Após a ''Esperança'' escrita por HungerGames


Capítulo 35
Capítulo 35


Notas iniciais do capítulo

..''. A vida onde não teremos que nos preocupar com o que nós seremos obrigados a lidar a cada segundo, onde eu não terei que impressionar ninguém, numa vida onde Peeta e eu seremos verdadeiramente um casal''...



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Nós juntamos as coisas que tínhamos trago para o terraço e descemos, quando passamos pela sala de jantar um outro atendente diferente do de ontem está lá.
– Bom dia! – ele nos cumprimenta
– Bom dia! – eu e Peeta respondemos juntos enquanto eu tento não pisar no cobertor e acabar com a cara no chão.
– Vocês precisam de ajuda? – ele pergunta provavelmente mais por causa de mim do que do Peeta.
– Não, tudo bem! Obrigada! – eu agradeço e nós voltamos a andar.
– Só uma coisa, que horas são? – eu paro perguntando.
– Sete horas! – o rapaz responde prontamente.
– Ok. Obrigada! – eu agradeço e apresso os passos para o quarto, Peeta está alguns passos a minha frente e por isso chega primeiro ao quarto, quando eu entro, vejo ele jogando as coisas por cima da cama e se jogando por cima de tudo. Eu me aproximo dele e jogo as almofadas e o cobertor por cima dele.
– Não, obrigada, eu não preciso de ajuda! – eu reclamo e me sento ao lado dele na cama. Posso ouvir a risada dele mesmo abafada pelas almofadas, então ele se move rapidamente jogando tudo que estava em cima dele no chão.
– Maravilha, você vai pegar! – eu falo enquanto me deito na cama também.
Ele vem pra cima de mim, colocando cada perna de um lado meu.
– E qual é a vantagem de estar na Capital se você não pode desarrumar tudo? – ele pergunta com um olhar divertido.
– Eles já bagunçaram nossa vida mesmo! – eu concordo dando de ombros e sorrindo.
– É isso aí! – ele confirma – Bom, a festa começa meio dia, são sete horas agora. A Effie deve chegar umas dez horas – ele fala fazendo uma cara de quem está pensando – Isso significa que nós ainda temos três horas de privacidade – ele faz uma pausa me olhando enquanto aproxima seu rosto mais ainda do meu, quando eu já posso sentir a respiração dele no meu rosto ele leva a boca até o meu ouvido e sussurra – O que nós podemos fazer até lá? – então ele volta o olhar pro meu aguardando a minha resposta. Eu dou um pequeno sorriso, minha mão vai pro cabelo dele e eu aproximo mais ainda nossos rostos, até nossos lábios quase se tocarem – Arrumar as malas! – eu sussurro com o mesmo charme que ele fez. Ele faz uma careta e encosta a testa na minha.
– Você realmente está ansiosa pra ir embora não é? – ele pergunta e nossos olhares estão quase se tornando um só de tão próximos que estão.
– Muito! Você não? – eu pergunto mantendo nosso olhar.
– Sim, eu estou! – ele confirma sorrindo – É que você fica... diferente quando fala nisso! – ele fala.
– Diferente? – eu pergunto tentando entender como eu fico diferente.
– Seu olhar! – ele fala enquanto passa os dedos contornando meus olhos.
– O que tem?
– Brilha! – ele fala dando de ombros e sorrindo.
– Isso é por que eu lembro que você vai fazer pão de queijo quando a gente tiver em casa – eu falo sorrindo e suspirando o que só faz ele rir novamente.
– Eu achei que fosse por que nós vamos nos casar e estaríamos na ‘’nossa’’ casa, levando a ‘’nossa’’ vida! – ele fala afastando a testa da minha mas não abandonando o olhar do meu.
– Ah é, tem isso também! – eu falo fingindo ter esquecido. Ele faz uma cara de magoado.
– Talvez eu esteja ansiosa por isso também! – eu falo passando os dedos no contorno do rosto dele.
– Talvez? – ele pergunta ainda com a cara de magoado.
