Metamorfose escrita por debora_carvalho
Metamofose
Explicações e Revelações
Minhas mãos estavam frias e tremiam á todo momento, eu já não conseguia disfarça. Meu sangue corria por meu rosto, eles percebiam que eu queria sair dali correndo, Jasper tocou meus ombros dizendo:
- Fique tranqüila Perola! Você ficara feliz em conhecer sua historia. – Não sei como explicar, mas uma onde de tranqüilidade invadiu meu sistema, eu queria ficar nervosa mais não conseguia.
Jasper, Alice e Reneesme me levaram até a entrada de frente com a sala, fiquei maravilhada com a decoração, o piano de calda, os quadros pintados e as paredes de vidro. Me sentei no sofá ao lado de Jasper. Alice e Reneesme correram para os compartimentos da casa.
- Carlisle... – Reneesme chamava.
- Esme! – Alice continuou. No mesmo segundo todos estavam na sala, arregalei meus olhos com a rapidez deles que me deixou completamente assustada.
- Como fizeram isso? - A energia tranqüilizante me dominava cada vez mais, fiquei distraída, porem irritada.
- Reneesme ela é linda! – Uma bela mulher com o rosto em formato de coração soltou sua bela voz e seu sorriso era o de um anjo.
- Sim vovó eu disse que ela seria linda!
- Vovó? Você não é muito nova pra ser vó? – Minha cabeça começou a girar, Jasper tocou meus ombros e percebi que minha voz não estava mais alterada.
- Não devemos continuar rodando em círculos. – Um homem muito bonito, alto e loiro sorria e sentou-se de frente para mim. – Perola sabemos que está assustada com tudo o que viu e o que ouviu. – Ele continuou. – Antes de qualquer coisa você deve saber quem somos e principalmente quem você é.
- E o que eu sou? – Eu estava apavorada por conta da resposta seguinte.
- Você é meio humana e meia vampira! – Comecei a rir sem parar esperando que aquilo fosse uma piada, porem ninguém riu comigo fiquei mais nervosa ainda.
- Vampiros! – Alice sussurrou.
- Isso é brincadeira! Não existem vampiros! São apenas historias!
- E de onde surgiram as historias? – Reneesme contribuiu para o aumento do meu pânico eu queria fugir dali mais estava paralisada.
- Não posso ser isso! – Reneesme pegou minhas mãos e logo começou a dizer.
- Então como explica as vezes que seu corpo se tranforma do dia para a noite ou então a facilidade que tem de fazer um perfil completo de qualquer pessoa?
- O que? – Essas memórias me vieram a cabeça... Embora eu pensasse que era um dom um pouco diferente. – O que quer dizer?
- Ela consegue ver o estagio completo de uma pessoa, consegue até mesmo saber se ela tem um câncer e consegue acompanhar seu crescimento.
- O que? Agora quer dizer que são mágicos? Só podem estar se enganando.
- Não Perola! É você! Eu vi como você ficaria depois que crescesse e Alice viu que você estava por perto.
- Perola você não esta aqui por acaso! Seus pais á esconderam com nossa ajuda de algo muito pior. – Carlisle tentou argumentar.
- Então o que é pior? Descobrir que vampiros existem? Ou que sou uma deles? Não posso ser! Não bebo sangue, saio na luz do sol e não sou fã de caixões.
- Nem nós! – Todos responderam juntos.
- Perola querida. – Esme a mais carinhosa de todas elas. – É difícil entender, Reneesme passou por isso também, mas aceitou com tranqüilidade. A mãe dela era humana e Edward, o pai de Reneesme também é vampiro.
- Então estão me dizendo que meus pais... São vampiros... Como vocês? – Minhas palavras custavam a sair da boca, mesmo sendo loucura eu queria saber quem eram os meus pais. – Então onde eles estão?
- Eles voltam de Paris daqui três meses! – Carlisle disse. – Eles se chamam Emmett e Rosálie! – Esme pegou um porta-retrato e deu em minhas mãos. Fiquei sem expressão quando vi que era o mesmo casal que apareciam em meus sonhos desde que eu era uma criança.
Respirei fundo e comecei a chorar sem sentir, eu não estava com vontade de chorar porem as lagrimas não me obedeciam em permanecer dentro de minhas pálpebras. Todos eles me olhavam com pena. Era um choque pra mim que tudo aquilo estava acontecendo... As respostas sobre mim estavam claras: eu era diferente – literalmente – Coisas estranhas aconteciam comigo, eu conseguia saber o ultimo fio de cada segredo de qualquer pessoa que tocassem em mim. Fui eu que descobri que minha mão adotiva estava cometendo adultério e em seguida minha adoção.
- Eu preciso de um tempo sozinha! – Me levantei do sofá entregando o porta-retrato para Alice. – Eu só posso ter ficado louca...
- Perola estaremos aqui dando as respostas que precisar... Quando quiser. – Carlisle disse finalizando aquela conversa. Dei-lhes as costas antes que me seguissem? Eles eram vampiros! Será que eram assassino como diziam os filmes e as historias?
Entrei na Mercedes e acelerei para longe da mansão Cullen. Respirei fundo antes que fizesse uma loucura, dirigir me ajudava a relaxar, correr também liberava todas as energias em meus ossos.
Eu não deveria contar isso a ninguém ou acabaria em um sanatório.
Cheguei em casa e me tranquei nela antes que meus visinhos percebessem meu nervosismo. Arranquei minhas roupas do meu corpo e me afundei na ducha quente tentando tirar a tensão de meus músculos... Eram muitas surpresas que me deixavam aterrorizada, eu queria me afundar embaixo de um oceano pra que tudo aquilo acabasse ou então eu queria escapar daquele terrível pesadelo.
