Metamorfose escrita por debora_carvalho


Capítulo 19
Provocações




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Provocações





Minha vida virou do avesso sem que me deixasse entender primeiro. As provocações com Henry me deixavam irritada, Reneesme fez Jake me pedir desculpas – é claro que ele deixou evidente que não gostava de Henry – O principal motivo era Seth. Eu não queria nem pensar na possibilidade de estar com ele, a insistência “entre linhas” me deixava cheia de heresia. Edward era o pior deles, nós nem conversávamos mais por conta disso. Henry foi sincero comigo e com todos os Cullen, merecia uma chance de mostrar que não era um vampiro mau e perigoso. Pensei na viagem pela Europa, não seria má idéia ir com ele, conversei com Rosálie que pareceu não se importar... Edward leu nossas mentes e fez a noticia correr: Emmett foi o primeiro a ter um acesso e um ATP.
Surgiram algumas brigas e é claro nos obrigaram a ficar longe por um tempo... Pelo menos o fim de semana... No sábado de manhã eu e Reneesme aproveitamos o dia ensolarado para ir a La Push, fomos com meu Lamborghini até a casa de Jake, entramos o avisando:
- Jake!
- Amor to na net! – Me sentei no sofá da sala a deixando ir ao encontro dele. – To conversando com Seth. – Reneesme saiu do quarto em silêncio e me puxou pela mão em direção a porta. Jake conversava com Seth por Webcam e por áudio.
- Então Seth... Não vai vir buscar sua namorada? – Jake disse com ironia eu estava a ponto de enforcá-lo.
- Quem Jacob?
- Perola! – Antes que eu respondesse, Reneesme colocou o dedo indicador nos lábios pedindo que eu apenas ouvisse.
- Jacob por que ainda estamos falando dela?
- Porque você gosta dela e viu que foi feita pra você!
- Jacob eu não pretendo voltar pra Forks, minha mãe tem brigado comigo, mas não quero voltar... Minha vida aqui é outra... Além do mais, Perola não sofreu a impressão.
- Seth ela não é como Irina...
- Sei disso e tenho pensado nela desde o dia que aquele maldito imprinting aconteceu.
- E o que tem vontade de fazer?
- De encontrá-la... Dizer pra ela deixar de ser idiota por um momento. – “Idiota por um momento” – Se ela pelo menos entendesse...
- Então por que não explica isso pra ela... Agora? – Jake virou a câmera em nossa direção. Seth ficou mudo e pálido como uma pedra de mármore, ele não esperava uma brincadeira dessas, Jake ria como se aquilo fosse uma piada, Reneesme sorria feliz por aquele momento. Seth ficou tão irritado que desligou todos os contatos com Jake que dizia:
- Como Seth continua idiota...
- Mais idiota é você por tê-lo feito passar por isso... – Fiquei muito irritada, o que fez com que Jacob continuasse mais irônico do que antes.
- Perola pode dizer o que quiser, aposto que o sanguessuga não faria igual nem em 1000 anos.
- Jacob não quero mais ouvir sua voz, se tocar no nome de Seth prometo que...
- Que... – Ele me intimou.
- Jake pode parar! – Reneesme deu um basta – Perola já ouviu o que você queria.
- E por que é tão difícil colocar Isso na cabeça dela?
- Porque não quero aceitar seu amigo canino.
- Você...
- Jacob chega! – Reneesme o interrompeu – Não ajudou em nada, Seth e Perola estão chateados, é melhor dar um tempo pra eles. – Reneesme nos calou por uns minutos. O clima ficou diferente, estranho até que Jake se levantou da cadeira do computador dizendo:
- Emily nos chamou pra almoçar na casa dela com o resto dos lobos.
- O que ela disse sobre Perola?
- Que não tem problema.
