nos saímos machucadas e ele ficou com Lisa e no segundo ano a gente descobriu que ele era gay. Caroline riu ao olhar para Bonnie.

— Ele tinha uma queda pelo Matt – Eu Caroline olhamos para Matt e inevitavelmente rimos.

— Espera ele tinha uma queda por mim? – Matt repetiu incrédulo

— Lembram-se o que prometemos naquele dia. Bonnie se afastou e pegou uma caixa velha do balcão do bar

— Bonnie você desesteirou isso? – Caroline e eu sentamos em volta a mesa olhando para caixinha

(...)

Caroline andava reclamando por todo o caminho da lama que sujava seus sapatos. Bonnie segurava a lanterna. Estávamos no terreno do senhor Thompson, sempre íamos ali para brincar. Bonnie se sentou em frente a árvore e tirou uma caixa de dentro da mochila.

Bonnie por que mesmo eu estou com os pés na lama, congelando?

É Bonnie, por que nos trouxe aqui? – Elena sentou perto de Bonnie

Trouxeram o que eu pedi? Eu assenti com a cabeça, Caroline revirou os olhos

— Tá eu trouxe, para que queria isso?

Senta Caroline.

De jeito nenhum!

Caroline – eu Bonnie gritamos em uníssono

Tá legal! Então pra que mesmo trouxe isso.

Bem nos vamos fazer um juramento hoje, nunca mas vamos deixar que nada nos separe.

Sério mesmo Bonnie? Me trouxe aqui para isso – Caroline olhou para caixa – Qual o próximo passo, cortar os dedos e fazermos pacto de sangue?

Não Caroline, eu sou contra a hepatite outras doenças que você possa ter – Bonnie retrucou irritada. – Nós passamos quase um mês sem nos falarmos por causa do Josh, ele nem é tão bonito assim.

Ah Bonnie, que ele é idiota nos concordamos, mas ele é lindo.

Isso é verdade – Elena suspirou sorrindo

Esse não é ponto.

Obvio que não, porque é claro que ele me escolheria se não fosse por vocês

Caroline, ele me chamou para ir no boliche com ele – Elena rebateu sorrindo

Idai ele me chamou para andar de patins

Chega, ele me convidou para um piquenique, ganhei das duas. O ponto aqui é que ele nos fez fazermos coisas horríveis uma com as outras.

Até hoje pensam que eu sou lésbica – Elena rebateu lançando um olhar zangado para Caroline

E todos pensam que sou pirada, e obcecada por ele…

Caroline você é obcecada por ele, ah e louca também.

Chega! Nos não vamos mas brigar, muito menos por garotos. Bonnie estendeu a mão para Elena e Caroline.

O que isso? Jovens bruxas, já aviso que sou a Píper

Caroline!

Ai, desculpa – Caroline estendeu a mão para Elena e Bonnie.

A partir de hoje, eu Bonnie Bennett prometo nunca mais brigar com nenhuma de minhas melhores amigas por garoto nenhum. Bonnie olhou para Elena e Caroline arqueando a sobrancelha.

Ah e pra repetir… Eu Elena Gilbert prometo que nunca mas brigarei com minhas melhores amigas por nenhum garoto.Anda Caroline e sua vez – Retrucou impaciente

Ta legal – Caroline fechou os olhos tentando controlar o riso – Eu Caroline Forbes prometo que nunca mas brigarei com minhas melhores amigas por nenhum garoto exceto Johnny Depp...

Care – Bonnie reprendeu

Ah qual é o Johnny Depp tem que ter uma cláusula de exceções como por exemplo, Brad Pitt! – Bonnie eu reviramos os olhos – Tá legal, eu prometo, okay.

Eu trouxe o colar que minha avó me deu, ela me disse que era o predileto da minha mãe. Bonnie colocou na caixa.

Eu trouxe o primeiro diário, que ganhei do meu pai. Elena beijou o diário – Isso e mesmo necessário?

Um dia você pega de volta – A contragosto Elena colocou o diário na caixa

Eu trouxe esse batom – Caroline colocou na caixa sem rodeios

Caroline, tem que ser algo que signifique algo para você.

Esse batom significa muito para mim, sabe o quanto e difícil arrumar essa cor?

Caroline, fala sério – Elena retrucou impaciente

Tá legal, esse batom era da minha tia. Eu roubei dela antes dela… Morrer, ela viu e me deu de presente e me ensinou como me maquiar sem parecer a noiva do chuck, satisfeitas?

— Oh... Okay.— Elena respondeu envergonhada

Todos os anos iremos aqui nessa data encher a caixinha de tudo o que não queremos ou foi importante para nós. Na véspera do dia da formatura viremos aqui e desenterramos a caixa okay

— Okay

O mas importante e amizade acima de garotos, prometem?

Sim – Elena respondeu sorrindo para Bonnie – Amizade a cima de garotos

Fazer o que né – Caroline concordou com a cabeça e ajudou Bonnie e Elena a enterrarei a caixinha perto da raiz da árvore.

