A Irmã de Harry Potter escrita por MandySilva
Notas iniciais do capítulo
Postando um outro capítulo galera, aproveitem.
P.S : Obrigada a Maddu Rodrigues que comentou o capítulo anterior. Beijos Amore :*
Pov Harry
Assim que Hannah saiu do Salão Comunal da Sonserina, de um jeito pra ela entrar de novo no Salão Comunal, só que da Grifinória. Pedi para ela colocar a capa e não desgrudar-se de mim. Tudo correu bem. Quando entramos fomos direto ao meu quarto. Assim que entramos, minha irmã cochichou em meu ouvido:
—Demos azar Harry. Simas e Neville também estão aqui.
—Vou pedir para Rony descer com eles, e você vai pra debaixo da cama, certo?
—Ok.
—Harry, você está bem? – Neville perguntou para mim, interrompendo minha conversa com Hannah.
—Sim, por que a pergunta?
—Ora Harry, está falando sozinho, por isso a pergunta. – Respondeu-me Simas.
—Não estava falando sozinho. Só estava refletindo comigo mesmo.
Eles dois e Rony me olharam com certa dúvida, mas não insistiram. Ok, está na hora de dar a deixa para Hannah se esconder:
—Rony, por que você, Simas e Neville não vão lá para baixo? Lá está mais quente que aqui.
—Nada disso, não vai nos expulsar do quarto. – respondeu Rony rapidamente.
—É Harry. O quarto também é nosso. – Simas retrucou.
Enquanto Simas e Rony discutiam comigo, Neville ia em direção à minha cama, até que encostou em algo.
—AI, MEU PÉ!
—O-o-o que é isso? – Perguntou Neville assustado.
—Quem está ai? – Perguntou Rony fingindo que não estava com medo.
—É, apareça. Seja lá quem for. – Ordenou Simas.
Vendo-se encurralada, Hannah saiu debaixo da capa e disse:
—Harry, você não serve para nada mesmo, hein.
—HANNAH? – Gritaram os três.
Eu e minha irmã pedimos silêncio.
É bom todos guardarem segredo, senão todo o plano vai por água abaixo.
Pov Neville
Não acredito, minha princesa sonserina estava ali, bem na minha frente, NO MEU QUARTO. Ok, ok. Não é tecnicamente meu quarto, mas não importava, nunca pensei em ver Hannah na parte do castelo pertencente a Grifinória, afinal ela é uma Sonserina.
—Hannah, o que faz aqui? – Perguntou Rony.
—Longa história. – Respondeu minha princesa.
—Ok. Adoro histórias longas. Pode nos contar. – Simas a desafiou.
Hannah deu uma olhada rápida para Harry, sentou na cama dele e disse:
—Bom ... pedi a Harry para me tirar de perto do Draco por pelo menos essa noite. Ele é muito chato e não larga do meu pé. Ainda com Crabbe e Goyle por perto, eles são muito chatos. Eu não mereço aguentar eles o tempo todo.
—Como passou pela mulher gorda? – Simas perguntou novamente.
Isso é verdade, a mulher gorda pintada no quadro na porta do nosso Salão jamais deixaria uma sonserina passar.
—Poção da invisibilidade. O Professor Snape deu de presente para alguns sonserinos. – Respondeu ela rápido.
—Tudo bem, tudo bem, você me convenceu. Você pode ficar. Só não me atrapalhe a dormir, ok? – Perguntou o chato do Simas.
—Tudo bem.
Todos voltaram ao que estavam a fazer, menos eu. Não poderia desperdiçar minha chance, fazia meses que não falava com ela e apenas a admirava a distância.
Fui em sua direção. Ela levantou a cabeça e disse:
—Oi Neville. Como vai? Faz tempo que não nos vemos ou conversamos.
—O-o-o-oi Hannah. – Tinha que gaguejar seu idiota. Agora é bom não ficar vermelho.
—Está tudo bem? Senta.
Ela pegou em minha mão e puxou para que eu senta-se. Não queria que ela tira-se a mão dela da minha.
Ficamos horas conversando, até que ela, Harry e Rony reclamaram de sono, então fomos nos deitar.
—Rony, posso dormir com você? – Hannah perguntou.
Na hora fiquei com raiva. Rony, pro seu bem é melhor que diga que não, senão, senão, ... senão nada. Não sou capaz nem se machucar um folha.
—Tudo bem Hannah. Eu durmo no chão. – Ótimo Rony, que assim seja.
