Louise No Mundo Dos Sonhos escrita por Dama dos Mundos


Capítulo 13
Lembranças (Parte I)


Notas iniciais do capítulo

Genteeeeeee não me matem!
Esse cap deveria ter saído a mais de uma semana, mas estava sme internet e ela só voltou hoje. Graças a dios por isso. Nunca mais reclamo de ser abordada por um monte de gente ao mesmo tempo no facebook :v
Bom... divirtam-se, porque esse cap vai ser tenso.
A propósito, ele contém uma cena um pouco mais pesada (em matéria de violência e bizarrice). Nada EXTREMAMENTE pesado, mas é sempre bom avisar né...



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Aquela que foi enganada pela Bruxa

 

 

— Bem… imagino que seja a hora de nos separarmos, afinal…

O comentário tranquilo de Allistar pairou no ar por um tempo, antes que seus três companheiros olhassem para ele, com uma expressão confusa.

— O que diabos você está querendo dizer com isso? — Vega foi a primeira a questionar.

— Simples… a jornada para além daqui cabe a vocês, não a mim. — ele levantou uma das mãos, encostando-a no peito, no alto do coração. — Eu disse antes. Sou apenas o guia.

— Certo, senhor “guia”. — Salazar interrompeu, cruzando os braços. Apesar de conhecer Allistar a muitos anos, desde que era um garotinho, ainda tinha acreditado que o homem ficaria com eles até o final. Bom, aparentemente havia se enganado completamente. — Diga-me, Allistar… valemos assim tão pouco para que nos abandone a própria sorte?

As criaturas das sombras começavam lentamente a mover-se. Rosnado profundos e gritos penetrantes ecoavam em volta deles. Louise parecia ser a única que mudava seu olhar daquela pequena discussão para os seres que se aproximavam, parecendo ficar cada vez mais aflita. — Allistar… você vai mesmo nos deixar?

— Não temos tempo para esse debate inútil. — decidiu-se Vega, dando as costas e tirando os fios de cabelo do rosto. Aparentemente, ela sabia da aproximação das bestas o tempo inteiro, apesar da sua falta de perspectiva. — Se quer ir embora, vá logo de uma vez, se quiser vir junto, venha.

— Ora, ora… — o explorador suspirou, tirando o chapéu dos cabelos castanhos e girando-o entre as mãos. — Por que eu deveria fazer apenas um dos dois quando posso simplesmente ficar onde estou?

Mal acabara de falar aquilo, reparou numa criatura das sombras vindo em sua direção. Ele deu um salto cauteloso para trás, enquanto seus parceiros automaticamente dispersavam. O ser acelerou drasticamente o passo e deu o bote, que Allistar evitou com um movimento rápido demais para ser de um lutador inexperiente. O monstro capotou, rolando descuidadamente e acabou indo cair no rio do qual acabavam de sair. Um guincho medonho veio dele, enquanto sua forma esfumaçada começava a se desfazer e espalhar-se para todas as direções. O explorador, contudo, apenas girou o chapéu despreocupadamente na ponta de seu indicador e depois recolocou-o na cabeça. — Se preferirem um termo mais condizente, eu sou a isca… ou aquele que vai retardar boa parte desses carinhas antipáticos.

— Você…? — Vega estreitou seu único olho, parecendo descrente apesar da habilidade que o homem acabava de demonstrar (e do ser ter se dissolvido como ácido ao tocar o rio). — Não me leve a mal, mas não confio nessa ideia de deixá-lo para trás sozinho.

— Estaria preocupada?

— Com a ideia de que você fugiria e nos deixaria aqui? Com toda a certeza.

— Moça de pouca fé… eu disse que não vou a lugar nenhum. Além do mais, enquanto eu me mantiver nessa margem, estarei no território da Barqueira, e ela não aceita que ninguém entre em suas águas sem ser convidado. Como devem ter acabado de notar.

