A Seleção-Interativa escrita por Alice Zahyr


Capítulo 24
Capítulo 25


Notas iniciais do capítulo

Oi oi MEUS lindos! Pouxa que preguiça de escrever, acreditam que eu iria postar ontem mas o capítulo apagou? Só tô aqui porque vcs me motivam pra caramba, por isso são só meus :]

"Alice porque você colocou cap.25 e não 23?" ´Para me adequar novamente ao sistema de capítulos do Nyah! e não ficar perdida ;)
"Alice porque você não posta todos os dias?" Bem que eu queria, e as vezes até escrevo, mas perco o capítulo e falto morrer! Aí só saindo um pouco daqui pra não jogar esse pc na parede rçrç
"Alice o que vai acontecer com a America e o Jason?" I don't know MUHAUHAUHAU'

Poisé, essas foram algumas perguntinhas que recebi nessa semana. E agora vamos aos pedidos: por favor não me apedrejem se esse capítulo ficar ruim, devo admitir que desanimei um pouco depois que perdi o capítulo que ia postar. Mas jamais,never, vou deixar vocês nas mãos, até porque se eu paro de escrever não vou querer escrever mais,certo??

PS: gente que tal divulgar essa fic? Assim os Team Maxon arrumam mais gente pra me bater e os Team Jason pra me amar HAHAHAHAHA' (brincadeira)

(mas a parte de divulgar é sério)

:P
Beijos da Alice, eu



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"E de repente ele havia me beijado."

Tive um dé javu de mim mesma afastando Jason e brigando com ele, falando que já pertencia a Maxon e que aquilo nunca deveria ter acontecido. E eu realmente queria ter feito isso, mas, retribuí.

Acidentalmente. Por alguma força misteriosa que me atraiu a Jason inevitavelmente. Não sabia o que era, talvez aqueles olhos, aquele corpo perfeito, ou sua voz. Mas havia algo nele que me chamava, e era difícil... evitar.

Pensei que ele levaria aquilo adiante, mas me surpreendi.

– Desculpe, - Jason falou, se afastando - eu errei.

Abri os olhos, dando conta do que tinha acontecido. Ah, droga, que vacilo. Eu não deveria ter beijado Jason nem na última vida! Olhei para ele nervosa, certa de que estava tão vermelha quanto um pimentão e piscando rapidamente. Meu coração estava acelerado. Droga!

– Não, - eu disse, - tudo bem. Quero dizer... Podemos esquecer.

Ele olhou para mim e me surpreendi mais uma vez. Não parecia envergonhado, mas mantinha um sorriso orgulhoso nos lábios, com uma expressão quase que divertida. Então ele achava que aquilo fora legal? Digo, não vou mentir - não o tinha afastado, mas ainda assim era algo quase que ilegal!

– De qualquer forma, você não teria parado de falar! - ele reclamou, colocando as mãos para cima.

Bem, se ele só queria que eu calasse a boca , então ele poderia tomar o total e inteiro direito de falar. Em parte porque eu estava envergonhada o bastante para retrucar, e em parte porque o seu beijo havia paralisado meus sentidos mais que aquele choque.

Jason coçou a cabeça olhando para baixo, mas eu pude perceber que estava apenas tentando disfarçar um sorriso. Ah,não...

– Posso? - ele pediu, e eu assenti com a cabeça dando-lhe passagem para falar. - Essa coisa na sua perna é uma tala de metal para evitar infecções. Mas não se preocupe, na verdade você não vai mais usá-la. A enfermeira não estava enrolando a tala, e sim desenrolando. Você já teve alta. - Jason contou.

Espere. Se eu já podia ir embora, isso me fez lembrar... Há quanto tempo eu estava ali? Num ato de desespero e angústia, puxei Jason pela gola da blusa e perguntei firmemente:

Jason, há quanto tempo estou aqui?

Ele coçou a cabeça novamente e perguntou:

– Quer mesmo saber? - olhei para ele com uma expressão brava. - Tudo bem, tudo bem. Erh, já faz... sete dias.

Mas hein? Eu não tinha sido "sequestrada" para ficar UMA semana dormindo na Base Sul!

Ah, não, não, não. - eu protestei, visivelmente frustrada. - Jason, tenho que sair daqui agora!– Comecei a puxar os lençóis para tentar descer, mas tudo o que consegui foi sentir uma pontada absurda na perna e me contorcer de dor. Me agarrei á barra de metal na cabeceira da maca, mas me desequilibrei e caí.

Jason conseguiu me segurar. Ele fez uma careta pelo seu braço direito, e eu me senti uma completa idiota, mas isso não pareceu atrapalhá-lo a evitar a minha queda e provavelmente minha futura paraplegia. Tudo foi muito rápido, e Jason ainda estava com os braços embaixo de mim, no momento em que Samantha entrou na sala.

Samantha nos olhou com as sobrancelhas arqueadas, visivelmente... surpresa. Jason foi obrigado a me pegar no colo e me por de volta na maca, e a cada movimento ele parecia tentar conter a dor de seu braço.

– Desculpe! - sussurrei para ele olhando em seus olhos.

– Não escute o que ela diz. - foi tudo o que ele falou. Então Jason saiu pela porta, e os dois mal se falaram, apenas deram um sinal de reverência com a cabeça, ficando apenas eu e ela naquela sala branca.

Samantha se aproximou á uma máquina de Raio X que ficava perto da porta, aparentemente interessada. Ela observou a imagem e depois se virou para mim, ainda com a mesma expressão surpresa.

– É, ficou bem feio. - ela falou, com um brilho diferente nos olhos. Seria esse seu jeito de se desculpar? Ela não parecia realmente o tipo de garota que se desculpava pelos erros. - Espero que possa andar logo, já faz sete dias e Jason precisa voltar á ativa... - Samantha disse, mais para si mesma que para mim.

