Code 23 - Projeto I.A. escrita por Usui D Risu


Capítulo 4
Capítulo IV – A inteligência


Notas iniciais do capítulo

[Capítulo Betado]

Bem, aí está mais um capítulo, eu demorei por que estava ocupada com a faculdade e não deu pra postar no recesso... Mas então... Vamos ao capítulo. Agora apenas transmissões são em itálico, porém tem uma em específico nesse capítulo que está entre aspas. Divirtam-se em descobrir...



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/425393/chapter/4

Ela abriu o teto sobre sua cabeça, e se levantou, estava quase surtando com aquilo. Era uma frequência que estava em sua mente, de alguma forma e estava a deixando maluca. Não conseguia entender e não sabia o porquê de ouvi-la. Se deitou novamente, fechou o teto sobre sua cabeça e saiu pra espairecer…

Andava pela cidade vazia, ainda não era dia de trabalho no Energy Drink, o som em sua mente continuou a enlouquecendo. Ela andou, caminhou, quase correu até o fim da cidade, onde havia um grande precipício e do outro lado já era outra cidade, com seus prédios enormes a abarrotá-la. Ela se ajoelhou e pôs as mãos nas orelhas, não aguentava mais aquela frequência maldita, foi quando ela escutou com mais clareza:

“Preciso de ajuda, você está me ouvindo? Ajude-me!”

Levou um susto de primeira, parece que aquela frequência estava tentando lhe pedir ajuda, era realmente o que ela estava escutando?

“Você está me ouvindo? Preciso de ajuda! Urgente!”

— Quem é você? — Indagou confusa, ainda de joelhos sobre o chão.

“Alguém que precisa da sua ajuda, você precisa vir até mim, estou do outro lado do precipício… Você tem que vir até aqui!”

— E como você supõe que eu vá atravessar esse precipício? “Peraí”! E quem disse que eu vou te ajudar?

“Você tem que me ajudar! E eu posso lhe trazer até aqui, só que você terá pouco tempo pra entrar. Ande logo!!!”

Quando a transmissão disse isso ela se viu na frente de um prédio enorme, parecia uma fábrica abandonada. No alto ela pôde ver um símbolo, parecia uma lua negra minguante, estava com sua base virada pro chão e suas pontas, de mesma altura, voltadas para o céu. Ela ficou observando aquele símbolo, foi quando se lembrou vagamente de o ver enquanto estava no trabalho de seus pais, porém, seu pensamento foi interrompido por um policial que vinha. Este era apenas um pouco mais alto que ela, contudo, sua roupa lisa o alongava. Ela era discrômica, um lado preto e liso, o outro lado branco com seu número de serviço, o mesmo símbolo do topo do prédio na barra, logo abaixo da palavra polícia, na língua comum do planeta. Ele usava um capacete preto acoplado a um óculos escuro, suas mãos parecem garras, algo completamente mecânico. E seus pés não tocavam o chão, pois tinha propulsores a plasma saindo deles.

— Ei, você! O que está fazendo aí? Essa é uma propriedade privada!!! — Ele mexia em seus óculos mirando em sua direção, parecia tentar detectá-la de alguma forma. — Por que você não aparece no meu radar? Essa porcaria deve estar quebrada novamente! Ninguém merece!!!

— O que eu faço?

“Fuja, você precisa pular os portões e entrar, vai me encontrar aqui dentro!”

— Quer que eu fuja de um policial?

— Com quem está falando? — questionou o policial meio cabreiro. — Só o que me faltava, essas máquinas malucas… Deve estar com defeito igual meu aparelho. Como se não bastasse! — resmungou e em seguida, disse em alto tom — Identifique-se!!!

“Anda logo, não temos tempo! E pare de falar comigo, eu sou uma frequência, podemos conversar mentalmente!”

“Está bem…”, 23 pensou, até porque ela sabia que não poderia se identificar a um policial. Não ela.

Mesmo achando ser mais maluquice ainda, decidiu fazer. Pulou o portão e entrou. O policial enlouqueceu atrás dela e ao olhar para trás viu surgir armas das costas dele, seus olhos ficaram vermelhos e ele começar a atirar. Saiu correndo alucinada, fugindo dos tiros, pareceu ouvir reforços sendo chamados, mas não ficou ali pra conferir, abriu a imensa porta da fábrica abandonada e entrou. Quanto mais se aproximava, mais a frequência ficava limpa.

