A Irmã de Harry Potter escrita por MandySilva


Capítulo 19
Frente a frente com o inimigo – Floresta Proibida


Notas iniciais do capítulo

Nunca mais acreditem no meu até breve :/
Perdão gente, mas escola de período integral arranca o couro de qualquer um.
Boa leitura, aproveitem até o último ponto desse capítulo!



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Pov Hannah

A floresta era muito fria e muito sinistra, juro que se eu tivesse perdida, eu morreria de medo, ainda bem que Draco, Harry, Rony, Hermione e Hagrid estão comigo.

Andamos por bastante tempo na floresta, até que chegamos em um ponto que encontramos uma poça.

—Hagrid, o que é isso? – Perguntou meu irmão.

—O que viemos procurar. – respondeu então – Estão vendo? Isto é sangue de unicórnio. Eu achei um morto a algumas semanas, mas, este foi gravemente ferido por alguma coisa.

Virei minha cabeça diretamente para um lado da floresta, assim como Harry. Vi um vulto preto ao longe andando devagar e suavemente. Eu e Harry nos entre olhamos assustados.

—Então, o nosso trabalho é encontrar esse pobre coitado. – Hagrid então nos disse nossa missão – Hermione e Rony, venha comigo.

—Está bem! – Rony disse com uma voz totalmente assustada. Acho que estava ainda mais apavorado que eu.

—Harry e Hannah vocês vão com o Malfoy. – Hagrid ao dizer isso me deixou ainda mais apavorada, afinal Draco não é tão grande coisa e Harry, assim como eu, ficou assustado com aquela criatura encapuzada.

—Tá bem, mas o Canino vai junto. – Finalmente Draco disse algo de útil.

—Pode ser. – Obrigada Hagrid – Mas fique sabendo, ele é um covarde.

Não acredito. A única coisa que nós temos para defender a gente, e tinha que ser covarde. Bem que eu vi que esse cão e o Draco tinham algo em comum e que não era a cara.

E agora? O que vai ser de nós dentro dessa maldita floresta?

Pov Harry

Eu, Hannah, Draco e o cão nos separamos dos demais e fomos para determinada direção. Hagrid havia nos dado um lampião que Malfoy fez questão de ficar.

Hannah estava muito assustada, então optou por ir entre eu e seu amiguinho.

Mal saímos de perto de Hagrid e Draco começou a questionar:

—Espere até meu pai saber dessa história. Isso é tarefa pra empregado.

—Se eu não te conhecesse Draco, diria que está com medo. – Disse a ele.

—Eu não diria, eu tenho certeza. – Minha irmã disse achando graça.

—Não estou com medo, Potter. – Assim que Draco me respondeu, ouvimos um uivo que não era do Canino.

Malfoy virou para trás apavorado, e em seguida olhou pra Hannah que correu e agarrou o braço do medroso. O que será que está acontecendo entre esses dois?

—Ouviram isso? – perguntou então ele – Vamos Canino!

Malfoy disparou a minha frente com Hannah segurando fortemente seu braço e resmungou:

—Com medo? Até parece.

Andamos por muito tempo na floresta, ouvindo uivos e coisas sinistras, mas eu e Draco nem nos importávamos mais. A nenhum momento Hannah ousou soltar o braço de Draco, ela estava extremamente apavorada, se assustou até mesmo com um galho que arranhou sua testa.

Estava cansado de tanto caminhar, e propor ao dois sonserinos que voltássemos ao nosso ponto de partida, até que vimos algo macabro. A mesma criatura encapuzada que vi e provavelmente Hannah também havia visto, estava em cima de um unicórnio, com a boca em seu pescoço, bebendo seu sangue.

Imediatamente senti dor em minha cicatriz, Hannah soltou o braço de Malfoy que gritou e saiu correndo junto com Canino. Eu e Hannah ficamos ali, parados, estáticos e olhando para criatura sem piscar, atentos a sua movimentação.

Ela se aproximou de mim, e com um gesto brusco agarrou minha mão direita, quase a esmagando. Assim que minha irmã fez isso, o vulto escuro saiu voando de cima do unicórnio vindo em nossa direção. Ele se pôs de pé a nossa frente. Como ele era alto.

A medida que ele ia avançando, nós andávamos para trás, até que acabamos por tropeçar na raiz de uma árvore. Hannah se encolheu e eu a envolvi, não queria ver o que a criatura ia fazer conosco.

Assim que fechei os olhos, pude ouvir um barulho de trotadas. Exatamente quando eu e Hannah olhamos para cima, vimos o que parecia ser um cavalo passando acima de nossas cabeças. Ele enfrentou a criatura, e ela por sua vez voou, fugindo de lá.

Hannah e eu nos levantamos então e fomos na direção do centauro.

—Irmãos Potter, vocês devem ir embora agora. Muitas criaturas os conhecem. A floresta não é um local seguro a essa hora, especialmente para vocês. – Disse o centauro.

—Mas o que era aquela coisa da qual nos salvou? – Perguntei.

