The Next Door. escrita por Jmissnothing


Capítulo 4
Not bad at all.


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, quero pedir desculpas pela demora, mas é tudo culpa da faculdade! Eu to tentando melhorar cada vez mais a fic, não se preocupem que eu não vou abandoná-la.Espero que gostem do capitulo!



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Entrei no campus apressada, estava atrasada para a aula de Klaus e ele não tolerava mais que quinze minutos de ausência, observei meu relógio. 10, 11, 12. Faltavam doze minutos, comecei a correr e cheguei na sala exatamente quando o relógio fechou os benditos quinze minutos de tolerância.

Klaus observou minha respiração ofegante, a forma como ele me olhava desde o incidente era diferente, eu não sabia explicar o que era, mas se parecia um pouco com receio, mas havia algo ali que eu não tinha a mínima ideia.

– Posso entrar professor? – Perguntei ainda um pouco ofegante, ele pareceu hesitar por um segundo, porém assim que observou o relógio que estava em seu pulso Klaus afirmou com a cabeça dando permissão.

– Obrigada. – Respondi na intenção de demonstrar que eu não representava nenhum risco, nós havíamos feito um acordo e eu não pretendia quebrá-lo.

Sentei no lugar de sempre e tentei prestar atenção na aula, mas meu ultimo encontro com Stefan não saia a minha mente, eu não tinha mais certeza se devia ter falado com ele daquela forma.

Suspirei, eu não havia dormido direito, entrara quase atrasada, não conseguia me concentrar e estava me sentindo mal, tudo que eu queria era dormir um pouco, mas as aulas do Klaus sempre eram super importantes para provas e trabalhos.

Depois de alguns minutos lutando contra o sono acabei abaixando a cabeça, minha intenção era só descansar um pouco, mas essas situações nunca acabam bem.

– Caroline. – Eu ouvi a voz rouca com forte sotaque britânico chamar meu nome, resmunguei qualquer coisa, meus olhos ainda fechados. – Caroline a aula já acabou.

Levantei-me um pouco atrapalhada, ainda sob o efeito do sono e arranquei uma risada do Klaus, aquela foi a primeira vez que eu o vi sorrindo de verdade, ele tinha um riso bonito, daqueles gostosos de escutar, mas logo voltou a sua expressão tipicamente séria. Muito séria.

– Você me pede ajuda, mas dorme durante as aulas. – Suspirou. – É difícil compreender você Caroline, não terei condições de te ajudar se não fizer sua parte.

– Tudo bem professor, desculpe, eu não tenho dormido bem esses dias por causa de problemas e...

– Caroline, nós não somos amigos. Não preciso, nem quero saber da sua vida. – Soltou o ar e me deu as costas indo em direção a porta. – Esteja na minha casa as três em ponto para sua aula de reforço, caso você continue tão desinteressada eu não vou mais ajudar. – Disse antes de sair da sala... Como eu ia agüentar esse homem? Ele era tão insuportável e amargurado. Mas eu precisava, isso era o pior de tudo.

– Oh Deus, o que eu vou fazer? – Perguntei em voz alta, enquanto sentia uma certa vontade de chorar, aquela estava sendo uma semana péssima, peguei minha bolsa e procurei meu celular, a musica you belong with me da Taylor Swift tocava e ao ver que era minha mãe ignorei a chamada, ainda não havia a perdoado, ela não merecia minha atenção. Senti as lagrimas descerem pelo meu rosto, ainda não conseguia acreditar na cara de pau de Stefan, Tyler estava certo e eu havia agido como uma perfeita imbecil com ele, seria possível que o Salvatore ainda não percebera meus sentimentos?

Fiquei ali por longos minutos chorando, estava me sentindo burra e inútil, além de estar desesperada com a reação que meu pai ia ter assim que visse minhas notas se essas continuassem no rumo que estavam. Suspirei tentando me controlar, mas eu não conseguia.

Ouvi o barulho da porta se abrindo e rapidamente passei a mão pelo rosto, me recompondo apenas por orgulho, não queria que ninguém me visse chorando.

Levantei-me e observei Klaus parado a porta da sala, incerto se devia, ou não entrar. Os olhos atentos em minha direção, como quem analisa se eu estava, ou não chorando.

