Após a ''Esperança'' escrita por HungerGames


Capítulo 29
Capítulo 29


Notas iniciais do capítulo

..''- Mas isso tem um preço! – ele consegue a total atenção do Plutarch e a minha também, o que ele está tentando fazer, do que ele está falando, que preço é esse? Plutarch se senta novamente confuso e eu também não estou entendo onde Peeta pretende chegar''...



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Acho que estou tão surpresa quanto Plutarch parece está. Primeiro eu me surpreendi com o fato do Peeta ter aceitado tudo tão rapidamente mesmo depois do que aconteceu, mas agora estou ainda mais surpresa com essa nova informação. Que tipo de preço pode ser esse, eu ainda estou olhando pra ele tentando entender, quando Plutarch finalmente pergunta:
– Um preço? – ele fala com o tom de voz calmo – Que preço seria esse? – ele está com o braço apoiado na mesa a sua frente e mantém o olhar fixo no olhar de Peeta.
Eu também olho para o Peeta e percebo a diferença em seu comportamento, ele está sentado na cadeira, seu corpo reto, com uma postura de alguém totalmente decidido, seu olhar não desvia nem um segundo do de Plutarch e quando ele fala sinto algo na sua voz que não tinha percebido antes, algo que mostra que ele está completamente firme em sua decisão e nem um pouco disposto a mudar de ideia.
– É algo bem simples! – ele fala sério – Eu saio dessa sala e faço exatamente o que você quer. Eu e Katniss – ele fala e pela primeira vez desvia o olhar pra mim como se pra que eu concorde, então volta a olhar Plutarch – Damos nosso total apoio a vocês! – ele completa e então volta a falar mais lentamente – Mas amanhã, quando isso acabar e nós entrarmos naquele trem de volta pra casa, nós morremos pra Capital! – ele fala última frase lentamente, e Plutarch junta as sobrancelhas olhando confuso para ele, confesso que eu também estou assim.
– Como assim, mortos pra Capital? – ele pergunta tentando disfarçar o espanto.
– Ah, é bem simples! Quando nós entrarmos naquele trem acabou qualquer tipo de ligação nossa com algo ou alguém aqui na Capital. Não me importa se terão outras festas, comemorações, ajuda ao governo, ou seja lá mais o que vocês inventarem pra nos arrastar pro meio disso tudo de novo, simplesmente acabou. Essa é a última vez que nós estaremos aqui e principalmente a última vez que teremos alguma participação em toda essa sujeira que é a Capital! – ele fala tudo de forma que parece simples, ele está decidido. Eu ainda estou olhando pra ele fixada não só no que ele disse, mas nele em si. Em todo esse tempo ao lado dele, desde os primeiros jogos e mesmo quando eu apenas o observava de longe na escola ou no distrito, eu nunca o vi demonstrar esse lado dele. Ele sempre foi simpático, com um sorriso no rosto dizendo coisas positivas pra todos, não importo a tensão ou raiva que ele estivesse ele sempre controlava e voltava a seu estado simpático e agradável de sempre, mas agora, aqui nessa sala ele não me lembra essa mesma pessoa, ele não está nem ao menos tentando ser simpático muito menos tenta disfarçar todo desprezo dele por tudo isso que está acontecendo e eu tenho que dizer que eu estou simplesmente adorando esse novo Peeta, claro que ainda é estranho vê-lo agir dessa maneira, sendo tão direto e ríspido mas as vezes aquele jeito dele me irritava, agora acho que finalmente ele está mostrando o quanto está de saco cheio disso. Enquanto ainda observo essa cena, eu imagino se não é assim que ele se comportou quando tentou aquele acordo com Snow para que eu pudesse ser poupada. A voz de Plutarch que me desperta de todos meus pensamentos.
– Eu não estou certo se entendi o que você disse. – ele fala com se encostando na cadeira, observando a reação do Peeta, mas é claro que ele entendeu do que se trata, ele está apenas tentando pensar em algo que posso impedir isso.
– Eu tenho certeza que você entendeu! – Peeta fala com um sorriso irônico do rosto mas volta a explicar – Nós daremos o que vocês precisam e vocês nos darão o que nós precisamos e é assim que acaba qualquer tipo de relação nossa com a Capital! – ele fala mantendo seu sorriso irônico.
– Acho que vocês não entenderam a gravidade da situação! – ele fala se inclinando pra frente e agora ele está olhando tanto pra Peeta quanto pra mim e volta a falar – Existem pessoas insatisfeitas e por mais que suas reclamações sejam infundadas não é uma boa termos pessoas descontentes ainda no inicio de tudo, por isso é necessário a ajuda e o apoio de todos ao governo, para evitarmos estresses desnecessários – ele fala seriamente – E esse não me parece o momento mais propício pra se fazer algum tipo de chantagem! – ele fala e agora esta olhando diretamente para o Peeta.