- Acha que Sam não vai implicar?
- Sam implica com todos!... Mas ele não vai ser grosseiro com Perola.
- O que acha prima?
- Por mim tudo bem. – Saímos com meu carro, como sempre Jake gostava de assumir o volante, eu poderia estar furiosa com ele mais não tirava esse mimo dele de controlar minha maquina, logo chegamos à casa de Sam e Emily.
Fiquei um pouco insegura embora não fosse nada demais. Todos eles me encararam com um pouco de receio no começo, Emily foi a única que quebrou qualquer constrangimento. Sam chamou Jacob em um canto, pelos seus olhos seria censurado, não me tratou mal apenas tinha facas em seus olhos. Os outros estavam um pouco acanhados mas logo o clima estranho se dissolveu dando lugar a um ambiente de conversas amigáveis e risonhas.
Eu me lembro do nome deles: Sam, Jacob, Quil, Embry, Jared, Kim, sua esposa, Paul, Leah, Sue e Billy e as outras esposas que eu havia esquecido o nome. Ah claro eu não posso me esquecer das crianças – pelo menos as que lembro do nome – Sam II, Amy e Jack – Me fez lembrar do meu irmãozinho caçula – bateu saudades.
- Quer ajuda Emily? – Perguntei entrando na cozinha enquanto ela lavava os pratos. – Não é justo fazer tudo sozinha.
- Tudo bem Perola. – Peguei o pano de prato e comecei a tirar as locas do escorredor. Procurei não olhá-la muito, Jake e Nessie me contaram a historia da cicatriz – Então Jake aprontou de novo?!
- Como assim?
- Seth me ligou hoje de manhã e me contou toda a historia... Estava furioso. – E voltamos ao começo... Serio eu queria matar qualquer pessoa que dissesse o nome dele.
- Eu fiquei também, mas já passou.
- Sabe Perola, meu primo é um cara legal e já sofreu uma decepção muito grande...
- Irina... – Sussurrei.
- Eu não gosto dessas super pressões que Jake faz com Seth e você... Tem o magoado muito.
- A mim também... Não quero magoá-lo, eu não o amo e não vou amá-lo obrigada...
- Perola, o imprinting acontece com os lobos, agora a outra parte é com você... O imprinting só vai acontecer se você quiser que aconteça... – Emily era a mais sensata de todos eles, não era justo me obrigarem a aceitar essa teoria chata.
Me senti menos culpada depois dessa conversa, no fundo Seth foi embora de Forks por minha causa, e isso me atormentava quando esse pensamento vinha em minha mente... Porem eu não poderia fazer nada.
Era Henry que eu amava...
- Acho que seu celular está tocando. – Emily me fez voltar à realidade. O tirei do bolso da calça jeans e atendi o celular.
- Oi...
- Oi amor tudo bem? – Borboletas no estomago estavam transbordando.
- Sim! – Meu rosto reluziu, saí pra fora da casa longe de qualquer ouvido curioso.
- Por onde anda minha Perola?
- Estou na Reserva Quileutes!
- Com os lobos?
- Tecnicamente sim!
- Por que linda?
- Eles estão todos na forma humana!
- Compreensível! – Henry me fez rir – Eu posso te ver?
- Acho difícil Henry, os Quileutes proibiram a entrada de qualquer vampiro em La Push ou na reserva.
- Reneesme não pode te trazer pelo menos na fronteira?
- Henry eu não posso...
- To te esperando... Você tem dez minutos antes que eu apareça pra te buscar.
- Henry não abuse da sorte...
- Eu faço minha própria sorte... 10 minutos. – Henry não me deixou falar mais.
Corri até Reneesme que pegou a moto de Quil sem que ninguém nos vê-se. Mais dia menos dia eu poderia pirar, chegamos na fronteira e encontramos Henry na Suzuki preta com outro capacete nas mãos, seu sorriso se abriu fazendo meu coração pulsar mais forte.
