Obras Do Destino escrita por Riku chan


Capítulo 8
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

Nossa, demorei muito tempo, perdão meus queridos leitores, como já disse sou uma desajustada com o tempo, sempre me perco dele e ele de mim e também o site estava migrando certo, então pois é, me enrolei mais ainda,
Mas aqui estou eu agora trazendo mais uma capítulo desse casal que eu amo e como eu disse não abandono minhas fics, então não me abandonem, prometo que esta terá um fim.



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Algumas horas depois, passando do horário do almoço Gina terminou, tudo já estava doado em nome de Draco Malfoy, todos os locais ficaram surpresos, não havia um só bruxo que não conhecesse a família Malfoy, mas ficaram imensamente agradecidos, entrou na casa e tudo estava lindamente arrumado, apesar de Ginny conhecer cada móvel, ter escolhido a dedo junto com Draco, ficou surpreso, organizado dentro da casa ficou... lindo, paredes cinzas perolados, moveis antigos, de excelente qualidade pela casa toda cores de marfim escuro, a casa havia ganhado vida, agora tinha mais detalhes, quadros, candelabros de cristais, vasos com flores, cortinas, entre outros objetos de enfeites que antes não tinham ali, foi ver o resto da casa e procurara Draco, quanto mais ela andava mais admirada ficava, os únicos locais de cor diferente eram os banheiros que estavam brancos, e os dois quartos principais o de Narcisa e de Malfoy, encontrou Draco no quarto da mãe. Ele olhava pela janela concentrado, ela se encostou na porta e ficou observando, ate que ele notou sua presença.

Draco sorriu: agora??

Ginny: nem vem, aposto que terminou agora a pouco – ela disse sorrindo se aproximando dele – mas aposta é aposta, escapou dessa, bom e quando vou ter que falar com sua mãe?

Draco: provavelmente só nas próximas férias, quando ela voltar de viagem já estaremos no colégio, e ai gostou da casa? Acabei fazendo com a maior pressa, não queria perder essa aposta de jeito nenhum.

Ela caiu na gargalhada: ai você é ótimo Draco, que medo da minha família – ela respirou fundo controlando o riso – mas ficou linda sua casa, agora sim, não da medo só de ver – ela olhou em volta, o quarto de Narcisa, estava em tom de lilas perolado, uma cor de Narciso encantado, muito bonito, os móveis também eram estilo antigo em tom de marfim, na cama nova haviam lençóis brancos de seda egípcia, as cortinas eram em um tom de vermelho escuro, estava muito diferente, mas um sonho de quarto elegante, charmoso e com vida, qualquer mulher amaria – sua mãe vai adorar esse quarto.

Draco: espero que sim, eu mesmo quis decora-lo, agora só falta uma coisa – ele se levantou e a abraçou – o meu quarto.

Gina: sabia que não ia esquecer – ela se aproximou mais ainda dele – tentou entrar não foi?

Ele fez cara de ofendido: claro que não, mas ja to curioso por tempo suficiente.

Ela pegou a mão dele e o levou ate o quarto, chegando lá pediu para a elfa que a acompanhou o dia todo para desfazer a magia que lhe dissera, Gi tapou os olhos dele com suas mãos e os dois entraram no quarto, tirou a mão e disse que podia olhar, ela fechou a porta e esperou pela reação dele. Com o quarto dele, ela fizera diferente pintou de azul brilhoso, uma hora parecia um tom de bebe outra parecia um mais escuro, os móveis eram cinzas, havia um espelho, uma comoda, um enorme guarda roupa, prateleiras, um criado mudo, um mini sofá gaveteiro nos pés da cama, que era de casal em estilo grego, nas janelas haviam cortinas azuis marinhas, bem escuras, tudo estava arrumado, as roupas guardadas, objetos também, nas prateleiras estavam seus livros favoritos, em cima da comoda estava seus perfumes, cremes, nas paredes, haviam três quadros, um com uma foto dele só, recente, outra com a mãe dele e ele e outra com ele e seus amigos, Blas, Lise e Ginny, no criado mudo ao lado da cama, havia alguns objetos dele e um porta retrato de mesa que não havia foto nenhuma.

Gi: e então gostou? Eu queria que você desse uns toques pessoais seu, para ficar mais sua cara.

Ela ficou quieta esperando ele responder, Draco olhou cada detalhe, viu os porta retratos, a foto dele só tinha sido um amigo de Gina que havia tirado na festa de confraternização, ela se mexia como qualquer foto bruxa, mas o que chamava a atenção é que ele sorria, a foto de sua mãe era uma antiga, ela era mais nova e parecia muito feliz, a dele e seus amigos também tinha sido tirado pelo amigo de Ginny e Lise, na festa, eles riam juntos, como se fossem amigos de infância, o azul do quarto parecia combinar mais com que ele do que havia percebido, suas roupas e alguns objetos eram os mesmos, mas para ele tudo parecia uma novidade, olhou para a namorada, ainda não acreditava no quanto ele e sua vida tinha mudado em tão pouco tempo e tudo por causa da pessoa que estava a sua frente.

