The Next Door. escrita por Jmissnothing


Capítulo 8
Family


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal! Vocês me perdoam a demora?
Tive uma trava horrivel na criatividade, faltou tempo, tive uns problemas, daí juntou tudo e demorei, mas vou tentar não demorar mais.
Aliás desculpem também ainda não ter respondido as reviews, mas acho que vocês vão gostar desse capitulo. beijos mil



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Caminhei pelos corredores da enorme mansão, Klaus havia ido conversar alguns minutos com sua irmã. Ele era bem estranho em família, mas do que era normalmente. De manhã havia me implorado para que eu fosse embora quando seu pai e seu irmão chegaram, eu fui.

Era irritante que ele soubesse tudo sobre mim e eu soubesse pouquíssimo sobre ele.

Sentei-me na biblioteca, Klaus havia dito para ficar a vontade, que eu podia olhar os livros, enquanto ele ia resolver algo.

Comecei a mexer em alguns livros, estava cada vez mais dentro da enorme biblioteca, tirei um dos livros da prateleira e atrás dele havia outro, puxei-o e percebi que não era um livro, na verdade era uma caixa no formato

– Meu favorito é a arte da guerra. – Ouvi uma voz atrás de mim e dei um pulo de susto,olhei para trás e o Mikael, pai do Klaus me observava.

– É um bom livro. – Falei um pouco tensa, aquele homem me dava arrepios.

– Caroline certo? – Me perguntou e sentou-se em uma cadeira.

– Sim senhor. – Afirmei torcendo para alguém aparecer ali e me salvar.

– É o seguinte, eu acho que nós podemos ter uma excelente amizade. – Eu o observei confusa e ele continuou. – Não quero que me entenda mal, mas você não pode namorar meu filho Klaus.

– Namorar o Klaus? – Perguntei sem entender. – Eu jamais faria isso, somos apenas amigos.

– É bom ouvir isso, espero que esteja bem certa disso.

– Eu estou. – Respondi com a sobrancelha arqueada.

– Afinal aposto que Niklaus ficaria feliz em ter a filha de volta.

– O que? – Falei chocada.

– Estou te oferecendo um excelente acordo querida, você não tem nada com meu filho e eu digo a localização da filha a ele.

– Esse... Esse tempo todo você sabia onde a filha dele estava?

– Sim, estava esperando um momento oportuno de usar isso. – Eu queria estapeá-lo, mas se fizesse isso podia causar problemas sem precedentes pro Klaus, respirei fundo.

– Tudo que eu tenho que fazer é ser apenas amiga dele?

– Por enquanto sim. – Deu uma pausa. – Se você cumprir sua parte daqui algum tempo vou te dar outra pista.

– Como assim pista?

– A primeira é que a menina esta em um orfanato, mas não se preocupe ela não será adotada por enquanto, eu paguei pra que uma das mulheres que lá trabalha me garantisse isso, mas eu posso deixar de pagar. – Suspirou enquanto me olhava, eu estava horrorizada. – Mas isso não vai acontecer porque nós somos bons amigos certo querida Caroline?

– Certo. – Respondi engolindo todo meu orgulho, aquilo era o certo, a filha do Klaus era mais importante do que qualquer necessidade de me impor diante daquele monstro.

– Foi bom conversar com você. – Disse me observando. – Alias não seria agradável que contasse ao Klaus sobre nossa conversa, ele não ia gostar muito e como somos amigos, acho que você pode guardar esse pequeno segredo. – Deu uma pausa. – Para o seu próprio bem. – Comentou antes de sair andando pelo enorme corredor de paredes douradas.

Desabei sobre uma cadeira, não sabia o que fazer, precisava investigar sozinha, mas ao mesmo tempo todo meu coração queria correr e contar ao Klaus, mas eu precisava ser racional.

Fiquei estática na biblioteca, eu não sabia o que fazer, mas precisava me acalmar, andei rapidamente até o banheiro feminino e peguei o celular, disquei o numero do Tyler e respirei aliviada quando ele atendeu.