– Com certeza? – eu pergunto sorrindo.
– Melhorou! – ele sorri grandemente enquanto se aproxima de novo dessa vez juntando nossos lábios num beijo demorado, enquanto o beijo segue eu me lembro do que aconteceu ontem após nosso beijo e não consigo controlar e começo a rir, ele para o beijo me olhando com uma cara confusa.
– O que foi? - ele pergunta sem entender.
Eu fecho meus lábios tentando ficar séria.
– Nada! – eu falo depois de alguns segundos.
– Ninguém rir por nada! – ele conclui erguendo a sobrancelha esperando eu responder.
– Eu sim! – eu respondo passando as mãos pelos meus cabelos – Agora será que a gente pode tomar café? – eu pergunto tentando mudar de assunto por que daqui a pouco eu vou estar vermelha de vergonha. Ele me olha juntando as sobrancelhas, me observando, eu me mexo embaixo dele tentando me sentar, ele deixa e eu me sento na cama, dou um beijo rápido nele e fico em pé ao lado da cama esticando a mão pra ele.
– Vamos? Ainda temos as malas pra fazer! – eu falo ainda com a mão esticada. Ele pega minha mão e se levanta, nós vamos para sala de jantar e como eu suspeitava a mesa do café da manhã já esta arrumada, eu me sento e a primeira coisa que eu pego é o chocolate quente, encho minha xícara e aproximo ela do meu rosto inalando o aroma do chocolate, depois dou um gole de olhos fechados e mais uma vez suspiro quando o sabor invade minha boca, quando eu abro os olhos Peeta está me observando.
– Você podia ter incluído um estoque de chocolate no acordo! – eu falo e dou mais um gole.
– Como eu não pensei nisso antes? – ele finge revolta.
– Um erro grave, porem perdoável! – eu digo e ele faz uma cara de alivio.
Nós continuamos a tomar nosso café e tudo parece ainda mais gostoso do que ontem a noite.
– Não esquece que a gente ainda tem um almoço hoje! – Peeta fala sorrindo quando eu já estou na terceira xícara de chocolate.
– Huum... Cozido de carneiro! – eu fecho os olhos enquanto me lembro, ele sorri da minha reação. Quando termino a minha terceira e ultima xícara de chocolate eu realmente já estou satisfeita. Peeta também já terminou de tomar seu café quando eu lembro novamente.
– Malas! – eu falo já me levantando da cadeira.
– Malas! – ele repete e também se levanta.
Nós vamos até o quarto e eu pego as malas que nós trouxemos, coloco em cima da cama aberta e Peeta faz o mesmo com a dele. Nós começamos a guardas as coisas, na verdade não tenho muito o que guardar, já que a mala que eu trouxe foi praticamente de coisas da Effie já que ela não aprovou nenhuma das minhas roupas, então rapidamente nós terminamos.
– Primeira etapa concluída! – Peeta fala fechando sua mala – Ah, já ia esquecendo – ele fala e então sai do quarto rapidamente, eu continuo pegando algumas coisas no banheiro e guardando, passo pelo vestido que eu usei ontem e o separo em cima de uma cômoda que tem no quarto junto com as sandálias para devolver para Effie quando ela vier hoje, com certeza eu não terei mais onde usar um vestido como esse, então não faz nenhum sentido eu levar ele comigo, separo ele e volto pra mala para guardar mais alguns itens na mala quando Peeta entra no quarto com duas telas na mão. Ele entra no quarto e as coloca em cima da cama enquanto observa e sorri.
– Ah Peeta nem pensar, você não vai levar isso! – eu reclamo pegando a tela que eu desenhei e que por sinal está horrível.
– Claro que eu vou levar! – ele discorda segurando a tela também.
– Peeta, isso está horrível! – eu digo olhando mais uma vez pra tela.
– Eu gostei! – ele fala também olhando pra tela.
Eu olho pra ele séria. – Jura? – eu pergunto sem acreditar.