“Pra onde você quer que eu vá agora?", pensou ela, sincronizada a frequência.

“Siga até o final do corredor, tem uma porta a direita e é lá que você tem que entrar.”

Ela seguiu assim como ordenado e vendo aquilo por dentro, era realmente pior do que por fora. Era enorme e tinha um ar sombrio. Ela continuou se mantendo no longo corredor e sem adentrar nas enormes portas chamativas. Então finalmente chegou ao final, abriu a singela porta – diferente das outras enormes que tinha visto até agora – e entrou. Estava tudo escuro e ela escorregou em algo gosmento e foi parar no chão, se sujando com aquilo, que preferia nem saber o que era. 23 é realmente uma menina muito sem sorte, já estava toda suja quando resolveu se apoiar em algo que apareceu em sua frente, aparentemente uma pia, mas qual não foi seu espanto quando, pobre 23, o objeto caiu no chão a derrubando novamente e dessa vez quebrando a pia em milhões de pedacinhos. Foi quando a frequência não resistiu:

“Você é mais idiota do que eu esperava…”

— Engraçado, parece que é você quem está precisando da minha ajuda, não o contrário… — disse ela.

“Já falei que podemos conversar mentalmente, não precisa ficar berrando sua localização para os policiais…”

Elas seguiram discutindo. Ah! Como a vida é… Uma inteligente e a outra nem tanto, estavam ali discorrendo sobre suas vidas…

“Ei!”

(silêncio)

“Estou falando com você mesmo, narrador!”

Co-comigo? E vocês podem falar comigo?

— Pelo visto sim…

“E por que você achou que não poderíamos?”

Sei lá, por ser uma história… Eu deveria narrar e vocês interpretar…

“É justamente sobre isso que eu queria falar. Você não está sendo imparcial, essa é uma história imparcial, cadê a imparcialidade?”

— Ela tem razão.

Peraí… Elas estão concordando em algo? É melhor eu ser imparcial mesmo, por que a coisa está ficando feia… Bem (pigarro), vamos continuar.

— Certo.

“Certo”

23 finalmente conseguiu se levantar ao se apoiar com muito esforço nas frestas das paredes. Em tom de reclamação indagou:

—Afinal… Por que me trouxe a um banheiro?

“Não é um simples banheiro, vá até a privada e abra a tampa da descarga.”

“Você tá brincando comigo, né?, pensou meio irritada.

“Não.”

Ela seguiu até a privada meio injuriada e abriu a tampa, olhou lá dentro e tudo normal.

“E o que agora? Tenho que fazer o número um ou número dois pra conseguir algo?”

A frequência deu uma risada falsa e disse:

“Muito engraçada você. Aperte o botão da privada três vezes e espere.”

Ela, muito desacreditada fez. Qual não foi sua surpresa quando apareceu um teclado digital tão inesperadamente a sua frente, que ela chegou a levar um susto.

— O quê?! — se assustou, praticamente soltando um grito.

“Não fale tão alto, eles estão te procurando.”

“Desculpe, mas eu não esperava por isso.”, pensou novamente.

“Agora é com você, vai ter que hackear o sistema pra poder entrar aqui.”

“Eu vou ter que o quê?”, pensou meio discrente do que a frequência tinha dito.

“Hackear o-”

“Tá, já entendi… E como você espera que eu faça isso sem uma tela?”

“Você é inteligente, acredito que consiga se virar… Não acredito que te chamei de inteligente…”

“Qual é a sua? Quer que eu não faça mais nada e vá embora?”, 23 questionou mais injuriada do que já estava.

“Ok, ok… foi sem querer, continue.”

Ela demorou algum tempo para acessar ao sistema – teve algumas dificuldades para acessar o código fonte e desbloquear o acesso sem uma tela, já que não podia ver o programa contudo não foi tão complicado, afinal, ela sempre tinha que desviar o sistema da organização mundial em sua casa e com isso conhecia bem os códigos-fonte que eles usavam. Quando finalmente conseguiu, teve uma enorme surpresa, a parede do banheiro atrás dela fez um barulho e começou a se abrir, emanando uma luz muito forte lá de dentro.

