Love And Death escrita por Baabe


Capítulo 39
A Cléo sente ciúmes de mim?


Notas iniciais do capítulo

Olá meus amores.
Vamos a mais um capítulo de Love and Death.
Prestem atenção em um detalhe dele... A Cléo vai ficar curiosa em saber o significado da tatuagem do Bill. Aquela que ele diz
significar algo pessoal.
Eu tb tentei deixar esse cap. um pouco cômico, n sei se consegui. Leiam e me digam.


Boa Leitura!



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The films - Jealousy


Ciúme

  Passou e pegou em mim

Eu poderia oferecer uma desculpa

  Ou tomar uma no queixo

Mas, honestamente

Fica um pouco difícil de ver

Exatamente o que está na minha frente

Quando eu vejo você com ela

E eu não posso contar a ninguém

Porque eu não tenho razão

Estar agindo do jeito que eu estou E

eu não posso fazer nada

E eu preciso confessar

Eu vi o jeito que você olhou para ela

Bem, é escandaloso

Eu vi seus olhos se moverem pra cima de seu vestido

Bem, ela estava sendo óbvia

  Você disse que ele é apenas uma amiga

  carícia leve

Bem, eu juro que vi a tua mão tocar na dela

Eu tento não ser invejosa

  Mas eu nunca poderia ganhar...


 

 

 

Cléo

 

 Depois que mandei as meninas irem ao encontro do Tom, voltei para casa com certo peso na consciência. Quando você age, geralmente não pensa muito e... Pra falar a verdade eu não pensei, apenas quis “me vingar dele”. Mas, me vingar pra que? De que?

 Nenhuma celebridade gostaria de ter um encontro desprevenido com uma dezena de fãs. Isso o deixa assustado e vulnerável perante elas. Tom tinha medo de encarar as fãs sozinho, sem os outros meninos, sem o Bill principalmente.

 

 Andava inquieta de um lado para o outro. Liguei para a minha mãe apenas para dizer que estava bem, e depois decidi navegar um pouco na internet, como fazia antes, apenas para me distrair e não pensar no que havia feito. Comecei a buscar algumas entrevistas antigas do Tokio Hotel, para encontrar em alguma delas uma declaração do Bill em relação ao significado da tatuagem que ele trazia consigo, com uma frase tão intrigante e que poderia significar várias coisas. Mas, eu queria saber o que aquilo significava em especial para ele:

 

“Nós nunca paramos de gritar. Nós voltamos às origens.”

 

 

Tom


 Ok, chega de choro agora! Era assim que teria que ser daqui para frente. Enquanto estava debruçado no tumulo do meu irmão enxugando minhas últimas lágrimas, Cléo me veio na cabeça. Eu ainda teria que explicar a ela o motivo do meu atraso. Bem, é claro que eu não chegaria nela dizendo: “Foi mal ai não ter ido te buscar em casa hoje cedo, é que eu cai na farra ontem de madrugada e acordei em um motel no meio de duas garotas que eu nem conheço.” Qual seria a reação dela ao saber disso? Alias, qual o problema dela saber a verdade? E por que diabos eu estou tão preocupado com a reação dela afinal?


 Levantei-me e coloquei meus óculos escuros. Cobri a cabeça com o capuz e sai de lá.

 Caminhava pensativo fitando o chão. O corredor era imenso e, por mais que tivesse pressa, parecia que eu não saia do lugar. Aqueles túmulos ali, todos iguais me faziam sentir dentro de um pesadelo onde você tenta escapar de algo, e não consegue. E é assim na nossa vida, nós não podemos escapar dela, da morte. Um dia ela chega, pra todos nós e não podemos enxergar isso como um mau sonho, apenas como a realidade.

 Quando deixei de encarar o chão e decidi olhar para frente, me deparei com um outro tipo de pesadelo. Elas... Um monte delas para dizer a verdade, muitas e muitas fãs, vinham correndo como uma manada de búfalos em minha direção. Teve uma gordinha que estava tão afobada, que tropeçou ao dar um passo desastroso. Ao tropeçar, ela fez com que algumas garotas caíssem por cima dela e se espatifassem no chão. Ótimo, eu teria que aproveitar aquele acidente para simplesmente dar o pé de lá. E foi o que eu fiz.

 

- Tom! Tom... AAAAAAAAAH!

 

 Gritavam enquanto eu corria. De vez em quando olhava para trás só para checar a distancia que elas estavam de mim, e droga cara! Elas estavam cada vez mais perto. A gordinha que antes estava na frente, agora havia ficado para trás. Senti dó da garotinha, eu admito. Se pudesse, levaria ela para tomar um sorvete ou comer um lanche, mais do que isso, apresentaria a pequena academia que montei no nosso quarto de Hotel a ela e, também daria as rosquinhas suíças do Gustav para que ela experimentasse. Ele ficaria puto da vida.

 O corredor chegou ao fim me fazendo deparar com o grande muro dos fundos do cemitério. Para onde ir agora? Olhei para os dois lados e vi uma cova vazia. Sem pensar duas vezes me joguei naquele buraco e lá fiquei encolhido torcendo para que a “manada de búfalas famintas por carne fresquinha e no ponto” não me encontrasse.

 

- Caralho, aqui fede a defunto. – cochichei enquanto limpava minha roupa com cara de nojo.


