A Menina Que Via Mortos escrita por Yas e Dé


Capítulo 26
Você de novo não!


Notas iniciais do capítulo

Como eu recebi muitos comentários decidi postar o mais rápido possivel, só que meu computador não me ajudou muito pq não aconteceu uma vez mas sim TRÊS vezes o computador desligou enquanto eu esstva fazendo o capitulo e o meu querido word não salvou nada.. mas tudo bem, estou aqui agora e sim a fic está acabando..... eu to chorando cara.. vcs vão entender agora mais um capitulo pra vcs......



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Me virei lentamente para encara-lo. Engoli seco.

–Precisamos conversar – ele disse.

–Mas, quem disse que eu quero conversar com você – digo me levantando e indo para longe dele.

Ele segura minha mão e me prende contra a parede, sem chances de eu me mover ou sair dali.

–Tem certeza?- ele diz com nossas testas coladas – Tem certeza que não quer me beijar?

Elisabeth Green , SE CONTROLA.

–Absoluta – sussurro muito baixo.

–Não é o que seu corpo está me dizendo Elisabeth – ele diz passando sua mão pela minha coxa, subindo até a barriga e seguindo pelos braços.

Droga! Meu coração tá batendo acelerado, mãos suando frio e as drogas das borboletas no estomago.

–Você não consegue resistir – ele sussurra no meu ouvido com a voz rouca e sexy – Você não quer resistir. – ele diz beijando meu pescoço.

Idiota! Idiota! Idiota! Mil vezes idiota! Ele sabe como me tocar!

–Tudo bem então – ele diz se afastando de mim com um sorriso malicioso nos lábios.

Elisabeth Green, NEM PENSE NISSO!

Droga! Não dá, já pensei...

Puxei ele pela camisa e selei nossos lábios. Vi seu sorriso bobo e mordi seu lábio levemente, ele passou suas mão pela minha cintura, juntando mais nossos corpos, como se fossem um só. Ai meu Deus como eu sentia falta desses lábios, dos seus beijos, o jeito que ele me toca, tudo, tudo nele é perfeito, como se fosse feito especialmente para mim. Coloquei minhas mãos em sua nuca e aprofundei mais o beijo. Ele pedia passagem, e eu permiti a passagem da sua língua na minha boca, nossas línguas travavam um tipo de guerra e eu estava perdendo, a nova Elisabeth estava perdendo. A antiga Elisabeth estava começando a voltar, estava tomando de volta o seu lugar, a antiga Elisabeth não estava mais trancada a sete chaves, a antiga Elisabeth estava solta e tomando seu posto de novo.

Não, mas, isso não está certo, ela não vai me prender assim tão fácil. O amor não vai vencer! Não vou deixar a antiga Elisabeth voltar.

Empurrei ele para longe de mim e me afastei dele.

–Idiota! – gritei para ele enquanto corria o mais rápido possível para saída mais próxima.

–Linda! – ele gritou de volta rindo.

Inventei uma dor qualquer e sai do colégio. Droga! O que tinha acabado de acontecer ali? Por que eu deixei a antiga Elisabeth tomar posse? Foi por pouco tempo, mas, olha o que aconteceu?! Eu o beijei! Tenho que admitir que beijar ele foi muito bom, era como estar no paraíso... O QUE EU ESTOU PENSANDO? Só posso estar louca mesmo.

Fui ao único lugar em que posso pensar em paz, o único lugar que me deixa muito feliz. O tumulo do meu avô. Eu não sei dizer mas, estar lá é muito bom, é como se meu avô tivesse lá, eu sinto muita falta dele. Desde que ele morreu eu vou visita-lo lá. Quando eu era menor levava uma cadeira, me sentava ao seu lado e lia um livro pra ele. Eu contava tudo o que acontecia comigo.

Flasback ON

–Oi vovô - digo me sentando ao lado dele – Hoje eu vou ler pra você o livro da Cinderela.

Peguei o livro e comecei a ler..

Era uma vez uma menina que morava com sua madrasta e as duas filhas dela. Elas eram muito malvadas com ela, fazia ela trabalha o dia todo...

Flasback OFF

Meu avô quando ainda era vivo adorava contar histórias para mim antes de dormi, ele dizia que eu era um pouco de cada princesa. Todas as noites sem falta lá estava ele, do lado da minha cama, me contando histórias para dormir. Ele dizia que os contos de fada existiam sim, era só as pessoas acreditarem, que tudo é possível, até mesmo encontrar o príncipe encantado e ser muito feliz com ele. Meu avô sempre foi meu herói. E eu sempre fui a “princess” dele.

Flasback ON

–A minha princess está pronta para escutar a história?

–Sim.

–Pijama, dente escovado, bolsa arrumada pra amanhã?

–Sim, vovô querido!

–E o Berry?

–Tá aqui, vovô!

–Humm, então já podemos começar. Hoje a história vai ser da Branca de Neve e os sete anões.

–Oba!

Flasback OFF

O Berry era meu Leão de pelúcia que meus pais me deram pouco antes de morrer. Como eu amava aquele Leão. Meu avô fazia questão que eu dormisse com ele, ele sempre dizia que era uma forma de eu me lembrar deles e de eles sempre estarem comigo.

Senti um vulto preto passar por mim, o meu corpo se arrepiou todo, segurei a chave que meu avô me dera e comecei a pensar nele. Fui correndo até o tumulo do meu avô e me deparo com uma pessoa sentada no tumulo dele. Me assusto e paro no mesmo instante, ele percebe minha presença e sorriu.

–Liza, a quanto tempo, senti saudades? – ele sorri- Preciso conversar com você e tem que ser agora?

Engulo em seco. Ai meu Deus.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Comentem! EU sei que querem me matar por acabar bem nessa parte mas a vida é assim baby! E então quem você acham que é? Gostaram no beijo?