Quem esta ai

Vamos correr é o velho, ele deve trazer o cachorro. Caroline Bonnie eu corremos rindo para fora do terraço do velho Thompson.

Elena olhou para Caroline que sorria olhando a caixinha, Bonnie abriu, um velho diário amarelado e velho estava ao fundo, junto com as cartas, um ursinho roxo que ganhara de Romeu um de seus namorados que lhe chutou no sétimo ano. Caroline tirou um quadro com a foto de seus pais juntos, e CDs da Spece girl

— Serio, que eu guardei isso? – Caroline olhou para os CDs

— Olha, essas pulseiras a gente usou mesmo isso? Bonnie franziu o cenho tirando as pulseiras de dentro

— Eram fashion na época, mais um CD… Nsync, Elena? – Bonnie Caroline repetiram olhando para o CD

— Por que esse olhar vocês sabiam a coreografia tanto quanto eu.

— Quando foi que paramos de ir lá?

— Acho que o oitavo ano.

— Uau, vocês garotas tem cada coisa – Matt balançou a cabeça entrando para o bar

— Elena e Caroline, eu sei que aconteceu muita coisa entre vocês duas. Talvez as coisas nunca voltei a ser como antes, mas nos prometemos que ficaríamos juntas acima de tudo, amizade…

Amizade a cima de garotos— Elena e Caroline disseram e uníssono. Bonnie estendeu a mão Caroline e Elena se entreolharam, Elena deu a mão para Bonnie e encarou Caroline que exitou por um momento olhando a pequena caixa.

— Fazer o que – Caroline estendeu a mão para Elena.

(...)

Damon estranhou ao encontrar o Grill fechado. E tenta agir normalmente ao encontrar Elena saindo em companhia de Bonnie e Caroline.

— Damon

— Elena – Damon se virou mas sentiu a mãe de Elena em seu ombro. Aquela vontade de beijá-la lhe tomou, mas quando se virou se lembrou da noite que passara com Katherine.

— Damon será que podíamos conversar?

— Bem... E a gente já vai indo indo – Bonnie puxou Caroline pela mão se distanciando de nos.

A distancia entre mim e Elena era mínima. Olhando em seu olhos castanhos e sua boca desenhada. Tudo que havia acontecido parecia ser besteira

— Damon, eu sinto muito por tudo o que ouve – Elena se aproximou mas de Damon – Eu sei que te magoei, mas eu tenho certeza do que sinto por você

— Tem mesmo Elena? – Damon a encarou - Então você nega que teve uma crise de ciúmes pelo Stefan? Elena tentou protestar mas Damon lhe deu as costas

— Damon, por favor, tem que me escultar.

— Não, na verdade eu não tenho.

Katherine

Entrei no quarto empoeirado que dormia, poderia ter ficado na casa do Salvatore mais e se Stefan aparecesse por lá. Como explicaria que dormira com Damon. Katherine sentia dores por todo o corpo. Como se tivesse sido jogada de uma grande altura. A cada passo podia ouvir o barulho de cada osso estralando. Katherine ia jogar-se na cama talvez ficar deita ali por um dois dias. Fechei os olhos e a noite com Damon lhe veio a cabeça.

O estranho depois de tanto tempo era que fora diferente. Aquele desejo que antes sentia por Damon já não existia mais, soube quando acordou no dia seguinte. Ele só dormira com ela porque estava bêbado, talvez tivesse transado com ela pensando na Elena. O que sua vida tinha se tornado, ela estava morrendo, envelhecendo a cada dia. Katherine fechou os olhos sentindo dores na vista permaneceu dois ou cinco minutos assim quando abriu os olhos Nádia a encarava

— O que quer aqui?

— Olá, para você também – Katherine se levantou cruzando os braços ao encontrar com os olhos de Nádia.

— Será que você nunca desiste?

— Não! – Nádia retrucou sentando se na cama, Katherine levantou com dificuldade

— Ai, minha coluna – gemi me contorcendo colocando as mãos nas costas

— O que andou fazendo para estar tão mau?

— Ei, eu sou a mãe aqui, não te devo explicações – me levantei me apoiando nas paredes Nádia, auxiliou para que ela não caísse

— Você está morrendo, não pode mas exagerar – advertiu ela preocupada 

— É exatamente porque estou morrendo que tenho que aproveitar.

— Você sabe que há uma maneira de sobreviver…

— O que sangue de vampiro – Katherine revirou os olhos em irritação – Acha que já não tentei, meu corpo expulsa o sangue....

— Não é disso que estou falando, nos descendemos dos viajantes, assim como o meu namorado que você matou — Katherine desviou os olhos de Nádia — Você também pode apreender a fazer o mesmo. Katherine levantou-se e olhou se no espelho podia ver os seus cabelos ficando grisalhos, por mais que pintasse, todos os dias pareciam haver dúzias por toda a cabeça.

— É como eu faria isso?

