A Seleção-Interativa escrita por Alice Zahyr


Capítulo 17
Capítulo 17


Notas iniciais do capítulo

Bom dia, meus leitores lindos!!! Estou muito animada hoje, principalmente porque a Marilandia recomendou minha história e isso fez meu coração sair correndo,hahaha. Gostaria de agradecer á vocês que já me acompanham há algum tempo e dar boas vindas aos novos leitores: Bruna Ivashkov,HemyCullen e Line Marques ;)
Espero que vocês continuem lendo,hein?? :P

PS: Este capítulo é uma continuação do capítulo 14, voltando a ser narrado por America ♥



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O homem que estava encostado na parede descruzou os braços e entregou uma prancheta com uma folha branca para o que me mandou sentar. 

Estava realmente complicado identificar aqueles cara. Me esforcei para ler seus nomes, mas só havia uma sigla.

Caramba, aqueles caras não vacilavam mesmo.

O que entregara a prancheta chamava-se J.W, e outro tinha a sigla de T.R.

- America Singer. - J.W leu em voz alta a folha, como que conhecendo... meus dados. Eu odiei aquilo. Por que simplesmente não me matavam logo? Não era isso o que faziam? Ou não era? - Selecionada... Uma Cinco. - ele me olhou com reprovação. - Agora, uma Três. Favorita do príncipe... Querida por Amberly...

Mas o que?  Talvez fosse bom ele continuar lendo aquele negócio, que pelo visto sabia mais de mim do que eu mesma. 

Então J.W arregalou os olhos.

- Inimiga de... Clarkson? - ele leu como se fosse uma pergunta, talvez estivesse perguntando a si mesma se aquilo era verdade. Os dois se entreolharam e cochicharam algo. - Certo. 

- Por que estou aqui? - perguntei, semicerrando os olhos. Perguntando ou não - arriscando-me ou não - eles escolheriam me matar ou me poupar. 

- Pensei que soubesse, America. - finalmente alguém sem rituais chatos. "Chame-me logo pelo nome, não fique de etiquetas." - Nós não somos burros. Acredito que você também não seja.

Engoli aquilo e senti minha garganta pesar. Estávamos meio a meio, nos encarando com iguais. Ele com sua firmeza, eu com minha rebeldia.

- O que vão me perguntar? - pedi, entediada mas ansiosa. 

Os dois se entreolharam de novo.

- Presumo que saiba de nosso serviços secretos. - ele falou, eu assenti. Já suspeitava disso antes mesmo que Jason me contasse. - Sabemos sobre você. Só não entendemos a parte do... Clarkson.

T.R riu. Não entendi porquê, mas nem morta que iria me arriscar a falar com aquele armário.

- Se dirigem a ele como Clarkson. - eu disse, esperando que ele entendesse a pergunta implícita em minha voz. 

- O que esperava? Que falássemos dele como... 

- Vossa Majestade? - T.R perguntou irônico.

- Rei de... Illéa? - J.W perguntou, ambos com o mesmo tom de voz.

Bem, era de se imaginar porque odiavam o rei. Mas falavam dele com tanto desdém que não pude deixar de me perguntar se um dia já chegaram a conhecer Clarkson de uma forma menos... formal. S

- Tudo bem, entendi. - eu me rendi. - Fui sequestrada, só quero entender o porquê.

J.W analisou minha frase, e tive medo de que ele soubesse que eu havia me entregado. Aquilo poderia por meu plano á baixo, além de colocar Jason em encrenca. Um sulista mole trabalhando para aqueles caras? Ô-ou.

- Por que o rei não gosta de você? - ele perguntou, sério.

Estremeci. Deveria contar? 

Jogue, America. Podia ouvir a voz de Jason ecoar em minha mente, como se estivéssemos conversando por telepatia. 

- Não sei. - eu disse. - Digo, o rei é um verdadeiro tirano, ele não gosta de muitas pessoas que não possuam um belo par de seios á seu dispor. Se é que me entendem. 

Lancei um olhar arqueado para os dois, e eles se entreolharam mais uma vez. Então deram um riso. 

Bem, já que não podia sair dali viva - talvez - pelo menos conquistaria a "amizade" daqueles caras. É engraçado como eu havia mudado minha ideia sobre os sulistas em questão de horas.

- Há! - J.W disse. - Talvez não a matemos, quem sabe. Você pode nos ser útil. 

Os dois se dirigiram até a porta, dando sua deixa. Eu suspirei, cansada de ficar presa naquela maca.

- Com licença? - eu disse, sendo educada sem que precisasse. Pelo visto os sulistas gostavam da rebeldia. ~oh really~

J.W se virou para mim e franziu o cenho.

- Posso falar com Jason?

Ele saiu. Fiquei á espera de uma resposta, mas logo vi Jason entrar. 

Jason fechou a porta. Pude ver que ele sorria.

- Você conseguiu? - ele perguntou, surpreso.

- Não finja que somos amigos. Você ainda é um sulista.- eu pontuei, estalando a língua. - Mas, sim. Acho que posso durar por uns dias.

Eu falava como se soubesse que iria para a trincheira. E talvez eu fosse. Mas as armas que eu tinha escondida na manga poderiam me salvar caso algo desse errado. Só então percebi quem eu estava sendo por aqueles momentos - qualquer pessoa, menos America, a America ingênua abandonada por Aspen na casa de árvore. E, por Deus, eu havia feito uma loucura ao me entregar para os sulistas. Só que eu já sabia que isso fazia parte do meu destino.

E faria qualquer coisa para saber tudo sobre aqueles sulistas. 

Jason me parecia uma boa opção.


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Notas finais do capítulo

Gostaram?? Sei que esse capítulo não foi tããããão emocionante como os outros, mas capítulos assim são necessários, oquei? Postarei outro bem rápido, hoje é dia de folga hahaha'
Amaram? Odiaram? COMENTANDO, BORA BORA BORA >>>>

PS: Gente, o Jason vai se revelar no próximo capítulo, portanto, ACOMPANHEM!!! ♥ Lembrando aos Team Maxon, cuidado, alguns caminhos do amor podem se bifurcar por aqui hehehe ^^