Após a ''Esperança'' escrita por HungerGames


Capítulo 41
Capítulo 41


Notas iniciais do capítulo

...'', então quando ele aproxima ainda mais o rosto do meu, o meu sorriso também aparece grandemente e sincero, nossos lábios se encontram de novo num beijo onde nós selamos mais uma vez essa ligação que nós temos, agora estamos indo em direção aquilo que nós tanto esperamos''...



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Nós ainda estamos deitados abraçados, quando Peeta se remexe na cama, ele fica de barriga pra cima o braço em cima do rosto, ele inspira fundo e depois solta o ar.
– Parece que esse dia nunca acaba! – ele murmura virando o rosto pra mim com uma aparência de cansado.
Eu concordo com a cabeça, realmente esse dia parece mais uma maratona do que um dia comum, não vejo a hora de chegar logo em casa e as coisas se acalmarem. Ele permanece me olhando, eu sorrio.
– O que foi? – eu pergunto enquanto ele continua a me olhar.
– Nada – ele fala sorrindo.
Então ele coloca a mão na minha cintura e nos aproxima mais ainda, o outro braço ele apoia o corpo na cama, então quando ele já está próximo demais de mim, ele sorri grandemente e sussurra no meu ouvido.
– Mesmo cansada você ainda é a garota mais linda que eu já vi! – ele fala voltando o rosto pra de frente para o meu.
– Mesmo cansado você ainda é o garoto mais meloso que eu já vi! – eu falo revirando os olhos.
Ele ri da minha resposta – Eu não sou meloso! – ele reclama – Eu sou apaixonado, é diferente – ele fala sorrindo e aproximando a boca do meu ouvido – E a culpa é sua! – ele sussurra no meu ouvido, o que me causa arrepios, eu rio e encolho meu pescoço. Ele volta a olhar pra mim rindo da minha reação.
– Minha culpa não! Eu nem fiz nada! – eu retruco erguendo a sobrancelha.
– Eu acho que essa foi sua jogada – ele fala voltando apoiar o corpo no braço na cama, ficando quase por cima de mim.
– Minha jogada? – eu falo sem entender.
– É, tipo você apareceu na minha porta naquela chuva, depois me ignorou por anos, daí você me bateu quando eu disse que estava apaixonado por você, depois você me salvou, aí me ignorou de novo, acho que isso foi de caso pensado pra você me conquistar sabe? – ele fala com uma cara pensativa, mas posso ver que ele está prendendo o riso enquanto fala.
– Uau! – eu falo como se estivesse surpresa – Realmente você é incrível! E eu achei que tivesse disfarçado bem, achei que você nunca fosse descobrir! – eu falo fazendo cara de decepção.
– Não me subestime garota em chamas! – ele fala fazendo uma cara de vitorioso.
– Você tem problemas sabia? – eu falo enquanto passo os dedos pelo rosto dele rindo da cara que ele fez.
– É, eu tenho! Mas eu tenho planos de resolvê-los logo, logo! – ele fala sorrindo misteriosamente.
– Ah tem? – eu pergunto erguendo a sobrancelha.
Ele concorda com a cabeça sorrindo – Mas até lá ... – ele fala e se aproxima mais ainda de mim, então quando eu ia falar ele junta nossos lábios e me beija com paixão, posso sentir suas mãos na minha cintura me aproximando mais ainda dele, minhas mãos vão pro cabelo dele, aproximando mais ainda nossos rostos, até que ele se afasta sorrindo.
– Achei que você estivesse exausto! – eu falo sorrindo.
Ele balança a cabeça para um lado e pro outro sorrindo.
– Existem exceções! – ele fala piscando pra mim.
Ele se senta ao meu lado e eu me endireito na cama, me arrastando até conseguir me encostar na cabeceira da cama, ele vira o corpo e fica de frente pra mim. Eu começo a abrir minha sandália por que elas embora não sejam tão altas quanto as de ontem ainda assim parecem apertadas demais, eu tiro uma e a jogo pro canto do quarto.
– Você não imagina a sorte que tem de não ter que usar uma dessas! – eu falo pra ele que continua me olhando, enquanto faço uma cara de dor e começo a me livrar do outro pé. Ele se aproxima e começa a tirar a sandália do meu pé, eu olho pra ele e ele continua concentrado em tirar a sandália, ele retira e a joga no mesmo canto que a outra.
