A Menina Que Via Mortos escrita por Yas e Dé


Capítulo 2
Apresentação


Notas iniciais do capítulo

capitulo 1 para vocês!



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Olhando para mim pareço uma simples garota do Texas, que não me conhece direito tem essa imprensam, não que eu seja uma doida, psicopata nem nada, pelo menos ainda não virei uma. Sim, frequento a escola, como uma garota qualquer com 17 anos, mas, tem uma coisa em mim que ninguém sabe, ou poucos sabem, eu tenho muitos sonhos estranhos, até ai parece tudo bem né? Mas, não é, vejo sempre um homem, já me vi dormindo. Sim muitos devem estar pensando que estou louca! Mas não estou! Pelo menos eu acho. Perdi meus pais em um acidente, eles estavam nas Torres Gêmeas quando o avião bateu contra a mesma, é eu morava no em New York antes, mas, agora vivo com minha vó materna Sarah, ela é super legal, até eu contar que tinhas sonhos estranhos, de um dia para o outro ela passou a me odiar, o porquê eu ainda não entendi, sei lá do nada ela passou a não gostar de mim, me chamar de louca! Sim já fui ao psicólogo, ele disse que era coisa da minha cabeça, que eu estava muito abalada com a morte dos meus pais, me deu calmantes para eu tomar antes de dormir –nunca tomei – Bom agora vocês vão me achar uma completa psicopata mas, sim isso é verdade, no dia do acidente dos meus pais eu estava na casa de uma prima, eu dormiria lá – eu tinha 5 anos na época – eu e minha prima Clara entramos em casa e vimos minha Tia Carla chorando, pedimos por quê e ela falou:

Flasback ON:

– Querida, seus pais terão que viajar por um tempo num lugar bem lindo, onde eles serão muitos felizes lá, mas, sempre se lembre de que eles sempre estarão com você sempre.

–E eles já foram Tia Carla?

–Sim meu amor, já foram.

–E quando eles iram voltar?

–Vai demorar um pouco.

–Eles nem me deram tchau. – falei com cara triste.

Minha tia me abraçou e começou a chorar mais ainda.

–Vão brincar lá fora, vão, depois eu chamo vocês para jantarem.

Obedecemos ela e fomos para o quintal, enquanto brincavam ouvi alguém chamar meu nome.

–Liza. – Liza era o apelido que meu pai me dera mas, meu nome era na verdade Elisabeth, papai adorava esse nome.

Me virei e vi meus pais. Corri para abraça-los.

–Papai! Mamãe! Vocês estão aqui, a tia Carla falou que vocês iriam viajar, mas, eu sabia que vocês não iriam sem antes me dar tchau.

–É claro que não meu amor – falou mamãe com um lindo sorriso – Nos ficaremos fora por um tempo quando você crescer mais vai entender melhor, mas, se lembre que onde quer que estejamos sempre, sempre estaremos com você, não importa o que aconteça.

–Filha e se lembre, sempre que quiser nos ver, olhe para as estrelas, lá nós estaremos. As duas que mais brilharem será nós.

–Eu posso um dia ir junto com vocês até nas estrelas?

–Claro, um dia nós nos encontraremos novamente, mas, vai demorar um pouco, querida – falou mamãe.

–Agora temos que ir princesa. - falou papai me abraçando, depois abracei mamãe.

–Tchau papai! Tchau mamãe!

–Tchau Liza – falaram juntos e sumiram.

Saí correndo para encontrar minha tia, ela estava na cozinha fazendo o jantar.

–Tia! Tia!

–O que foi Liza?

– O papai e a mamãe, falaram comigo, eu sabia que eles não iram sem antes me derem tchau.

Tia começou a chorar e me abraçou.

–Querida seus pais morreram.

–Não! – gritei – Eles estão vivos! Eu os vi, eles falaram comigo você está mentindo! Eu não gosto mais de você!

–Liza.....- falou minha tia tentando me abraçar mas, desviei .

–Não gosto mais de você! - gritei e saí correndo.

