What Is Love ? escrita por Beija Flor


Capítulo 7
Sexy ?


Notas iniciais do capítulo

Heeey beautiful peoples *----* Como vocês estão ? Estou sendo super boazinha postando rápido né ? Mas é porque eu estou com uma onda de criatividade muito grande para essa história :) Ah,e também estou muito feliz porque provavelmente entro de férias ainda essa semana !! #YAY (TUTS TUTS) Mas o meu querido (ironia modo on) colégio gosta de deixar todo mundo na dúvida não dando nem uma data certa pra isso. De qualquer maneira,logo já estarei de férias :D

Lembram que eu disse nas notas finais do capítulo interior que ia postar uma nova história ? (Bom,quem ler deve saber do que eu estou falando) Bom,eu postei ! Vou deixar o link lá em baixo para quem estiver interessado,ok ?

Viram o nome do capítulo ? Estão empolgados para ler ? Chega de falar né ? Enjoooy !! Boa leitura :)



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"Uma coisa que deveríamos dar mais valor,são as pessoas boas e gentis que nos cercam. Talvez não seja algo muito valorizado. Talvez nos esquecemos com muita facilidade das verdadeiras coisas que nos importam. Mas sempre vai ter alguém para nos fazer sorrir. E talvez,poderemos enfim perceber,que as coisas mais malucas e idiotas,também fazem parte das nossas maiores lembranças,e que o que importa de verdade,são os sorrisos mais verdadeiros,afinal,fazem parte dos nossos melhores momentos."

Pov. Austin

Acordei graças ao meu despertador. Certamente,se não fosse por ele,teria dormindo mais. O sol irradiava lá fora,podia ver pelas brechas das cortinas do meu quarto. Me perguntei se não estaria atrasado. Mas olhei a hora mais uma vez,ainda tinha muito tempo.

Levantei da cama. Demorei um segundo pra perceber que estava sozinho em casa. Quando finalmente percebi que meus pais tinham viajado de novo,apenas dei de ombros. Não era mais grande coisa. No espelho do banheiro,podia perceber como minha cara não estava lá muito boa. Algumas marcas em volta dos olhos,eu não tinha dormido muito bem noite passada.

Me arrumei e desci as escadas em direção á cozinha. Comi alguns restos do jantar de ontem e logo fui pra escola. Como qualquer dia normal,apenas saí do carro e entrei no prédio. Não enxerguei meu melhor amigo,Dez,apenas algumas líderes de torcida que sorriram e acenaram para mim.

Apenas mostrei um sorriso de canto. Fui direto para a sala da minha primeira aula. Matemática. Entrei na sala,e é claro, ela já estava ali,sempre chegando antes de qualquer um. Fui até o meu lugar,que não por acaso,é atrás dela.

– Você parece horrível - ela comentou enquanto eu me sentava. É,com certeza uma ótima recepção pela manhã.

– Bom dia pra você também - disse revirando os olhos.

Ela deu um meio sorriso um tanto irônico e voltou sua atenção para uma folha,que segurava em sua mão. Parecia um tipo de carta.

– O que é isso ? - perguntei

– Sabe que não é da sua conta - ela respondeu 1 segundo depois. Será que ela sempre tinha uma resposta ?

A observei olhar o papel em suas mãos com a testa franzida. Parecia incomodada em ler o que estava escrito ali. Ela sentava de lado,encostada na janela enquanto eu a olhava,obviamente curioso.

– Já está de mau humor pela manhã ?

– Não é isso - ela suspirou - Não é nada.

Ela dobrou a carta em quatro partes e colocou no bolso da jaqueta que usava.

– Nada ?

– Nada que seja muito agradável - ela murmurou.

Abri minha boca para falar mais alguma coisa,mas os outros alunos começaram entrar na sala,e percebi que já havia tocado o sinal. Várias conversas diferentes começaram a surgir,enquanto eu ouvia um pouco de cada,mas sem me interessar muito. Ally se virou para á frente e abriu o que parecia ser um livro. Dois minutos depois,o professor entrou. E então,começou mais uma aula terrivelmente chata de matemática.

Pov. Ally

As aulas foram se arrastando,e devo dizer que o tempo passava cada vez mais lento. Austin estava estranho,não no jeito de ser,- afinal,sinceramente acho que ele nunca vai mudar, - mas ele parecia cansado,como se tivesse ficado acordado á noite toda.

E talvez seja esse seja mesmo o motivo,e por um breve minuto,isso me preocupou. Balancei a cabeça negativamente. Não,eu não me importo com isso. - No segundo corredor,deve ter - a moça que cuidava da biblioteca da escola dizia á um aluno que tinha acabado de entrar. Abaixei meu olhar novamente para o livro,que eu tentava ler.

Definitivamente era melhor ficar ali dentro do que andando nos corredores,cercada por gente que eu considero estúpida o bastante para se importar apenas com as aparências. Lembrei novamente da pequena carta que meu pai me mandou. Estava dobrada no bolso da minha jaqueta.

Li e re-li a folha várias vezes. Não encontrava sentido naaquelas cartas,como se tudo o que tivesse escrito,não fosse verdadeiro.

"Você sabe que está sendo muito malvada com ele" minha mãe disse na noite passada,quando chegou do trabalho e foi me ver no quarto. Acho que ela realmente pensava que eu ficaria contente com um presente.