“Finalmente conseguiu, achei que iam te pegar antes!”, provocou a frequência.

“Não começa…”

“Tudo bem, agora venha até mim…”

Ela entrou na sala, era tudo de alta tecnologia, bem diferente do prédio, e no meio dela, entre muitos lasers de segurança e outros aparatos para proteção, estava uma máquina, o que parecia ser uma moto, mas não uma daquelas com rodas que as pessoas costumam ter. Era um skydriver, uma moto que podia voar pelos céus, tá, talvez não tão alto assim, mas era movida por propulsão a jato, uma alta tecnologia que nem todos têm acesso. A situação piorava mais ainda quando se tratava daquele modelo.

“Você quer que eu roube aquela coisa? Eu nem sei dirigir isso… E olha só quantos lasers! Eu vou morrer no meio do caminho!”, 23 estava com as mãos na cabeça, não sabia o motivo de afinal ter ido ali.

“Aquela coisa é onde eu estou instalada. Não era assim antigamente, mas por proteção eles resolveram me instalar em um modelo de fuga, embora tenham me abandonado aqui. E não se preocupe com os lasers, eu irei desativá-los, mas será apenas por alguns segundos, vai ter que ser rápida e chegar até mim antes deles religarem, você tem que me ligar apertando o botão vermelho central. Quando eu mandar faça tudo isso, antes dos lasers religarem, ou você morre. Vou começar a contagem regressiva… 3… 2… 1… Vai!”

Quando a frequência disse isso, 23 viu os lasers e tudo mais apagando como se a energia do local tivesse sido cortada. – Não teve nem tempo de pensar um “Que animador” em resposta. – Correu até a máquina, pulou nela, desesperada, apertando o botão que a frequência falou e de repente a máquina fez um barulho de iniciação e os lasers também estavam sendo restabelecidos. Repentinamente ela ouviu barulho vindo da porta do banheiro. Eram os policiais. A máquina ligou e tão somente feito isso, os propulsores ativaram e ela começou a se mover, desvencilhando-se dos itens que a prendiam e fazendo o desastre acontecer no local. Avançou contra a porta, a derrubando com guardas e tudo.

Estes por sua vez se assustaram e logo ligaram seu modo de ataque, que consistia em uma mudança total de aparência. Primeiro o plasma ficava mais intenso, saindo em fortes jatos de seus pés. Seus óculos rastreadores caiam e uma forte luz vermelha emanava deles. No mesmo momento uma fumaça saia de suas bocas e 23 percebeu que os capacetes, na realidade, eram parte de suas cabeças, pois estes se moviam formando agora uma máscara prateada e com desenhos em preto, localizadas apenas na parte da frente e eram ligadas por cabos espessos que passavam por suas cabeças, fluindo dentro um tipo de líquido. Tinham ainda uns prendedores laterais mais firmes ligando a máscara ao crânio. As mãos deles, agora sim, eram garras gritantemente anunciadas e, nesse momento, rasgavam suas roupas discrômicas, revelando seus corpos reais. Máquinas, feitas de pura liga metálica, seus peitos e abdomens formavam serrilhas de mesmo material. Além de pinças no lugar das primeiras mãos – sustentadas pela liga e um mecanismo que conseguia se esticar – eles tinham agora membros extras! Logo abaixo do par já citado havia outro, onde se ligavam armas de fogo. Seguido desse contava com perfuradores, algo como uma lança, porém com várias partes perfurantes. Não obstantes em já serem bizarros o suficiente, de suas costas agora emergiam espinhos que faziam parte de sua coluna, acompanhados de uma cauda com lâminas bem afiadas e, na ponta, o símbolo que antes estava em sua roupa, na entrada do prédio e no lixeiro dos dias de paz.

“Segure-se!”

— Agora que você avisa!?

