Gokai (fic Interativa) escrita por Emerson Souza


Capítulo 2
Capítulo 1 - O inicio do Caos.


Notas iniciais do capítulo

Olá, estou postando mais um cap hoje, aproveitando que hoje e amanhã estou sem aula xD. Espero que gostem e se divirtam,e claro, que esteja ao agrado de vocês.



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Era um dia comum, ou era o que eu pensava. Estava treinando com meu mestre, que por sinal foi a pessoa que me criou desde bebê, mas ele não gostava quando o chamava de “pai” quando criança, sempre se dizia honrado mas não queria tomar o lugar dos meus verdadeiros pais (que nunca conheci).

Quando o questionei sobre como ele me encontrou ele havia dito que durante uma de suas missões de espionagem (sim, ele é um ninja), ele encontrara uma mulher gravida perdida em meio a uma floresta que o pediu ajuda para poder ter seu filho, mas nas suas condições o trabalho de parto fora demais para sua saúde e então ela faleceu e que infelizmente ele não a conhecia nem conseguiu nenhuma informação e por isso ele me criou e fez de mim um ninja (aprendiz ainda).

Porem desde cedo sabia que não era como as outras pessoas, eu possuo aspectos estranhos por assim dizer, é como se eu possui-se escamas pratas azuladas em uma fração do rosto, nas costas, no braço esquerdo e nas pernas por isso sempre fui muito isolado e desde cedo ensinado a nunca chamar muita atenção das pessoas até porque em nossa vila existem muitos pesquisadores andarilhos e nas florestas próximas alguns “experimentos” que fugiram ou foram abandonados.

Voltando ao ponto inicial, neste dia acabará de voltar de uma missão para minha casa em uma pequena vila nos limites do reino dos humanos, com casas modestas, pessoas comuns e rodeada de arvores em uma parte montanhosa da região, quando já se ouvia rumores sobre um “conselho entre todos os reinos” para discutir uma possível ameaça global.

- Você ouviu? Aqui vai ser bem movimentado por esse tempo, vários representantes das outras nações passaram por aqui. – Dizia um comerciante para uma de suas clientes.

Apesar de não ser muito conhecida nossa vila tinha um comercio bem autossuficiente, mas em momentos como esse a vila costumava crescer bastante por causa da visita das outras nações.

- Sim, parece que amanhã os primeiros já passaram por aqui. – Respondia a senhora.

- Os primeiros ,não é? Esses não seriam os dragões ou os híbridos? – Disse um homem que foi logo repreendido pela mulher.

- Não os mencione assim abertamente, uma criança pode escutar, e se escutar? O que fará? – E essas palavras me perfuraram a pele, pois apesar de não saber bem sobre a politica entre os reinos e sobre minha própria origem eu era tratado rudemente por todos por causa dessa aparência que eles julgaram como um “hibrido/mestiço”.

- Não se preocupe você é um bom garoto, e um promissor ninja. E posso afimar que não tem nada de errado com você. – Disse meu mestre ao notar meu desconforto, seu nome é Tohma, um conhecido ninja do reino, havia o tempo que serviu o novo rei, mas acabou abandonando o posto. – E nem com sua aparência. – Ele completou antes que eu pudesse dizer algo.

Ele tinha por volta de 40 anos, mas anda era visível sua vitalidade, tinha pouco mais de 1,90 metros esguio, cabelos escuros, mas começando a ficarem grisalhos, olhos vermelhos intimidadores, mas que nunca me intimidaram, provavelmente pelo fato de conhecer sua verdadeira natureza, e extremamente habilidoso, capaz de desarmar um guerreiro facilmente usando um pequeno pedaço de galho.

- Então não há problemas se eu retirar este capuz? – Falei. Sempre tentando provoca-lo de varias maneiras, mas nenhuma nunca funcionava. – Ninguém irá se surpreender comigo não é mesmo?

Sempre usava um sobre tudo velho e folgado para esconder minha aparência e um traje leve de couro para melhor movimentação. Possuo um pouco mais de 1,70 metros, cabelos cinza escuros, e pele contratada entre um tom pardo com minha “parte escamosa” o que não me deixava passar despercebido em quase nenhum lugar, a única coisa boa dessa parte era a resistência e espessura, pois pelo fato de não ter o talento dele, sempre fui meio desleixado e isso já teria me custado a vida se não tivesse noção dessas propriedades da minha pele.

- Fique a vontade, vamos lá, todos aqui já sabem sobre você, ninguém ira apedreja-lo. – Respondeu com um sorriso no rosto. O que me irritou, mas decidi escutá-lo.

No momento em que coloquei minha mão no capuz para tira-lo, ouvi uma enorme explosão e o fogo se alastrando no meio do vilarejo, seguidos de gritos e urros de desespero.

- O que foi isso? – Perguntei instintivamente.

- Não sei, mas estou indo investigar. – Respondeu meu mestre, e antes que pudesse falar nada ele continuou. – E você vá para casa, e sem “mas”. – E com isso ele seguiu em direção a confusão em uma velocidade surpreendente.

- Droga, eu nunca posso ir nessas ocasiões, mesmo que eu possa ajudar. – Retruquei ao vento indo em direção a minha casa.

Era uma pequena mansão, comprada com o dinheiro que ele recebeu na época que trabalhava para o rei, com algumas estatuas de pedra e equipamentos para treino e uso em missões. Entrei e deixei minha mochila em um canto, uma que nunca saia sem, que continha grande parte do equipamento que eu tinha domínio. Quando finalmente consegui ter controle dos meus pensamentos escutei uma nova explosão, dessa vez mais próxima.

