Love And Death escrita por Baabe


Capítulo 38
De fã para fã


Notas iniciais do capítulo

Olá meus amores.
Desculpa a demora pra postar, tive mais uma crise de falta de criatividade, até pensei em deletar a fic, mas n vou conseguir.
Esse capitulo é diferente, a gnt tá acostumada a ver a Cléo boazinha, mas ela vai revelar um outro lado. Leiam a vejam.
Ah, esse cap. n vai ter uma música porq n encontrei nenhuma adequada ok?!

Boa Leitura!



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Cléo

 

Quando deixei Tom e Melissa conversando a sós, segui pelo longo corredor que levava até o portão principal do cemitério com a finalidade de ir embora. Cada passo que eu dava, me fazia ter vontade de voltar atrás, me esconder em um canto qualquer e simplesmente vigiar a conversa de ambos. Eu estava imensamente curiosa para saber como ela seria.

 Eu não consegui ir embora, decidi ficar de longe esperando pelo Tom. Talvez ele pudesse vir a precisar da minha companhia, talvez a conversa deles o abalaria demais... Mas, a verdade é que eu estava aflita e se fosse para casa certamente ficaria pensando nos dois constantemente. Na minha cabeça eu me fazia duas perguntas: “Será que ele irá perdoá-la?” e “Será que ele ainda a ama?”

 Já que estava longe e não podia ouvir o que eles falavam, decidi ficar dando algumas voltas e “apreciar” a arquitetura das luxuosas sepulturas daquele lugar. Procurei me distrair para enganar minha ansiedade e deixar os minutos correrem mais depressa.

 Estava sozinha com os meus pensamentos, quando notei um tumulto na entrada principal do cemitério. Tratava-se de várias garotas, umas doze mais ou menos, vestidas de preto. Pelo estilo delas, logo notei que estavam ali para visitar o tumulo do Bill. Desesperei-me no mesmo instante. Se elas fossem até lá veriam Tom e Melissa juntos.

 Sem pensar duas vezes eu corri até onde os dois estavam para avisá-los do “perigo”, e sair de lá o mais rápido que pudessem. Mas, eu me deparei com uma cena que me impediu de fazer tal coisa. Tom e Melissa estavam se beijando, totalmente envolvidos. O pior de tudo: estavam de amasso em cima do tumulo de alguém que eles nem sabiam de quem se tratava, o que tornava tudo mais “chocante” para mim.


- Mas que pouca vergonha, que falta de respeito, que absurdo! – deixei escapar baixinho para que não me ouvissem.


 Com vergonha e certo desconforto eu sai de perto deles. Se eu fosse ruim, deixaria as meninas chegarem até os dois e pega-los no flagra, mas não, eu não faria isso. Muito pelo contrário, eu iria simplesmente livrar a pele do Tom e da Melissa.

 

 

- Está na hora de “testar” a fama que eu ganhei depois de todo esse pesadelo.

 

 Respirei fundo e fui caminhando pelo corredor onde as garotas vinham na direção oposta. Dava passos largos para chegar rapidamente até elas, e quando isto aconteceu, passei por todas sem abaixar a minha cabeça. Eu precisaria ser reconhecida.

 

- Meu Deus, é a Cléo Hillmann! – uma exclamou para a outra.


Sorri e me atrevi a dizer:


- Olá!


- Olá! – me responderam em coro em meio a sorrisos e caras espantadas.


- Vieram visitar o Bill? – puxei assunto com elas, logo já me encontrava cercada por todas.


- Sim e você? Vem sempre aqui? Como vai sua vida? Tem visto os garotos? – dispararam a perguntar.


- Bem, eu topo responder a todas as perguntas de vocês, mas só se for em outro lugar. Bater papo em um cemitério é meio ruim, não é mesmo?!


- Ah verdade. – falaram todas juntas olhando uma para a outra.


- Então, vamos conversar lá fora!

 


 Fui caminhando sendo seguida por todas as meninas, estas não tiravam os olhos de mim nenhum segundo sequer. Estavam realmente curiosas com a minha presença.


- Hey, mas e o Bill hein? Nós viemos aqui para visitá-lo. – uma garota disse.


- Ah, o Bill não vai sair daqui né Hillary! Podemos visitá-lo amanhã. E quando teremos a oportunidade de ver Cléo Hillmann em carne e osso bem na nossa frente outra vez? Nunca mais! – uma outra respondia.


- Ah, é mesmo. Então vamos continuar seguindo ela. – apressou o passo.

