A Irmã de Harry Potter escrita por MandySilva


Capítulo 18
Loiro aguado sendo sempre idiota


Notas iniciais do capítulo

Estou devendo muito capítulo pra vocês hein, vou tentar postar bastante pelo menos dois por dia :/
Mas agora, vamos pra fic :D



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Pov Hannah

Depois da nossa pequena reunião na biblioteca para descoberta sobre Flamel, esperamos a noite cair e fomos até a cabana de Hagrid, o ponto negativo é que tinha acabado de chover a pouco tempo, então obviamente a grama estava molhada e iria sujar meu sapato novíssimo que ganhei de natal da Senhora Malfoy, mas era por uma boa causa.

Quando chegamos a porta, Harry bateu e logo em seguida o gigante apareceu.

—Hagrid! – disse Harry.

—Olá! Sem querer ser grosso, mas não quero receber visitas hoje.

Enquanto Hagrid ia fechando a porta, nós quatro dissemos em alto e bom som:

—NÓS SABEMOS DA PEDRA FILOSOFAL.

Hagrid abriu a porta novamente, e bem rápido.

—Oh!

Ele não disse mais nada, apenas saiu da frente da porta deixando-nos entrar. Harry e Rony sentaram juntos, enquanto eu e Hermione dividimos um poltrona que cá entre nós, cabiam duas Hermiones e duas eu lá.

—Achamos que Snape está tentando roubá-la. – meu irmão já foi logo dizendo.

—Snape? Besteira. Continua cismado com ele, não é? – Perguntou Hagrid.

—Hagrid, sabemos que ele quer a pedra, só não sabemos porque. – Harry continuou argumentando.

—O Snape é um dos professores que protegem a pedra. – explicou a Harry – E não vai querer roubá-la.

—O quê? – Harry ficou encabulado.

—Vocês ouviram. Agora vão embora, por favor. O dia hoje não está muito bom.

—Espera um instante. – agora foi minha vez de falar – Um dos professores?

—É claro que tem outras coisas defendendo a pedra, não é? Feitiços, encantamentos, ... – disse Hermione.

—Isso mesmo. É pura perda de tempo eu garanto. – enquanto Hagrid dizia isso, acho que o cão ao lado de Rony estava se familiarizando com ele, fiquei com muita vontade de rir.

—Ninguém sabe como passar pelo Fofo, - Hagrid deu uma risadinha meio irônica e continuou dizendo – não a ninguém que saiba a não ser eu e Dumbledore. Eu não devia ter dito isso, não devia ter dito isso.

De repente, o caldeirão que estava no fogo começou a fumegar, o gigante tirou de lá de dentro o que parecia ser um ovo, e como era grande esse ovo. Pelos meus conhecimentos, acho que era um ovo de dragão. Ele o colocou em cima da mesa e sentou em um cadeira, eu, Hermione, Rony e Harry fizemos o mesmo o olhamos o ovo com certa curiosidade.

—Ahn, Hagrid, o que exatamente é isso? – Perguntou Harry.

—Bem, isto é um, é um, ...

—Eu sei o que é isso! – disse Rony empolgado – Mas Hagrid, como você conseguiu um?

—Eu ganhei, de um estranho que conheci no bar. Ficou contente de se livrar dele, pelo que percebi.

Nós cinco ficamos com os olhos vidrados no ovo, então, de repente, a casca “explodiu” e o dragão então nasceu.

O dragão gritou de uma forma muito estranha, fiquei até com vontade de rir.

—Isso é ...

—Um dragão. – Mais uma vez Hermione começou a falar e eu a interrompi.

—Isso não é um dragão qualquer. – disse Rony maravilhado – Esse aqui é um dragão norueguês. Meu irmão Carlinhos trabalha com eles na Romênia.

—Ele não é lindo? – perguntou Hagrid – Puxa, olha, ele conhece a mamãe.

Hagrid acariciou a criatura que gritava a cada instante, e que grito horroroso.

—Olá Norberto! – disse Hagrid

—Norberto? – confesso que fiquei um pouco encabulada.

—Bem, ele tem que ter um nome não é?

Eu, Harry e Rony nos entreolhamos dando uma leve risada.

—Não é Norberto? – Hagrid continuou acariciando o pequeno dragão.

Norberto gritou e cospiu fogo na barba de Hagrid. Todos nós quatro olhamos para Hagrid espantados.

—Ele precisa de treinamento, é claro. – concluiu o gigante.

O dragãozinho tossiu o cuspiu faíscas, de repente Hagrid disse:

—Quem é aquele?

Eu, Hermione, Harry e Rony olhamos para mesma vidraça que Hagrid havia olhado, então, quem nos observava se assustou e saiu de lá bem depressa.

Só tem um loiro aguado nessa escola, e esse alguém é o ....

—Malfoy!

—Oh não. – Hagrid disse preocupado.

Nós quatro, então, tivemos de sair de lá e retornar ao castelo. Em nenhum momento deixei de pensar nas melhores formas de matar Draco se ele tivesse soltado a língua para algum dos professores.

Chegando ao castelo, Harry nos disse:

—Hagrid sempre quis um dragão, ele me disse desde a primeira vez que nos vimos.

—É loucura, e o pior é que Malfoy sabe. – disse Rony.

Neste mesmo instante, professora McGonagall apareceu diante de nós.

—Eu não entendo. – disse Harry.

—Isso é mal? – perguntou Hermione.

—É péssimo. – concluí.

Então, nós quatro paramos em frente a Minerva e ela nos disse:

—Boa noite.