Draco: ta perfeito Gi, você é maravilhosa – ele a abracou e levantou no ar – obrigado por tudo, por isso demorou ontem ne? Decidiu arrumar tudo ontem.

Gi sorriu, estava aliviada por ele ter gostado: foi sim, quis fazer uma surpresa, já passou da hora do almoço Draco, tenho que ir para casa.

Draco: ah claro, mas primeiro vamos buscar Jorge, dissemos que ele iria ver quando terminássemos. – ela segurou na mão dele e aparatou no fundo da loja de logros, entraram na casa.

Mary: oi gente, procurando Jorge?

Gi: é sim, ah apresentações Mary este é Draco Malfoy, Draco ela é a Mary Levintan.

Mary: conheço Draco Malfoy, minha família fala muito de você e Jorge também, meus pais trabalham no Ministério, não acharam justo quando quiseram lhe prender, ficaram felizes ao provarem sua inocência, desde que terminou a guerra eles diziam você, dos adolescentes que se juntaram ao Você-Sabe-Quem, você era o que aparentava mais forçado a fazer aquilo, eles eram muito amigos de Dumbledore, que também pensava assim. – ela esticou a mão para ele apertar – prazer em conhece-lo Malfoy.

Ele sorriu, era a primeira vez que ouvia aquilo de alguém, apertou a dela: o prazer é meu Mary, fico feliz em saber que tem gente que me acha inocente desde o inicio – ele abaixa a cabeça – apesar de eu saber que errei muito nisso tudo.

Jorge: mas tudo já passou e você já se arrependeu Draco, então não precisa se culpar, senão eu também posso afinal não consegui salvar Fred.

Gi começou a lagrimar: estou tão feliz pelos meus meninos, nenhum dos dois é culpado, vamos deixar para trás tudo o que passou e Obrigada Mary, por você e sua família acreditarem em Draco.

Mary sorriu, percebeu o clima entre os dois: é apenas a verdade, mas soube que você é que teve grande influência no que Malfoy é agora.

Gina ficou vermelha, mas sorriu, Draco a olhou com carinho e disse: essa é outra verdade, bom mas não foi para tudo isso que viemos aqui, terminamos Jorge, você vai ver?

Jorge: a casa, vou sim e vamos rápido tenho que devolver Ginny, senão a Senhora Molly tira pedaços de mim, Mary cuide da loja para mim por uns instantes.

Mary: claro, apesar de que queria ver as mudanças que Jorge tanto falou.

Malfoy: qualquer dia desses você vai com Jorge e Ginny lá. – ele segurou a mão de Ginny e esta segurou a do seu irmão.

Segundos depois os três estava em frente ao portão da mansão, Draco agora que reparara na frente de sua casa, Ginny também havia mudado as coisas ali, “por isso você demorou um pouco, era para eu ter perdido essa aposta, ela é demais” ele olhou para a namorada.

Draco: você mudou aqui fora?

Gi: sim, como agente aparatou de dentro da sua casa você não pode ver. – o portão estava cor cinza perolado, dando um ar de elegância maior a mansão, a elfa junto com Gi, plantaram arvores magicas, ela colocou flores novas junto as de Narcisa, espalhou vários vasos pelo jardim, deu uma bela limpeza, tinha mais espaço ali do que imaginaram – e ai gostou? Sabia que você pode colocar uma bela mesa aqui fora, tem um espaço ótimo e quando tiver cansado de ficar la dentro pode sentar aqui fora, ao ar livre.

Jorge: nossa sua casa é demais, e na verdade acho que você tem espaço suficiente para fazer bem mais coisas aqui, é enorme.

Draco: agora esta parecendo enorme, ficou lindo Gi, eu adorei e mamãe vai amar tenho certeza, agora vamos entrar.

Eles fizeram um tour pela casa, Jorge ficou sem palavras, ele achou a mansão linda, deslumbrante, as cores, os móveis, o tamanho, ficou surpreso e olha que ele não era de se importar com aquelas coisas, mas gostou muito do trabalho dos dois juntos.

Jorge: eu achei um ótimo trabalho dos dois, sempre vi fotos junto com Fred da sua casa antes Draco e ela era bem assustadora, bagunçávamos demais com ela, mas não vem ao caso isso agora, ficou bom de verdade.

Draco: e eu devo tudo a sua irmã e a você também, afinal foi você que a trouxe para cá.

Jorge: claro, você me implorou tanto, de joelhos quase chorando não podia negar esse favor.

