The Next Door. escrita por Jmissnothing


Capítulo 9
Try to help, not to fight.


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal, me desculpem a demora, faculdade mais problemas pessoais, dai fica foda, também peço desculpas por ainda não ter respondido as reviews, mas esse capitulo ta recheado, espero que compense um pouco pela demora, acho que vocês vão gostar dele. Vejo vocês nas NF.



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Entreguei gelo ao Klaus e peguei um pouco para o meu rosto.

– Caroline. - Continuei colocando o gelo no rosto, mas o olhei. - Sinto muito.

Suspirei um pouco irritada, ele não precisava ter perdido o controle e começado aquela briga ridícula, mas Klaus não tinha culpa de ter me dado uma cotovelada.

– Você tá botando o gelo no lugar errado. - Revirei os olhos e ri um pouco, ele fechou a cara, sabia que estava sentindo dor, mas ainda assim queria dar uma de macho alfa.

Peguei o gelo e coloquei no lugar certo, Klaus fez uma careta, mas se esforçou para não soltar nenhum gemido.

– Suas costelas ainda doem? - Perguntei o olhando um pouco preocupada.

– Um pouco, nada demais. - Falou sem me olhar. - Pelo menos eu bati mais que apanhei.

– Klaus não seja tão idiota quanto ele, nós sabemos que aquela briga foi ridiculamente desnecessária. - Ele me olhou decepcionado, quis retirar o que havia dito, afinal Stefan havia começado, mas ele também era meu amigo e escolher um lado era complicado.

Klaus se levantou e tomou o pano com gelo da minha mão.

– Vai pra casa Caroline. - Falou me observando sério e eu o olhei indignada.

– Você só pode estar de brincadeira.

– Não, eu não estou. Quero que pegue suas coisas e vá embora. - Falou como se não fosse nada e eu sai andando com raiva, juntei todas as minhas coisas, peguei a mochila e comecei a enfiar tudo dentro.

– Você é um idiota! - Falei rispida enquanto caminhava ate a porta, enquanto fechava minha bolsa.

– Eu nunca neguei. - Eu sabia que a raiva estava falando por ele, mas eu não me importava, estava magoada e queria sair dali o quanto antes.

– Eu sempre tento te ajudar, mas você parece querer fugir de qualquer sentimento bom Klaus! Parece que cada vez que eu acho que estamos dando um passo pra frente, na verdade estamos dando dois para trás. - Desviei os olhos dele. - Eu estou cansada disso. Quando você realmente quiser uma amiga, pode me ligar. - Antes que ele pudesse falar qualquer coisa, sai batendo a porta e me tranquei em meu apartamento, ele tocou a campainha alguns minutos depois, mas eu o ignorei. Conversaríamos depois, ele precisava de tempo pra pensar nas merdas que fazia.

Me joguei no sofá e liguei a televisão, nem quinze minutos depois a campainha tocou novamente, me levantei irritada e abri a porta já com um sermão na ponta da língua.

– Klaus se você veio aqui... - Elena me olhou com um sorriso e eu comecei a rir.

– Boa noite, eu não sou o Klaus, será que posso entrar? - Puxei-a para um abraço e fechei a porta.

– Deixa eu adivinhar Stefan chegou em casa e contou que havia apanhado do Klaus e você ficou preocupada comigo?

– Oh meu deus o Stefan apanhou do Klaus?

– Merda falei demais. - Elena me repreendeu com o olhar e eu suspirei vencida. - Sim eles brigaram na festa da família Mikaelson... Mas se você não veio aqui por isso o que houve?

– Nossa você fala como se eu fosse uma vadia interesseira. - Respondeu com um bico.

– Ah para com isso, você sabe que eu te amo. - A abracei de lado e ela me olhou com os olhos semicerrados, logo depois caindo na risada.

– Bom eu e a Bonnie queríamos te fazer uma surpresa, ainda bem que não viemos mais cedo e bom a gente tava adivinhando porque com essa cara e o jeito que atendeu a porta você e o Klaus brigaram feio...