— Não sei se chamo isso de covardia ou muita coragem, sinceramente. — Salazar segurou a ponte do nariz entre os dedos, suspirando e segurando Louise pela mão, girou nos calcanhares. — Vamos lá, temos uma missão a cumprir.

— Mas o Allistar…

— Ah, ele é experiente, não se preocupe. Vega, deixe-o.

— Não me dê ordens, maldição! — ela praguejou, jogando os cabelos para trás e fitando uma última vez o explorador, antes de dar meia-volta para unir-se aos outros dois. — Vê se não vai desaparecer…

— Digo-lhes o mesmo. — ele respondeu, tocando a ponta do chapéu com sinceridade. Seus olhos foram para a garotinha, que ainda era puxada por Salazar e mantinha sua cabeça virada em sua direção. E então acenou, como se não fosse nada de mais, como se eles estivessem apenas saindo para dar uma volta no parque. — Boa sorte, pequena criança.

E então ela abriu um sorriso discreto e mais tranquilo, antes de virar-se para frente. A aglomeração de criaturas estava quase em cima dos dois, Vega já havia preparado sua lâmina para estocar o primeiro que entrasse em seu caminho. Houve então uma verdadeira confusão, quando os monstros de escuridão atacaram todos ao mesmo tempo. Salazar apressou o passo, seu baralho saindo sozinho de suas vestes e armando a habitual barreira ao seu redor, impedindo superficialmente os golpes diretos.

— Louise!

— Sim. — Sem soltar a mão que o mago segurava, a pequena levantou a vazia no ar em plena corrida e fez um movimento circular a sua volta. Alguns pontos de luz surgiram em cima de sua cabeça como se fossem uma aureola, logo espichando-se em uma forma que mais assemelhavam-se a lasers. Eles começaram apontando para o chão e rapidamente subiram, num movimento veloz que queimou uma linha vertical em boa parte dos monstros que estavam mais perto.

Bem mais atrás, Vega driblava seus inimigos, uma dançarina esguia e veloz costurando por entre as trevas vivas. Sua armadura nunca brilhara (se alguma vez o fizera fora a muito tempo atrás…), de maneira que a única coisa que chamava a atenção era o fio prateado de seu florete, que mesmo sem ter nenhuma utilidade ali, ainda estava desembainhado. Ela jogou o corpo para a direita, depois para a esquerda, saltou por cima de um monstro, caiu em pé e atirou-se para frente dando uma cambalhota e passando por baixo de outro. Não demorou-se para levantar nem para retornar a corrida, dessa vez riscando com violência o chão com sua arma, levantando uma nuvem de areia opaca, que usou para esconder-se de alguns inimigos que estavam mais perto.

Acelerou a corrida, dessa vez guardando sua espada e abaixando o tronco para trás, como se fosse dar uma rasteira, mas apenas escorregando por entre as patas de outra criatura. Rolou, ficou de barriga para baixo, levantou novamente, deu um salto para direita, outro para a esquerda e, por fim, desviou de um monstro que acabava de se desintegrar por ser acertado em cheio por Louise. Finalmente havia alcançado os outros.

— Estava começando a pensar se não deveríamos voltar para te buscar. — Salazar alegou, com um tom zombeteiro, abrindo uma falha no escudo para que Vega pudesse adentrá-lo. Então, corrigiu a circunferência do mesmo, aumentando-a para acomodar os três ao mesmo tempo.

— Não me subestime. — Como esperado, a esgrimista estava bem séria. — Olhem a frente… estão conseguindo ver?

Louise fixou seu olhar avermelhado na direção indicada e começou a notar as torres negras que surgiam no horizonte. Em meio as montanhas de terra enegrecida, parecia haver uma construção imponente… quanto mais corriam, mais detalhes ela conseguia vislumbrar. Parecia que, seja lá o que fosse, havia sido escavado na rocha nua. Não era um retiro particularmente agradável de se olhar, afinal não havia muita simetria.