— Eu conheço alguém que pode ajudar – Nádia sorriu discando o celular

 

Elena

Tentei em vão concentrar-me na matéria que meu professor repetia em tom tedioso enquanto os outros colegas falavam ao mesmo tempo. Rabisquei o caderno, involuntariamente o nome de Damon estava espalhado pelo caderno.

Não conseguia desfazer aquela agonia que a preenchia quando pensava nele. Quando a aula acabou ia direto para o dormitório, queria deitar e chorar até que suas lágrimas secassem de uma vez. Estava tão distraída tentando segurar as lágrimas olhando para o chão que esbarrou em alguém

— Me desculpe

— Não, eu que peço desculpa estava distraída – desculpou-se , enquanto a moça que agachei e ajudei a pegar os livros no chão.

— Aqui — estendi o livro a moça que ajeitou os óculos redondos grande demais para seu rosto, que pegou desajeitada. A menina pegou o mapa do campus e olhou confusa para os lados

— Você é nova aqui?

— Sim, eu estou perdida – admitiu retraindo os ombros – Sabe onde fica esse dormitório. A garota estendeu o mapa.

— Sim é do lado do meu, vem eu te monstro.

— Obrigada.

A guiei para o quarto a colega de quarto dela estava, digamos muito intima de outro aluno. Sem coragem de entrar ela ficou parada na porta.

— Você pode ficar aqui no meu quarto, enquanto ela… Bem até ela terminar.

— Obrigada.

Abri a porta e garota saiu arrastando a mochila e livros pesados, ela ficou em pé parada olhando para o quarto.

— Então qual curso esta fazendo?

— Psicologia – ela sentou-se na cama de Caroline ajeitando mas uma vez os óculos – Gosto de estudar a maneira como os humanos pensam. Elena assentiu com a cabeça.

— Você mora por aqui?

— Não, eu era de Jersey.

— Bem acho que vou indo, ela deve ter…

— Ah sim claro – assenti, observando a garota ir em direção a porta

— Valeu pela ajuda, a propósito qual é seu nome?

— Elena Gilbert

— Prazer Elena Gilbert, meu nome e Josefine Larcey. A gente se vê por aqui

(...)

Pentei os longos cabelos negros de Lily. A menina porém estava quieta, estranha quase que o tempo inteiro.  Tentei fazê-la falar mas ela ficava fora do ar, abraçada ao urso que Stefan lhe dera, olhando para um ponto qualquer na parede. Pensei em dizer ao Stefan o que estava acontecendo, mas ainda estava chateada demais para conversar com ele. Liguei para Bonnie, talvez fosse algo de bruxo afinal, mas a campainha tocou ela se surpreendeu ao ver Jeremy

— Oi, Caroline

— Jer, entra.

— E a Lily como vai?

— Nada bem Jeremy, ela não fala nada há dois dias, não que ela fosse extremamente falante – sentei  no sofá suspirando – Nunca pensei que fosse tão difícil cuidar de uma criança.

— Onde ela está, posso vê-la?

— Ela está dormindo Jer.

— Que pena…

(...)

Lily olhava para o teto sem piscas. Caroline havia lhe deixado após pensar que ela tinha adormecido. Mas ela não conseguia sempre que por acaso conseguia tinha pesadelos.Mesmo com Caroline cantando para ela, ela não conseguia dormir, tinha medo. Olhou fixamente para janela sentindo calor e odiando estar presa no quarto. Sempre lembrava-se de lá quando tudo estava fechado. De repente sentiu o quarto ficando menor e seu coração começou a palpitar no peito, olhou fixamente para janela e desejou que ela se abrisse e se assustou quando ela se abriu.  Lily se levantou questionando se era ela que havia feito isso foi até janela e se assustou ao ver uma sombra do lado de fora. Estreitou os olhos quando finalmente conseguiu ver, ficou paralisada em frente a janela.

— Ouviu isso, Jeremy?

— Não.

— Vou ver se tudo está bem com Lily

Entrei no quarto e me desesperei quando não encontrei Lily em sua cama, a janela de seu quarto estava escancarada. Olhei por todos os cantos mais ela não estava em lugar algum

— Jeremy a Lily sumiu.

 

Lily caminhava em transe para o portão. Segurava o urso roxo, escutando uma voz conhecida chamando por ela. Ela sabia que não deveria sair sem dizer a Caroline, mas não resistiu a curiosidade de saber quem era.

Lilith

Caroline e correu até Lily que caminhava em direção a rua. A menina estava em transe, não se movia e nem respondia a nada. Jeremy se abaixou tentando auxiliá-la. Mas também ficou paralisado olhando para o portão

— Lily nunca mais faça isso – abracei Lily que permaneceu imóvel – Nunca mais faça isso comigo ouviu?

Jeremy olhou em volta e franziu a testa para mim. Abracei Lily mais apertado sentindo meu coração palpitar. Beijei sua testa e levei para dentro trancando as portas.


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Notas finais do capítulo

XOXO



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