23 se agarrou a moto, e esta girou em sentido vertical, jogando os policiais para longe com a propulsão da moto. E então elas fugiram prédio afora, o que não foi muito fácil, já que haviam outros policiais no local que tentaram, inutilmente, pará-las. Mas, pelo que 23 percebeu, aquela máquina não era somente um modo de locomoção, mas também um modo de defesa, possuía escudos que pareciam ser de origem animal, porém sua resistência era maior que todo material que 23 conhecia, pois aguentava os tiros de plasma dos policiais, sem ficar com um arranhão sequer. Elas continuaram saindo do prédio. Após passar pelo precipício chegaram à Sweet City novamente, lá, onde era mais seguro…

A garota estava desnorteada sobre a moto, ainda pegando a estrada. Nada mais entendia ou cogitava, só sabia de uma coisa: não podia levar aquilo pra casa, não naquele momento, precisava de alguém que escondesse aquilo. E só pôde pensar em uma pessoa.

Ela chegou até a singela casa, que ficava a poucos quilômetros por minuto do bar, num local onde a distância fosse curta o suficiente, caso algo urgente à chamasse ao querido estabelecimento. 23 estava meio sem coragem, sabia que receberia muitas perguntas, por isso não queria ir procurá-la, mas precisava. Ela bateu à porta de madeira e um homem alto de cabelos raspados a atendeu. Era Jet.

— 23? O que faz aqui em casa? E por que está toda suja assim? O que é isso?

— Quem é, Jet? — perguntava uma voz feminina ao fundo.

— É a 23… — Jet respondeu, indagando a ruiva logo em seguida — O que é isso? É uma moto? Nossa, é bonita, não sabia que você tinha dinheiro pra um skydriver!

“Quem é esse?”, a voz perguntou a 23 apenas em sua mente.

“Esse é um amigo meu, Jet, trabalho pra ele naquele bar que te mostrei.”, 23 respondeu em pensamento.

“Por que não me leva pra sua casa em vez de me trazer pra casa de ‘amigos’?”

“Não posso te levar pra lá agora, está louca!? Além disso, eu tenho que arrumá-la! É! É isso! você não pode ir lá por que eu tenho que arrumá-la!”, pensou em frequência ressonante à da máquina.

“Eu não vou ligar pra sua bagunça 23, agora que ele já me viu vamos ter que matá-lo.”

— O QUÊ?! — disse em voz alta.

Jet se espantou com o grito da garota, e com isso continuou a questionar:

— “O quê” sou em quem pergunto 23… O que está fazendo aqui?

— Eu preciso da ajuda de vocês pra esconder essa máquina aqui…

—Precisa de quê? — Gianny aparecia na porta com olhar nada amigável.

Quando ela viu a moto, não pôde se conter. Arregalou os olhos e pulou de alegria.

— De quem é essa belezinha?! — E foi em direção à moto, tocando em seu banco, seus pneus, todo o Skydriver.

“Manda ela parar de encostar essas mãos robóticas em mim…”

— Não pega nela… Ela não gosta…

— COMO?! O Skydriver não gosta de ser tocado, 23? — Gianny a indagou.

— É bem… É que…

“É que eu tenho inteligência e personalidade.”, a frequência se sintonizou com todos presentes.

Ambos arregalaram os olhos com aquilo.

— Ela fala? — Gianny foi a primeira a indagar, enquanto Jet continuava imóvel.

— E-Ela fala? — Jet arregalou ainda mais os olhos em surpresa.

“Sim, eu falo. E é melhor nós matarmos eles, logo, 23!”

— Não vamos matar ninguém! Que coisa, eles são amigos…

“Não preciso de mais ninguém que saiba de mim além de você, ainda mais robôs…”

— Ei, respeito, somos HumansCyborgs! — afirmou Jet, logo em seguida sussurrando — Embora eu não goste desse nome…

— E por que vocês nos matariam? — perguntou Gianny.

“Simples, eu sou uma arma muito poderosa e muitas pessoas estão atrás de mim, então quanto menos criaturas robóticas, como vocês, souberem de minha existência, melhor.”

— 23, você é muito engraçada, programou essa máquina pra dar um susto na gente, né? — perguntou Jet, com uma risada meio sem graça no final.

— Não programei não…

Foi quando uma arma laser de tambor giratório com seis canos, da mesma cor da lataria, saiu da lateral da moto, apontando na direção de Jet e Gianny.