– Sim. - Suspirei irritada e cansada. - Brigamos por causa do Stefan. - Comentei e Elena me olhou com pena.

– Quando mesmo você parou de achá-lo um idiota? - Rimos e eu fiz bico.

– Quem disse que eu deixei?

KLAUS POV.

Eu sai de casa e caminhei até o prédio onde gostava de ficar, quando precisava dar um tempo e pensar, era abandonado, mas eu nunca liguei muito pra isso.

Subi as escadas que rangiam a cada passo e cheguei ao ultimo andar, passei pela janela para a escada de incêndio e fiquei sentado lá, a garrafa de vodka que eu havia trazido ao meu lado.

O maço de cigarros pesava em meu bolso como se me chamasse, eu realmente estava deprimido por ter brigado com uma garota que eu nem mesmo queria a amizade a pouco tempo.

Suspirei e acendi um cigarro, e um atrás do outro comecei a fumá-los, logo a garrafa estava aberta, quando dei por mim já havia acabado com tudo.

Peguei o celular no bolso e digitei.

Caroline eu não devia ter falado daquele jeito.”

Não me importa, você falou. Estou de saco cheio de lidar com uma bomba relógio. Estou sempre tentando ajudar e não brigar, mas é impossível.Ela respondeu rápido, sua resposta me deixou irritado.

Ok, já estou acostumado com você agindo como uma criança mimada.” Me levantei meio tonto, decidido a ir até seu apartamento dizer a ela umas verdades olhando em seus olhos azuis.

Eu que sou mimada? Não fui eu que fiquei bravinha e dei chilique porque minha amiga não concordou com minha briguinha idiota.”

Metade do caminho para a casa e eu não acreditava que ela estava jogando aquela situação na minha cara.

Nem sou eu que sou um professor babaca e amargo que fica infernizando os alunos porque minha vida pessoal está uma merda”

Aquilo havia passado dos limites, jogar o celular na avenida para que um carro passasse por cima me pareceu uma ótima, ideia, mas me controlei para digitar algo que eu sabia que ia deixá-la louca da vida.

Pelo menos eu não tenho inveja da minha melhor amiga porque um babaca narcisista que quer acabar com o namoro dela com o irmão gosta dela.”

Comecei a subir as escadas, estava um pouco difícil, mas consegui chegar a porta no exato momento que a mensagem dela chegou a minha tela.

Eu não tenho inveja da Elena e juro que se você aparecesse na minha frente ia te socar. O único babaca narcisista que eu conheço é você...”

Havia mais coisa, mas eu não li, estava tonto e de qualquer forma ela podia falar o que quisesse agora olhando na minha cara, toquei a campainha e Caroline abriu, provavelmente sem olhar no olho magico.

– O que você esta fazendo aqui? - Perguntou brava e veio pra fora, encostando a porta da própria casa.

– Eu vim tentar entender porque você não pode simplesmente parar de agir como uma criança e me desculpar.

– Porque eu sei que amanhã, ou daqui uma semana, ou um mês você vai fazer a mesma merda. - Cerrou os punhos me encarando. - Você não sabe lidar com as pessoas.

– Ótimo você também não. - Respondi chegando perto, a fazendo encostar na porta. O álcool estava finalmente batendo com toda força e eu podia senti-lo falando por mim, ou melhor falando coisas que eu nem tinha consciência sobre. - E eu só queria entender.

– Entender o que? - Ela perguntou firme.

– Entender porque desde a primeira vez que você me viu, quando não esta compensando com amizade, compensa com hostilidade a atração que sente por mim. - Caroline me olhou chocada e eu antes que ela pudesse dizer qualquer coisa, a beijei, sem pensar em qualquer consequência.


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Notas finais do capítulo

Então pessoa, o que acharam? Vou tentar responder alguns reviews hoje, ou amanhã e espero que mandem a opinião de vocês, vou tentar postar outro capitulo ainda esses dias pra compensar a demora, mil perdões ok? Espero que o carnaval tenha sido legal pra vocês! Foi meu aniversário dia 02 haha, então de presente me deixem reviews grandões, ou uma recomendação. Graaaande beijo.



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