Nesse momento minha curiosidade foi mais alto que meus instintos e não pensei em nada e já fui correndo para fora e foi quando eu os vi.

Monstros que nunca havia visto antes, nem em livros e nem em relatos. Eles eram altos e grotescos, de pele vermelha escura e muito espessa e possuíam asas negras que pareciam músculos e não penas. Possuíam uma aura assassina e armas tão escuras quanto suas asas que variavam de espadas e machados, a arcos e armas de fogo e eles pareciam estar se divertindo causando a destruição e caos no vilarejo enquanto um fogo negro consumia tudo a sua volta.

Mas algo me incomodava, eles estavam em uma espécie de roda como se admirassem algo mais que a destruição, e quando eles se moveram eu o vi. O corpo do meu mestre jazia no chão e estava rodeado por aqueles monstros grotescos e risonhos. Eu simplesmente não podia acreditar no que via.

Logo meu corpo foi preenchido por adrenalina e meu corpo fervia em fúria, e meu corpo simplesmente começou a se mexer em direção a eles que logo me notaram, mas ficaram me encarando enquanto eu os ignorava e ia em direção a meu mestre.

- Idiota!! Por que está aqui? Fuja e diga a todos que os demônios estão livres. – Disse meu mestre enquanto agonizava. – Fuja...

E com aquelas ultimas palavras meu corpo começou a se mover e minha visão ficou turva. Não conseguia me controlar meu corpo, minha visão ficou turva e eu apenas sentia o impacto do meu corpo com aqueles demônios e logo minha visão escureceu no mesmo momento que houve uma explosão prata e azul.

Quando acordei minha vila estava em pedaços, eu estava com minha mochila pendurada em um braço e uma kunai curvada na outra caminhando em meio a floresta.

- Argh... O que houve? – Perguntei em confusão total, com tudo que aconteceu, a morte de meu mestre, a destruição da minha vila e a aparente volta dos demônios “o desespero primordial”. E então parei e encostei-me a uma árvore.

Nesse mesmo momento ouvi passos atrás de mim e quando me virei havia uma garota lá, aparentava ser de minha idade ou alguns meses mais velha, cerca de 1,75 cm, pele pálida, e cabelos castanhos de tamanho médio e desgrenhados, vestia roupas velhas e acabadas, descalça, um rosto delicado com bochechas rosadas, e alguns aspectos caninos como uma cauda cinza de lobo(!?), presas e unhas que pareciam garras, que me encara com medo, curiosidade e um pouco de medo e parecia estar ofegando.

- Você também é uma sobrevivente da vila? Há mais alguem por perto? – Perguntei enquanto dava um passo em sua direção, o que foi retrucada com um urro e um rosnado, que então me lembrou da kunai que carregava. – Ah isso? Não precisa se preocupar. – E então joguei a kunai floresta adentro. O que aparentemente gastou o resto da minha energia me fazendo desmaiar.

Quando acordei estava em uma cabana deitado em folhas apressadamente arrumadas, e a garota que havia encontrado estava aparentemente discutindo com outra garota, não sei exatamente se era uma discussão, pois parecia uma disputa territorial entre um lobo e um leão com rosnados e rugidos de ambos os lados.

- Onde eu estou e quem são vocês? – Perguntei enquanto me levantava e ia em direção a elas.

Elas eram quase da mesma altura, porem a outra tinha cabelos louros e longos, pele alva e um rosto salpicado de pequenas sardas, olhos negros e um corpo bem mais desenvolvido se comparado com a outra, apesar de não ser tanto e usava roupas de couro preto coladas ao corpo e um salto pontiagudo, que sentia que poderia me machucar com um pisão. Não tinha bem aspectos leoninos, mas sua postura e maneira de agir entregava um pouco esse lado.

- Humano? – Perguntou a garota loira.

- Perigoso... – Respondeu a outra e continuaram em uma conversa de rugidos e sons animalescos.

- Desculpem-me, mas quem são vocês? E como posso chegar à vila? – Perguntei ansioso.

- Sue Gray. – Respondeu a loira com um ar de nobreza e uma perceptível confiança. – O-olá.

- T-Tod V-Vil..tur. – Respondeu a garota que conheci mais cedo, gaguejando um pouco, como se não estivesse acostumada a falar muito e apontou para o oeste.

- Prazer. A vila é para lá? Obrigado. – Falei enquanto tentava caminhar, peguei minha mochila, que estava encostada próxima a mim, e fui naquela direção. – Preciso chegar a capital o mais rápido possível. – Comentei enquanto cambaleava naquela direção.

Para minha surpresa a Tod, a garota com aspectos caninos veio em minha direção e me passou uma rasteira, me fazendo cair com as costas no chão e caminhou para pegar algo.

- O-o que você está fazendo? – Falei em surpresa e agitado pelo golpe que levei.

Quando ela voltou, tinha minha kunai empunhada, e quando achei que ela iria me golpear com a kunai, ela me entregou e ofereceu a mão para me ajudar a levantar.

- Obrigado, estarei indo para a capital, preciso avisar algo a todos. – Comentei. – Os demônios estão de volta a este mundo.


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Notas finais do capítulo

E então? ficou muito grande? cansativo? e as personagens que apareceram? estão de acordo com suas expectativas? Espero opiniões sincera, ficou um pouco corrido mas espero que pelo menos dê para ler, agradeço a paciência de todos e o tempo que estão dando para ler, então até a proxima ^^