– Preciso que você me ajude.

– O que houve Car? – Eu sabia que ele ainda estava meio bravo, mas também sabia que ele era meu melhor amigo.

– A gente pode se encontrar pessoalmente amanhã? Não posso falar agora por telefone.

– Tudo bem. É algo sério?

– Sim, uma coisa sobre o Klaus, é complicado. – Sussurei.

– Tudo bem, fica tranqüila, amanhã cedo eu passo na sua casa.

– Ty você é o melhor amigo do mundo.

– Sou mesmo, por isso eu você me ama. – Rimos, percebi que no fundo estava tudo bem entre nós e me senti absolutamente aliviada. – Agora vou voltar a ver meu filme, boa noite.

– Boa noite Ty. – Desliguei.

Caminhe até os jardins e dei de cara com Klaus, levei um susto quando ele praticamente brotou do escuro.

– Você quase me matou do coração! – Falei com a mão no peito e ele riu.

– Tudo bem querida? – Klaus havia me chamado de querida, aquilo me pareceu um enorme progresso e por um segundo eu esqueci toda a confusão.

– Sim, tudo. – Sorri, mentindo, mas ele não me conhecia ainda o suficiente para perceber.

– Vamos dançar. – Aquilo não era uma pergunta, era uma afirmação, ele me puxou pela mão, me levando ate o salão onde as pessoas dançavam.

– Eu não tenho nem direito a opinar sobre isso? – Perguntei com um bico.

– Não. – Klaus riu e eu apesar de fingir que não queria, rapidamente cedi a sua tentativa.

A musica era lenta e eu encostei minha cabeça no seu ombro.

– Obrigada. – Falei enquanto nós balançávamos no ritmo da voz de Lana del Rey, ele não gostava muito, preferia coisas clássicas, Klaus havia dito que Rebekah sempre escolhia as musicas da festa.

– Pelo que? – Perguntou em um tom de voz sério e se afastou um pouco pra que eu olhasse em seus olhos, mesmo assim não deixamos de dançar.

– Ser meu amigo, me provar que não é um idiota. – Falei simplesmente.

– De nada. – Piscou pra mim e eu senti uma imensa vontade de abraçá-lo apertado, mas não o fiz. – Eu não vou dizer que tenho que agradecer também, isso seria muito não a minha cara, mas não quer dizer que eu não tenha. – Eu ri e beijei sua bochecha.

– Bem no fundo, muito fundo mesmo, você é um amor. – Sorri e ele sorriu pra mim, por um momento tive vontade de me aproximar mais, mas lembrei que isso era loucura e continuei dançando.

– Eu não sabia que professores e alunos podiam ter uma relação tão estreita. – Ouvi uma voz conhecida comentar e ao me virar me deparei com Stefan. Respirei fundo, ele e Klaus não se suportavam desde o dia do hospital e algo me dizia que aquilo não ia acabar bem.

– Eu não sabia que você podia ser mais desagradável que o costume Salvatore.

– Então Klaus quando começou a seduzir alunas? – Olhou desdenhoso e antes que eu pudesse imaginar Klaus deu um passo a frente.

– Eu não te devo nenhuma explicação sobre minha vida fora da universidade, ou com quem saio.

– Você não pode sair com alunas. – Stefan falou com o maxilar trincado.

– Quem disse isso? Você? Volte pra barra da calça do seu pai garoto.

– É uma pena você não poder fazer o mesmo não é? Já que seu pai te odeia. – Não demorou uma fração de segundo o soco de Klaus atingiu o rosto de Stefan em cheio, eu gritei tentando fazer com que os dois se separassem, mais antes que eu pudesse fazer muito os dois já estavam no chão, eu vi Kol e outro homem passarem por mim como balas, mas eu não achava que eles fossem separar a briga.

Então eu fiz uma loucura, puxei Klaus pelo paletó, sem ter a mínima ideia do que ele faria.


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Notas finais do capítulo

Povo lindo espero que tenham gostado e me deixem as opiniões maravilhosas de vocês! Esperando ansiosa, beijos!



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