- Jake vai me matar... Cuidado e beija muito! – Reneesme se despediu acenando pra Henry, caminhei até ele que desceu da moto e veio ao dos meus lábios – esses beijos poderiam me causar uma overdose a cada segundo que eu os sentisse – Henry era meu principal vicio...
- Saudade... – Sua voz soprou em meu ouvido, mordeu meu lábio inferior e me puxou pra perto da moto.
- Também... – Concordei o vendo subir na moto. Com a perna esquerda montei no pedal da moto e o senti segurar minha mão direita me ajudando a subir... E a fez caminhar por sua cintura e segurar firme seu abdômen. Coloquei o capacete com facilidade e perguntei:
- Aonde deixou seu capacete?
- Não preciso de capacete! – Henry respondeu ligando o motor da moto – Pronta pra correr?
- Vai... – Henry acelerou duas vezes e saiu em disparada me fazendo soltar aqueles “gritinhos” de sustos fingidos. Riamos de tudo. O dia era mil vezes melhor quando ele passava as horas comigo, nos arriscávamos muito e por mais incrível que pareça ele não me deixava insegura e quanto maior o grau do perigo maior sua proteção.
Fomos pra um autódromo depois de Forks, lá não tinha postos policiais então não seriamos vistos e nem multados por negligencia no transito.
- Quer tentar uma coisa?
- O que? – Por que eu perguntei?! Henry fez a típica gracinha de empinar a moto e acelerar por bons segundos. Meu estomago ficou reprimido e chegou a torcer com o embalo da velocidade e andar quase caindo da moto, fiquei dura enquanto ele ria com o impacto do risco que Eu pelo menos corria. Quando as duas rodas voltaram ao chão agradeci e curti a velocidade que só faltava estourar o velocímetro digital da moto. Em poucos segundos chegamos no autódromo.
- Uau! – Fiquei admirada com o lugar, era enorme, parecia não ter fim, era bem maior que Forks. – Onde estamos?
- Esse autódromo foi o primeiro lugar quando cantei em Forks. – Tirei o capacete e desci da moto junto com ele ainda presa a minha admiração.
- Eu vi multidões cantando comigo... Era tão hipnótico quanto qualquer coisa que já vi! – O espaço do palco estava fechado mas entramos nos bastidores. Tinha um auditório gigantesco, no palco um piano, um violão, bateria, guitarra, baixo, até triangulo.
Subimos até o palco e voltei a perguntar:
- Como conseguiu entrar aqui?
- Pra tudo se tem um jeito! – Fiquei seria e o vi sorrir – Não se preocupe, não arrombei nada... Conheço o dono e ele não se importou de me dar as chaves...
- Não fez nada de errado... Certo? – Perguntei insegura. Henry gostava de um ótimo mistério e hesitou por alguns segundos.
- Nada fora do “normal”... – Me sentei no chão em frente a ele que pegou o violão preto e ficou afinando suas cordas. – Ele está bem... Prometo... Não quebrei o pacto.
- Não Henry... Me desculpe... Eu devo ta pirando. Sei que quase todo mundo tem feito pra que isso acontecesse, mas... – Eu parecia uma tagarela não conseguia parar de falar, Henry viu que meus sentidos eram nervosos.
- Perola... Relaxe! – Sua voz era calma e serena. Parecia não se importar com o que todos pensavam dele. – Eu apenas quero que fique bem e não duvide de mim.
- Não duvido...
- Confie em mim!... Não quero decepcioná-la. – Henry passou os dedos pelas cordas do violão. – Compus pra você! Quer ouvir?
- Claro! – Concordei em ouvi-lo e de alguma forma ele estava conseguindo me dominar de todas as maneiras que pudesse.
A letra era perfeita...
Eu nunca ouvi nada igual como antes. A voz de Henry era cada vez mais hipnótica assim como sua poesia:


