Coisas do Acaso escrita por Quézia Martins, Tia Ay, Aylla


Capítulo 26
A dor de amar


Notas iniciais do capítulo

Oiiiiiiiiiiiii meninas u.u
Bem sei que nos demoramos e ai está o motivo: O cap era para ser feito pela Keel, só que ela não estava o conseguindo fazer, então para não atrasar mais ainda na sexta feira eu comecei a fazer ele, e terminei no sábado de manha * eu acordo todo dia seis horas da manha para escrever* ai a Keel deu uma arrumada nele , ontem só que eu e minha net ( não estamos nos dando muito bem sabe kkk) ela não gosta de mim e fica caindo toda hora....Então estou aqui de dedos cruzados para ver se essa net vai prestar u.u

Bjs bjs e espero que vcs gostem.....



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Bia

Já fazia uma semana desde que fui embora. E ficava aquela curiosidade absurdamente absurda de saber como as coisas estavam em Conquista d' Oeste.

E eu queria que alguém, além de mim e você claro, pudesse ler meu pensamento e ver que falei Conquista d' Oeste e não do Sul.

Por mais que eu tentasse, e juro que eu estava tentando, a cada cinco pensamentos meus, três eram relacionados a ele. Até quando será que eu continuaria a sofrer por aquele idiota? Até quando ele continuaria atormentando os meus pensamentos? Eu não sabia até quando continuaria, mas não iria ficar parada vendo minha destruição eminente, sim minha destruição, pois a cada dia que se passava eu apenas piorava. E eu não quero esse fim para mim.

Por isso que agora, nesse exato momento, eu estava me arrumando para sair de casa, junto com a minha amiga Katy, já que ela vinha me chamando para sair a vários dias desde que cheguei, mas eu sempre dava uma desculpa esfarrapada para ela. Talvez por medo de quê quando eu contasse toda a verdade para ela, ela acabasse me julgando. Quando enfim estava acabando de me arrumar, escutei alguém batendo na porta.

— Pode entrar — Respondi enquanto passava um pouco de blush.

— Aonde você vai? — Ouvi minha mãe perguntando.

— Sair com a Katy — Respondi apenas.

— Você está bem? — Logo que ela me faz a pergunta, ouvimos a campainha tocando.

— Acho melhor a senhora ir atender. Deve ser a Katy. — Falei mais para tentar fugir da pergunta.

— Depois a senhorita vai ter que me responder e não vai adiantar fugir, entendeu — Eu apenas dei de ombros e continuei a me maquiar. Quando já vi que não tinha mais como melhorar, peguei minha bolsa e desci rapidamente para o andar de baixo.

— Bia, até que enfim resolveu aceitar meu pedido né! — Falou enquanto me dava um abraço apertado.

— É que eu não me encontrava muito bem esses dias. — Justifiquei tentando desviar o assunto.

— Bom então você pode vir preparada, que eu quero saber de tudo entendeu? — É pelo jeito eu não ia ter escapatória. — Você vai ter que me contar tim tim por tim tim. Agora vamos que eu estou morrendo de fome. — ela exclamou passando os braços ao redor da minha cintura.

— Ah e quando mesmo você não está com fome? — Brinquei tentando sorrir.

Preciso confessar que sorrir tem sido muito difícil para mim. É estranho ainda. Acordar sem tê-lo ao meu lado ou com aquela mesma certeza de que eu sabia porquê estava no mundo e que esse porque vinha dele. E essa realidade me dava medo. Medo de não poder mais respirar. Porque quando fecho os meus olhos e deito na minha cama, a agonia me sonda e me diz que tudo tende a piorar. Queria de verdade ser uma adolescente normal, e saber ser descontraída, ser um pouco rebelde, pular na minha cama de molas, mas nada disso tem graça. Minha loucura só é louca quando ele está por perto.

— Nossa como você é engraçada — A voz da Katy conseguiu me tirar do meu transe da desilusão. — Tia, já estamos indo — Depois de termos nos despedido da minha mãe, enfim saímos.

Primeiro fomos ao cinema, e assistimos um filme em 3D. Até o simples fato de assistir um filme me fez lembrar dele. Depois de uma hora e meia assistindo ao filme, resolvemos ir comer alguma coisa na lanchonete que tinha no shopping, e é claro que era aquele momento que eu deveria contar toda a verdade a minha amiga, tudo que aconteceu durante o tempo em que passei na casa do meu pai, e bom pelo menos era isso que eu ia fazer, antes de ver ela... O que ela estava fazendo? Isso eu não sabia, mas uma coisa eu tinha certeza, ela ia me pagar e caro. De que ela estamos falando? Você já vai saber.

Filipe

Quando o coração continua batendo, mas o motivo dele bater não existe mais, o que devemos fazer? Porque fazia exatos trinta minutos que eu estava sentado na pequena fonte que tinha na fazenda e por mais que eu pensasse e pensasse, eu simplesmente não acharia uma resposta. Por que tem que doer tanto? Porque a vida tinha que ser tão cruel a ponto de a tirar de mim e nem ao menos me deixar me despedir dela?

