Code 23 - Projeto I.A. escrita por Usui D Risu


Capítulo 6
Capítulo VI – As aventuras de Gianny e I.A. (Parte II)


Notas iniciais do capítulo

Começando a ação e aventura dessa coisa linda! E mais interação Gianny / I.A. e a nossa hilária 23! Lembrando que a transmissão neural é entre aspas agora! ;3



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As duas seguiram em silêncio até o local onde Gianny ouvia a voz, porém era um local muito afastado, era praticamente uma periferia numa cidade de subúrbio, as pessoas olhavam torto para o Skydriver, mas Gianny não ligava, apenas prosseguia.

O local onde a voz ecoava na mente de Gianny era um descampado com um galpão enorme no meio, a porta estava escancarada e parecia haver uma sombra de uma criatura ou pessoa sentada em uma cadeira, amarrada.

“Isso não está cheirando bem…”, Disse I.A. na mente de Gianny.

“Não te perguntei nada, e além disso, você nem pode dizer que algo está cheirando, não tem olfato, é só um Skydriver.”, Gianny contestou.

“Estou instalada em um Skydriver, sou uma inteligência artificial. E isso foi modo de falar. Agora vamos embora?”

“Não mesmo, essa pessoa deve estar precisando de ajuda!”, Disse em pensamento para I.A.

“Você nem sabe se é uma pessoa, isso parece uma emboscada pra mim… Mas não vou te contestar, não é mesmo? Vá em frente!”

Ela adentrou o galpão com I.A. desceu do Skydriver e foi em direção a pessoa a sua frente, que apesar de elas terem se aproximado parecia estar constantemente na sombra. Quando ela se aproximou pôde ver, era um robô, mas parecia estar sem vida, não se movia ou falava, nesse momento a porta atrás de si se fechou e uma voz masculina ecoou do fundo do galpão.

— Olá, Human-Cyborg, como é mesmo que o lixo se chama, ah sim… Gianny! Vamos começar o jogo!

— Quem é você? O que fez com esse robô? Venha para a luz!

— Você não deveria estar se preocupando com o robô e sim com você mesma! Essa é uma das minhas criações, daqui a pouco, a farei despertar. Já você vai dormir um sono eterno, depois do que fez comigo naquela espelunca que você chama de bar, como ousa, me colocar pra fora daquela forma, todos riram de mim por sua causa! Você quer que eu apareça? Pois bem! — O homem disse pondo uma forte intonação na palavra “sua”. E nesse momento ele dá uma forte pisada no chão, fazendo uma grande onda de choque se estender pelo mesmo e algumas luzes se acendem, mostrando o corpo de metal.

Gianny, continuava ali de pé, e ao ver o homem a sua frente, finalmente recordou quem era, o cara de umas semanas atrás, do bar… Que confrontou Jet. Então era só um babaca, droga, ela tinha razão.

“O que eu disse? Emboscada, você, ó grande sábia, foi pega!”

“Ah, claro, como se isso fosse grande coisa pra mim!”, Ela pensou, colocando a mão sobre I.A., porém para sua surpresa, nada aconteceu.

— O que está havendo? Não está… — Ela parou, dessa vez se concentrou mais, ainda com a mão sobre o Skydriver tentou mais uma vez.

— Não vai funcionar, eu sei seus segredinhos hopper imunda, e sei exatamente como parar um inseto como você! Vou lhe esmagar com minha perfeita criação!!! — Ao dizer isso ele ampliou uma tela a sua frente e com alguns comandos, o robô a sua frente começou a se mexer. Seu material ficou inconsistente, como um metal derretido, e então foi se remodelando, e tomou a forma do que estava a sua frente.

Gianny via a sua frente uma cópia exata de si mesma, exceto pelo fato de estar toda em metal. O robô a sua frente acendeu os olhos em uma cor avermelhada, e sorriu malignamente, deste riso saiu uma fumaça.

— Pode se preparar hopper! Você vai aprender o que é ser uma criatura perfeita! Nem que seja apanhando, ou quem sabe melhor, sendo esmagada como um inseto! Mas é claro que eu lavo minhas mãos, afinal não vou ser eu quem vai te matar, vai ser sua própria forma inferior!

— Ai que saco, você fala demais! Se isso é apenas um robô feito por você eu vou destruir essa coisa e depois enfiar a mão na sua cara. Maluco chato! — Gianny disse enquanto pressionava uma mão contra a outra, assim estalando os dedos.

“Olha, essa eu quero ver… Eu não sei se você percebeu, mas esse robô não está somente com sua aparência, mas também com suas habilidades…

— Bom saber I.A., mas sinceramente, eu caguei… Esse maluco acha que pode me trazer até aqui só pra uma vingancinha de merda! Avise ao Jet que estamos aqui, por que quando eu terminar com esse cara, alguém vai precisar me parar, de tanto que eu vou espancá-lo! — Ela partiu pra cima do robô.