Chris Daughtry – Crashed
http://www.youtube.com/watch?v=iZCnb2hik-I

Eu estava me movendo na velocidade do som.
A cabeça girando não conseguia achar meu caminho
Não sabia que eu estava indo para baixo
Onde eu estive, bem, estava tudo nublado
O que eu estava procurando, não tenho certeza
Tarde demais, eu não isso vindo.


Refrão:
Então eu bati de frente em você
E eu peguei fogo
Poderia ter sido minha morte
Mas você respirou seu ar em mim
E eu bati de frente em você
Como um trem desgovernado
Você vai me consumir
Mas eu não posso me afastar.



De algum jeito, eu não consegui me parar
Eu só queria saber qualquer a sensação
Muito forte, não consegui agüentar
Eu estou tentando entender
Como e porque isso aconteceu
Pra onde nós estamos indo não há como saber


Refrão

Do seu rosto,
Seus olhos são melhores para mim
Você me salvou, você me deu
Exatamente o que eu precisava
Oh, exatamente o que eu precisava.

Refrão




A musica era perfeita.
Henry não poderia ser real, ele conseguia alcançar até minha ultima célula.
Mexeu com todas as emoções que guardei dentro de mim e como era verdadeiro... Como era certo dizer que eu o amava demais.
- Confia em mim?!
- Confio! – Minhas lagrimas rolaram por meu rosto com minhas palavras. Henry colocou o violão no chão e me puxou para seus braços, encostei a cabeça em seu ombro e deixei que sua essência me invadisse com cada toque de seu corpo. Eu precisava senti-lo a todo momento. Entrelacei meus dedos com os dele e procurei por seus sentimentos, Henry me amava muito.
Era um amor diferente, um amor incondicional cheio de mistérios e façanhas, eu jamais conseguiria descrever o que ele sente por mim de forma correta... Apenas posso dizer que esse amor era mais forte do que ele mesmo, mais intenso do que seu dom junto ao meu, e mais sincero que suas palavras.
Meu celular tocou, vi que era Reneesme, atendi dizendo:
- Oi Nessie... O que houve?
- Perola seja onde for saí daí...
- Por que Reneesme? O que aconteceu? – Foi eu perguntar que no mesmo segundo vi Edward entrar no auditório. Seu olhar estava cheio de fúria e repulsa. Me levantei junto com Henry dizendo:
- O que ta fazendo aqui?
- Vamos embora! – Edward me puxou pelo braço direito, mas fui agarrada pelo esquerdo em seguida.
- Ela não vai sair daqui! – Henry ficou possesso com a atitude de Edward.
- Ainda não vou me acertar com você agora á solte. – Edward deu de dedo em Henry e voltou a me puxar.
- Edward qual é a sua? Eu não vou com você! O que ta acontecendo de errado aqui?
- Venha que vou lhe explicar tudo...
- Ela não vai com você! – Henry rosnou provocando Edward... Ele fez o mesmo, estavam se inclinando como se predestinassem um ataque mortal.
- Presta atenção... Seus dias estão contados aqui... E Perola vem comigo.
- Ou... Vai fazer o que? Não vai levá-la daqui não vou deixar! – Edward me puxou pra trás de si e como na física... Henry e Edward imitaram a simulação de um carro batendo na parede. Nunca vi a briga de dois vampiros, mas aquilo me assustou bastante, gritei varias vezes pra que eles parasse, era como conversar com dois animais irracionais que só parariam de brigar quando um morresse. Eles estavam quebrando tudo o que viam pela frente e nada os parava, não pensaram nem por um momento que eu era humana e poderia me machucar ou morrer em vez deles.
Entrei na briga assim que consegui pra que conseguisse tocar o corpo deles... Foi inútil eles me jogaram longe, saí rolando do auditório, cortei meu braço o que fez eles pararem. O perigo começou ali. Pude ver os olhos de Edward preocupados com o que aconteceu e logo em seguida vimos o de Henry, sua expressão era monstruosa, os olhos estavam brancos, apenas a pupila do olho dava o contraste, as presas ficaram a mostras, suas narinas e sua cabeça se mexiam como se procurasse por algo tentador que tirou totalmente seu controle... Vi que era meu braço ensangüentado.