 


Eu e as meninas fomos até uma tranqüila cafeteria que ficava na esquina da rua do cemitério. Sentamos-nos lá e pedimos algo para beber. Elas não paravam de me secar e cochichar algo uma para a outra. No fundo era engraçado vê-las assim, e eu podia perfeitamente imaginar o que elas pensavam, afinal, eu também era uma fã.

 


- E então Cléo, como foi ter sido amada por ele?... Pelo Bill?


Respirei fundo e deixei que a imagem dele viesse a minha cabeça. Sorri para a garota e comecei a dizer:


- Pense em uma estrela bem linda... A mais brilhante do céu, simplesmente inalcançável. Tudo que você mais deseja é tê-la porque não há coisa mais radiante do que ela e você simplesmente não pode mais viver sem a sua luz. Agora, imagine que essa estrela caia do céu, bem aos seus pés... Aquela mesma estrela brilhante que você tanto desejou, caída, triste e desejando apenas ser amada e te dizendo que você é o motivo pelo qual ela brilha. – dei um gole em meu café – Eu não sei se usei as palavras certas para demonstrar, mas o que sei é que ter tido o amor do Bill, foi como ter ganhado uma estrela do céu.


- Meu deus, vou chorar.


Estavam com lágrimas nos olhos.


- E como você se sente carregando o coração dele? O mesmo coração que o manteve vivo por 20 anos...


- O mesmo coração que bateu mais forte por você, sendo literalmente seu.


- O coração que todas nós desejávamos ter conquistado.


- Meninas... Vocês podem ter certeza de que cada uma de vocês conquistou o coração dele. Vocês foram o verdadeiro amor da vida do Bill, o amor que ele dividiu entre milhares de garotas. – olhei para cada uma delas – Talvez vocês não se sintam especiais por terem tido um amor dividido e não único, mas tudo que é dividido e compartilhado é maior... Pensem nisso.


- Eu penso nisso todos os dias... Eu sei que ele nos amava.


- Nós éramos tudo na vida dele porque sem nós ele não seria tudo que foi.


- Sim. – concordei com elas – Se Bill perdesse o amor de uma namorada, ele ficaria arrasado, triste, mas teria outras coisas para se apegar e continuar vivendo. Mas, se ele perdesse o amor de vocês, fãs, ele perderia tudo.


- É verdade... Nunca parei para pensar nisso.


- Eu não fui a garota que ele mais amou, eu simplesmente fui a garota que ele amou de uma maneira diferente. Mas eu nunca, nunca mesmo poderia competir com o amor que ele sentia pelas fãs... Eu acho que acabaria perdendo. – sorri tímida.


- Cléo, você é tão bonita. Agora eu sei por que ele te olhou de uma maneira diferente.


- Seus olhos combinam com os dele.

 

 Será que toda fã me via como aquelas garotas ou será que tinham aquelas que realmente me odiavam?

 


- Não somos capazes de odiar uma pessoa que carrega o coração de quem mais amamos.


- Eu sei que existem garotas que te odeiam Cléo, e eu sinceramente acho isso uma baita ignorância, uma infantilidade para dizer a verdade.


- Eu não vou mentir, sentimos inveja de você quando a vimos estampada nas revistas aos beijos com o Bill... Mas não fomos capazes de te odiar porque nós simplesmente adoramos saber que aquela vaca magricela da Melissa havia ganhado um belo par de chifres. AHAHA!


Todas caímos na risada.


- Imagina a cara da mocréia saco de osso quando não viu a revista. – uma menina comentava maldosamente – Eu daria tudo pra ter visto a briga dela com o Bill.


- Bem feito pra aquela interesseira. Todas nós sabíamos que ele não a amava.

 


 Fiquei em silencio as observando falar mal de Melissa. Muito mal para falar a verdade. Elas tinham orgulho em dizer que o Bill não a amava, mas o que elas não sabiam era que o outro gêmeo era apaixonado pela “mocréia saco de osso”. AHAHA adorei!


Ter tocado no nome da Melissa me fez lembrar que ela e o Tom estavam aos beijos no cemitério, certamente se entendendo depois de tudo que passaram. Eu não sei por que pensar nisso me incomodava, mas, se incomodava a mim, imagina quando as garotas viessem, a saber, que ela e Tom estavam juntos... Realmente seria um choque, bem ou mal a Melissa foi a que conseguiu ter os dois Kaulitz para ela.

 

- Hey Cléo, mais uma pergunta: Você tem visto o Tom?


- Nós pensávamos que ele ainda estava em Magdeburg, na casa dos pais. Mas, hoje quando passamos pela banca de jornal, vimos isto aqui. – tirou uma revista da bolsa e me entregou.


