A estranha garota escrita por Tachibana Anne


Capítulo 16
Escadas... por que??


Notas iniciais do capítulo

Yo personas bonitas da vida o/ eu não morri! E sim como sempre eu demorei e vou dizer as razões aqui. Eu não sei por que mas eu simplesmente me desliguei do nyah e nem mecho direito e tals, e tambem tem a questão do castigo que vocês me deram... e fiquei meio desanimada. Mas eu estou de volta e pretendo postar o próximo essa semana!



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O Seitaro destrancou o caderninho e começou a ler, todo concentrado.

–E então?

–Espera.

Bufei. Que coisa chata, preferia sair derrubando tudo, é mais fácil.

– Que legal, está ficando interessante.

–O que tu tá lendo?- perguntei impaciente.

– Não se preocupe Sammy, é bem mais fácil do que eu imaginava. Só teremos que ir ao sótão. - Seitaro disse subindo as escadas com o livreto na mão.

–Mas e eles? Não seria idiota os deixar aqui?- digo um pouco impaciente. – Sabe... digamos que eles são um pouco insanos.

–Sammy, eles estão amarrados com cabos de ferro e ainda estão inconscientes, e pelo que parece não vão despertar tão cedo afinal.

O que ele diz faz sentido, então... Subo as escadas logo atrás de Seitaro, um pouco nervosa pelo que iremos fazer. Essa história esquisita me enlouquece.

Chegamos a sala e encontramos meus irmãos procurando John. E assim que nos avistaram começam a fazer seus papeis: me fazer perder a cabeça.

–Sammy, cadê ele? -O que você fez, corvo?

–Que tal se vocês desses um indo passeio lá no inferno, e assim parassem de me encher? – falo impaciente – Ele está lá na empresa. Sabe, ele trabalha.

Eles incrivelmente não ficaram por muito mais tempo, talvez não estejam muito afim de me irritar, deve ser a preguiça que se acumulou naqueles cérebros vazios.

Subimos mais um lote de escadas, como isso demorava, mas chegamos - enfim – até a portinhola que ficava no teto, essas escadas estavam me amaldiçoando, pra que tanto andar, tanta escada?

– Nunca pensei que fosse tão fácil Sammy. Vai ser incrível, você vai ver! – diz Seitaro com um sorriso empolgado no rosto.

Nunca tinha entrado no sótão lá de casa, não aparentava ser um lugar muito interessante ou funcional, mas era bem grande e cheio de... nada?

Só tinha um espelho bem grande e esbelto no fundo do sótão, sua madeira de aspecto antigo era talhada em pequenas e majestosas flores, mas não tinha uso aparente.

E enquanto observava o tosco espaço senti um arrepio na espinha.

Com um choque térmico, digamos assim, senti as mãos quentes de Seitaro – que contrastavam muito com as minhas pela temperatura – em minhas mãos enquanto seus dedos se entrelaçavam nos meus. Isso me provocou uma batida falha, e um provável rubor na região das orelhas.

Isso não era para acontecer, definitivamente não.

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–Vamos segurar nossas mãos juntas e bem firmes, assegure-se de que não se soltem. Tudo bem? – ele disse concentrado.

–Sim... mas, por que devemos – desvio o olhar – dar nossas mãos?

–Se não ficarmos assim podemos nos perder espaço tempo, temos que ficar juntos, e então iremos para o mesmo lugar, certo?

Mexi minha cabeça em uma resposta positiva.

– Então vamos entrar.

E então pulamos naquele espelho.

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??? Pov’s:

Essa sensação... ela entrou no espelho com alguém. Estive esperando tanto a sua volta, a ultima vez que nos vimos já tem alguns anos. Não entendo por que demorou tanto.

Suspirei, aquela mulher... por que afinal ela é tão interessante?

Humanos geralmente me estressam, mas ela é esperta, não se deixa abalar pela minha posição superior.

Soltei uma pequena risada, afinal quem ela trouxe aqui?


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Notas finais do capítulo

:p (esses momentos cheios de cima e tals, só ignorem)



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