Love And Death escrita por Baabe
Notas iniciais do capítulo
Ai mais um capitulo.
A única parte que eu gosto desse capitulo é o final onde o Tom narra. Ando meio sem inspiração amores :
Lembrando que no capitulo anterior a Cléo pediu para que a mãe dela ligasse para o Tom. Então esse cap. começa já com a resposta da Dulce.
A foto, eu simplesmente AMO. Meu Deus o Tom tá a cara do Bill nessa foto, tá com o mesmo olhar. Tá um Deus!
Créditos dessa foto maravilhosa para a "Focus Society"
Boa Leitura!
Tokio Hotel - Pain of love
A dor do amor não nos separará
Nós não precisamos de sua salvação
A dor do amor nunca vai parar
Nós somos a nossa própria criação
A dor do amor está em nossos corações
É mais profundo do que o oceano
A dor do amor aguarda no escuro
Nós levamos isso em câmera lenta
E nós seguimos em frente,
Em frente...
Não pertencemos a ninguém...
A dor do amor durará para sempre
Prometa-me, prometa-me
Nós celebraremos a dor juntos
A dor do amor...
A dor do amor em todos nós
Atinge você como um martelo
A dor do amor, não podemos desligar...
A dor do amor, eu quero tocar
Sem ela, não vale a pena viver
- Cléo nós não devemos importunar Tom Kaulitz. Jost me disse que ele está passando um tempo com a família e que não deseja falar com ninguém. Vamos respeitar a vontade dele ok? Vamos dar um tempo a ele, para ele se recompor, Tom precisa disto. – minha mãe respondeu convencendo-me.
- E quanto aos G´s mamãe?Você disse que eles vieram me visitar enquanto eu estava em coma. Ligue para um deles então, por favor, eu apenas preciso vê-los. – eu implorava.
- Ok então, você venceu. – ela se rendeu – Vou ligar para o David pedindo o telefone de um dos G´s...
Minha mãe pegou o celular em sua bolsa e discou de cor o número de Jost. Ele atendeu rapidamente e eu notei um sorriso diferente surgir no rosto dela. Fiquei a observando enquanto ela falava ao telefone. Percebendo que eu não parava de encará-la, se afastou de mim. Achei aquilo tão estranho. Depois de uns seis minutos mais ou menos ela veio em direção a minha cama com o número do celular de Georg anotado na palma de sua mão.
- Pronto. – disse entregando-me o celular – Peguei o número de Georg, disque ai 79... – começou a ditar-me o número...
Fui discando meio receosa. Eu me sentia nervosa por estar ligando ao Georg e eu nem sabia o porquê de estar sentindo aquilo. Na verdade eu sabia, Georg era o baixista da minha banda predileta, banda esta que eu infelizmente desconfiava que fosse continuar depois da perda de seu membro mais notável.
Em um quarto de Hotel em Hamburg
- Georg, seu celular tá tocando! – Tom do sofá gritava para que o amigo o escutasse.
- Tom, tô no banheiro cara. Atende ai pra mim. – Georg respondia de dentro do banheiro.
- O que você ta fazendo? Número um ou número dois? – Kaulitz perguntou.
- Dois! – Georg respondeu alto.
- Aha, ok... - Tom esticou-se para apanhar o celular que estava na mesa de centro. Observou o número e viu que não tinha identificação. - Hallo! - atendeu.
Cléo respondeu do outro lado da linha
- Georg, é você?
Tom percebeu a voz feminina. Pensou ser a namorada de Georg e continuou a falar.
- Não é o Georg, é o Tom... Quem tá falando?
- TOM! - Cléo soltou um grito de felicidade ao saber de quem se tratava. - Tom você está bem? - perguntou afobada.
- Não. - ele respondeu ríspido - Não vai falar quem é mesmo? - sua voz saiu impaciente.
- Ah sim, me desculpe... Aqui é a Cléo.
Tom tirou rapidamente o telefone do ouvido e apertou o botão de desligar. Sentiu-se de certa forma assustado em saber que era a Cléo. Nenhuma lembrança de Bill era mais forte e dolorida quanto a que ele deixou dentro daquela menina e Tom não se sentia forte o suficiente para encarar aquilo.
- Quem era no telefone? - Georg voltava do banheiro enxugando as mãos na própria camiseta.
- A Cléo. - respondeu fitando o nada.
- A Cléo? - arregalou os olhos surpreso - Mas que legal cara ela já acordou! - Ge esboçava sua felicidade - Me fala... Como ela está?
- Não sei, desliguei antes de perguntar.
- Desligou por quê?
O celular começou a tocar novamente.