 Estava coberto de terra.Praticamente enterrado vivo. Cara, isso é pior que um pesadelo!

 

- Para onde ele foi? – ouvi vozes femininas e ofegantes.


- Não pode ter ido longe. Ele não tinha saída...


- Será que aquela pessoa toda vestida de preto, que avistamos de longe e que correu da gente feito o diabo correndo da cruz era o Tom?


- Tenho certeza que sim. Apesar de não ter enxergado bem o rosto, poderia reconhecê-lo a quilômetros de distancia só pela sua maneira de se vestir. O Tom é inconfundível.


- E tem outra... A Cléo nos garantiu que ele estaria aqui neste exato momento.

 

 O que? Será que eu havia escutado direito ou a quantidade de terra enfiada em meus ouvidos estava afetando a minha audição? A Cléo... Justo a Cléo iria dedurar para estas meninas que eu estava no bendito cemitério?! Mas que bela “boca de latrina” ela havia me saído. Por que ela faria isso comigo? Ah já sei, só pode ser vingança, é claro! Quem diria hein, a senhorita Hillmann, com aquela carinha de santa dela armando uma vingancinha lazarenta pra cima de mim, só porque eu dei um bolo nela? Mas... E se não fosse por esse motivo? Acho que a Cléo não faz o tipo “a vingadora”. E se... E se ela estivesse com ciúmes de mim? É isso, só pode ser! Ela deve ter sentido ciúmes de mim com a Melissa, ou até mesmo pode ter visto a gente se pegando aos amassos e sentido uma baita dor de cotovelo. Então ela ficou pensando em como ela desejava estar no lugar da Mel e...

 

- Eita, ela sente ciúmes de mim? – acabei falando alto sem perceber.

 

Tapei rapidamente a boca com as mãos. Mas que merda, por que fui falar alto?

 

- Hey, vocês ouviram isso? – uma garota alertou as outras pro meu desespero.


- Ouvi, parece que veio de algum lugar...


- Debaixo da terra! – Tô ferrado... Agora ferro legal mesmo.


- Ai Meu Deus, que medo! - alguém disse com voz trêmula.


- Se nós estamos em um cemitério e ouvimos uma voz vindo debaixo da terra, isso só pode ser...


- UM FANTASMA! AAAAAAAAAAAAAAH! – gritaram todas juntas.

 

 De repente ouvi passos pesados. As búfalas corriam feito loucas, estavam morrendo de medo. De dentro da cova, eu não fazia outra coisa a não ser cair na gargalhada, ao mesmo tempo que sentia um alivio imenso por ter me livrado delas da maneira mais “cagada” possível.


- Caramba, essa foi boa, MUITO boa! – ria sem parar – UM FANTASMA! AAAAAAAAH! – as imitei.


 Com muito custo consegui recuperar o fôlego e parar de rir. Garotas são tão bobas, se eu estivesse no lugar delas, deduziria que a voz que elas haviam ouvido é justamente da pessoa pelo qual elas procuravam, já que não tinha outra saída para esta pessoa escapar a não ser se jogar em uma das covas que estavam vazias...


- E o pior de tudo... Elas acreditam em fantasmas! AHAHAHA!


 Ri sem pensar, já que logo em seguida percebi que aquilo não teve graça. Por que tirar sarro das meninas por elas acreditarem em fantasmas, se eu, tenho justamente um irmão morto que fala comigo? Logo, Bill é um fantasma também. E se ele é um fantasma, isso significa que existem outros fantasmas por ai e... Droga é melhor eu parar de pensar nisso porque eu estou simplesmente rodeado de fantasmas aqui e... Isso não é legal, não é legal... Eu tenho medo, eu admito. Tom Kaulitz tem medo de fantasmas!


- Bem... Acho que elas já foram embora e, agora eu posso sair daqui. É só eu escalar esse...

 

 Dou um salto tentando alcançar a parte de cima. Minhas mãos se prendem na superfície do buraco e eu começo a escalar. Saio de lá com terra até dentro das calças, minhas unhas então, nem se fala.

 Cai fora do cemitério e cheguei até meu carro. Ótimo, vou sujar meu lindo carrinho, mas não vai ter outro jeito, depois é só mandar limpar. Chego no Hotel exausto e pra piorar, Georg ainda me olha com aquela cara de bunda e pergunta:


- O que aconteceu com você Kaulitz? Parece que foi enterrado vivo!

 

  Aha – há – há! Muito engraçado.

Quanto a Cléo... Bem, depois eu penso no que vou fazer com ela. Na verdade, acho que não vou fazer nada, afinal, eu mereci. Mas, uma coisa não sai da minha cabeça: “Será que ela sente ciúmes de mim de verdade?” Vou procurar por ela hoje mesmo.

 

 

 

 

 

 

 

 

 


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Notas finais do capítulo

O Tom está deduzindo que a Cléo sente ciúmes dele, mas ele n tem certeza. Vcs acham que no fundo ele quer pensar que ela sente mesmo ciúmes dele?
Agora a história entra em uma outra fase.
E no próximo cap. Cléo e Tom tem uma conversa e Bill estará presente. Aguardem! Hey, vocês já deram uma espiada na minha primeira mini-fic " Tom e o Viagra"? http://fanfiction.nyah.com.br/historia/73912/Tom_E_O_Viagra Pra quem gosta de comédia, até que é boa