—Uma criatura monstruosa. É um crime terrível matar um unicórnio. Beber o sangue de um unicórnio mantem a pessoa viva, mesmo que ela esteja a beira da morte. Mas há um preço muito alto, ela matou uma coisa tão pura, que no momento quando o sangue tocar os lábios, só terá uma semi-vida, um vida amaldiçoada. – Me respondeu então.

—Mas quem ia querer um vida dessas? – Minha irmã questionou.

—Não consegue pensar em ninguém? – Retrucou o centauro.

— Você quer dizer que aquela coisa que matou o unicórnio, que estava bebendo o sangue dele, era o Voldemort? – Perguntou Hannah incrédula.

—E sabem o que está escondido na escola nesse exato momento? – Nos perguntou a criatura.

Eu e minha irmã nos olhamos e respondemos juntamente:

—A Pedra Filosofal.

Assim que dissemos isso, ouvimos um latido e a voz fina de uma garota chamando:

—Harry! Hannah! – Era Hermione.

Apenas olhamos na direção em que Hagrid, Hermione, Rony, Draco e Canino se encontravam.

—Como vai Nancy? Já conheceu os jovens Harry e Hannah Potter. Vocês estão bem? – Perguntou Hagrid.

Eu e Hannah apenas acenamos positivamente com a cabeça.

—É aqui que os deixo, estão seguros agora. Boa sorte! – Foi as últimas palavras então do centauro.

Olhei-o indo embora e depois observei o unicórnio morto.

Estava tão perto de Voldemort. Acho que ele deve ter me visto como um menininho medroso. Ele me encurralou. Eu pudia ter feito como Draco, pudia ter corrido, fugido para longe, mas não, eu tive que me congelar de medo.

Mas, se eu não tivesse me congelado de medo, eu não ia saber quem era a figura monstruosa e encapuzada, não ia saber que aquele era o assassino de meus pais.

Fiquei frente a frente com o meu inimigo e não pude fazer nada, absolutamente nada. Agora o que me resta é descobrir os mistérios da Pedra Filosofal.

Pov Draco

Assim que entramos no castelo, Hannah nem se despediu de ninguém, foi direto para as masmorras para o Salão Comunal da Sonserina, nem se quer me esperou.

Quando passou pela serpente dos olhos verdes, a porta do nosso Salão Comunal, Hannah desabou no sofá em frente a lareira e despejou :

—Como é que você, seu cretino, me abandona e sai correndo, morrendo de medo?

—Calma Hannah, eu ...

—Primeiramente, não me peça pra ter calma, segundo, não tente me acalmar e terceiro, tente se explicar. Só não prometo ser compreensiva.

—Hannah, eu tive que buscar ajuda, ficar olhando você morrer não ia te ajudar.

—Nossa, que otimismo.

—Confesse que eu tenho razão.

Ela não disse nada, apenas tirou a capa, jogou-a de lado, olhou pra lareira e respirou fundo. Depois de um longo instante, ela apenas disse com os olhos marejados:

—Promete não me abandonar mais?

—Hannah.

Foi a única coisa que disse antes de abraça-la. Foi um abraço interminável, ficamos um longo tempo abraçados, até que ela decidiu que era hora de nos separar. Agora, não era só os olhos marejados, eram lagrimas escorridas pelo pequeno e fino rosto dela.

—V-Você ainda n-não me r-respondeu. – disse ela entre soluços.

—Eu nunca mais te abandonarei.

Nos abraçamos de novo e assim ficamos.

Pov Harry

—Quer dizer que o Você-Sabe-Quem está lá fora neste exato momento, na floresta? – Perguntou Hermione.

—Ele está fraco. – respondi – Está sobrevivendo pelo os unicórnios. Entendem? Estávamos errados. Snape não quer a Pedra Filosofal pra ele, ele quer a Pedra para Voldermort. Com o Elixir da vida ele vai ficar forte de novo. Ele .... ele vai voltar.

—Mas, se ele voltar, não acha que ele vai tentar ... te matar, acha? – Perguntou Rony.

—Acho que se ele tivesse tido chance teria me matado hoje. – Respondi a ele.

Rony pensou um pouco e disse um pouco aterrorizado:

—E pensar que eu estava preocupado com a minha prova de poções.

—Esperem um minuto! Estamos esquecendo de uma coisa. – Disse Hermione mais que depressa – Quem é o único bruxo que Voldermort sempre temeu?

Eu e Rony nos olhamos sem entender o que Hermione queria dizer. Ela, vendo que nós não sabíamos o que ela estava dizendo, concluiu rapidamente:

—Dumbledore! Enquanto Dumbledore estiver aqui está seguro. Enquanto ele estiver aqui, você não poderá ser tocado.

Apenas dei um sorriso a ela.

Será mesmo verdade? Voldermort é poderoso e pode muito bem conseguir entrar no castelo. Se bem que Hermione tem razão, Dumbledore é muito poderoso, Voldemort não se atreveria a um duelo justamente agora que está fraco. O melhor é eu ficar tranquilo, pois com Dumbledore por perto e Voldemort fraco, estou a salvo.


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Notas finais do capítulo

Até o próximo capítulo >



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