- Georg atende... Deve ser ela de novo. Se ela perguntar de mim diga que eu não estou.
- Por que cara? - Georg o questionou estranhando.
- Atende logo essa merda Georg!- Tom jogou o telefone em cima dele.
- Hallo! - atendeu.
- Tom... Acho que a ligação caiu. - Cléo respondia do outro lado da linha.
- Cléo não é o Tom que tá na linha, é o Georg... - respondeu muito simpático.
- GEORG! - ela gritou afobada - Georg que bom falar com você. - sua voz saia carregada de felicidade.
- É bom falar com você também Cléo, bom saber que já acordou. Você está bem? - perguntou demonstrando atenção a ela.
- Põe no viva voz! - Tom pedia a ele enquanto virava uma lata de cerveja num gole só. Georg acenou para que ele ficasse em silêncio.
- Ah eu acordei ontem... Meu coração dói horrores, estou morrendo de sono por causa dos remédios... Mas eu estou bem, de certa forma. E você, como está?
- Ah indo... A gente vai levando. - respondeu sem muito entusiasmo.
- E o Tom, como ele está? A ligação caiu e nem deu tempo de falar com ele direito...
- O Tom... - Georg falou alto olhando para Kaulitz a sua frente. Tom apenas debatia-se enquanto movimentava os lábios dizendo: "diga que eu não estou." - Então Cléo... O Tom tá "bem", ele já está em Hamburg conosco.
- Ah, me deixa falar com ele um instante? - pediu meiga.
Georg tapou o telefone com a mão voltando-se ao Kaulitz:
- Agora ferrou. Ela quer falar com você.
- Diga que eu fui à padaria com o Gustav. - respondeu enquanto acomodava-se no sofá abrindo outra lata de cerveja. Georg fez uma cara de pouco caso a ele.
- Ele não está aqui agora Cléo. Ele foi à padaria com o Gustav.
- Ah o Gustav. - empolgou-se novamente do outro lado da linha. - Tenho tanta vontade de conhecê-lo, aliás, tenho vontade de conhecer vocês dois. - depois daquilo ambos ficaram em silêncio. - Georg, será que vocês não podem vir me fazer uma visita? - pediu timidamente.
- Fazer-te uma visita? - falou olhando para Kaulitz que acenou positivamente com a cabeça - Claro que podemos ir visitá-la Cléo, será mesmo muito bom ir até ai vê-la. - respondeu simpático.
- Ah maravilha. - a felicidade dela repercutiu em sua voz. - Tem como vir hoje mesmo até aqui?
- Ir hoje mesmo até ai? - novamente olhou para Kaulitz esperando uma resposta dele e novamente o garoto acenou positivamente com a cabeça - Ok, nós já vamos então.
- Então até mais Ge!
- Até mais! - desligou o telefone. - Tom vá se arrumar para irmos logo visitá-la! - ordenou o encarando.
- E quem disse que eu vou? - Kaulitz respondeu espreguiçando-se.
- Você disse que ia. - Georg virou-se inconformado a ele.
- Não, VOCÊ disse que ia. - lançou-lhe um sorriso irritante.
- Ah. - Ge girou os olhos - Continua o mesmo aporrinhador, nunca será diferente.
- Pior você que ainda é virgem. - revidou.
Georg apenas tacou-lhe uma almofada no meio da cara, e depois se dirigiu até o quarto.
- Georg, você "cagou" e nem vai tomar banho? - Tom o provocou.
- Eu já tomei banho hoje ok?! - Ge respondia defendendo-se.
- Você é porco cara. - Tom disse gargalhando enquanto fazia cara de nojo.
Minutos depois Gustav chegava ao quarto. Ele realmente havia ido à padaria e carregava consigo muitas sacolas e caixas de doces variados. Tom rapidamente tomou posse de tudo aquilo iniciando uma pequena discussão entre ele e Gust.
- Se comer minhas rosquinhas suíças eu te mato. - Gustav o alertava fazendo com que Tom apenas sorrisse.
Georg adentrou a sala exalando seu forte aroma doce. Seu cabelo estava perfeitamente alinhado. Vestia uma calça jeans que modelava bem sua bunda, um tênis branco da Nike e uma camiseta que revelava seus torneados músculos. Tom e Gustav não podiam deixar de encará-lo por nenhum instante. Um sorriso de deboche surgiu entre os lábios de ambos e Tom não deixou barato.
- A quem você quer enganar Georg? Nós sabemos que não tomou banho hoje.
- Aonde vai todo arrumado assim? - Gustav perguntava.
- Vamos visitar a Cléo.