– Ally ? - ouvi a voz de Trish me chamar,me tirando dos meus devaneios.

Ela estava parada na minha frente com as mãos na cintura,me olhando sugestivamente. Ela também batia o pé impaciente. Sua expressão era engraçada.

– O que houve ? - perguntei com um meio sorriso,abaixando o livro para encará-la melhor.

– Você me deixou sozinha ! - ela praguejou como se fosse óbvio.

– Desculpa - disse rapidamente - Mas você sabe que tem outros amigos,e também sabe que eu gosto de ficar sozinha.

Ela deu de ombros.

– É,eu sei. Mas não gosto de te ver assim.

– Assim como ?

– Sozinha. - ela disse como se fosse algo trágico.

– Por incrível que pareça,eu gosto de ficar sozinha - disse - Faz bem.

Ela suspirou e se sentou na cadeira ao meu lado. Mas ficou virada de frente para mim,me encarando como se perguntasse algo que fosse além das palavras.

– Tudo bem. Não vou perguntar seus motivos ou dar uma de chata. Só queria que pudesse me contar o que acontece com você.

– Não acontece nada - disse no mesmo instante. Ela suspirou mais uma vez e me perguntei se ela queria mesmo dar um ar mais dramático naquele momento.

– Então você gosta mesmo de ficar aqui ? - assenti - Tudo bem,então boa leitura - ela disse já se levantando e olhando com um meio sorriso para algo atrás de mim - Mas acho que não vai ficar sozinha - ela murmurou baixo antes de sair.

– É,não vai mesmo - disse uma voz atrás de mim.

A reconheci no mesmo instante. Trish já tinha ido embora.

– Austin - disse ao me virar para trás e constatar o que já sabia.

– Pode ser legal comigo pelo menos uma vez ? - ele perguntou com uma expressão engraçada de uma criança de 7 anos.

– Vou tentar - disse com um sorriso de canto.

Ele se sentou aonde Trish estava a um minuto atrás. Seus olhos castanhos me encararam por um momento antes de serem desviados para o que percebi ser,a carta em meu bolso. Já estava quase caindo quando eu a peguei e segurei nas mãos,colocando o livro em cima da mesa.

– Vai me dizer o que é isso agora ? - ele perguntou.

– E por que quer saber ?

– Porque por mais que você não acredite,eu me importo com você. Por motivos quais realmente não compreendo,mas eu me importo. E muito - ele me olhou com um grande sorriso estampado nos lábios - E acho que seria muito bom se tivéssemos uma trégua.

Ri. Ele me olhava com os olhos esperançosos e pude perceber que o que ele dizia,sobre se importar de verdade comigo,era verdade.

– O que seria uma trégua pra você ? - perguntei.

– Seria você parar de me tratar como um idiota - ele disse - E é claro,sermos amigos.

Repassei o que ele disse na minha mente por alguns segundos. Não era algo tão ruim não é ?

– Não parece tão ruim - eu disse,finalmente.

– Então isso é um sim ?

– É,isso é um sim. Ele abriu mais um enorme sorriso.

Foi o bastante para eu querer sorrir também. Descobrir isso,me deixou confusa.

– E agora vai dizer o que é essa carta ? - ele perguntou.

Balancei a folha entre meus dedos.

– É só uma carta do meu pai - ele me olhou com a testa franzida - É,eu tenho um pai. Não é dos melhores,mas é o que eu tenho.

– E você vai querer me dizer o que tem na carta ?

– Nada demais. Sério. Eu não me importo com esse tipo de coisa - ele me olhou e vi a pergunta nos seus olhos. Ele queria saber porque eu recusava a carta,mas também vi que ele não quis perguntar,como se tivesse protegendo meu espaço.

– Também não tenho o melhor pai do mundo - ele disse,o olhei por um instante imaginando exatamente o que ele queria dizer com isso - Poderíamos criar um tipo de clube para isso não é ?

Austin tentou criar mais uma vez um clima distraído e percebi que ele também não queria falar sobre o assunto "pais".

– Um clube ? - perguntei e ele assentiu - Não acredito que estava mesmo pensando nisso.

Nós dois rimos. Agradeci mentalmente por estarmos sentandos longe da moça da recepção,senão,ela provevelmente nos mandaria calar a boca. Passei as mãos por meus cabelos o jogando para o outro lado. Isso com certeza era um tipo de mania.

– Sabe o que eu penso quando você faz isso com o cabelo ?

– O que ?

– Que você fica sexy assim - ele disse sério.

Tentei encontrar algum traço no seu rosto que mostrasse que aquilo era uma piada. Nada.

– Sexy ? - perguntei. Austin assentiu.

Ri mais uma vez. Não era sexy. Muito menos quando ficava brincando de botar meu cabelo de um lado para o outro como uma louca. O sinal tocou,avisando que o intervalo tinha acabado. Agradeci por isso,aquilo já estava virando constrangedor.


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Notas finais do capítulo

Sooo ... O que acharam ?? Espero sinceramente que tenham gostado. Deixem comentários viu ? Sabiam que toda vez que lemos um capítulo e não comentamos uma fada morre ? Pois é,eu juro que é verdade !

Aqui o link da minha nova fic : http://fanfiction.com.br/historia/440396/Stay_By_My_Side/

WOO WOO vocês sabem quem fez aniversário amanhã ? Dia 29 de novembro ? A minha linda Laura Marano *---*

Beijos da Rafah