Isso já aconteceu com você? Um dia as coisas estão bem, você ouve a voz da pessoa, você fala com a pessoa, ela sorri pra você, te abraça, diz que você é importante e que te ama... Mas você esquece de dizer "Eu te amo também" porque você acha que vai ter amanhã ou depois para dizer, e quando chega esse tal de depois, simplesmente não há mais tempo. Olhe só para mim. Estou parado, pensando e me matando por dentro, porque não pude estar com ela. Porque ela se foi e deixou o vazio, se foi sem me levar. Você já passou por isso? Mas então consegue se colocar no meu lugar? Consegue imaginar minha dor? É lancinante. Preciso me remendar e lembrar que ainda estou vivo. Porque o mundo, sem ela, deixou de ser um bom mundo. Ou como eu diria, um lugar "habitável". E eu não pude me despedir. Não pude nem ao menos dizer como ela era importante para mim ou poder beijar seus lábios uma última vez. Não pude dizer que a amava e que tudo que mais queria era tê-la do meu lado. Não pude dizer que por ela eu seria capaz de matar e morrer, eu simplesmente não pude dizer nem ao menos um único adeus. E assim ela se foi, e por mais que ela tenha se indo eu a continuo amando, e sei que isso não vai mudar tão cedo, pois o nosso amor é como o vento, eu não posso ver , mas posso sentir, e era isso que me importava.

Meg

— Ei porque está tão pensativa? — Me viro na direção da voz do Jake.

— Olha como o Lipe está — Digo apontando com a cabeça, em direção ao Lipe que se encontrava na fonte.

— É as coisas estão muito difícil para ele, não é mesmo?

— Sim está, mas não é só isso. — Falei meio frustrada — Eu sei que o Lipe está planejando algo, mas só não sei o que é. — Disse bufando.

— Será? — perguntou indeciso — Bom talvez seria bom você ir lá falar com ele, já que vocês são amigos e tals. —

— É acho melhor eu ir mesmo. — respondi enquanto me aproximava do Jake. — Bom até qualquer outro dia gato — me despedi e logo em seguida dei um selinho rápido.

E antes mesmo que ele tivesse tempo de falar qualquer coisa, eu já andava em direção ao meu melhor amigo.

— Lipe? — chamo o quando estava perto o suficiente para ser ouvida.

—Oie — respondeu-me tristemente.

— Como você está? — pergunto mesmo sabendo que aquela era uma pergunta besta a se fazer.

—Eu ainda respiro — respondeu como se não se importasse com nada, e realmente ele não se importava.

— O que significa "eu ainda respiro"? — indago confusa.

— Eu tomei uma decisão — respondeu me olhando profundamente — Eu vou embora Meg. — jogou a bomba, enquanto a minha boca se abria no formato de um O.

Simon

Uma semana havia se passado...Como tão pouco tempo poderia ter acontecido tantas coisas? Primeiro consegui arrancar da boca da Sabrina a verdade, e é claro que a vadia tinha tirado fotos da gente, quando a uns dias antes da Bia chegar eu tinha ficado com ela. Houve a morte da namorada do Lipe, o que realmente destruiu ele, e depois descobri que a Meg estava tendo um lance com o Jake, e não que eu tenha ficado irritado nem nada, apenas era estranho imaginar que agora um dos meus melhores amigos estava ficando com uma menina que eu já tinha ficado, mas se levar em conta que ele já quase chegou a ficar com a Bia... Ah a Bia, como eu sentia falta dela, falta do seu cheiro, do seu jeito doce, da forma em como era quando a gente fazia amor...Mas isso olhando parecia um futuro tão distante e agora simplesmente impossível, como eu fui tão tolo e ter simplesmente a perdido? Desde que ela foi embora , minha vida se resume em nada, apenas vou para faculdade por que meu pai implorou e muito, se não fosse por isso já teria parado de fazer também, eu simplesmente não tinha mais motivação para nada, nem mesmo para viver.

Como a dor de ficar longe dela estava a cada dia ficando mais insuportável, sempre que batia forte, eu ia até o quarto em que ela tinha ficado e simplesmente olhava em volta, talvez em busca de algo que fizesse ela parecer ser mais real e não apenas umas lembranças.

E era isso que eu vazia agora, indo em direção ao seu quarto para tentar achar algo que mostrasse que ela foi real, que não foi apenas minha imaginação criando alguém perfeito para mim, alguém esse que eu amava, mas que a mim mesmo e mais do que meu coração poderia suportar.

Logo que chego ao quarto dela, vejo todas as coisas como da ultima vez em que estive ali, exceto por uma coisa : Havia uma papel em cima da cama dela, papel esse que não estava ali no dia anterior...Quem o colocou ali?
(...)


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Notas finais do capítulo

E ai gostaram? Querem nos fazer feliz? Nos mande comentários, favoritação e recomendação u.u
Bjs bjs gente.....