– Katss, você pintou. Ela já é especial pra mim por isso! – ele fala tranquilamente com seu jeito conquistador.
– Eu não acredito que você vai levar isso! – eu reclamo mas solto a tela deixando na mão dele.
– Claro que vou! – ele ergue a tela sorrindo e então me olha – E eu vou colocar lá na padaria! – ele comenta sorrindo.
– Não me culpe se espantar os clientes! – eu falo dando de ombros – Se bem que... talvez isso não seja tão ruim! – eu complemento me lembrando de quantos suspiros são soltos naquela padaria cada vez que Peeta aparece no balcão.
– Ciúmes? – ele pergunta colocando a tela sobre a cama e se aproximando de mim.
Eu reviro os olhos. Ele passa os braços em volta da minha cintura e cola nossos corpos, me olhando diretamente nos olhos, eu tento ficar indiferente a ele mas isso já se tornou uma tarefa impossível pra mim, cada vez que ele se aproxima de mim eu simplesmente não consigo não me afetar com a presença dele.
Como eu não respondo ele quebra nosso espaço e me beija, minhas mãos vão pro ombro dele e eu correspondo ao beijo com a mesma vontade que ele, o beijo continua até estarmos sem ar então nos afastamos, mas ele ainda mantém os braços em volta da minha cintura.
– Eu quase tinha me esquecido do quanto você pode ser ciumenta! – ele fala me provocando.
– Então não se esqueça! – eu falo encarando ele, ele faz uma cara séria de quem entendeu enquanto leva a mão a cabeça como se dissesse que irá lembrar. Eu desço minhas mãos dos ombros dele parando no braço, então eu olho para as malas e volto meu olhar pro dele.
– É só isso? – eu pergunto tentando me lembrar se esqueci algo.
Ele concorda com a cabeça.
– E o documento? – eu pergunto rapidamente.
– Guardado! – ele responde firmemente.
– Onde? – eu pergunto curiosa.
– O que, você acha que eu perdi o documento? – ele pergunta achando graça.
– Não custa nada me certificar não é mesmo? – eu respondo balançando a cabeça.
– Sua confiança em mim é ... – ele dá uma pausa – surpreendente! – ele fala sorrindo enquanto me solta e vai na direção da mala. Eu sento na cama ao lado da mala dele enquanto observo ele retirar tudo que estava na mala.
– O que você esta fazendo? – eu pergunto quando ele já esvaziou a mala.
– Você não queria ver! – ele responde sem me olhar, sua atenção está em retirar uma espécie de fundo falso da mala, então ele abre mais um zíper e retira um envelope de lá.
– São e salvo! – ele brinca enquanto me entrega o envelope, eu abro e encontro o documento assinado pela presidente. Eu sorrio com uma cara de satisfação.
– Ótimo, você está se saindo cada vez melhor! – eu devolvo o envelope pra ele e ele o coloca no mesmo lugar, fechando o zíper e tampando o fundo falso, então ele empurra a mala pra mim, dá a volta pro outro lado da cama e se joga na cama se deitando.
– Ei, guarda as coisas agora! – eu reclamo me virando pra ele e encontrando ele deitado com os braços atrás da cabeça com um sorriso de deboche na cara.
– Nada disso! Minha mala estava pronta e fechada e se não fosse você querer ver o documento eu já teria acabado, nada mais justo que você guardar! – ele se explica enquanto se acomoda nos travesseiros.
– Nada disso! Você me mostrou por que você quis! – eu reclamo novamente.
– Por que eu quis ou por que você iria ficar reclamando? – ele ergue a sobrancelha me observando.
Eu agarro uma almofada e jogo em cima dele.
– Você é um idiota Peeta Mellark! – eu falo enquanto ele se desvia da almofada, ele ri e me joga almofada de novo, mas eu a agarro, olho pra ele fingindo raiva e me levanto.
– Sonhe que eu vou guardar suas coisas! – eu falo e vou pro banheiro, quando chego na porta do banheiro ele grita.
– E se eu desarrumar a sua também?