– Eu... Só queria me desculpar. – Suspirou, parecendo com o ego ferido por simplesmente desferir a palavra “desculpar”. – Pela grosseria, não devia ter...

– Quer saber professor, esquece. – Falei indo em direção a ele. – Eu não quero duas desculpas forçadas, não se preocupe que seu segredo estará a salvo comigo. – Olhei para ele que parecia chocado. – Você não sabe lidar com as pessoas. Não consegue sequer manter uma conversa de cinco minutos com alguém sem achar que é superior.

– Caroline por favor me deixa falar...

– Não! – Respondi irritada, eu estava descontando toda a minha raiva nele sem me importar nem um pouco, eu não queria saber se a culpa era dele, ou do Stefan, ou da minha mãe. Talvez de todos juntos, a questão é que eu precisava colocar aquilo tudo para fora.

– Caroline. – Ele me segurou pelos ombros e fez com que eu olhasse para ele. – Cale a boca um minuto e me escute. - Falou e eu tremi, nunca havia o visto tão sério. – Eu preciso que você mantenha a calma e me escute, seu pai teve um infarto e esta no hospital. – Em um momento toda minha raiva passou, eu engoli em seco e fiquei estática. – Sua mãe pediu que eu levasse você ao hospital. – Eu pensei que fosse desmaiar, mas não me movi sequer um centímetro, continuei em pé apenas olhando perplexa para o meu professor.

– Meu pai... esta correndo risco de vida? – Perguntei e Klaus me olhou com uma espécie de pena,mas eu estava abalada demais pra reclamar disso.

– Vamos pro hospital Caroline, por favor. – Pediu. – Eu vou te levar até lá, vem comigo.

Minha cabeça estava a mil, só pensava no meu pai, Klaus parou em um sinal e eu comecei a chorar, não queria, mas não consegui me conter, senti seu olhar em mim e virei o rosto.

Foi então que ele fez uma coisa impressionante, colocou a mão no meu ombro em uma tentativa de me confortar.

– Seu pai vai ficar bem, além disso ficar assim não vai ajudar, você precisa manter a calma. – Ele tirou a mão e novamente segurou o volante, voltando ao seu modo normal de agir, mas eu estava chocada, porém a atitude inesperada dele me acalmara um pouco.

Talvez ele não fosse tão ruim. Mas eu não estava com cabeça para pensar nas qualidades, ou defeitos do Klaus, só queria ver meu pai. E ouvir que ele estava bem, foi exatamente por isso que assim que o carro estacionou, eu praticamente pulei para fora.

Klaus POV.

Assim que eu estacionei Caroline saiu praticamente correndo, eu entendia como ela estava se sentindo, de uma forma diferente, mas entendia.

Saí do carro e andei rápido na intenção de levá-la até onde Liz estava, eu não tinha a mínima ideia de porque eu estava preocupado com aquela garota, eu não devia.

Suspirei, tentando acompanhar os passos da loira que praticamente corria, desde o inicio eu havia tido uma certa implicância com ela, não só pelo parentesco com a Liz, mas porque algo nela por mais que eu negasse atraia minha atenção de uma forma que eu não gostava e nem podia.

A alcancei e segurei seu pulso.

– Vem comigo eu sei onde sua mãe esta. – Ela me seguiu parecendo completamente desnorteada agora que estava dentro do hospital.

Chegamos até onde Liz estava, esperei que as duas se abraçassem, ou pelo menos trocassem algumas palavras, mas o silencio prevaleceu, Caroline pareceu que ia falar, porém assim que viu o medico foi até ele.

– Doutor eu sou filha do paciente Bill Forbes. – Respirou fundo. – Qual o estado do meu pai?

O medico olhou Caroline de forma seria e eu pensei por um momento que o pai dela pudesse ter falecido.


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Notas finais do capítulo

Hey :3 Espero que tenham gostado do capitulo e gostem das notas finais! Próximo capitulo acho que tem um POV maior do Klaus :) Proximos capitulos começarão a contar mais sobre a vida dos nossos personagens! Espero que comentem pra eu saber o que estão achando! Beeeijos.



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