– Melhor? – ele pergunta me olhando com carinho.
– Acho que estou começando a sentir meus pés de novo! – eu falo exagerando na cara de dor.
Então ele se endireita de frente pra mim, e começa a massagear meu pé, eu olho pra ele sorrindo e a sensação é muito boa, eu me permito fechar os olhos e relaxar um pouco.
– De onde vem essa experiência toda? – eu pergunto abrindo meus olhos novamente e observando ele, ele dá de ombros e continua concentrado na massagem – É de tanto fazer as massas de pão? Só não me assa, por favor! – eu implico com ele sorrindo.
Ele me olha também sorrindo, então ele para as mãos e me olha – Você podia ser um pouco mais humilde ein! – ele fala fingindo magoa – Sei lá, um ‘’muito obrigado’’ ou um beijo de agradecimento ia bem! – ele fala implicando comigo.
Eu dou uma risada e balanço o pé – Anda, continua! – eu reclamo, já que ele tinha parado.
Ele também ri, mas continua a massagem – Ás vezes você é terrivelmente mandona sabia? – ele fala me encarando.
– Talvez depois eu agradeça! Só continua ok! – eu falo revirando os olhos.
Ele continua e depois passa para o outro pé, eu encosto minha cabeça pra trás, fecho os olhos e me sinto completamente relaxada.
– Você ainda não me disse de onde vem toda essa experiência? – eu pergunto curiosa ainda de olhos fechados, eu sinto a mão dele no meu pé parar mas logo ele retoma, eu abro meus olhos e volto a olhar pra ele estranhando a reação dele. Eu o observo mas sem dizer nada, ele continua massageando.
– Eu costumava fazer isso... – ele pausa alguns segundos – Com a minha mãe! – ele termina de falar e me olha sorrindo fracamente, eu devolvo um pequeno sorriso pra ele, eu sei que ele e a mãe não tinham uma ótima relação mas ainda assim ela era a mãe dele e de alguma forma essa deve ser uma das boas lembranças que ele tem da família.
– Era um dos raros momentos que eu passava com ela e ela não estava nem me batendo, nem me xingando! – ele fala me olhando com o mesmo sorriso fraco de antes e dando de ombros, mas sua voz não tem nenhuma dor, ele apenas parece um pouco perdido em alguma lembrança. Eu tento disfarçar a surpresa que eu tive ao ouvir isso, eu vi naquele dia na chuva o tipo de tratamento que ela dava a ele mas eu imaginei que pudesse ser apenas um momento a parte, mas pelo modo como ele falou, isso parecia comum e mais uma vez estou surpresa como uma mãe podia tratar um filho assim, ainda mais sendo o Peeta, ele é sempre tão bom, doce, perfeito, realmente não tem explicação. Eu continuo em silêncio observando ele.
Ele levanta os olhos e me encontra observando ele.
– Katss, está tudo bem! – ele fala com a voz de sempre – Eu já estava acostumado! – ele fala, sua voz é calma e segura.
– Ela era sempre assim? – eu pergunto forçando minha voz a não falhar.
Ele me dá um sorriso e para a massagem – Acho que meu trabalho já terminou! – ele fala vindo pro meu lado, eu não sorrio, apenas continuo observando ele.
– Sim, ela era sempre assim! – ele fala quando percebe que eu ainda estou esperando uma resposta.
– Com seus irmãos também? – eu pergunto e alguma coisa dentro de mim torce para que sim, por que seria muito pior se fosse só com ele.
Ele desvia o olhar do meu como se estivesse relembrando algo, ele balança a cabeça para um lado e para o outro e volta e me olhar.
– Ás vezes! – ele fala se encostando ao meu lado.
– Era muito ruim? – eu pergunto querendo saber mais sobre ele.
– Alguns dias piores do que outros – ele fala dando de ombros olhando pra frente, então ele volta o olhar pra mim – Mas depois de um tempo eu só parei de me importar! – ele fala e força um sorriso, eu não consigo nem ao menos forçar um sorriso pra ele, por que é simplesmente horrível pensar que ele era tratado dessa maneira, mesmo quando eu ainda não tinha a certeza se o amava ou não, eu sabia o quanto ele merecia ser amado, por que ele simplesmente é encantador, a pessoa mais incrível que eu já conheci e que já passou por tudo isso, meu coração de aperta com esse pensamento e eu viro meu corpo de frente pro dele passo meus dedos no queixo dele, olhando cada pedaço do rosto dele.