Saí do banheiro e coloquei outras roupas, me joguei na cama depois de alguns calmantes, chorei um pouco até que peguei no sono com o efeito do antibiótico.
- A criatura será nossa! – Aro disse possessivamente.
- Não vão tira-lo de mim! – Rosálie gritou. – Não participei disso para perder!É meu filho e vocês não vão tocar um dedo nele. – Rosálie apontou o dedo indicador para Aro e todos os outros Volture que estavam a sua volta. Bella e todos os Cullen estavam ao seu lado e sempre que tentavam avançar Bella os bloqueava.
- Não poderão se proteger da criatura por muito tempo quando ela nascer. – Caius dizia irado com a petulância de Rosálie. – Só nós poderemos controlá-la.
- Não vou deixar que toquem em meu filho! – Rosálie segurava seu ventre que crescia a cada dia, como se alguém fosse roubá-la e que tivesse que protege - lá.
- O que a criatura pode fazer? – Carlisle perguntou a Aro.
- A criatura não pode ser controlada sem nós! É mais forte do que qualquer vampiro.
- Existe alguma possibilidade dessa criança nascer morta? – Edward perguntou quase rosnando.
- Talvez! – Dr. Brown comentou. – As chances são de 50%!
- Então peço que deixem Rose ter o bebe em Forks... Depois conversaremos! – Carlisle deu sua ultima cartada. – Dou minha palavra que não fugiremos de suas vistas.
- Está bem! – Aro sorriu. – Mandaremos Dr. Brown e Henry com vocês!
- Não! – Edward se intrometeu. – Sabe onde nos encontrar!
- Edward... – Carlisle olhou para ele. – Precisamos que o medico venha conosco.
- Então ele não irá conosco. – Edward continuou vendo que a vontade de Henry era matá-lo.
- Edward deixe que eles venham, o mais importante é que Rose esteja viva. – Emmett falou mostrando autoridade. – Podemos dar conta deles. – Emmett sorriu de forma sombria.
Acordei aos gritos desesperada, Mike correu até o quarto e arrombou a porta.
- Filha, filha tudo bem? Tudo bem? – Mike me abraçou e me deixei cair em seus braços enquanto chorava compulsivamente.
- O que houve Perola?
- Um pesadelo! Eu não me lembro bem! Mais sei que foi horrível! – Eu não poderia contar a verdade para ele... No dia seguinte o centro psiquiátrico seria minha nova casa.
Ficamos ali por mais de uma hora até que eu me acalmasse, conversamos sobre muitas coisas, sobre meu dia que ocultei muitas partes. Nunca conversei tanto com meu pai do jeito que conversei hoje, foi o que me fez relaxar... Ele percebeu o quanto eu estava desesperada e perguntou:
- Perola, o que quer saber? Eu ser que não quer me magoar... Mas pergunte sobre você e sua adoção... Desde aquele dia você tem se calado e isso tem me preocupado muito! - Eu não acreditava no que estava acontecendo, fiquei menos chateada por querer saber de minha existência,
- Então... Quando aconteceu tudo isso? Quando eu apareci?
- Eu e sua mãe queríamos muito ter um bebe! E por um milagre ou uma brincadeira do destino alguém deixou uma sexta em nossa porta. Lembro que eu e Jessica abrimos os lençóis e cobertores e você estava lá... Eu nunca vi uma criança tão linda como você! Seus olhos eram tão azuis e você ria e parecia feliz. Eu peguei um bilhete que estava entre seus pés que dizia: Seu nome é Perola! Um dia virei buscá-la! Cuidem bem dela!
- Tinha algum nome? – Eu perguntei ansiosa. – Me diz?
- No final estava escrito “Rose”. – Eles tinham razão... Eu era uma Cullen! – Perola nós a amamos muito e ficamos com medo de perde-la então nos mudamos para Los Angeles. Logo veio Jack e ficamos bem até acontecer o que aconteceu. – Ele se referiu a traição de minha mãe.
- Pai eu sinto muito eu...
- Filha eu vou ficar bem!Eu só queria saber como você descobriu? – EU não poderia responde-lo.
- Eu não sei! – Foi o Maximo que eu poderia dizer.
- Fora isso foi ótimo! Você sempre foi muito avançada! – Ele ria. – Começou a andar com seis meses, com um ano falava como uma criança de seis anos e sempre foi muito inteligente! Você é super dotada! Sua mãe queria levá-la pra a TV mais achei que não era uma boa escolha. Você era uma criança!
- Pai! Eu não sei como vai ser daqui pra frente, mais saiba que eu amo e que pode sempre contar comigo!
- Querida, me dê três meses e nos mudaremos para Aspen!
- Ótimo! – Fingi estar empolgada! Eu queria esquecer esse pesadelo, se eu fosse embora eu jamais voltaria para Forks e esqueceria aquela historia de que sou descendente de sanguessugas. – Vou adorar a neve! E então seremos felizes!
- Seremos sim! Aspen será a melhor escolha! – Meu pai se empolgou em suas risadas. Dessa vez fiquei cansada e deixei que o sono me tomasse novamente.
Eu excluiria esse dia da minha mente para sempre.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Oi gente passei aqui pra dizer que agradeço por estarem lendo minha historia!!
Peço que comente pra mim saber se estou indo bem!!
pra quem curti um bom misterio eu recomendo!!
vlw^^
^bjooOoOOOooO a todos