Love And Death escrita por Baabe


Capítulo 5
Bill Kaulitz é tudo que minha filha precisa agora


Notas iniciais do capítulo

Este capitulo é muito especial...imaginem o que é ter uma mãe que compreende o amor que a filha sente por um idolo?! Agora tudo começa a acontecer...



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Tokio Hotel -Lass uns Laufen

Paredes negras

Fecharam-me o caminho para fugir

Apagam-se as luzes Fecho todas as portas

O quarto fica cheio De visões de ti

O meu coração bate

O chão vibra Já não tenho nada a perder

Deixa-nos ir

Quando a escuridão vier

Em qualquer lugar

Já começou

O nosso futuro em algum lado

Por detrás do horizonte...

 


 

 

Cléo acordou vomitando no dia seguinte. Seu corpo parecia rejeitar os remédios que tomava. Sentia-se tão agoniada, seu estomago revirava só de pensar em comida ou na morte de Marie.

 

- Mamãe você precisa me tirar daqui. Este lugar está me matando! – ela implorava para Dulce.

- Filha, não sei se sair daqui será uma boa idéia. Tenho muito medo de levar você para casa e você piorar. Eu não saberia o que fazer se isto acontecesse. Pelo menos aqui você tem aos médicos. – Dulce explicava a filha.

- Mas eu vou morrer aqui, será que não entende? Faça alguma coisa pelo amor de Deus. – Cléo chorava colocando as mãos na cabeça.

- Eu, eu... Eu vou falar com o Dr. August. Verei o que posso fazer. Procure se acalmar, vá andar a cavalo ou pescar, qualquer coisa assim. – Dulce já se desesperava com o estado da filha.

 

A mãe de Cléo decidiu ir falar com o Dr. August:

 

- Com licença. Posso falar com o senhor um instante? – Dulce ia entrando pela porta da sala dele.

- Dulce, que bom que está aqui. Queria mesmo falar com você. – o medico disse sério

- Aconteceu alguma coisa? – ela perguntava enquanto se aproximava da mesa de August.

- Sim. Fizemos novos exames em Cléo. Tenho más noticias. Sua filha piorou. Agora ela entrou em um estagio da doença onde, não há mais muito que se fazer a não ser esperar um doador mesmo. - August lamentava.

 Dulce permaneceu estatica por alguns instantes, não conseguia processar muito bem a noticia que havia acabado de receber

 

- Ah Meu Deus. – ela tremia. – Estou pensando em...em levala para casa. - ela gaguejava.

- Não aconselho você a fazer isto. Não sei por que Cléo piorou, acho que foi algo emocional, só pode ter sido a morte de Marie, mexeu demais com ela. Mas não a tire daqui. Se voltar para casa com ela, ela morrera mais cedo. Aqui pelo menos podemos adiar mais a morte dela.

- Então me ajude. O que posso fazer? O que posso fazer? Minha filha está infeliz aqui, pediu para eu leva-la embora, disse que não agüenta mais. – Dulce dizia chorando desesperada.

- Nós precisamos deixá-la feliz com algo. Ela não pode sair daqui, mas podemos trazer algo de fora que ela goste muito. – August sugeria.

- Algo de fora que ela goste muito? – Dulce fez força para pensar. – Meu Deus é isto! Como não pensei nisto antes? – a afeição dela já mudava.

- Pensou em algo Sra. Dulce?

- Sim. Algo que deixará Cléo imensamente feliz, algo que fará seu coração bater tão forte.

- Do que se trata?

- Bill Kaulitz, sim... Irei atrás de Bill Kaulitz! – Dulce sorria enxugando com força seu rosto lavado de lágrimas.

- Bill quem? August fazia cara de interrogação.

- Bill Kaulitz, vocalista da banda preferida de minha filha. O Tokio Hotel. Conhece?

- Conheço. Minha neta é muito fã desta banda, mas... Você ira atrás deste garoto desta banda para que?

- Pedirei a ele que visite minha filha. Pelo menos um dia. Ele terá que aceitar.

- Ele, uma pessoa publica um astro do rock. Acha que aceitaria? – August desconfiava.

- Talvez eu não o convença. Mas se isto não acontecer, o intimarei. – Dulce dizia com firmeza. – minha filha passou mal em um show deles, é super fã, está infeliz e pode morrer. Se Bill não aceitar vir visitá-la, um dia pelo menos, farei um escândalo à imprensa. Direi que ele é um ídolo ingrato e ainda mais, direi a todos que Cléo quase morreu em um show do Tokio Hotel.

- Então deixe-me ver se entendi bem... Você quer que ele venha visitar Cléo, para deixa-la mais animada e...

- E quem sabe Cléo possa milagrosamente se curar depois da visita dele...Eu acho que isto pode acontecer, acho que o coração de minha filha pode despertar com Bill...

- Senhora Dulce não quero ser estraga prazer mas, este garoto desta banda pode trazer um pouco de felicidade a sua filha sim, mas não pode cura-la. Não alimente este tipo de esperança. - August falava com cuidado a Dulce.