– Eu te amo! – eu falo com a voz clara e firme, então eu me aproximo mais dele e o beijo, meus dedos correm pelo maxilar e a nuca dele, até se entrelaçarem nos cabelos dele, ele também está com as mãos no meu cabelo, o nosso beijo avança como sempre acontece e então a mão dele vai pra minha cintura e me puxa pra mais perto dele, eu me encaixo por cima dele, meus braços envolvendo o pescoço dele e nosso beijo está cada vez mais forte, até que já estamos sem ar e afastamos nossos lábios, quando eu abro os olhos o encontro me olhando intensamente com um sorriso no rosto.
– Acho que ainda tenho mais algumas histórias tristes pra contar! – ele fala com ironia e sorrindo.
– Ah mais isso aqui – eu falo fazendo um gesto pra nós dois juntos – Já valeu por todas as histórias tristes! – eu falo sorrindo, ele faz uma cara de decepção.
– Mas são bem tristes mesmo! – ele fala novamente fazendo uma cara triste.
Eu rio da tentativa dele, mas nego com a cabeça.
– Acho que mereço algo mais pela tentativa! – ele fala dando de ombros.
– Continue tentando! – eu retruco saindo de cima dele e me sentando na cama na frente dele.
–Eu ainda não desisti, eu ainda amoleço esse coração! – ele fala se aproximando e me dando um beijo rápido. Então ele se vira rapidamente e sai da cama, ele anda até as malas e pega a dele, ele a coloca em cima da cama, enquanto eu volto para onde eu estava sentada antes, ficando de frente pra ele, encostada na cabeceira.
Ele abre a mala e remexe então ele tira uma roupa e a coloca em cima da cama.
– Já que minha presença aqui se tornou dispensável, eu vou tomar banho – ele fala indo até uma gaveta e pegando uma toalha, ele a joga em cima de mim – Você podia fazer isso também! – ele sugere e eu agarro a toalha antes que caia em mim, eu olho pra ele meio surpresa da sugestão dele, ele se vira me olhando sem entender então ele começa a rir.
– Mas não junto comigo! – ele fala rindo – Pelo menos não ainda! – ele fala me encarando.
Eu jogo a toalha nele novamente.
– Vai tomar seu banho! Você deve está precisando mesmo – eu falo fazendo uma cara de reprovação.
– Eu vou! – ele confirma e me dá um sorriso irônico, então ele tira o casaco marrom que ele estava e o coloca em cima de uma cadeira, ele me olha de novo com o mesmo sorriso e eu o encaro então ele simplesmente tira a blusa branca que ele estava, ficando sem camisa, eu olho pra ele tentando ficar indiferente mas a verdade é que isso é praticamente impossível, ele é simplesmente lindo e parece mais forte a cada dia que passa.
– Será que você pode ir pro seu banho? – eu falo enquanto jogo uma almofada em cima dele, ele ri e a agarra.
– Já estou indo – ele joga almofada no chão, pega a roupa que estava em cima da cama e vai para o banheiro.
Eu ainda estou me recuperando dessa visão e rindo da tentativa de ‘’sedução’’ dele. Eu continuo na cama, me ajeito nos travesseiros e fico deitada esperando ele sair do banho então começo a repensar sobre o que ele falou antes, em relação a mãe dele, o modo como ela o tratava, eu ainda não consigo entender e acho que nunca vou conseguir. Peeta já passou por tantas coisas e parece que cada dia eu descubro mais uma coisa que ele teve que passar e cada vez mais eu quero fazer parte de algo bom pra ele. Eu continuo deitada e de alguma maneira no meio dos meus pensamentos eu acabo pegando no sono.
– Katss! – eu ouço a voz do Peeta mas ela ainda parece longe demais – Katss! – novamente e então eu me reviro na cama e abro os olhos, ele está ao meu lado na cama, sorrindo.
Nossos olhares se encontram por alguns segundo e eu os fecho novamente.
– Ei, acorda! – ele fala passando a mão pelos meus cabelos, eu resmungo mas abro os olhos.
– Você já tomou banho? – eu pergunto tentando manter os olhos abertos.
Ele começa a rir quando eu falo, eu o olho confusa.
– Katss, o trem já está até andando! – ele fala ainda rindo – Nós acabamos de sair do Distrito 1! – ele fala enquanto continua passando a mão pelo meu cabelo.
