Peeta Mellark - Jogos Vorazes escrita por Nathy


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Ai está o segundo capítulo hehehe
bom eu irei postar aos finais de semana, podendo ser na sexta, sábado ou domingo

beijos ;*



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Enquanto eu ainda estou pensando no dia de amanhã, ouço minha mãe berrar para eu sair logo do quarto, tomar café e ir ajudar meu pai e meus irmãos. Termino de me arrumar e vou rumo à cozinha.

Meu nome é Peeta Mellark, moro no distrito 12 desde sempre, sou loiro e tenho olhos azuis, tenho 16 anos, tenho dois irmãos mais velhos, um é maior de 18 anos e o outro está com 18 anos agora.

Meus pais têm uma padaria aqui no distrito, eu e meus irmãos ajudamos nosso pai a cuidar da padaria, ajudamos a preparar as comidas, pães, tortas, bolos, biscoitos e tudo o que a gente pode com os ingredientes que temos, eu gosto de pintar, e fazer enfeites, então meu pai me deixa enfeitar os bolos feitos na padaria.

Eu me orgulho do meu pai, ele ta sempre batalhando para que não falte nada para nós em casa, desde comida, roupas, e outras coisas mais simples, ele faz o que pode para nos dar conforto, sei o quanto ele batalha desde pequeno, muitas vezes ele já me contou. Meu pai assim como eu, tem o olho azul, mas seu cabelo é mais escuro que o meu.

Eu e ele temos uma ligação, a gente se dá bem e se entende, ele sabe tudo de mim, me aconselha com o que ele pode e sabe, ele me ajuda a enfrentar meus medos e problemas, sou muito grato a ele, aliás foi ele também quem me mostrou ela, a garota que me encantou desde a hora que meu pai apontou ela na fila da escola há onze anos,durando até hoje.

Já a minha mãe, bom ela é legal, e eu a amo, mas ela vive com um olhar bravo e irritado, nunca sei se eu fiz algo de errado ou se ela é assim mesmo, me lembro de um tempo que ela era mais carinhosa, mas por algum motivo ela mudou seu jeito, meu pai diz que é porque os pais dela eram rígidos, mas sei lá. Minha mãe é loira, com um olho meio esverdeado meio castanho, meus irmãos são parecidos com ela nisso, enquanto eu só tenho o cabelo igual.

Ela é meio bajuladora dos meus irmãos, pouco, mas é. Meus irmãos aprontavam as deles e parece que ela não via, agora era só eu derrubar um copo que eu já ganhava castigo, mas tudo bem, eu me acostumei e já não ligo mais, vou levando assim mesmo.

Por incrível que pareça eu me dou bem com meus irmãos, mas eles gostam de me irritar porque eu não tenho namorada, normal eu acho, e também por eu não pensar em mais nada além dos estudos e de ajudar nossos pais, para os meus irmãos eu to perdendo tempo ao invés de me divertir, eu os ignoro quando falam isso, mas quando é para conversar e rir em casa ou na padaria, a gente se junta.

Chego à cozinha e vejo que todos estão à mesa, faltava apenas eu para me juntar a eles para o café da manhã, eu puxo a cadeira e me sento, dou um bom dia para todos, e cada um me responde a sua maneira.

A gente se serve e começa a comer, ninguém fala nada, então comemos em silêncio, até que todos terminam e meu pai chama meus irmãos e eu, para irmos para a padaria.

Eles vão batendo papo dizendo como o dia está bom, eu no começo até converso junto, mas uma hora me calo e começo a ficar para trás, eu me lembro do sonho bom e estranho que eu tive, e ao mesmo tempo me lembro do dia de amanhã.

Meu pai percebe que eu estou ficando para trás então ele diminui os passos até ficar ao meu lado, e juntos chegarmos até a porta de entrada da padaria, ele me olha e me pergunta:

– Filho esta acontecendo alguma coisa? Você sai animado de casa, mas agora está quieto e com uma cara de preocupação. Quer conversar comigo?

– Eu tô bem pai, só preocupado com o dia de amanhã, e confuso com um sonho que eu tive, eu conversava com ela no sonho e na hora que ela ia me responder a mãe me acordou. Aí a mistura dessas duas coisas está me deixando inquieto, mas logo passa, fica tranqüilo. – Eu respondo.

Meu pai me olha, meio desconfiado, mas vendo que eu não falaria nada a mais apenas assente com a cabeça e me da um tapinha nas costas.

Levanto a cabeça e vejo que meus irmãos já ajeitaram as coisas dentro da padaria e abriram a porta, eu vou colocar um avental para poder ajudar meu pai no preparo dos bolos.

O dia até que passa rápido, nós preparamos pães, biscoitos, tortas e bolos, a maioria foi vendido, há muitos pacificadores chegando devido ao dia de amanhã. Na hora do almoço a gente reveza de dois em dois para ir para casa e almoçar, meus irmãos vão primeiro e eu e meu pai ficamos na padaria.

Vejo que meu pai me olha e ainda está preocupado, ele pergunta do sonho, e eu acabo contando tudo, ele me escuta com atenção e ao final diz:

– Pode ser um bom sinal, talvez você esteja tomando coragem para conversar com ela.

– Eu acho que não pai, é só mais um sonho como outro qualquer, mesmo que eu fale com ela, não quer dizer que ela vai ficar comigo, ou até mesmo que vai me escutar. – Eu respondo isso ao meu pai e abaixo a cabeça.

Ele não diz mais nada, mas pelo canto do olho, vejo que ele quer falar algo mais e sei que não é sobre o sonho, sei que é sobre o que acontece no dia de amanhã, mas ou ele não sabe o que falar ou desistiu.

A gente não conversa muito sobre a colheita, a gente tenta fingir que esse dia não existe até que ele chegue e passe. Mas sei que ele está preocupado, pois eu e meu irmão ainda estamos com o nome lá na colheita e sei que ele se preocupa em nos perder.

Depois que meus irmãos voltam, eu e meu pai vamos, almoçamos e voltamos a padaria, a tarde passa voando, chegando assim o fim do dia, meu pai mandou que eu e meus irmãos fôssemosna frente para que a gente possa tomar banho e nos arrumarmos para jantar.

Chegamos em casa e enquanto meus irmãos vão para o banho eu ajudo minha mãe a arrumar a mesa da cozinha, depois vou pro banho e volto para jantar, cada um comenta algo do seu dia, mesmo juntos, cada um tem uma função na padaria, logo não sabemos do dia inteiro um do outro, mas eu acabo ficando quieto só ouvindo.

Terminamos de comer, limpamos a mesa, lavamos a louça e já vamos dormir, meus irmãos dividem o quarto comigo, eles adormecem rapidamente, e eu fico pensando no sonho, será que meu pai tem razão, será que lá no fundo eu estou tomando coragem para ir falar com ela? Continuo pensando em tudo isso e eu acabo adormecendo.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, qualquer coisa me avisem que eu modifico, se quiserem sugerir algo, eu aceito opiniões também ;)

;*



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