O que via como torres eram apenas pontas de algum material não identificado, com inúmeras camadas, que dava a impressão de que um cogumelo negro havia invadido a montanha de dentro para fora. Mas havia várias fendas de onde vinham luzes estranhas e azuladas, parecendo fogos fátuos. Poderiam ser as janelas, talvez… a maior, na direção da qual todos estavam correndo, muito possivelmente era a porta.

— Sempre pensei que Aster tinha uma péssima noção de estética, mas morar num lugar desses é insanidade.

— Há lugares piores nos Reinos dos Pesadelos, eu imagino. Mas não estamos aqui para discutir estética. — Vega grunhiu em resposta ao comentário de Salazar. — Precisamos nos apressar, já perdemos muito tempo com essas coisas.

— Eu posso acendê-los. — Louise fez um movimento em direção a testa novamente, os lasers que saiam de sua coroa suspensa aumentando consideravelmente de largura.

— Não, desta forma está bom. Prefiro imaginar que esses caras não sejam inteligentes e não tenham capacidade de informar deliberadamente Aster da nossa chegada.

— Ainda assim ele poderia estar nos observando de uma daquelas fendas. Ou ter outros meios de notar-nos, afinal é versado em magia negra.

— Sem dúvida. — Vega viu mais alguns seres explodirem quando a faixa de luz passou por eles, fazendo um som que lembrava muito um muxoxo. — Gente que usa magia negra tem sempre seus truquezinhos sujos na manga.

Louise perguntou-se se a mulher conhecia tanta gente usuária de magia negra assim, ouvindo seu jeito que falar. Pelo que deduzira com suas próprias observações desde que chegara no Reino dos Sonhos, eles não deveriam ser muitos. Inflou as bochechas, acelerando um pouco mais. — Eu não sei nada de mago nenhum, mas estamos aqui para achar a Hanny, então decidam logo se tenho de explodir esses bichos feios de uma só vez ou não!

Os outros dois trocaram um olhar rápido, chegando a conclusão que não fazia muita diferença, alegando praticamente ao mesmo tempo: — Faça como quiser, garota.

A expressão de aborrecimento de Louise aprofundou-se ainda mais e ela finalmente largou a mão de Salazar, o que fez com que esse para-se e Vega logo após, ao dar de cara com o escudo de cartas que tinha o mago como centro. Ouvindo um praguejar baixo da outra, que parecia ter batido com o nariz e subia uma das mãos para segurá-lo, a garotinha deu um risinho debochado, enquanto as luzes douradas ondulavam e convergiam para o centro das palmas abertas de suas mãos, formando um globo luminescente que foi crescendo, crescendo, alargando-se. O mago e a espadachim viram os seres da escuridão voltarem a se aproximar do grupo apenas para recuar novamente, talvez já sabendo que aquela coisa iria feri-los, e muito.

Os três fecharam os olhos ao mesmo tempo enquanto a esfera sofria um último surto de crescimento, dispersando-se numa explosão de luz cegante, que varreu tudo que estava ao redor em dez metros, fazendo os monstros dissolverem-se completamente. Quando reabriram os olhos, não havia sequer cinzas das criaturas. No entanto, ainda era possível ver figuras ao longe, aproximando-se, prontas para fecharem o cerco novamente.

— Bom trabalho, garota, mas avise antes de parar que nem uma árvore no meio de uma corrida. — Vega resmungou. Salazar estava mais preocupado em observar os vultos sombrios a distância.

— Eles são persistentes.

— São apenas burros. Como mariposas que são atraídas pela luz e acabam queimadas. Ou eletrocutadas. — Louise alegou, sabendo que aquele pensamento fazia parte de um senso comum… de algum lugar.

A confusão no rosto dos outros dois foi tão marcante que ela desistiu de observá-los, logo apontando para frente. — Estamos quase na porta.