“Vamos matá-los, 23…”

Jet, boquiaberto, perguntou:

— Como você fez isso? Foi um controle remoto?

23 se meteu na frente de Jet.

— Se quiser matá-los é bom me matar junto, eles são meus amigos, não entendeu? E é bom você se acostumar com eles, pois eu pretendo te deixar aqui por um tempo.

“Não vou ficar com esses doidos.”

— E o pior é que eu tô ficando doido mesmo… Isso é um sonho, né? — perguntou Jet.

— Por que deveríamos ficar com uma máquina que pretende nos atacar, 23?

— Eu só posso contar com vocês… Me ajudem, por favor… Eu me meti em uma grande enrascada e agora não sei o que fazer, ela é procurada por pessoas importantes, não posso deixá-la na minha casa… Por favor.

— Eu até te ajudaria 23… Mas essa coisa quer nos matar, veja só a minigun…

— Pare com isso! Abaixe essa arma!

Guardando, para alívio de Jet, a metralhadora no compartimento de sua lataria, dizendo:

“Parece que não tenho escolha… Tudo bem, não vou matá-los, mas não estou dizendo que sou amiga de vocês.”

— Ufa… Pensei que ia morrer. — relaxou Jet quanto à ameaça.

“Me chamem de I.A. por enquanto…”

— I.A.? Tipo Inteligência Artificial? — perguntou Jet.

“Exatamente isso… É o que eu sou, uma forma de inteligência artificial que está fora do alcance de vocês, eu não deveria nem estar no mesmo nível que vocês estão, e sim muito acima. Mas isso não vem ao caso agora.”

— É, não vem mesmo… Você parece alguém muito arrogante pra quem precisa de ajuda. — Afirmou Gianny.

— Ela é assim mesmo… Mas vocês podem ficar com ela pra mim, né? Só por um tempo, até eu arrumar minha casa…

— Olha, 23… De onde você trouxe essa moto? — perguntou Gianny.

— Não posso te contar exatamente, mas vai ter que confiar em mim…

— Isso é muito estranho… — Jet falou com dúvidas em sua voz.

— Você a roubou, né? — Gianny indagou quase inferindo.

— Claro que não, Gianny… — afirmou Jet confiante.

— Roubei… — 23 admitiu.

— O QUÊ?! — Jet se espantou com a resposta direta.

— Sabia… — Gianny concluiu sem dúvidas em sua afirmação.

— Mas… Eu estava confiando em você, 23… Você nunca foi dessas coisas…

— Não tive opção, mas depois eu explico como me meti nisso. Podemos entrar?

— Como essa máquina vai entrar na minha casa? — perguntou Gianny olhando pra porta pequena.

“Assim…”, disse a moto se desmaterializando em vários pixels e se transformando em um relógio preso ao pulso da 23.

— Uau… — disse Jet surpreso.

— Se ela pode fazer isso, por que raios não a levou com você 23? — perguntou Gianny.

— Porque não posso levá-la pra minha casa, preciso arrumar uma… Quero dizer… Preciso arrumá-la…

— Sei… Muito estranho isso… Mas, já que estão aqui, entrem… — Gianny deu a palavra final.

Eles entraram e 23 explicou a história toda, conversaram até entardecer. Deixaram a 23 tomar um banho enquanto a roupa dela lavava e secava, depois de um tempo ela foi pra casa e deixou a I.A. no pulso da Gianny, que não ficou lá muito satisfeita, assim como a I.A. que também não ficou nada satisfeita. Elas não se davam bem, como se pôde notar. 23 foi pra casa e lá ficou pensando sobre o que faria, pensou até adormecer. Todavia, sua conclusão só viria um tempo depois.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Bem, lá se foi mais um capítulo... Comentem o que acharam da I.A. e do narrador maluco... Eu ri nessa parte, comentem, seus comentários são importantes pra mim... Pessoal o símbolo que eu falei na história é esse aqui: https://lh3.googleusercontent.com/-i8KtucfqOSE/AAAAAAAAAAI/AAAAAAAABfc/YvNLM8zfo4U/photo.jpg
Não consegui postar pelo nyah... Me avisem se tiverem problemas pra vê-lo



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Code 23 - Projeto I.A." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.