– Então serão duas pra você arrumar! – eu respondo sem me importar muito e fecho a porta atrás de mim, eu lavo meu rosto, escovo meus dentes que ainda não tinha feito, minutos depois quando eu saio do banheiro a mala dele já está arrumada de novo e assim como a minha ela não está mais em cima da cama, está separada próxima a porta, as coisas que estavam no chão também não estão mais, a cama está parcialmente arrumada, já que Peeta colocou todas as almofadas e travesseiros espalhadas por ela e está deitado sobre mais alguns.
– Bom trabalho! – eu falo enquanto caminho pra cama.
Ele me chama sinalizando com as mãos para que eu me deite ao lado dele e é o que eu faço, subo na cama e me deito ao lado dele, minha cabeça sobre o braço dele nossos rostos próximos, então assim como eu fiz com ele, ele coloca suas pernas sobre a minha entrelaçando elas, ele se vira de lado me aproximando mais ainda dele, minha cabeça apoia-se no peito dele e nós ficamos assim, aconchegados um no outro e de alguma maneira acabamos pegando no sono novamente.
Acordo com o barulho na porta, eu levanto meu rosto do peito dele pra escutar melhor e escuto as insistentes batidas, mas vem da porta principal e não do nosso quarto eu olho para o Peeta que permanece dormindo tranquilamente e me mexo bem devagar para não acordá-lo o que é um trabalho meio complicado já que nossas pernas estão quase trançadas, mas finalmente eu consigo, saio da cama e ando nas pontas dos pés, fecho a porta e vou atender a porta, quando abro dou de cara com a Effie já ansiosa e animada, junto com Octavia e Flavius.
–Surpresa! – eles praticamente gritam quando me veem. Mesmo achando demais, eu sorrio me divertindo com a euforia deles.
– Entrem! – eu abro mais a porta pra que eles possam passar, e ele começam a falar rápido e alto e ao mesmo tempo como se algo muito importante tivesse acontecendo.
– Psiu! – eu faço um sinal de silencio – Peeta está dormindo! – eu explico quando eles se viram pra mim já dento da sala.
– Mas ainda? – Effie olha para o relógio.
– Que horas são? – eu pergunto confusa.
– Dez! – ela responde rapidamente.
– Já? – eu me sinto confusa, parece que o tempo voou. Ainda bem – eu penso.
– Deixa isso pra lá! Nós temos que começar a sua transformação! – ela fala animada novamente dando palminhas no ar.
Eu reviro os olhos, já adivinhando o que vem pela frente.
– É mesmo necessário? – eu pergunto mesmo sabendo da resposta.
Ela nem ao menos me olha, se volta para Flavius e Octavia e eles entram em uma espécie de linguagem própria que inclui tipos de penteados, maquiagem, esmaltes, então eu apenas me sento e espero as ordens.
– Primeiro você precisa se livrar dessas roupas – Effie fala me fazendo sinal pra ficar de pé.
Eu me levanto e ela praticamente me empurra pelo corredor em direção ao quarto.
– Peeta está dormindo nesse – eu falo e faço sinal de silencio – Vamos ficar no outro – eu continuo andando em direção ao segundo quarto enquanto eles vem atrás de mim tagarelando e trazendo suas ‘’ferramentas’’.
Nós entramos e Effie me manda retirar a roupa e tomar um banho, eu claro, obedeço.
Depois do que pareceu muito tempo, onde eu fui imersa em diversas espumas e perfumes, eu sou liberada da banheira.
Saio da banheira e Effie já esta me esperando com um roupão aberto eu o coloco e sou guiada, realmente guiada por Flavius e Octavia até uma parte do quarto que eles transformaram, colocaram uma poltrona e o espelho num canto onde estão secadores de cabelo, escovas, pinceis de maquiagem, milhares de esmalte e mais muitos objetos que eles julgam necessários. Me sentam na poltrona e Flavius começa a secar meu cabelo enquanto Octavia se encarrega das minhas unhas.
É nesse momento que Peeta entra no quarto.