Draco apareceu atrás dela, com aquela cara de vitorioso esnobe e com aquele cabelo de loiro artificial, na verdade, ele é totalmente artificial, me poupe.

Minerva fez nós quatro entrarmos em sua sala de aula. Lá vamos nós para seção de bronca.

—Nada, eu repito, nada dá ao aluno o direito de andar pela escola a noite. Portanto, como castigo pelo que fizeram cinquenta pontos serão tirados.

—Cinquenta? – perguntou Harry perplexo.

—De cada um. – afirmou a professora.

Poupe-me Minerva. Pra começar, nem diretora da Sonserina ela é.

—E para garantir que isso não aconteça de novo, todos os cinco vão cumprir detenções.

—Desculpe professora, eu acho que não ouvi direito, - lá vem o loiro aguado – a senhora disse todos os cinco?

Então, professora Minerva deu um sorriso irônico para ele e disse:

—Não, ouviu muito bem senhor Malfoy. Por mais dignas que tenham sido suas intenções também estava fora da cama depois da hora. Vai ficar com seus colegas em detenção.

No momento em que Draco se voltou para nós quatro, dei o melhor sorriso vitorioso que tinha e empinei o nariz. Sei que não podia fazer isso, porque afinal também estava de detenção, mas ver o loiro aguado se misturando ao seus inimigos, qualquer um daria tudo para ver essa cena, incluindo a mim.

Pov Malfoy

Percebia-se a milhões de quilômetros de distância que Hannah queria arrancar minha cabeça, ela estava me lançando um olhar mortal, e que olhar, como ela consegui ser tão macabra e doce ao mesmo tempo?

—Hannah, eu ...

—Cala a boca Draco. Não vou falar com você.

—Mas Hannah ...

—Mas nada. Você me entregou. Que espécie de amigo você é?

—Você sabe que odeio o Potter, então ....

—Mas nem por isso precisava me colocar nessa. Não era momento e nem oportunidade, isso foi burrice.

—Tá, mas ...

—Tchau.

Nossa, ela realmente se chateou comigo, nem me deixou terminar uma frase se quer, vou ter que fazer algo extremamente importante pra ela pra poder me redimir. Como ela pode ser tão difícil, meu Merlin?

O zelador Filch estava nos acompanhando para o nosso castigo, que na verdade deveria ser só do Potter, da Sangue Ruim e do Weasleyzinho. Na certa devem ter feito a cabeça de Hannah, ela jamais faria isso.

—Pena que acabaram com os castigos de antigamente. – disse Filch – Ouve um tempo em que os alunos eram pendurados pelo punhos nas Masmorras. Puxa, sinto falta dos gritos.

Ele é louco ou o que?

—Vão cumprir a detenção com o Hagrid esta noite. Ele tem um trabalho pra fazer, dentro da Floresta.

Dentro da Floresta? Como assim, ele ficou mais louco ainda ou o que?

—Não acredito, você continua com esta história do Dragão, não é? – Perguntou o zelador ao Hagrid.

—Norberto foi embora, Dumbledore o mandou para Romênia. Pra viver numa colônia. – espera ai. Norberto? Aquela coisa tinha nome? Que coisa idiota.

—Ah, isto é bom, não acha? Ele vai ficar junto dos seus. – cala a boca Sangue Ruim.

—Mas e se ele não gostar da Romênia? E se os outros dragões forem maus pra ele? Ele é só um bebezinho. – Francamente, esse Hagrid tá parecendo um babaca desse jeito.

—Ah, pelo amor de Deus, tente se controlar homem, você vai entrar na Floresta daqui a pouco. Tem que ter a cabeça no lugar. – Filch falou.

—Na Floresta? Eu achei que era uma piada. Não podemos entrar lá, os alunos não tem permissão; e tem, lobisomens. – eu disse me dirigindo a idiota do zelador.

—Tem mais do que lobisomens lá. Tenha certeza disso. – como ele diz com toda essa calma? Claro, porque não é ele quem vai ter que entrar lá – Boa noite.

Eu não acredito que eu, Draco Lúcio Malfoy vou por meus pés naquela Floresta, francamente, acho que ninguém nessa escola reconhece o valor do meu precioso nome.

—Muito bem. Vamos lá! – disse Hagrid.

—Draco, posso ficar perto de você? – era Hannah.

—Achei que nem quisesse ouvir minha voz.

—Mudei de ideia.

Nesse momento, ouvimos um uivo vindo da Floresta, Hannah agarrou meu braço com força como se nunca mais fosse soltar. Eu olhei para ela e ela olhou para mim, instantaneamente ela soltou meu braço e disse:

—Você deve estar pensando que estou com medo, não é?

Eu somente dei a ela um sorriso sarcástico.

—Como assim Malfoy? Por acaso está figindo que não me conhece? Sou poderosa e não tenho medo de nada.

—Nada?

—Nada.

—Tá bom. – só para me divertir, disse a ela – Hannah, tem um lobisomem ali!

—Onde?

Ela olhou apavorada, então eu aproveitei e funguei no ouvido dela. Hannah se assustou e muito, tudo que pude fazer fui dar risada. Ela deu um tapa no meu braço e depois me agarrou novamente. Acho que nunca vi ela tão assustada como nesse momento.

Afinal, que mistérios aguardam a gente nesta Floresta?

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Notas finais do capítulo

Até o próximo capítulo, que vou tentar ser BEEEEEM BREVE.
Beijos, MandyJackson