Flasback OFF

Agora eu entendo o que minha Tia Carla falou era verdade mas, como se eu vi meus pais vivos na minha frente. É assim minha vida uma completa loucura, meu nome é Elisabeth Green e vejo mortos.

Segunda-feira, 11 de setembro de 2013.

Acordei, tinha que ir para a aula, hoje faz 12 anos que meus pais morreram, todos os anos eu deixo flores no tumulo dos meus pais, sinto a falta deles, aqui todos que me amavam morreram – meu pai minha mãe e meu avô-, minha avó não gosta de mim. Lembro-me de quando era pequena, vim para cá depois do acidente, fui recebida tão bem pelos meus avós, naquela época minha avó gostava muito de mim. Eu tinha um amigo ele se chamava Frederick, só eu e meu avô podíamos vê-lo, ele era muito legal mas, depois que completei nove anos ele foi embora e disse que um dia nos encontraríamos de novo. Fiquei triste mas, meu avô me ajudou, dizendo que ele cumpriria a promessa e um dia iriamos nos ver novamente.

Meu avô era incrível, o melhor avô do mundo, até que ele morreu.

Me senti horrível, não acreditava mais em Deus, pensava que ele era mal. Ele tirou todos que eu amava, minha avô me fazia acreditar que Deus tinha seus motivos e sempre repetia:

–Deus escreve certo por linhas tortas.

No fundo meu coração acreditava, mas, minha cabeça dizia que não. No fundo o meu coração sempre falava que eles sempre estariam perto de mim. E minha cabeça continuava a repetir que não, até que um dia ela não teve como negar mais.

Eu tinha onze anos e estava tomando café da manhã com minha avó – nessa época ela não me odiava – me senti, como se alguém tivesse me sufocando, segurei a chave que estava na minha corrente – meu avô me dera pouco antes de morrer, e tinha falado que quando eu precisasse de ajuda, era pra segurar a chave e pensar nele que ele viria – vi um vulto passar na minha frente, senti um arrepio percorrer o meu corpo todo, continuei a pensar no meu avô e chamá-lo, de repente o vulto sumiu e vi meu avô e meus pais atrás da minha avó Sarah.

–Vó! – apontei para trás dela – Eles não morreram, estão vivos posso vê-los!

Minha vó olhou para trás, e me olhou novamente sua cara era de surpresa e espanto, como se eu fosse uma louca, psicopata que acabará de sair do hospício.

–São eles vó!

–Eu não vejo nada Elisabethy – era a primeira vez desde que eu chegara que ela me chamara de Elisabethy e não Liza, e posso afirmar que não será a ultima- Você deve estar delirando.

–Não vó são eles!

Acenei para eles, eles sorriram e acenaram de volta, depois sumiram. Desse dia em diante minha avó passou a me odiar.


Levantei e fiz minhas higienes matinais, me vesti e desci até a cozinha onde minha avó fazia café.

–Bom dia – disse me aproximando.

–Só se for para você!

Não aguentava mais! Precisava saber o porquê de tanto ódio.

–Por que você me odeia tanto?! O quê eu fiz!?

Ela suspirou, ficou em silêncio.

–Você pode me responder?!

–Você é igual seu avô.

–Am?! Não entendi.

–Você tem o mesmo dom dele, um dom que eu sempre odiei. Um dom que eu sempre quis – ela fez uma pausa- você pode ver mortos. Você é médium.

Fiquei em silêncio, eu era médium? Mas, como? Meu avô também era. Aquela maluquice toda de sonhos e ver pessoas que morreram, tem nome, eu tinha um dom?

– As pessoas já nascem com o dom, mas, varia a idade em que ele se manifesta você é desde os cinco anos, seu avô também foi assim. Sempre o invejei, o dom dele era incrível, e agora vem você igual ele.

Estava de boca aberta, não sabia o que falar, o que fazer, eu era sobrenatural? O Frederick, meu melhor amigo da infância era uma pessoa que tinha morrido? Eu não posso acreditar!


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Notas finais do capítulo

espero que tenham gostado, desculpe assustá-los mas, essa história é baseada em fatos reais
~Coca-cola~



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