De fato, agora faltava pouco mais de quatro metros para adentrarem a escuridão cavernosa que os esperava. O caminho estava livre, de maneira que deixaram para lá qualquer comentário que tivessem em mente e correram em direção a entrada da construção, atravessando o portal e sendo engolidos por uma luminosidade azul que parecia queimar a pele, ao mesmo tempo que a congelava.

Inicialmente não dava para ver muita coisa, e foi possível ouvir portas inexistentes e barulhentas fechando-se atrás deles. Quando a luz estranha começou a se dissipar, vários pontos de chamas comuns e gigantescas pareceram emergir na escuridão. Começara bem atrás deles, fazendo-os se virarem para observar que a porta havia desaparecido para dar lugar a uma parede lisa. Tudo que não se esperava levando em consideração ao exterior.

O salão que se desdobrava parecia ser quadricular e muito extenso, tão grande quanto a arena do Torneio, quiçá maior. As chamas acendiam-se sobre camadas e mais camadas de colunas rente as paredes, logo cobrindo-as completamente. Era possível ver caminhos e entradas entre algumas colunas e outras, provando que haviam várias ramificações e corredores para salas adjacentes. O espaço não parecia ter conexão com o local afora, mas isso não pareceu surpreender Louise, afinal ela já havia visto coisas bizarras o suficiente.

Salazar encarava em silêncio o desdobramento das tochas que só cessavam de acender naquele instante. Seus olhos verdes cravaram-se com interrogação em algo que estava bem no centro do salão, que lembrava muito um caldeirão de bruxa: Não fosse o fato que ele era muito maior que os caldeirões comuns e sua superfície – avermelhada como carne sob a pele – era cravejada com olhos sem pálpebras. — Mas que diabos é…

— É uma bruxa. — Vega murmurou, num tom de voz tão frágil que nem parecia ela. Seus dois companheiros ergueram os olhos para fitar seu rosto, lívido por baixo de suas horrendas cicatrizes. Tremores imperceptíveis percorriam seu corpo e seu tão amado florete parecia prestes a desprender-se de seus dedos entreabertos.

O caldeirão não teria assustado tanto Louise quanto a sua visão depois de ter observado a reação da espadachim. Se havia alguém – ou alguma coisa – que tinha capacidade de deixar a segura e poderosa Vega naquele estado, a garota definitivamente não queria lutar contra ele.

— Vega… o que você tem?

— Como você sabe que…?

De algum lugar, começou a tocar um som de música. E então uma voz velha, muito velha, como se tivesse a idade do mundo, começou a falar.

 

Era uma vez, era uma vez…

 

Uma linda e esperta garotinha,

Nascida no Reino de Vale Profundo

Ela queria ser heroína,

Queria partir em aventuras pelo mundo.

A garotinha recebeu uma espada do pai,

Um nobre espadachim do reino.

Ela não tinha fio, era feita apenas para brincadeiras,

Mas era bonita, e tinha uma bainha de couro.

Era uma linda e amável garotinha,

Uma inocente e inquietante criança.

Sua imprudência levou-a muito longe,

Até o local onde uma velha repousava.

A mulher pareceu adorar sua pequena visitante.

Ofereceu sua melhor hospitalidade.

Ouviu seus sonhos, lhe deu esperanças.

Não demorou muito e firmaram uma amizade.

A velha mulher, que sempre estava sozinha,

Sem outros amigos ou família para conversar,

Um dia fez uma proposta para a pequena,

Questionando se com ela poderia contar.

Com as melhores intenções,

E a mais profunda pureza,

A pequena garotinha alegou,

Que podia pedir qualquer coisa, com certeza.

 

Pobre e estúpida criança,

Enlaçada em uma teia de mentiras,

Fazendo tão tolamente,

Um pacto com o próprio demônio.

Pois a sua dita amiga nada mais era que uma bruxa,

Obcecada praticante de magia negra,

Usando corpos de humanos,

Para mil experimentos nefastos.