– Então foram vocês que a raptaram? – ele pergunta enquanto entra no quarto se aproximando.
– Oh Peeta! – Octavia para o que estava fazendo para cumprimenta-lo.
Flavius também o cumprimenta, mas rapidamente voltam aos seus trabalhos.
– Você acordou agora? – eu pergunto olhando pra ele pelo espelhos.
Ele confirma com a cabeça – Eu acordei, não vi você e fui te procurar, me falaram que você estavam aqui – ele explica.
– E você não vai se arrumar? – eu pergunto olhando pra ele ainda de camiseta e calça de moletom.
– Não como você! – ele sorri enquanto joga a maça que estava segurando pra cima e agarra com a outra mão.
– Katniss, pra ele é mais fácil! – Effie fala distraidamente.
– É Katniss, pra mim é mais fácil! É o que chamam de beleza natural! – ele fala ironicamente.
Eu o encaro pelo espelho e ele sorri. Ele dá uma mordida na maçã enquanto mantem seu olhar irônico.
– Explica pra ela Effie! – ele fala se aproximando da Effie.
– Bom, Katniss é que nós mulheres... – ela começa com uma voz calma.
– Eu não quero saber Effie! – eu a corto revirando os olhos.
Peeta ri da minha reação.
– Acho que eu vou tirar mais um cochilo, ou comer mais alguma coisa afinal ainda tenho tempo – ele fala sorrindo e se aproxima de mim, me dá um beijo rápido deixando eles suspirando, então ele fala como um sussurro.
– Eu também te amo!
– Mas eu não! – eu falo irritada.
Ele abre um sorriso maior ainda, aproxima seu rosto deixando nossos lábios quase colados, já posso sentir o ar quente da sua respiração, quando ele sorri de um jeito irresistível, então ele fala deixando quase os lábios encostarem no meu.
– Tem certeza?
Eu preciso de todo meu auto controle pra resistir a ele e mesmo assim eu falho vergonhosamente quando junto nossos lábios, posso sentir o sorriso dele se abrindo durante o beijo, então ele se afasta sorrindo e me da uma piscada, quando ele se vira pra sair do quarto ele ainda fala alto suficiente para que eu escute.
– Você me ama garota em chamas! – e posso sentir o sorriso dele enquanto ele sai.
Ele se vai e me deixa uma Effie, Octavia e o Flavius suspirando, e elogiando a ele, falando do quanto somos lindo juntos e então depois de um tempo voltam a falar dos mais diversos assuntos, discutindo inclusive a cor do esmalte, até que Effie vence e Octavia começa a pintá-las com um rosa claro.
Já estava no fim das unhas quando um forte barulho nos assusta.
– Oh meu Deus, o que é isso? – Effie dá um pulo assustada.
Mais um barulho como se alguém estivesse quebrando algo.
Eu também já estou preocupada, quando Effie corre até a porta e sai do quarto, Octavia e Flavius param o que estão fazendo e nós aguardamos ela voltar, até que ela dá um sinal de vida.
– Katniss! – ela grita assustada.
Como um instinto eu dou um pulo da cadeira quase saltando por cima de Octavia que estava na minha frente, alguma coisa em mim se alertou e mesmo sem saber o que é eu sei que pode ser grave, saio do quarto e a vejo parada na porta do meu quarto, com as mãos na boca, olhos arregalados assustada.
– O que foi? – eu pergunto indo ao encontro dela.
– Eu... Eu... – ela gagueja e eu chego a frente do quarto e também me assusto com o que vejo.
A poltrona que tinha no canto do quarto está revirada quase tampando a entrada, ima cadeira também está jogada por cima da cama, a cômoda está revirada e enquanto eu passo por cima da poltrona e entro no quarto procurando mais alguma coisa fora de ordem eu encontro Peeta sentado encostado na parede ao lado da cama, a cabeça entre os joelhos e as mãos em cima da cabeça apertando-a, é então que eu entendo o que está acontecendo, Peeta está tendo flashes.


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