Antes que ele pudesse me alcançar, Edward o jogou contra a parede me alcançou e me pegou em seus braços correndo dali sem que eu pudesse reagir... Eu nem poderia... A dor não era tanta quanto a sensação de rapidez que eu sentia. Edward era muito rápido, agora eu entendi porque Reneesme tinha me ligado, ele viria até meu encontro.
Edward me colocou no carro e fechou a porta, seguimos pra casa, em dez minutos estávamos lá.
- Vamos cuidar disso.
- Não foi um corte fundo... Vou ficar bem! – Edward me segurava pela blusa me arrastando para a cozinha da casa, abriu o armário dos fundos e viu o kit de primeiros socorros, me sentei em um dos bancos decorados da bancada e deixei que ele olhasse meu braço. Edward pegou um algodão com água e anti-séptico.
- Me dê o braço... – Edward disse num tom autoritário. Não questionei. Deixei que limpasse a ferida. – O que lhe disseram que deveria fazer?
- Edward não tem nada de errado estar com Henry... Todos vocês estão implicando direto com ele.
- Perola você deu sua palavra de que ficaria com Jacob e Reneesme no final de semana.
- Eu fiquei! – Confirmei – Só não entendo o que tem de errado estar com Henry... Afinal como me encontrou lá?
- Jacob me ligou. – Jacob seu traíra eu te odeio...
- Onde estão todos?
- Caçando! – Edward dizia passando o mertiolate. – Se eu não tivesse chegado a tempo teria acontecido o pior...
- “O pior”? O que aconteceria de pior? Pois é! Aconteceu mesmo! Você apareceu. – Fiquei louca de raiva. Parecia que todos estavam conspirando contra mim e Henry.
- Entenda uma coisa Perola... Ele não á fará feliz por muito tempo.
- Edward como consegue ser tão chato? Por que não deixa de implicar com ele... Henry não é mais como antes... Não é mais um Volture, não quer me perseguir pelo contrario, ele me ama...
- Perola não percebe que é isso que ele quer que você acredite? Ele quer tirá-la de nós...
- Ele não quer me tirar de ninguém. – Edward pegou a gaze e o esparadrapo e foi o colocando em meu braço. – Eu não entendo Edward? Você queria que eu fosse feliz, que continuasse minha vida e foi o que eu fiz... Ele apareceu e tem feito com que toda a “dor” que eu sentia passasse...
- Perola ele pode amá-la, mas não pode mudar sua natureza.
- Você é tão vampiro quanto ele.
- Henry é pior! – Edward me fuzilava... Não com raiva... Mas com apelo. – Depois que ele passou pela experiência dos Volture não a nada que o comova...
- Ele me ama... – O calei irritada – Assim como amei você.
- Não deixe que ele á toque... – Edward temia algo que eu não sabia explicar. Me deixava aflita querer entender e não poder.
- Edward eu...
- Perola... Não se ligue mais á ele do que já se ligou...
- O que quer dizer com isso?
- Que sei o que ele quer fazer com você assim como você o quer. – Fiquei sem graça, era torturante saber que ele conseguia desvendar até o oco da minha cabeça. Ficamos em silêncio por alguns minutos. Edward terminou o curativo então pude dizer:
- Foi o mesmo que eu quis com você! – Edward tocou meu rosto com sua mão de mármore me encarando com seus olhos dourados, pareciam queimar com minhas palavras, eu sentia meu peito doer quando me lembrava daqueles dias em que meus olhos apenas viam seu rosto e como a morte seria um consolo se ele não estivesse comigo... Como conseguia ser tão egoísta quando minha salvação veio como em um raio em minha cabeça e fiquei extasiada, como queria que eu desistisse e dissesse era um engano se meu coração dizia que Henry era a outra parte que me completava?
- Me prometa uma coisa...
- Edward eu...
- Por favor... Só uma coisa eu lhe peço. – Esperei que ele me dissesse e foi o que fez – Por mais encantador que seja tudo o que ouvir... Por mais lindo que seja tudo o que sentir em cada momento... Não deixe que ele á toque. – Edward se aproximou de mim segurando meu rosto então senti seus lábios gelados se encontrarem com o calor da minha testa. E pude senti-lo me abraçar, por quanto tempo eu não sentia aquele cheiro que me trazia recordações múltiplas. Pude perceber que ele estava em paz... Ele sabia que eu cederia...


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