- Queria que Bill estivesse aqui pra ver isso. - Tom gargalhava - Ele ia cair para trás ao ver um cara que nem toma banho se perfumando tanto para ir encontrar-se com a namorada dele.
- Vou ignorá-lo ok?! - Georg o olhou com pouco caso. - Vamos Gustav, Cléo deseja conhecer a nós dois.
- Posso comer minhas rosquinhas suíças antes? - Gust perguntou tão doce quanto aquelas deliciosas rosquinhas.
- Ah. – Georg girou os olhos – Tudo bem, só que vai ter que dividir isto ai.
Os três juntaram-se em volta da mesa e saborearam seus doces prediletos. Enquanto comiam apenas imaginavam Bill ao lado deles compartilhando aquele momento, o que eles não sabiam era que de certa forma, ele participava de tudo aquilo.
- Meus irmãos. – Bill suspirava ao observá-los juntos através da cratera que dava para o “mundo dos vivos” – Queria tanto que vocês soubessem que eu estou aqui, vendo tudo que fazem, ainda vivendo cada momento ao lado de vocês... Podem estar sem mim agora, mas eu estou a olhar por vocês sempre.
Tom
Depois de termos devorado todos juntos aqueles doces todos, os meninos retiraram-se para ir visitar Cléo no Hospital. Os G´s tentaram me convencer mais uma vez a acompanhá-los mas eu não cedi. Depois terei que explicar a eles os meus motivos, pois eu os tenho e são muitos. Permaneci esparramado naquele sofá com a minha inseparável lata de cerveja nas mãos. Eu nunca fui muito chegado em cerveja, sempre preferi as bebidas mais exóticas, mas eu de repente passei a ver nela uma grande companheira e um grande anestésico contra dor. Não aquela dor sentida na pele, sentida em seus ossos ou músculos (exceto o coração) uma dor bem pior que essa, a dor sentida por dentro na qual você não pode arrancar, não pode curar com remédio algum. A dor do amor que você sente por alguém que simplesmente não está mais contigo. Essa sem dúvida é a que mais te fere, é a que mais me fere.
Liguei a televisão tentando me distrair, sempre aquelas mesmas tentativas frustradas de me distrair e tentar não pensar no Bill. Tinha algo interessante sobre garotas americanas passando em um canal desconhecido por mim. Comecei a assistir interessado, aquilo era bom, muito bom. Relaxei-me mais naquele sofá, aquilo estava conseguindo levar meus pensamentos ao lugar de onde ele nunca deveria ter saído: Garotas. Não garotas como a Melissa que, são capazes de ferrar com a vida de um cara em dois segundos. Não garotas como a Cléo no qual corremos o sério risco de nos apaixonarmos e cometermos loucuras. Apenas garotas dispostas a nos deixar mais animados por uma noite. Era delas que eu precisava.
- Me aguardem! – disse encarando a Tv.
- Você não tem jeito mesmo.
Uma voz manifestou-se dentro de mim. Só que aquela voz não era minha, era do meu irmão. Aquilo me assustou, pareceu tão real. Parecia que ele estava ali, condenando-me por apenas ter vontade de me divertir um pouco com algumas meninas à toa.
- Bill? – Estava tão pirado que cheguei a chamar por ele. Ergui minha cabeça e comecei a procurá-lo por todos os cantos, meus olhos pediam para vê-lo, tudo que eu mais desejava era enxergá-lo a minha frente apenas por alguns instantes. Aquilo me desesperou a tal ponto que me fez cair num choro profundo, levantei-me do sofá chamando pelo seu nome... O procurei na sala, nos quartos, no corredor. – Fale comigo novamente Bill. Eu sei que você está aqui. – Eu implorava – Apareça para mim, por favor, deixe eu te ver só mais uma vez. – Minhas lágrimas escorriam quentes enquanto eu continuava a correr por aquele quarto de Hotel. Acabei chegando ao banheiro. – Bill, onde você está? – Eu perguntei uma última vez. Encarei o grande espelho que se encontrava a minha frente, fui chegando cada vez mais perto dele. Minha própria imagem me intrigava e meus olhos apertavam-se.
- Aqui, bem a sua frente. – a voz dele me respondeu.
Eu sorri para mim mesmo como um bobo. Sequei minhas lágrimas e continuei a me encarar naquele espelho por um longo tempo...
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O Bill conseguiu mostrar perfeitamente ao Tom aonde ele estava. Tom se sente mal em ir visitar Cléo. Mas por que?
Gustav e Georg estão a caminho do Hospital e nós ficaremos aqui aguardando o próximo capitulo.
A Cléo vai ficar sabendo de algumas coisas que estão acontecendo.