– Hum... tudo bem, vou ficar bem. - tentei desconversar, mas ela foi mais rápida.

– Não vim aqui para me desculpar, embora realmente sinta muito pelo que aconteceu. Só vim te dar alguns avisos.

Olhei para ela tentando entender o que queria dizer, tremendo por dentro. Jason não me dava medo, mas Samantha dava de dez á zero nele no quesito de dar medo nas pessoas. Eu realmente esperava não entrar na sua lista negra.

– Você sabe que eu não tenho nada com...

Samantha me interrompeu, passando a mão no ar.

– Não vim para terapia. Só escute.

Engoli em seco e resolvi ouvir o que ela tinha a dizer. Talvez ela pudesse adiar minha morte. Talvez.

– Você é engraçada, America. - ela começou, perdendo a ironia. - Mas receio que isso não seja o bastante para te salvar aqui. Somos parecidas, devo admitir. Você é orgulhosa demais para ter largado Maxon e se entregar sem motivos, óbvio. Eu a vigiei desde o início daquele jogo pra casamento, como se chama mesmo? Ah, é, Seleção. - opa, a ironia voltara. - E sei que de burra você não tem nada. Mas essa não é a questão.

Estava ouvindo cada palavra que ela dizia, na tentativa de captar logo a intenção daquela conversa árdua. Mas Samantha não era como Jason, na verdade, era totalmente o contrário. Ela realmente merecia o cargo que tinha. A única coisa que me incomodava era o fato de que sua astúcia me fazia sentir desarmada, inferior, como se eu fosse ingênua demais e não pudesse sustentar nenhum plano com os olhos delas sobre meus passos. Samantha me analisava como se eu fosse outra espécie, procurando qualquer pista da minha "visita" á sua casa.

– Eu só quero voltar pra casa. - eu disse, tentando soar sincera e cansada o bastante para não parecer ingênua.

Erro meu. Quem disse que Samantha se deixava levar por um rostinho fingido?

– Sua presença aqui tem ameaçado meu trabalho. E também o Jason. Não sei se você sabe, mas ele não pisou o pé fora dessa sala até que você acordasse.

O que?

– Olha, Samantha, a culpa não foi minha, eu realmente não quero te atrapalhar e...

Eu explico as coisas. Não tem a ver sobre isso, não seja ingênua. Eu sou amiga de Jason, o bastante para respeitar suas escolhas. E pode acreditar, se eu soubesse o que diabos ele está fazendo, com certeza já teria feito algo a respeito. - olha só, uma ótima indireta de "eu realmente gostaria de te matar!". - Tive de cobrir o trabalho dele enquanto você ficava aqui. Não sei se lembra de algo, mas Alec e outros recrutas imbecis tem feito de tudo para acabar com você. Jason teve de te vigiar esse tempo todo. Então, bem, seria legal se você não estragasse as coisas.

Ah,não... Samantha pôs as mãos nos pés da maca e respirou fundos antes de falar.

– America, há muitas pessoas perigosas por aqui. O que você viu da Base Sul não é nada. Jason tem te colocado numa redoma, e eu não sei porquê. Mas cuidado com Jason, ele ainda é um sulista e sabe o que precisa fazer. Não o subestime, America.

Mas o que? Eu tinha entendido aquilo, mesmo?

– Samantha, eu sei o que está fazendo. - eu disse, furiosa. O que ela estava insinuando simplesmente ferveu meu sangue.

– Então não vacile. - ela disse, dando sua deixa. Samantha se dirigiu até a porta e foi embora, antes que eu pudesse rebater toda aquela porcaria de coisas que ela havia colocado na minha cabeça.

"Ótimo", pensei. Ela tinha praticamente declarado guerra á mim. Repassei cada palavra do que dissera, tentando entender...

E logo ficou claro. Samantha sentia algo por Jason, e sobre isso eu não tinha dúvidas. Mas se ela estava insinuando que Jason poderia se virar contra mim, então eu a odiava. Ela estava jogando um jogo cruel, acima de qualquer coisa pela qual passei na Seleção, com Celeste e Kriss arrumando um jeito de me por á margem da competição. De certa forma, Samantha ganhara meu respeito. Mas isso não significava tudo.

De repente me lembrei das palavras de Jason. "Não escute o que ela diz".

Espere, então ele já sab...

"Jogue", Jason dissera da primeira vez. Engraçado, porque nunca imaginei que aquele conselho pudesse se referir logo á Samantha. Sinceramente, eu não queria confusão com ela, eu esperava que pudéssemos ser uma espécie de "amigas". Infelizmente demorei a perceber que não dá pra ser amiga de alguém como Samantha. É como tentar se dar bem com Celeste sendo que ambas queremos a mesma coisa. E isso complicava tudo, porque eu realmente não queria nada com Jason, mas a forma como ela reagiu era como se eu fosse uma... ameaça.

Se eu queria algo com ele ou não, isso já não interessava. Samantha havia preparado suas armas, e eu já havia passado tempo demais descansando naquele quarto da Base Sul com a perna metalizada.

"Jogue", ele dissera. Eu não podia jogar fora as palavras da única pessoa que estivera sempre ao meu lado desde que cheguei naquela selva de perigos.

Era hora de pôr meu plano em prática e descobrir, enfim, porque diabos aqueles sulistas nutriam tanto ódio por Illéa, em especial pela família real.

Se era guerra, era guerra.

Hora de jogar.


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Notas finais do capítulo

Heeeeeeeeeeeeey, Jude, take a sad song and make it better....

E então, o que acharam? Que tal comentar e favoritar essa fic quem ainda não o fez? Eu apoio uhul o/