Ela tinha uma predileção por olhos,

Mas não podia arrancar-lhe os dois,

Afinal, a garotinha precisava de pelo menos um,

Para cumprir sua parte do contrato.

E então sem dó nem piedade,

Arrancou-lhe um dos olhos, que não seria usado,

E obrigou-a através da magia,

A cumprir sua parte no trato.

E a linda e astuta criança,

Pelas cordas profanas manipuladas por seus dedos esqueléticos,

Tornou-se por fim uma assassina,

Uma antítese do que sempre sonhara.

Caprichosa garotinha de um olho só,

Levando a mesma espada lhe doada pelo pai,

Devidamente afiada para dilacerar vidas,

Cuja bainha foi cortada para esconder a falta de seu olho.

 

Tolinha criança perdida,

Achando que suas cicatrizes amenizariam o remorso,

Que sua ruína compensaria,

A ruína que ela própria causava.

Estúpida mulher combatente

Que acha que com sua traição patética

Poderia desviar-se de seu trabalho,

Obscuro e imoral.

 

 

A voz calou-se.

Vega parecia tremer ainda mais, se é que isso era possível.

Alheia aos olhares assustados que tanto Louise quanto Salazar lançavam sobre si, seus lábios se moveram num murmúrio contido.

— Eu matei você… — e então repetiu, dessa vez gritando alto o suficiente para que sua voz ecoasse no salão vazio. — Eu matei você! Como se atreve a voltar para me assombrar!?

— Ah, mas você não me matou, garotinha tola. — A voz respondeu, vindo diretamente de cima dela. Um vulto deixou-se cair na frente de ambos, com pouca graciosidade, girando com deselegância nos calcanhares para fitar o trio de frente. Seus cabelos eram brancos, absurdamente brancos e longos, seus olhos eram injetados e escuros. Havia muitas rugas em seu rosto e por todo o corpo baixo, esquelético e macilento. Como conseguira fazer aquela manobra e não quebrar nem um osso era um mistério. A mulher parecia prestes a esfacelar-se e virar cinzas.

Os trapos que vestia moveram-se quando ela levantou uma das mãos que trazia escondida sob o que parecia ser seu manto, puído pelo tempo e que um dia deveria ter sido preto, mas assumira uma coloração cinza. Entre seus esqueléticos dedos indicador e polegar da mão direita, um olho de íris verde como uma esmeralda pareceu olhar de volta para eles. — Nunca conseguiria tal coisa… nem tão pouco este olho, do qual sente tanta falta.


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Notas finais do capítulo

Yei! Ohayo coisas lindas de my life!
Finalmente disponibilizo uma imagem da Vega, mas com alguns parênteses: primeiro de tudo, nunca consegui achar uma imagem realmente condizente com a aparência dela em todos os sentidos, então é como a imagem do Allistar, o mais próximo possível. Segundo que tenho algumas dúvidas se a pessoa na imagem é um garoto ou uma garota, mas por favor, ignorem isso, sim? rs
.
Falando em Vega... espero que tenham gostado do resumo da história dela. Como a protagonista é a Louise, optei por fazer algo mais sutil. Pretendo realmente fazer uma one-shot ou uma short-fic da Vega, mas é a longo prazo.
.
Será que vocês vão advinhar o que vem por ai? Muahahahhahaha. Vou dar uma dica, duas pessoas vão cair no braço... -q
.
Os capítulos de lembranças serão divididos em três partes. Essa é a primeira, a segunda vai ter um foco (pequeno) no Salazar e a terceira abarca o passado da própria Louise (e finalmente saberemos porque ela foi parar no Mundo dos Sonhos).
.
Espero que tenham gostado desse cap, e até a próxima!
.
Ps.: Reino de Vale Profundo é onde vive a maior parte dos humanos no Mundo dos Sonhos. (Vide capítulo dois).
Ps.2: Um beijo gigante para todos vocês que chegaram até aqui (Principalmente ao Nick, porque ele merece, depois de aguentar trocentos atrasos meus) -q



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