A estranha garota escrita por Tachibana Anne


Capítulo 17
Narcisista idiota


Notas iniciais do capítulo

Que lindo o'.'o um capitulo com 1.000 palavras, me superei e tals.
Fiquem com isso ai seus divos . :*



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??? Pov’s:

–Como... - suspiro pesadamente – O que faz aqui afinal?

–Eu não sei. – a pequena garotinha de cabelos loiros simplesmente respondeu, sem demonstrar qualquer abalo estando sobre a presença de minha aura, ou até pelo fato de estar conversando com um completo estranho.

– Bem, como eu não quero que aja nenhuma... – faço uma pausa para limpar a garganta – criança – falo com um incrível esforço – dentro de minha casa, vamos esclarecer as coisas para que você não apareça aqui de novo. O que foi que você tocou antes de vir parar aqui?

–Eu não lembro, só sei que tropecei e desmaiei. – ela cruzou os braços – e acordei aqui.

– Talvez tenha tocado em um espelho?

Ela começa a contorcer seu rosto tentando lembrar.

–Vamos lá faça um esforço para lembrar. Só isso que eu te peço.

–Eu não fiz nada disso.

Eu não tenho tanta paciência assim, ela só pode estar me testando, não tem condição isso. Qual é o problema dessa garota.

Quer saber, vamos dar uma de malzinho mesmo que eu não quero saber de mais nada sobre isso.

–Que seja assim, só vai embora. - Digo olhando com uma expressão dura.

Ela me olha concentrada, acho que recebeu o recado, afinal com uma pessoa tão boa com as palavras quem não iria entender uma coisa dessas. Nem se fosse a coisa mais difícil do mundo, com certeza ela entenderia. Penso dando um sorriso brilhante.

Convencido não, sincero com sigo mesmo.

– Idiota narcisista! – Meus pensamentos foram interrompidos pela pequena que acertou em cheio minha barriga com seus pés, aquela peste vai se ver comigo. Enquanto eu me recuperava do chute ela saiu correndo em disparada pelo palácio, pelo MEU LINDO PALÁCIO. – Se você quer que eu saia venha e me chute daqui. – ela deu um risinho debochado e começou a correr de novo.

Aquela humana idiota, como ousa? Bufei irritado e comecei a perseguir aquela garotinha levada.

Ela vai sair daqui de qualquer forma, nem que eu tenha que correr o palácio inteiro para pega-la.

Sigo pela direita onde eu a viela virar e escuto risadinhas no segundo andar. Subo as escadas correndo, eu fiquei muito tempo distraído e ela pegou muita distância, tenho que parar de ficar perdido nesses pensam____

Escorrego na escada e caio de cara no chão. Isso está doendo demais. Tomara que não fique roxo, iria atrapalhar minha beleza, imagina eu com um roxo gigante na testa?

Escuto mais risadinhas sapecas, ela está me trollando! Qual é a dela?!

Esses pensamentos estão me atrapalhando a me concentrar nela, que demônios!

–Vamos lá Narciso! Força! – ela ria de novo, se divertindo com a situação. – Eu já disse que eu só vou sair se você me chutar daqui. Então dê o seu melhor. – ela faz um sinal de força com os braços.

Eu começo a me levantar e lá vai ela correndo, ela não cansa não?

Corro atrás dela por vários cômodos, até ela sair do palácio e ir para o jardim, onde ela se joga na grama e começa a dar gargalhadas.

–O que foi? Está rindo da minha cara? – perguntei enquanto passava minhas mãos na parte de trás do pescoço para tirar o excesso de suor.

–Até que você é divertido narciso. – diz ela arfando de cansaço. – Eu vou embora agora, já me diverti o bastante. – diz ela se levantando e abanando seu vestido para que as folinhas grudadas nele se soltassem.

–Já vai? – acho que estou ficando louco, me internem. – Vamos jogar mais um pouco criança, mais um jogo mais parado desta vez.

–Ei! Eu não sou uma criança. – Ela diz um pouco contrariada.

–Como assim? Olha esse seu tamanho.

– Para a sua informação eu tenho 13 anos, Narciso.

–Tanto faz, quem liga?

–Quantos anos você tem?

– Sei lá... uns 3.000. Por ai. – digo deitando na grama.

–Como assim?! – ela diz espantada. - ninguém pode atingir esses números.

– Você não percebeu até agora que isso não é sua dimensão?

Ela ficou pensativa por um tempo e então falou:

–De qualquer forma, eu tenho de ir embora. Como eu volto?

–Pelo espelho do corredor.

Ela ia andando até dentro da casa novamente, se afastando lentamente, até que eu lhe gritei:

–Volte outras vezes! Vamos brincar!

Acho que estou prestes a morrer mesmo. Que loucura.

(...)

Esse cheiro, isso é sempre nostálgico. Dou um riso descontraído enquanto me dirijo até o corredor do espelho.

–Seitaro, onde é esse lugar? – ouço uma voz feminina perto da sala do espelho.

–Bem, aqui deve ser o lugar do qual sua mãe é relacionada. – outra voz bem perto da outra, só que uma voz masculina.

Afinal quem são estes e onde está ela?

Chego na porta do corredor e a abro dando de cara com duas crianças paradas em frente ao espelho. A garota, ela... tem o seu cheiro. Mas por quê?

–Quem, é... você? – a garota perguntou.

–Isso é o que eu deveria perguntar, afinal vocês estão na minha casa. – disse firmemente.

– Eu sou Seitaro. – disse o garoto de cabelos estranhamente prateados. – e essa é a Sammy. – ele apontou para a garota ao lado, que tinha cabelos negros e olhos... instáveis?

–O que vieram fazer aqui pirralhos? – eu perguntei, eles estragaram minhas expectativas, não me interessavam.

–Viemos pedir para que você prenda alguém no espaço tempo pra gente. –a garota disse antes que o garoto tampasse sua boca.

Então quer dizer que eu sou fazedor de favores agora? Qual é a deles, acham que é fácil essa historia de manipular o tempo?

–Não. – disse.

–Nem se for uma pessoa bem ruim? Que matou um monte de gente e tals?

–Não ligo se a pessoa matou, morreu, caiu do prédio, quem liga?

Quem liga para a justiça desses humanos afinal? Quer dizer... acho que eles não deviam matar uns aos outros loucamente assim como fazem. Mas que eles façam o que quiserem.

Mas talvez seja interessante prender alguém aqui, ter um servo pra eternidade toda. Isso talvez valha a pena.

–Bem... eu posso até fazê-lo, mas me expliquem isso direito. - disse um pouco mais interessado na história.

Os dois pirralhos me explicaram a historia toda, e eu descobri coisas que eu não imaginava. A garota era filha dela, e ela tinha marido, e outros dois filhos. Disseram que ela era insana e cruel. Mas a maioria das coisas eu já sabia pelo fato de ajudar ela a não morrer, e lembrando da ultima vez que eu a ajudei... Essa garota!

Ela tentou matá-la. Matá-la. MATAR.

MATAR AQUELA HUMANA.


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