- Será que não entende que eu como mãe preciso me apegar a algo para acreditar que minha única filha se recupere? Se Cléo ainda está viva é porque se apega ao amor que ela sente por Bill e pela banda dele. Cléo sempre foi super agradecida a mim por eu compreender o amor intenso que ela sente pelo Tokio Hotel. Eu sempre a deixei correr atrás deles por todos os lugares e sempre, sempre quando via Cléo triste, era só puxar um assunto relacionado a Bill Kaulitz que ela rapidamente se animava.

- Tudo bem, não direi mais nada, afinal você é a mãe e eu sou apenas o médico.

- Aceita vir comigo para Hamburg atrás do vocalista do Tokio Hotel Doutor? – Dulce convidava August.

- Bem eu não poderia deixar meu posto aqui, mas, eu faço questão de lhe acompanhar. Aproveito e vejo se consigo um autografo para a minha neta. – August já tirava seu jaleco. – Vamos com meu carro, eu faço questão.

 

 

Antes de partirem, Dulce foi atrás da filha pelo campo. Ela a encontrou sentada com as pernas mergulhadas no rio. Sentiu um aperto no coração ao ver a imagem de Cléo, por um segundo imaginou-se sem ela.

- Cléo, você está melhor? – Ela perguntava colocando as mãos no ombro da filha.

- Não. – Cléo respondeu seca.

- Vim aqui avisar que irei acompanhar o Dr. August até a cidade, ele precisa ver algumas coisas importantes lá e me convidou para ir junto. Aproveitarei e trarei algo de lá para você.

- Não posso ir junto?

- Bom Cléo, o medico disse que hoje não, mas ele me prometeu que logo mais você poderá sair daqui. Agüente firme, eu trarei um presente para você. Precisa melhorar.

- Mas que droga mamãe. Que droga! – Cléo gritou. Levantou e saiu andando.

 

 Dulce naquele momento apenas pensou * Seja forte filha, eu prometo que você ficara muito feliz em breve. Darei a você o presente mais precioso do mundo. * Dulce e o Dr. August seguiram viagem para a cidade. Foram o caminho inteiro planejando como convenceriam Bill Kaulitz a ir visitar Cléo no Spa Medicinal.

 

 

Dulce

 

Esta idéia louca que tive de ir atrás de Bill me traz tanta esperança. Sinto que ele pode mudar o rumo da historia de Cléo. Ele é o único remédio que pode curá-la. Não sei se ele está ocupado ou viajando. Peço a Deus que não perca esta viajem. - Pronto, estamos em Hamburg. E agora? Para onde iremos? – August perguntava a Dulce.

- Vamos para o estúdio particular deles. Todos que moram aqui sabem onde fica. É um pouco afastado da cidade também. É uma espécie de casa. – ela respondeu certa de si.

 

Dulce guiou o Doutor até a gravadora privada do Tokio Hotel. Ao chegarem lá, depararam-se com uma portaria. Poderiam entrar apenas com autorização.

 

- Identifiquem-se, por favor! – Um homem ordenava por interfone, de dentro da cabine.

- Olá sou August Bauchen. – O doutor se apresentava.

- E eu sou Dulce Hilmann. – Desejamos falar com alguém diretamente ligado a Bill Kaulitz, temos um assunto de urgência para tratar com ele.

- Desculpe Senhora Hilmann, mas aqui só entra quem tiver autorização do produtor da banda e dono deste estúdio. – O homem explicava.

- Então informe a esta pessoa que a mãe da menina que passou mal no show do Tokio Hotel no ‘Club One!’ está aqui e deseja falar com ele urgentemente. – Dulce dizia com firmeza.

- Aguarde um momento, por favor. Irei telefonar para o escritório dele para ver se libera a entrada de vocês.

O homem da portaria interfonou para o escritório de David Jost:

-Olá Senhor Jost. Estou aqui na portaria com um homem e uma mulher. Esta se identificou como Dulce Hilmann. Ela disse que é mãe de uma menina que passou mal em um show do Tokio Hotel e que deseja falar urgentemente com o senhor.

- Mas o que esta mulher quer comigo? Pergunte o que ela quer! – David já se desesperava.

O porteiro repassou a pergunta a Dulce e esta respondeu:

- Diga a ele que só falo pessoalmente. E que é bom ele nos deixar entrar porque o assunto é de interesse dele. É extremamente importante. – Dulce insistia.

 

O porteiro repassou a resposta a David Jost. Este autorizou a entrada dos dois. Mesmo assim uns seguranças os guiavam para dentro da casa que servia de estúdio do TH.  Foram encaminhados até uma espécie de sala de espera e lá permaneceram por alguns minutos até David Jost chama-los para o escritório dele.


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Notas finais do capítulo

Dulce teve uma idéia no qual ela acredita que pode salvar sua filha. Os mundos de Cléo e Bill estão começando a se encontrar cada vez mais.
Ela e o doutor August já estavam de frente a David Jost, 'o produtor e manager do Tokio Hotel'. Como será a conversa entre os três? Não perca o próximo capitulo