“Sim vossa majestade, só uma coisa, eu vou avisar a 23, não sou de me comunicar com vocês além do que minha frequência com vocês pode ser pega por isso eu vou falar com a pessoa que eu posso ter certeza de que não vai ser interceptada. E mais uma coisa, você está falando em voz alta…”

— EU NÃO LIGO! — Ela socou sua cópia, mas a mesma se teleportou para suas costas.

— Ainda por cima é louca! Com quem está falando!? Eu cortei as comunicações, portanto, você está presa aqui até me derrotar, mas é claro que você não vai conseguir, não é mesmo?

Quando a cópia ia acertar um chute nas suas costas ela simplesmente virou em um teleporte e prendeu a perna da outra, teleportando-se com ela para o chão, I.A. acompanhava e via que era uma luta de teleportes, afinal a robô não estava simplesmente parada, ela tentava se teleportar, mas a cada vez que ela fazia isso, Gianny a teleportava novamente para a mesma posição. Levando a cópia de encontro com o chão, com os destroços que se formaram da queda da robô, Gianny atacou, teleportando os objetos para si e então para a oponente, mas ela não fazia apenas teleportar uma vez, ela teleportava várias vezes fazendo, de alguma forma, com que o peso fosse alterado, caindo finalmente sobre a oponente. Tudo aquilo ocorria muito rapidamente, mas nesse momento I.A. já havia conseguido se comunicar com 23 por meio de frequência.

“Vocês estão comendo açafrão?”, 23 tentava entender o que I.A. falava através da frequência.

“Não, sua anta! Estamos em um galpão!!! G-A-L-P-Ã-O! Anote as coordenadas! E traga o Jet, por que a Gianny disse que vai matar o cara de metal, e eu não quero ser condenada como cúmplice de assassinato de babacas! Então vem logo!”, I.A. falava de forma autoritária.

“Tá bom, mas não precisa ofender!”, falava meio triste, “Pode passar as coordenadas…”, 23 anotou as coordenadas e então, foi ao encontro de Jet.

Ela tocou a campainha, alguns segundos depois continuava com o dedo parado no mesmo lugar, e mesmo depois dele autenticar o dedo na porta e ela se abrir, 23 continuou tocando a campainha.

— 23, eu já estou aqui. — Jet disse olhando para baixo, ele era consideravelmente maior que ela. Resumindo, ela era baixa e ele alto, mas isso não importa no momento.

— Ah! Jet que bom que você atendeu! — Ela disse tirando os olhos que estavam vidrados na campainha. — O que era mesmo… Ah sim! Temos que correr! I.A. e Gianny foram pegas por um vilão do mal!!! Estão nesse local! — Ela tirou de seu bloco de anotações uma folhinha em forma de morango e entregou para Jet as coordenadas. — E tinha mais uma coisa! A I.A. disse que a Gianny ia matar o cara de metal, que era pra você ir logo que ela não queria ser cúmplice!

— Isso é celulose? — Jet estranhou pegando a folha. — Cara de metal? Cúmplice? — Ele parou um momento. — Ô merda… Precisamos falar com o Katsu, vamos! — Ele pegou a mão de 23 e saiu correndo.

E correndo foram eles até a casa de Katsu, 23 arfando quando chegou, ainda de mãos dadas os dois tocaram a campainha, juntos. O dedo de 23 ficou por cima, e ela ficou fitando a campainha, e apertando sem parar, prendendo o dedo de Jet.

— Err… 23…

Logo em seguida Katsu abriu a porta, e já veio falando antes mesmo de abri-la completamente.

— 23, minha moranguinho! — Depois olhou a cena, 23 ainda apertando a campainha e ao seu lado, de mãos dadas com a mesma Jet. E então disse com tom um tanto decepcionado. — E… Meu praticamente ex-melhor amigo Jet… — Falou fitando as mãos de Jet e 23 interligadas firmemente.

Jet rapidamente soltou a mão de 23, e tirou o dedo de baixo do dela na campainha, o que fez ela tocar mais uma vez a campainha, a fazendo despertar.

— Ah, Katsu! Vamos, vamos! Precisamos salvar a Gianny e a I.A. do vilão do mal!

— Claro meu morango, eu vou com você pra onde quiser! Espera, vilão? O que quer dizer?

Depois da situação explicada, eles partiram para as coordenadas onde salvariam Gianny e I.A. ou impediriam a primeira de assassinar alguém, depende do ponto de vista. Os amigos precisam se reunir, que comece a aventura!


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Notas finais do capítulo

A 23 não é hilária? Eu amo demais essa personagem! ♥ O que vocês acharam? Gostaram? Continuem acompanhando! Kissus! :*



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