Peeta dá uma pequena risada e fala sério novamente.
– Não se trata de chantagem! Se trata de justiça! – ele fala se inclinando pra frente – Nós já fizemos mais do que o suficiente por todos e ninguém nunca fez nada por nós, pelo menos nada positivo! – ele devolve o mesmo olhar frio.
– Eu entendo vocês. Vocês estão sobre pressão... – ele começa a falar mas agora sou eu quem o interrompo.
– Não, você não entende! – eu falo séria olhando diretamente para ele e toda a raiva que eu sinto de estar aqui novamente na mão deles me aparece – Você não sabe droga nenhuma do que é estar no nosso lugar. Nós fizemos tudo que vocês queriam e quando as coisas começaram a se organizar, vocês nos arrastaram pra cá por que simplesmente não conseguem dar conta de um único problema sozinhos. Quer saber, agora eu que me pergunto que tipo de governo é esse que precisa de dois jovens pra acalmar tudo, e tem mais, eu achei que a presidente fosse a Paylor – eu falo tudo com a voz irritada e rapidamente.
Ele me olha por alguns segundos e então fala forçando a voz a se manter calma e segura.
– Eu sou uma espécie de assessor da presidente – ele fala sem dá muita importância nem muita explicação – O que nós estamos pedindo é simples e não exige nenhum desgaste de vocês, nós apenas queremos que vocês digam a verdade, ou não é verdade que o distrito de vocês está muito melhor do que qualquer dia já tenha sido, não é verdade que agora nenhuma criança morre de fome ou vive com medo dentro de casa esperando que o pior aconteça? – ele pergunta nos encarando – Nós apenas pedimos que vocês realmente mostrem os benefícios que todos estão tendo, apenas a verdade é o que nós pedimos. – ele pausa alguns segundos e volta a falar olhando para o Peeta – Não foi pra isso que vocês lutaram tanto pra melhorar as coisas? Vocês querendo ou não, tem destaque em tudo isso, eu não posso simplesmente garantir que não precisaremos mais do apoio de vocês, por que talvez nós precisemos. Nós não podemos dispensar vocês, por que simplesmente é não é possível, as pessoas se baseiam e se espelham em vocês, elas precisam disso – ele afirma seguro.
– Eu sinto muito por elas! – Peeta fala secamente dando de ombros, e eu me surpreendo mais uma vez com a reação dele, por que ele sempre é tão solidário eu realmente achei que Plutarch iria convencê-lo e parece que ele também por que se espanta quando Peeta continua a falar – Nunca pedi que ninguém se baseasse em mim, eu tenho minha própria vida e também tenho os meus próprios problemas pra resolver, não vou passar o resto da minha vida resolvendo os problemas dos outros pra que eles possam continuar levando suas vidas seguras e satisfeitas enquanto a minha vida para pra que isso aconteça! Chega! – ele fala aumentando um pouco a voz exaltado – Agora é a minha vida – então ele me olha nos olhos e fala firmemente de novo – É a nossa vida! E não me importo como fica o restante! – ele conclui olhando pra Plutarch – Eu sei o que você está tentando fazer, quer me comover ou tocar na minha solidariedade pra que eu mude de ideia e volte a ser uma marionete nas mãos de vocês, mas o tempo disso acabou! Eu não vou mudar de ideia. Você tem duas opções aqui e eu quero deixar elas bem claras pra você – ele fala se inclina pra frente mantendo seu olhar e sua voz com autoridade – Você pode aceitar o que eu propus. Então eu saio dessa sala, entro naquela reunião e eu dou meu total apoio ao governo mais do que isso eu dou um brilhante discurso do quanto seria errado modificar alguma coisa, ressaltando a completa competência dos governante – ele fala tudo isso com a voz cheia de ironia – Você pode contar com todo meu empenho pra isso hoje e amanhã, você nunca terá visto alguém tão grato e que apoia mais o governo quanto eu estarei esses dois dias. Ou – ele dá uma pausa antes de continuar – Você pode recusar o acordo e então eu saio daqui, passo naquela reunião e levanto mais, muitos mais questionamentos, como por exemplo, o fato de ter o meu próprio torturador debaixo do mesmo teto que eu e todos os outros, da falta de segurança e confiança que eu estou aqui, do quanto eu estou completamente abalado com tudo, de como eu fico me perguntando o que mais pode estar errado nesse governo? São tantas perguntas sem respostas que eu acho que levara um bom tempo para acalmar as coisas, depois disso nós saímos daqui e vocês podem contar com meu total desprezo, não me importam as consequências, o que pode acontecer, pra mim já estará tudo acabado mesmo, só jogarei tudo pra cima e ficarei observando. – ele conclui erguendo as sobrancelhas – Claro que essa é uma decisão que deve ser tomado com muito cuidado e avaliada, por que a decisão errada pode causar muitos estragos – ele conclui se encostando na cadeira novamente e aguardando que Plutarch fale, ele parece perplexo mas tenta disfarçar.