—Nada disso. Eu e você dormiremos na cama, ok?
—Já que você insiste.
Como é que Hannah tem coragem de fazer isso comigo? Por quê Merlin? Por quê?
Pov Hannah
Assim que Simas e Neville dormiram, eu, Rony e Harry nos levantamos fazendo o mínimo de barulho possível e fomos para a direção do quarto das meninas. Logo que entramos Hermione nos deu uma bronca:
—Nossa que demora.
—Simas e Neville demoraram muito pra dormir, não temos culpa. – Respondi a ela.
—Como sabe do plano?
—Encontrei com Hannah no corredor, vamos. – Meu irmão disse.
—Ok, mas como entrou? Uma sonserina não pode entrar no Salão Comunal de outra casa. – Retrucou Hermione.
Ninguém a respondeu.
Descemos a escada que dá acesso ao centro do Salão, e nos deparamos com o sapo de Neville numa poltrona.
—Trevo! – Disse Harry.
—Trevo, sai. Não devia estar aqui. – Rony tentou espantar o sapo. Sem sucesso.
—Vocês também não. – Neville estava sentado na poltrona.
Como assim? Juro que vi Neville deitado na cama. Eu mesma comprovei se estava dormindo.
—Vocês vão sair outra vez, não é? – Perguntou Neville.
—Ei Neville, escuta. A gente, a gente ... – Harry estava tentando se explicar.
—Não! Eu não vou permitir. Vão criar problemas pra Grifinória outra vez. Eu ... eu ... vou brigar com vocês. – Neville se colocou em prontidão com os punho fechados.
Hermione e eu nos olhamos. Fiz um sinal positivo com a cabeça. Acho que ela pensou o mesmo que eu. Hermione disse empunhando a varinha:
—Eu realmente lamento fazer isso. Petrificus Totalus.
Assim que Hermione conjurou o feitiço, Neville ficou parecendo uma estátua. Caiu duro no chão.
Ao guardar a varinha, Rony disse a ela:
—Você me dá medo as vezes. Sabia disso? É brilhante. Mas que dá medo, dá.
—Vamos lá. – Meu irmão disse à nós.
Passamos por Neville estirado no chão.
—Desculpa. – Pediu meu irmão.
—Desculpa. – Pediu Hermione.
—É pro seu próprio bem. – Disse Rony.
Me abaixei, beijei a bochecha de Neville e disse:
—Já, já passa. Prometo.
Me levantei e fui embora.
Harry mandou todos nós nos enfiarmos debaixo da capa da invisibilidade.
Quando estávamos no corredor do 3° andar, Rony pisou no pé de Hermione que se manifestou:
—AI! Você pisou no meu pé.
—Desculpa.
Quando nos aproximamos da porta que guardava o cérbero sinistro, empunhei a varinha e conjurei:
—Alohomora.
A porta se abriu. Quando passamos por ela e a fechamos, comentamos entre nós:
—Espera um minuto. Ele está ...? – disse Rony.
—Roncando. – Concluiu Harry.
Nesse momento, quando Fofo expirou, seu bafo arrancou a capa que estava nos cobrindo.
Meu irmão e eu observamos uma harpa que estava no canto da sala. Ele disse:
—Snape já esteve aqui. Ele enfeitiçou a harpa.
Andamos até a direção de Fofo, que estava com a pata em cima da porta do alçapão.
—Argh! Ele tem um bafo horrível. – Reclamou Rony.
—Temos que empurrar a pata dele. – Ordenei.
—O quê? – Perguntou Rony.
—Ajudem! – Pediu Meu irmão.
Nos abaixamos e começamos a empurrar. Por pouco uma das cabeças não acordou.
Hermione abriu a porta do alçapão. Por Merlin, como era fundo esse alçapão.
—Eu vou primeiro. Só me sigam depois que eu der o sinal. Se alguma coisa ruim acontecer, vocês deem o fora daqui. – Pediu-nos Harry.
Eu, estranhando o silêncio, perguntei:
—Não está um tanto ... quieto demais?
—A harpa. – disse Hermione – Ela parou de tocar.
Nesse momento caiu algo no ombro direito de Rony:
—Argh! Eca!
Olhamos para cima e demos de cara com as três cabeças extremamente bravas. Então, Harry e eu pulamos para dentro do alçapão, seguidos por Hermione e Rony.
Seja lá o que acontecer, só tenho certeza de uma coisa, me meti numa grande enrascada.
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