 

 Peguei a revista e analisei a capa onde tinha uma colagem de várias fotos do Tom. Nas fotos de cima, ele estava aos beijos com uma loira, nas fotos do meio, com uma morena e nas fotos de baixo, com as duas em seu Audi R8, certamente as levando para o Motel, foi o que eu pensei. Girei os olhos e comecei a folhear a revista até chegar à página que trazia a matéria completa:


 “Primeira aparição de Tom Kaulitz após a morte de seu irmão gêmeo, Bill. Na madrugada de ontem ele foi visto em um badalado clube da cidade de Hamburg acompanhado de duas belas e desconhecidas garotas. Pessoas que estavam presentes no local afirmam que Tom esteve bêbado durante a noite toda e que causou certo tumulto ao chegar desacompanhado de seus seguranças. Parece que ‘cair na farra’ foi a melhor saída que ele achou para tentar abafar a perda de seu irmão.”


 

- Isso explica o porquê dele ter me deixado plantada no meu apartamento esperando por ele esta manhã. Aposto que estava no Motel com essas duas e não conseguiu acordar a tempo. E eu aqui toda preocupada em evitar que ele seja visto por vocês, enquanto ele faz questão de se expor de forma tão ridícula. Affe, é demais para mim. – desabafei sem pensar.


- Então você tem visto ele? Tem falado com ele? – as garotas se empolgaram.


- Sim... Eu pensava que ele fazia questão de que todos pensassem que ele estava em Magdeburg com os pais, mas acho que depois de ontem ele não se importa mais, não é mesmo?! – sorri sarcástica.

 


 Sim, eu estava decepcionada com o Tom. Deveria não estar? Na verdade eu sentia muita vergonha por ele sabe? E me odiava por ter ficado esperando por ele horas e horas enquanto ele se divertia com suas garotas. Sem contar no fato dele estar aos amassos com a Melissa em cima de um tumulo. De um tumulo! Será que ele não tinha noção do ridículo? Sabe o que ele merecia? Que alguém desse um belo flagra nele e o deixasse numa situação bem constrangedora. Ele precisaria cair na real e ver que exposição demais pode fazer mal a reputação dele que já estava lá em baixo.

 

- Nossa... Eu daria tudo para ver o Tom. Não cabe mais aqui dentro de mim a falta que eu sinto dele. – uma garotinha desabafou.

 

Uma idéia se passou pela minha cabeça. Uma má idéia para falar a verdade, mas que me traria muita satisfação se desse certo.


- Hey cheguem mais perto! – me inclinei na mesa formando uma rodinha com as meninas – Vocês estão afim de se encontrar com Tom Kaulitz ainda hoje?


- Oh meu deus... Estamos! – disseram todas entre suspiros.


- Ótimo. Agora, neste exato momento ele está no cemitério visitando o tumulo do Bill. É melhor vocês se apressarem antes que ele vá embora.


- Caraca não acredito! Vamos meninas, vamos pra lá agora! – levantaram-se da mesa tão rapidamente que quase derrubaram tudo.


- Nossa Cléo, obrigada, obrigada mesmo. Foi um prazer te conhecer, esperamos te ver novamente... Obrigada mais uma vez, se cuide, você é linda... Ah meu Jesus não acredito que estou indo me encontrar com Tom Kaulitz.

 


Saíram correndo da cafeteria mais afobadas que ladrão fugindo da policia. Eu permaneci sentada tomando o meu café tranquilamente enquanto estampava um sorriso maldoso nos lábios.

 

- É Tom Kaulitz, você conseguiu despertar meu lado vingativo. – comecei a falar sozinha – Na verdade, isso nem é uma vingança tão grande assim... Será apenas um encontro seu com doze fãs loucas de saudade e que certamente vão voar no seu pescoço e te sufocar de tanto carinho. Mas, também né, quem mandou ser tão gostoso assim? Agora segura essa garanhão! AHAHA!

 

 

 

 

 

 

 

 


 

 

 

 

 

 

 

 


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Notas finais do capítulo

Hey, alguém ai notou oq eu estou notando?
A Cléo tá começando a ter ciúmes do Tom ou é só impressão minha?
Infelizmente quando as meninas chegarem lá, a Melissa já vai ter ido embora, mas qual vai ser a reação do Tom ao se reencontrar com suas fãs totalmente desprotegido sem os seus seguranças? AHUSAHU ele vai se assustar, isso eu garanto.
Aproveitar e divulgar minha nova fic: fanfiction.nyah.com.br/historia/72615/Foi_Apenas_Um_Sonho
Para quem gosta de poesia.