– Se me permiti, eu aconselharia a escolher a primeira opção – eu falo com um sorriso no rosto, eu estou mais do que satisfeita com isso, estou realmente me divertindo com isso, Peeta não poderia está se saindo melhor, ele pensou em tudo e sinceramente acho que Plutarch não terá outra alternativa que não seja concordar. Ele se mantém avaliando o que acabou de ser dito.
– Você não acha que está colocando um preço alto demais para algo que talvez não valha tanto assim. – ele fala se inclinando pra nós – É apenas algumas palavras e vocês querem algo muito mais caro, sem contar que eu não tenho nenhuma garantia de que vocês conseguirão acalmar alguma coisa. – ele fala sério.
Peeta dá uma pequena gargalhada deixando Plutarch sem reação.
– Acho que não estamos sendo sinceros. – Peeta fala assumindo sua postura novamente – Vocês PRECISAM de nós – ele enfatiza a palavra precisam – E precisam muito. Tudo que for feito daqui pra frente terá base no que for falado na reunião e você não precisa me dizer por que eu sei o quanto a minha opinião e a da Katniss são importantes, sejamos honestos, a nossa opinião é a que mais contará para aqueles governantes e você sabe disso! – ele fala seguro do que diz – Katniss, é o símbolo que todos se apoiaram e lutaram ao lado, ela conseguiu o que ninguém mais conseguia, pessoas em todo o país a amam e admiram e se sentem gratas por ela – ele fala e eu não sei ao certo que tipo de sentimentos surgem em mim enquanto escuto isso – E você sabe que por mais que eu não tenha aparecido tanto quanto ela ainda tenho grande visibilidade e apoio de outras pessoas.
– Mas isso ainda não me garante que você conseguirá eliminar essas duvidas. – Plutarch ainda reluta em aceitar.
Dessa vez sou eu quem solta um riso.
– Você só pode está brincando! Peeta consegue convencer qualquer um naquela sala, você sabe disso! Quando Peeta conclamou o cessar fogo você foi um dos que mais se desesperaram por que sabia o poder que ele tinha, agora você diz que não confia nele? – eu questiono ele.
– Bom, ele não conseguiu nenhum cessar fogo! – ele rebate.
– Por que nós estávamos de lados opostos nisso! Agora estamos juntos – eu digo pegando na mão do Peeta.
– Eu te garanto que todos naquela sala ficaram 100% convencidos de que o melhor é manter as coisas no modo que estão e apoiaram o governo tanto quanto vocês quiserem – Peeta fala com segurança e auto confiança.
Plutarch estremece um pouco mas ainda não aceita.
– O que vocês estão pedindo é algo muito importante pra ser resolvido assim, a reunião já está pra começar, ela não pode ser cancelada de novo e eu preciso de uma resposta agora. – ele fala sério.
– Você já tem nossa resposta, mas ela depende do que você decidir, então eu aconselho você a ser rápido, eu não vou adiar essa decisão. Nós iremos a reunião hoje com certeza mas o nosso apoio ou não depende da sua resposta e quanto mais rápido isso se resolver mas rápido os problemas podem ser contornados – Peeta diz dando de ombros.
Ele exita antes e então fala.
– Preciso falar com a presidente Paylor! – ele fala se levantando.
– Fique a vontade, nós esperamos – Peeta fala se levantando também.
– Venham, eu falo com ela e ela toma a decisão – ele abre a porta e nos faz sinal para segui-lo, nós o seguimos saindo da sala, Haymitch está próximo e nos vê saindo, ele lança um olhar curioso para nós e Peeta faz um sinal de tudo bem pra ele, passamos pelo corredor em direção a uma porta grande fechada, Plutarch abre a porta nós entramos e tem uma espécie de sala de espera com sofás, uma mesa e uma mulher nela, a mulher se levanta e Plutarch vai até ela.
– Preciso falar com Paylor! – ele fala passando pela mulher e já batendo na porta e a abrindo então ele nos olha e fala – Aguardem aqui! – ele entra e nós nos sentamos lado a lado no sofá, de mãos dadas, Peeta me olha como se ansioso também.
– Você acha que a gente consegue? – eu pergunto olhando pra ele.
Ele sorri.
– Eles não tem outra alternativa! Eu não blefei! – ele fala sério, então me dá um beijo rápido – A gente vai ficar livre disso eu não prometi? – ele pergunta e eu concordo.
