Contos De Terror escrita por stardust


Capítulo 1
The Lady in White


Notas iniciais do capítulo

Oi! Finalmente voltei a postar, né? Agora estou trazendo uma coletânea com 17 contos de terror que eu fiz. Não sei qual a frequência que irei postá-los.
Peço que, caso goste, comente sua opinião. Se você não tem conta aqui, é porque você provavelmente veio do twitter, então me conte por lá qual sua opinião.
A imagem desse conto é essa http://postimg.org/image/bx5bwmu6v/
Boa leitura!



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Abby Lacey é uma universitária. Faz faculdade de medicina, de noite. É uma garota dedicada, que teria um futuro brilhante pela frente, se não tivesse acontecido aquilo.
É uma noite de outubro, e ela está sob um ponto de ônibus. A aula já acabou, e o ônibus estava demorando demais para chegar. O céu está estrelado. É uma bela noite para namorar, que é o que Abby gostaria de estar fazendo, porém está ali parada em um ponto no meio do nada. Ela olha o relógio; já são 11 horas da noite.
Abby suspira e senta na calçada. Abre sua mochila e pega um livro para estudar um pouco, já que parece que ainda vai demorar pra ela ir embora.
Click.
Ela levanta a cabeça. Parece que ouviu um som vindo da rua. Ela olha para todos os lados, mas está sozinha. Tudo está escuro. Ela, convencida de que não há ninguém ali, volta a ler.
Click, click.
Dessa foi foi definitivamente alguma coisa. Ela olha a sua volta novamente; dessa vez há uma sombra do outro lado da rua. Abby a observa por alguns segundos, e assim que desvia o olhar, a sombra desaparece. Ela sente um calafrio, e guarda o livro. Pega seu casaco branco e o veste. De repente, está ventando.
“E nada do ônibus chegar...”, ela pensa consigo mesma.
Dessa vez ela ouve passos. Um arrepio. Mais passos. Outro arrepio. Alguns sussurros.
— Quem está aqui? — ela pergunta. Era o mais óbvio a se fazer.
O fato de haver um cemitério atrás dela só a deixa mais assustada. O lugar parece emanar agonia. Ela está sentindo a presença de alguém.
Eu tenho que fazer isso, Abby Lacey”, ela ouve alguém sussurrando em seu ouvido, causando-a outro arrepio.
— O q-quê? Quem é você? — balbucia. — O que vai fazer comigo?
“Estou sendo obrigada a fazer isso, espero que você algum dia me perdoe.”
Abby sente uma mão de luvas pretas apertar seu pescoço. Ela se sente asfixiar, e tenta agarrar o que está enforcando-a.
“Me perdoe, Abby Lacey”, repete a voz.
Abby ouve novamente aquele click. Antes que ela possa pensar no que é, ela sente-se estourar. Literalmente, pois acaba de levar um tiro no peito.
A mão a larga, e ela cai no chão, em completa angústia. A dor em seu peito é excruciante. Ela vê tudo escurecendo, e fecha os olhos. A voz novamente sussurra, antes que Abby apague: “Perdão, Abby”.

Abby estremece e abre os olhos.
“Eu não morri?”, ela se pergunta. Levanta-se do concreto frio e duro, e coloca a mão no peito. Ainda está sangrando, com uma ferida horrível. A dor continua, porém menor do que antes. Abby olha a sua volta e percebe que está no cemitério que vira há pouco. Estava deitada em um túmulo. Ela agacha e lê. “Aqui jaz Abby Lacey Hill”.
Então ela percebe que já não é mais uma forma física, e sim uma aura esbranquiçada e meio transparente. “Então agora eu sou um fantasma...?”. Ela também percebe que está toda de branco. Um vestido que vai até seus joelhos, todo ensanguentado, porém branco, e está descalça. Seu cabelo loiro, comprido e encaracolado está preso com uma fita branca.
Abby anda até a saída do cemitério e vê o ponto em que foi assassinada. Ela sente um ódio profundo pela pessoa que a matou. Ela não viu seu rosto, mas sabe que era uma mulher. Ou será que era um homem? Ela não sabe. Mas tudo o que ela quer é vingança.
Abby Lacey é a dama de branco, conhecida por ser uma alma assassina que faz pessoas que estão naquele ponto de ônibus morrerem asfixiadas ou com um tiro no peito.
Quando você estiver esperando um ônibus de noite, tome cuidado. Ela pode achar que você matou-a há 8 anos atrás, e pode querer te matar também.

 


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Notas finais do capítulo

Obrigada por ler, e desculpe por estar curto, bobo e tal... Bom, se gostar, comente, se não gostar, comente também dizendo o que posso melhorar!