A Seleção-Interativa escrita por Alice Zahyr


Capítulo 23
Capítulo 22


Notas iniciais do capítulo

Oi oi gente! Meu Deus, seus lindos, não cansam de ser divos??? Gente do céu, preciso muito agradecer á Blue Cookie ><' pela recomendação! 17 favoritações e 4 recomendações?Que isso, galeraaaaa, é por isso que eu amo vocês, MEUS leitores ^^. Nossa tô muito feliz, kkk, por isso pretendo arrasar nesse capítulo! Ah, rapidex, o que vocês acham de postar um capítulo para apresentar os personagens??? Respondam, hein! ♥



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No mesmo momento em que Samantha resolveu entrar na coisa (na máquina gigante de aço) a sala toda estremeceu. Eu não sei como explicar minha reação, em parte porque não lembro de muita coisa, já que a sala estava tomada por uma luz estranha - como uma neblina que tapava minha visão - e logo fui arrastada dali.

Por Jason.

– Samantha, não! - ele gritou, mas já era tarde demais. Eu estava ainda atordoada pela máquina, realmente magnífica, um monstro. Samantha subiu, possivelmente na tentativa de manuseá-la, mas alguma coisa deu errado.

E o robô tombou pra frente.

Vou morrer, pensei. A poeira já tomava conta da sala e eu fechei os olhos, na burra tentativa de sair dali o mais rápido possível.

– Droga! - Jason gritou, e então eu senti. O braço da máquina havia atingido minha perna no momento em que eu me virei. A dor foi horrível, senti uma onda de eletricidade passar pelo meu corpo e não consegui mais senti-lo. Então apaguei, e a última coisa da qual me lembro foi que Jason já me carregava correndo para fora da sala em meio ás explosões.

* * *

– Ai, - murmurei - dói.

Ainda estava de olhos fechados quando senti alguém enrolando minha perna. Demorei um pouco de tempo para voltar á consciência, mas estava completamente sem forças para qualquer outro ato.

– Ela vai ficar bem. - uma voz murmurou. "Deve ser a enfermeira", pensei.

Eles tinham enfermeira na Base Sul?

Ai, caramba, eu estava na Base Sul. O sequestro. Jason. A máquina.

O acidente.

Fiz de tudo para acordar, precisava me recompor e saber o que havia acontecido comigo. Abri os olhos e minha visão ainda embaçava, mas piscando algumas vezes pude ver onde estava.

E quem estava.

– America? - uma voz chamou. Olhei para o lado e vi Jason, mas dessa vez sem livro nenhum. O único movimento de suas mãos era um tique nervoso de estalos. Ele parecia estressado e cansado. Possuía enormes bolsas de olheira abaixo dos olhos. Seu cabelo estava desgrenhado e ele não estava mais de farda.

Até que eu pensei: há quanto tempo estava ali?

– Jason? O que está fazendo aqui? - perguntei, completamente confusa.

– Shhh. - ele pediu num sussurro. - Calma, está tudo bem. É melhor você nem se mexer. - Jason aconselhou, deslocando o olhar para a minha perna direita.

Ah, droga, que estrago! Meu Deus, o que aconteceu com a minha perna?

– Ja-Jason, - eu chamei, sentindo a garganta fechar e as lágrimas surgirem - o que é isso?

– America, olha...

– Eu vou poder andar de novo? - eu perguntei, interrompendo-o desesperada. - Mas que merda é essa na minha perna, é...

– America, acalma-se! - ele me interrompeu, elevando um pouco o tom de voz. Me revolvi na cama e afundei no colchão da maca, cruzando os braços com irritação. - Posso? - ele pediu, arqueando as sobrancelhas. Assenti com a cabeça, sentindo a garganta pesar pelas lágrimas que se antecipavam.

Jason respirou fundo e logo explicou.

– Quando Samantha montou na máquina, ela não sabia, mas ainda estava em momento de testes. Nenhum recruta da área pôde avisá-la porque haviam sido deslocados para outra ala por causa de um problema técnico nas armas. - Jason balançava a cabeça, parecendo preocupado. - Na hora que subiu, porém, a máquina tombou pra frente. Tentei fazê-la não ativar os controles quando vi a placa de testes, mas já era tarde. Então, o braço do robô se soltou sobre a sua perna justo no segundo em que eu te puxei, e você levou um choque. Alguns hematomas apareceram, e por isso essa... coisa.

Coisa? Era assim que ele chamava? Ah, ótimo, seria uma coisa bem melhor se estivesse na perna dele! Droga, droga, droga! Não acredito que fui tão tola, nem deveria ter entrado naquela sala, já pressenti algo ruim antes.

– Como eu estou... viva? - perguntei, tentando não chorar. Não ali, naquele lugar, na frente de Jason.

– America, - ele suspirou - eu te puxei.

E então ele mostrou o braço direito.

Ah, meu Deus, como eu não havia percebido?

– Jason, me desculpe! - eu pedi, cobrindo meu rosto com as mãos e sentindo as lágrimas caírem sem piedade. Não aguentei olhar por muito tempo para seu braço.

Pensei que ele tivesse ido embora, e me neguei a abrir os olhos outra vez. Mas fui surpreendida.

– Ei, - ele chamou, segurando minhas mãos - tudo bem.

– Não, Jason, não está tudo bem! Me desculpe, Jason, por favor! - eu disse, chorando como uma criança. Mas acho que isso só piorou as coisas.

E de repente ele havia me beijado.


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Notas finais do capítulo

Então, haha, queria já me desculpar aos Team Maxon! Por favor não me apedrejem e nem parem de ler por causa dessa última frase! Juro que vocês vão se surpreender muuuuuito mesmo nos próximos capítulos, mal posso esperar pra postar! ><' aos Team Jason,aqui está minha deixa!

PS: por favor, comentem! Ficarei muito triste se não comentarem :(

(Livre, não me mate, please!) ♥