Filhas Dos Deuses escrita por Annie Di Angelo, Annie Somerhalder, Maite Belores


Capítulo 12
A Profecia - Annabella


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoas :)
Esse capítulo foi escrito pela Bella (a vá)
Pelo menos não demorou



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- Rachel... – Connor me deixou atrás dele. Mas antes de ele conseguir terminar a frase Rachel começou:

- As divindades adolescentes descobertas

Aquelas que não deveriam existir

Encontradas pelos semideuses

As filhas que os deuses terão que assumir

O calor do Olimpo foi roubado pelo frio

Em seu lugar apenas o vazio

O mundo estará em gelo eterno

Até que as escolhidas o salvem do inverno

Rachel caiu no chão e outros semideuses foram a levar para a enfermaria.

Connor se virou para mim e seus olhos estavam arregalados. Olhei para as meninas que pareciam estar no mesmo transe que ele.

- Aquilo é sobre vocês, não é? – ele perguntou.

- Não, é sobre minha avó! – Gina disse com seu modo irritadiço.

Quíron apareceu trotando:

- Quando estiverem prontas – ele ergueu uma sobrancelha – E apenas quando estiverem prontas, venham até a casa branca.

E saiu, trotando, sem dizer mais nada.

- Estamos prontas? – Annie perguntou.

Eu e Gina balançamos a cabeça negativamente.

-*-

Vários dias se passaram depois do acontecido. Apolo e Ártemis não paravam de ir no meu chalé para ver seu eu estava bem.

Eles são legais...hã...Meio maluquinhos mas legais. Ártemis me explicou porque ela teve que me deixar e os pais das meninas deixarem a elas. Algo ligado a Zeus e sobre as leis que eles tiveram que pular. Eu entendi, mas as meninas ainda tem certa dificuldade de entender porque tudo aconteceu.

Eu e Connor estávamos super bem, nos víamos todos os dias e sempre íamos a floresta colher amoras. Ele é bem atencioso e preocupado. Depois de colher amoras, comer morangos e andarmos na praia, ele ia para o chalé de Hermes e eu ficava na praia mesmo esperando o sol se por.

Até que um dia eu – por incrível que pareça – encontrei meu pai na praia. Achei estranho, afinal ele deveria estar conduzindo o carro-sol.

- Você não devia...

- Sim. – ele disse se sentado ao meu lado – Devia. Mas não achei que um de seus irmão se importariam de fazer essa tarefa pra mim hoje. – ele sorriu de forma triste – Mas, eu realmente tenho que falar com você.

Me virei para ele.

- Pode falar. – ele sorriu sem graça perante a minha animação.

- Bem, você e suas amigas são especiais...

- Tá eu já sei disso. – o interrompi e revirei os olhos.

- Então, vocês são meninas fruto do amor de deuses! Coisa que não deveria ser imaginada, já que as duas mulheres desse amor eram deusas castas, que não deveria, não podiam e não queriam ter relações com homens. Para Zeus isso é a pior coisa do mundo, pois assim pareceria que ele não tem controle sobre nós deuses. E no final das contas ele não tem! – o olhar dele era rancoroso e cheio de mágoa. – Vocês não deviam existir. – lágrimas surgiram mas agora no meu rosto – Foi apenas uma vez. Apenas um dia eu que eu deixei a minha guarda cair. E por isso, por esse erro, por esse deslize, pode se iniciar a primeira guerra de proporções mundiais dos deuses. Porque nos nunca entramos definitivamente nas guerras de semideuses. Mas por meu erro, por erro da sua mãe, por erro dos pais das suas amigas, pela primeira vez, TODOS os deuses entrariam nessa guerra. E nisso eles teriam que escolher um lado. O nosso lado ou o lado de Zeus. E acho que qualquer pessoa decente escolheria o lado dele. – ele deu um sorriso amargurado.

- Não é sua culpa. – eu disse colocando a mão no braço dele.

- Bem, - ele disse se levantando – fique preparada para qualquer coisa. – ele sorriu de maneira infeliz de novo e se foi.

- Tchau. – murmurei para o nada.

Voltei para o acampamento e fomos jantar, queimei parte da minha comida, comi sozinha – pra variar – na minha mesa e vi todos felizes e pela primeira vez me senti solitária. Afinal as meninas tinham umas as outras. Balancei a cabeça para afastar o pensamento e continuei comendo.

Depois que terminei não esperei a hora da fogueira – o que é estranho pra mim porque eu adoro cantar na fogueira – e fui direto para o meu chalé.

Estava lendo, na cama, quieta e calma até que escutei batidas desesperadas na porta do chalé.

E depois gritos.

- ANNABELLA RUSSEL ABRA JÁ ESSA PORTA! – Adivinhe quem era? Se pensou Gina acertou.

- Relaxa menina! – Agora era a voz calma e serena de Annie.

- A porta tá aberta. – Eu disse rindo.

- Ah, é? – ela abriu a porta e ficou vermelha – Que bom. – e empinou o nariz.

- O que foi?

- Estamos enrolando demais. – Annie disse antes de Gina começar a berrar os motivos.

- Vamos à casa branca. – Gina disse.

-*-

Chegando lá, eu bati na porta e magicamente – ou não – ela se abriu revelando a aconchegante sala. Onde Sr. D e Quíron jogavam pinochle. Sr. D bebia coca e Quíron quando nos viu se levantou e com um movimento nos mandou sentar.

Nos sentamos e ele disse:

- Bem, vamos falar sobre a profecia. Sabemos que se refere a vocês.

Ficamos com cara de ‘A vá’ e ele continuou:

- Vocês entenderam a profecia?

- Bom... – Gina começou – fala sobre a gente...

- ... E o calor Olimpiano foi roubado pelo frio – completou Annie.

- O que me leva a crer que... o mundo vai ficar em inverno eterno? – eu disse.

- O.K. Vocês não entenderam. – Quíron suspirou – Vamos começar...

- O que exatamente seria esse frio? – eu perguntei.

- Provavelmente um deus ou deusa do frio. Bem invejoso. – Gina respondeu.

- Quione? – Annie sugeriu.

- Provavelmente – Gina concordou.

- Então... – Annie começou a pensar – Quione roubou a Chama do Olimpo e nós temos que recuperá-la?

- Agora vocês estão entendendo. – Quíron assentiu.

- E, tipo... Como a gente faz isso? – eu perguntei.

- Vamos precisar de ajuda, não? – Annie perguntou. Quíron assentiu.

- Sim. A profecia se refere às Filhas dos Deuses. E recentemente descobrimos uma Filha dos Deuses romana. Vocês devem encontrá-la no Acampamento Júpiter.


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Notas finais do capítulo

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