Não falamos mais nada, a mulher não para de nos observar também, ficamos de mãos dadas, minha cabeça no ombro dele aguardando nossa resposta, depois d um tempo Plutarch abre a porta e nos chama, nós nos levantamos Peeta me dá um olhar de segurança e nós entramos na sala, a presidente está sentada em sua cadeira.
– Presidente Paylor! – eu e Peeta a cumprimentamos, ela nos mostra a cadeira para nós sentarmos e Plutarch permanece em pé ao lado dela.
– Plutarch já me disse o que está acontecendo, sobre a proposta de vocês – ela nos olha atentamente – e eu já tenho uma decisão – nós olhamos fixamente pra ela assim como Plutarch então ela fala claramente – Eu aceito! – Plutarch olha rapidamente pra ela confuso.
– Se me permiti.. – ele começa a falar e ela levanta mão para que ele pare, ele obedece e ela volta a falar.
– Não Plutarch, não permito. Eu sempre ouço seus conselhos mas dessa vez acho que você não é a pessoa mais adequada pra isso, você não sabe o que é enfrentar aqueles jogos, ser colocado no meio disso tudo quando se é apenas uma criança, eles já fizeram demais, já suportaram demais, o mínimo que nós podemos fazer é dispensa-los de qualquer responsabilidade. – ela fala seriamente, a principio eu ainda estou tentando entender o que ela disse, eu olho pro Peeta e ele está olhando pra ela, e eu começo a entender que ela realmente concordou e nós estamos livres, permaneço estática olhando para o Peeta que conseguiu isso.
– Eu quero um documento que nos resguarde de qualquer coisa relacionado ao governo e a Capital, quero um documento assinado e carimbado que impeça qualquer tipo de ligação nossa e de qualquer dependente nosso – ele fala sério sem demonstrar reação, mas a ultima frase me pega de surpresa, dependente? Ele quis dizer filhos? Mas eu não terei filhos, mas também não discuto não é hora pra isso, apenas deixo ele continuar – O documento tem de ser feito agora e ficará conosco obviamente, depois disso eu cumpro nossa parte! – ele fala sério como um verdadeiro negociante.
– Tudo bem! – a presidente concorda e pede a mesma mulher que está do lado de fora as folhas usadas nas pautas de documentos e começa a escrever na folha, quando termina ela entrega na mão de Peeta para que ele leia, ele coloca a folha de modo que eu também posso ler, e agora estou realmente começando a acreditar que é verdade, no documento diz que a partir do momento que deixarmos a Capital, nós não temos nenhuma ligação com nada que esteja aqui, do modo que independente de quem estiver no comando, nós não podemos ser obrigados a prestar nenhum tipo de auxilio ao governo, independente da situação que se encontrar, o documentos nos abdica de qualquer responsabilidades assim como a nossos futuros (porém impossíveis) filhos e também abdica o governo de qualquer responsabilidade conosco, somos agora um cidadão como qualquer outro pelo menos no meio do governo, não termos nenhum privilégio, por mim tudo bem.
– Agora sim, temos um acordo! – Peeta fala ainda sério, devolve a folha para que a presidente assine e carimbe, ela o faz e entrega a Plutarch que também assina mesmo contra vontade, nós também assinamos, então eu pego o documento e o olho ainda sem acreditar que finalmente estaremos livres disso, depois de amanhã, nós podemos voltar pra casa e nunca mais nos preocuparmos com isso de novo, estou sem palavras de tantos sentimentos que me aparecem, Peeta me olha então se levanta, estica a mão pra presidente que também se levanta e apertam as mãos, eu também aperto ainda perplexa com tudo.
– Acho que agora temos uma reunião para irmos! – ela fala, nós concordamos e Peeta e eu saímos da sala em direção a reunião, mas agora eu vou muito mais aliviada e menos preocupada, nosso futuro está aqui nas minhas mãos, a garantia de que depois disso estamos livres, e eu vou poder voltar a vida ao lado do Peeta sem me preocupar com isso. Enquanto caminhamos de volta a sala de reuniões, Peeta segura minha mão, antes de entrarmos ele me para na porta, passa a mão pelo meu rosto e me olha com um sorriso.
– Agora falta pouco! – ele fala sorrindo.
– Graças a você! – eu também estou sorrindo, levanto o documento que já está em uma pasta protegido, ele olha e sorri também. – Agora vamos terminar logo com isso, que eu quero ir pra casa! – eu falo empolgada, ele concorda mas antes me beija, e mesmo com a reunião pra começar eu me esqueço disso e correspondo ao beijo dele rapidamente e o beijo segue com muitos sentimentos acompanhados, quando nos afastamos ele pega minha mão, dá um beijo nela, nos viramos pra porta e ele me olha e fala.
– Preparada?
– Preparada! – eu concordo e realmente estou, preparada pra terminarmos logo com isso e eu ter nossa vida juntos de volta.


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