– Quanto tempo eu dormi? – eu pergunto surpresa quando ele fala.
– Bastante tempo! – ele fala rindo, eu olho pra janela e já está escuro lá fora.
– Demorou um pouco mais de uma hora e a gente deve chegar de manhã no 12! – ele fala percebendo ainda minha cara confusa.
Eu me sento na cama, enquanto esfrego meus olhos.
– Eu apaguei! – eu falo como um pensamento alto.
– É, eu vi! Quando eu sai do banheiro você já estava dormindo! Eu dei uma volta por aí, voltei e você ainda estava dormindo! – ele fala se sentando do meu lado.
– Você não dormiu? – eu pergunto já despertada.
– Não consegui! – ele fala negando com a cabeça.
– Você deveria! – eu falo encarando ele.
– É, eu sei! – ele confirma com um sorriso – Depois!
Eu reviro os olhos com a resposta dele – E eu que sou a teimosa? – eu falo me virando de frente pra ele, ele revira os olhos do mesmo jeito que eu, ele me dá um beijo rápido e se levanta da cama esticando a mão pra mim.
– Agora é a sua vez! Banho! – ele indica o banheiro com a cabeça, eu resmungo e escorrego meu corpo me deitando na cama de novo, eu coloco o travesseiro na cabeça.
– Katss! – ele me chama mas posso sentir o sorriso – Anda logo! – ele fala segurando minha mão e me puxando, eu puxo o corpo contra ele e ele sobe na cama, coloca as pernas em cada lado meu, me deixando no meio dele, eu tento sair, ele retira o travesseiro do meu rosto e quando eu olho pra ele, ele está com um sorriso grande no rosto que deixaria qualquer pessoa derretida por ele – É sério! –ele insiste e eu fecho os olhos – Eu já enchi a banheira mas a água vai esfriar, então voce vai ter que tomar banho com água fria! – ele fala e eu abro os olhos encarando ele.
– Você encheu a banheira? – eu pergunto duvidosa.
– E já coloquei aquele monte de coisa na água também! – ele fala dando de ombros.
– Você preparou meu banho? – eu pergunto confirmando.
– É o que parece! – ele fala rindo.
– Tem como você ser mais perfeito? – eu pergunto sorrindo.
– Anda, vem! – ele fala saindo de cima de mim, ficando em pé no chão ao lado da cama, ele volta a me estender a mão – Eu pensei que você fosse querer passar mais algum tempo com a sua mãe antes que ela desembarcasse! – ele fala enquanto eu pego a mão dele e fico em pé ao lado dele, quando ele fala eu o olho me lembrando do que ele falou antes da mãe dele e do que eu prometi a mim mesma, que eu contribuiria pra qualquer coisa que fizesse ele feliz, então eu sorrio e dou um beijo rápido nele, me viro e vou pro banheiro.
Como ele disse a banheira está cheia, a água está muito boa e eu aproveito, fico bastante tempo até que eu sinto meus dedos já enrugados e a água começa a esfriar, então eu saio, pego um roupão, o visto e saio do banheiro.
– Achei que tinha colocado água demais e você tinha se afogado! – Peeta fala assim que eu abro a porta.
– Eu sei nadar esqueceu? Se fosse o contrario eu teria que me preocupar! – eu falo ironicamente enquanto caminho até a mala que a Effie me deu, arrasto ela e a coloco em cima da cama, abro e quando vejo as roupas me surpreendo, por mais que ela tenha falado eu ainda achei que teriam roupas extravagantes e chamativas mas não, na verdade são roupas bem simples e eu realmente aprovei elas. Eu pego uma camiseta preta e uma calça preta que parece do mesmo tecido e volto pro banheiro enquanto Peeta continua sentado na cama, me visto, penteio meus cabelos com o rabo de cavalo e saio novamente.
– Pronta! – eu falo quando saio do banheiro.
– A Effie que escolheu essas roupas? – ele pergunta se levantando da cama.
– Inacreditável não é? – eu falo me olhando novamente, ele ri e concorda, ele me oferece a mão e nós saímos do quarto de mão dadas.
– Acho que sua mãe está pra lá! – ele fala nos levando em direção a um corredor.
E quando entramos em uma das salas do trem ela realmente está lá lendo um livro.
– Mãe! – eu chamo por ela quando nós entramos.
– Katniss! – ela para de ler e se levanta pra me abraçar.
