Peeta Mellark - Jogos Vorazes escrita por Nathy


Capítulo 19
Capítulo 19


Notas iniciais do capítulo

To muito feliz no momento, apesar de caindo de sono, quebrada, mas não resisti e vim postar mais um capítulo para vocês =D não sei se vocês chegam a ler ou se interessam, mas eu colei grau hehe e to feliz, bom o capítulo é um presente antecipado, normalmente posto na sexta, mas quis postar logo, tentarei ter um capítulo mais cedo semana que vem, mas se não fica para sexta, e mais uma coisa, pelo o que eu vi, e vocês que estão lendo, já devem ter percebido que já estamos na reta final, ainda não sei como será o último capítulo, se alguém quiser dar algumas ideias do que gostaria de ler, eu to aberta a opiniões =D

Bom, boa leitura ;)



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Claudius Templesmith começou ao fim das trombetas um convite para um ágape, mas normalmente esses ágapes são um banquete de comidas, oferecidas em frente a cornucópia, mas é uma estratégia para fazer com que os tributos se encontrem e se matem, claro que eles sabem disso, porque logo em seguida ele começa a falar, que sabe que muitos irão recusar esse convite, mas que esse ágape será um pouco diferente, será quase que especial, pois cada tributo de cada um dos distritos restantes, precisa desesperadamente de alguma coisa, e que essa determinada coisa estaria em uma bolsa com o número do distrito, em frente a cornucópia ao amanhecer.

Para finalizar, ele disse para todos pensarmos bem antes de recusar, pois poderia ser a única e última chance para alguns, na hora eu já percebo tudo, na bolsa do nosso distrito há um remédio para curar a minha perna, mas isso também é uma armadilha para promover um banho de sangue e assim diminuir a quantidade de tributos, e é claro pelo jeito de Katniss ela está pensando em ir para lá, e eu não posso deixar, não vou perder ela nesses últimos instantes, com isso agarro seu ombro, que a faz dar um pulo e digo:

– Não, você não vai ir, você não vai se arriscar por mim.

– E quem disse que eu me arriscaria?

– Quer dizer então que você não vai ir?

– Não vou não, me dá um pouco de crédito, não vou lá me meter num vale tudo contra Cato, Clove e Tresh, vou esperar que eles lutem entre si, vemos quem aparece no céu a noite e planejamos algo.

Ela me diz isso com tanta convicção que eu quase acredito, mas no fundo consigo ouvir o tom que ela usa mesmo quando diz que meus machucados não estão ruins, ou quando diz que estou menos quente.

– Você não sabe mentir Katniss, não sei nem como conseguiu sobreviver tanto. – E assim decido imitar algumas coisas que ela chegou a dizer – Você não está tão quente, eu sabia que a cabra era uma mina de ouro, você nunca deve blefar em um jogo, se não você vai perder tudo.

Eu vejo em seu rosto que ela fica vermelha, ela não gostou que eu ressaltei isso para ela e então ela dispara:

– É eu vou sim, e você não vai me impedir.

– Posso não impedir, mas eu posso seguir, e eu fazendo barulho ou até mesmo gritando seu nome, tenho grande chance de ser encontrado e ai eu morro de vez.

– Você não consegue andar quase nada com a perna desse jeito.

– Então eu irei me arrastando, mas se você for eu vou também.

Ela para um pouco, parece refletir sobre o que falei, eu me fiz de teimoso e fui mesmo, e aposto que ela pensa isso, mas sozinha ela não sai daqui, não vou deixar ela ir para aquele banho de sangue, que sei que o público ama, eu sei que tenho pouco tempo, ou que até a gente talvez consiga vencer e eu possa ser curado, mas eu quero passar o tempo que temos com ela ao meu lado. Após um tempo que ela fica quieta ela exclama;

– Então eu vou fazer o que? Ficar aqui e ver você morrendo aos poucos?

– Não vou morrer, eu prometo que não morro se você ficar aqui comigo!

– Tudo bem, mas então você fará tudo que eu falar, beber água, comer a sopa, independente de estar boa ou não, me acordar quando eu disser.

– Tá bom, a sopa ta pronta?

– Ta sim, espera aqui.

Não tenho muita certeza de que ela realmente aceitou isso, mas vou ter que ir levando, ela saiu buscar a sopa, e eu tenho que pensar em uma maneira de fazer com que ela fique aqui comigo, logo Katniss volta com o pote de sopa, até que está boa, não é nada parecido é claro com o que comemos na Capital e nada parecido com os animais que sei que ela caça, mas para quem está de estomago embrulhado é melhor que nada, e para mostrar que vou cumprir com o combinado eu raspo o pote, mas por incrível que pareça até deu um pouquinho de fome, e começo a elogiar a sopa, isso é para ela saber o quanto sabe fazer as coisas independente do que tenha em mãos, termino de comer e ela me dá comprimidos, e diz que vai fazer a sua higiene, e sai da caverna me deixando sozinho com meus pensamentos.

Enquanto ela está lá fora eu começo a imaginar eu ao lado dela no futuro, será que os beijos ocorridos aqui foram sinceros? E se foram como seria se eu realmente ficasse ao lado dela, o que nossas famílias diriam, espero realmente que a gente vença, porque mesmo que não seja verdadeiro o que está ocorrendo aqui, eu farei de tudo para conquistá-la. Enquanto me lembro do beijo que ela me deu, ela entra dizendo que tem um presente para mim, usando aquele tom ao que me parece sedutor, e diz que encontrou mais amoras descendo o riacho.

Não penso nem um pouco, as amoras são gostosas e já que ela veio assim de bom grado me trazer, não vou recusar mesmo, abro a boca e mordo um pedaço, está muito bom, mas está doce, e isso é diferente:

– Elas são bem doces.

– São mesmo, elas são de olmeiro, minha mãe uma vez fez uma geléia com elas, você nunca provou? – Ela diz isso me dando mais uma colherada, e agora eu começo a sentir o gosto melhor, eu tenho a impressão que eu já senti um gosto parecido, que está bem no final quando engulo a colherada que ela me deu.

– Não, eu nunca comi, mas o sabor é familiar para mim, você disse amoras de olmeiro?

– Ah sim, elas só crescem na natureza, você não encontra no mercado – ela diz isso e me dá mais uma colherada, começo a assimilar o gosto, parece muito com um xarope que tomei uma vez.

– O sabor delas é doce igual xarope – e então eu me lembro uma vez que eu estava muito doente e não conseguia dormir, além dos chás para a gripe, meu pai trouxe um xarope também que é muito utilizado para fazer dormir, mal percebo e exclamo isso – Xarope – Katniss fecha a minha boca e meu nariz, me faz engolir, eu tento vomitar, mas é impossível, esse xarope é para fazer as pessoas apagarem seja para ser feito um curativo, ou lidar com a dor ou qualquer coisa do tipo, eu aos poucos estou perdendo os sentidos, olho para Katniss com um olhar de dor, de traição, de como ela pode fazer isso comigo, não consigo me manter acordado e nem ao menos consigo falar algo, caio na completa escuridão de um sono ao qual eu não queria estar.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado ;) espero vocês no próximo, bom resto de semana, bom final de semana e até semana que vem
Deixem comentários, criticas, são sempre bem vindas, fantasminhas mesmo que não deixem, obrigada pela leitura :)



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