Eu e Peeta sentamos em um sofá de frente pra ela e começamos a conversar, ela conta algumas das coisas que aconteceram com ela esse tempo e nós fazemos o mesmo, Peeta conta mais sobre a padaria, eu falo da história e assim nós passamos um bom tempo juntos.
– Bom, senhora Everdeen! – Peeta fala se levantando, eu olho pra ele sem entender, ele me dá um sorriso e continua falando – Com aquela história toda dos segundos jogos eu fui meio que obrigado a falar que eu e Katniss tínhamos nos casado escondido – ele fala me olhando novamente e eu começo a desconfiar o que ele vai falar, minha mãe também está com toda atenção dela nele e ele volta seu olhar pra ela – Mas acredito que a senhora saiba que não era verdade – ele dá uma pausa e minha mãe sorri confirmando com a cabeça – Mas eu amo a Katniss como eu nunca amei ninguém e nunca vou amar – ele complementa sorrindo – Eu não consigo imaginar uma vida sem ela, na verdade eu não consigo imaginar nenhum segundo da minha vida sem ela – ele volta a me olhar sorrindo e eu sorrio de volta – Então, eu gostaria de pedir a sua permissão pra realmente me casar com a Katniss – ele finalmente fala com a voz firme e sorrindo – E eu prometo fazer ela a mulher mais feliz do mundo – minha mãe também está sorrindo.
– Você já faz! – eu falo olhando pra ele, ele sorri e me estica a mão, eu seguro e me levanto.
Ele permanece olhando pra minha mãe esperando que ela fale algo.
– Oh Peeta! Acho que Katniss já fez a escolha dela e eu não poderia estar mais orgulhosa disso! – ela fala se levantando também – Seria o sonho de qualquer mãe te ter como genro! – ela fala e o abraça, então ela se vira pra mim e também me abraça e mesmo ainda sendo estranho essa nossa relação eu aceito o abraço sinceramente. Ela termina de me abraçar e segurando meu ombro e o do Peeta ela fala.
– Eu tenho certeza que vocês serão muito felizes!
Peeta concorda e me olha sorrindo, eu devolvo o sorriso dele.
Minha mãe pede licença e diz que vai tentar dormir um pouco antes de chegar ao 4, afinal já estamos quase chegamos e a noite já chegou.
– Você tem que dormir também! – eu falo me virando pro Peeta quando ela sai.
– Dormir? – ele fala avaliando a palavra, enquanto me abraça colando nossos corpos, ele para o rosto de frente pro meu e me beija.
– Dormir! – eu falo com nossos lábios ainda juntos.
Ele sorri quando eu falo.
– Sério! – eu falo já afastada dele – O dia foi muito corrido e você ainda não descansou! – eu falo já segurando a mão dele e o puxando pra fora da sala, mesmo reclamando ele vem e nós vamos pro quarto. Nós nos deitamos, eu me deito no peito dele como eu faço todas as noites, ele coloca o braço em volta de mim, e acaricia meus cabelos.
– Ei, é você que tem que descansar – eu falo levantando minha cabeça e olhando pra ele.
– Eu vou descansar! – ele fala colocando meus cabelos atrás da orelha.
– Com certeza você vai! – eu falo e saio do peito dele, ele me olha sem entender.
– Você vai me fazer dormir antes de você – eu falo explicando – Hoje você tem que dormir primeiro! – eu falo e passo meu braço em volta do pescoço dele, ele me olha surpreso mas sorrindo, então ele se endireita na cama e eu também me endireito, ele coloca a cabeça logo abaixo do meu peito, na minha barriga, ele coloca os braços em volta de mim, depois ele levanta a cabeça me olhando e sorri grandemente, eu sorrio de volta, ele volta a deitar a cabeça em mim e eu começo a passar os dedos pelo cabelo dele como ele faz comigo e assim ele acaba pegando no sono, eu olho pra maneira como estamos deitados e o sorriso aparece novamente no meu rosto e mais uma vez eu tenho a certeza que esse é o tipo de vida que eu quero pra mim, ou melhor para nós dois!


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Notas finais do capítulo

Oi genteee...
Tenho uma noticia pra vocês'
A fic já está quase no fim! :/
Mas é que eu realmente acho que já está meio que na reta final mesmo'
E eu também to começando uma história nova (minha mesmo),
tô pensando em publicar...
Mas é isso, daqui alguns capítulos nós vamos nos despedir pelo menos dessa fic'...



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