Gina começou a rir da careta que Draco fazia: ta bom maninho chega de implicar com ele, gente preciso ir pra casa - deu um beijo caliente em Draco e sussurrou no ouvido dele – vou ter esperar amor – ela se soltou e se virou para Jorge – vamos maninho.

Jorge: tchau Malfoy, depois agente se vê.

Eles dois aparataram, deixando Draco sozinho na mansão, olhou ao redor e sorriu, tudo agora lembraria ela, foi ate seu quarto deitou na cama e ficou olhando o teto, nisso acabou adormecendo.

Jorge e Gina aparataram na loja de logros pra pegar alguns pertences dela e se despedir de Mary, logo depois foram para Toca, ao chegarem lá logo foram abraçados por Molly.

Gi: mamãe nos vimos ontem.

Molly: ah eu sei querida, mas passou tão pouquinho tempo – olhou pra Jorge – seu irmão lhe roubou tão rápido.

Jorge: Mamãe, sem drama, também preciso da maninha oras.

Os três riram descontraídos, conversaram por mais alguns minutos e Jorge se despediu afinal tinha deixado Mary sozinha.

Jorge: ate alguns dias antes do Natal família – ele ficou meio vermelho – mãe, Mary vem passar as festas com a gente, tudo bem?

Molly sorriu imensamente feliz: claro que sim filho, sabe que adoro aquela moça.

Gi sorriu: ah maninho, não vai esquecer o que disse ontem à noite sobre Mary hein?!

Ele entendeu o que ela quis dizer e corou um pouco: não vou maninha e você, vê se conta logo hein e boa sorte.

Eles se abraçaram, ele deu um ultimo abraço na mãe e aparatou.

Molly: contar sobre o que Gina?

Gi suspirou chegou a hora, de inicio iria falar só e primeiramente com sua mãe: está ocupada agora? é um assunto um pouco longo e delicado – a mãe negou com a cabeça então prosseguiu – mãe não tire conclusões precipitadas, primeiro me escute e tente entender sei que é um pouco difícil, mas tente.

Molly: ai ai ai Ginevra, esta me deixando muito apreensiva, diga logo filha.

Gi: está bem, estou namorando Draco Malfoy.

Gina falou rápido quase sem respirar entre uma palavra e outra, mas sua mãe entendera perfeitamente o que ela havia dito, ficou estática, sua única reação nos primeiros segundos foi se sentar em uma das cadeiras.

Molly: Draco Malfoy? mas como filha?

Gina contou tudo, desde o início, do encontro no trem, do comitê da festa de confraternização, da própria festa e do baile de inverno, incluindo o pedido e tudo o mais, no fim Molly só pode se emocionar.

Molly: que lindo Gina, você superar a opinião de todos e fez acreditarem na mudança dele, e olha que é um Malfoy – ela respirou tentando ainda encaixar todas as informações – mas ainda estou bastante surpresa, quem diria um Malfoy e uma Weasley é algo tão improvável que soa como um absurdo, talvez possamos aceitar, afinal ele foi comprovado como inocente, não vou dizer que será fácil, ainda mais para seu pai, que sempre teve muitos problemas com Lúcio, mas ele acompanhou o julgamento de Draco e de sua absorção, ficou meio receoso, mas foi um testamento de Dumbledore, não será tão fácil ele aceitar isso filha.

Gi: desde o início eu já sabia que não seria, não foi planejado, só aconteceu, eu simplesmente me apaixonei pelo Malfoy, ele é tão bom para mim mamãe, ele é muito melhor do que imaginam, por isso quis falar primeiro com a senhora e depois com o papai e o resto da família.

Molly: além de Rony quem mais sabe?

Gi: Ron, Mione, Harry, Jorge – ela parou pensativa – próximo a nós, somente eles.

Molly: então ótimo, quando seu pai chegar iremos nós duas falar com ele – ela suspirou – vou lhe apoiar, mas tome muito cuidado filha, ele é um Malfoy e você minha princesinha – Gina corou com o comentário – não faz essa careta sabe que é minha única filha mulher.

Gi: sei sim mamãe – ela abraçou a mãe – obrigada por tudo, mas uma coisinha, eu e Draco conversamos muito, ele quer fazer as coisas direito, quer conversar com a senhora e o papai, como a mãe dele esta viajando a negócios ele está sozinho na mansão, eu quero convida-lo para vir passar o Natal aqui?!

Molly: ele quer mesmo? você contou que toda a família estará reunida? - Gi afirmou – nossa, ele mudou mesmo, deve gostar muito de você, para enfrentar todos os Weasleys em uma única noite, ainda mais depois de tudo – ela parou pensativa, “ai ai ai será uma festa muito agitada, mas é bom para avaliarmos melhor” – pode convida-lo, mas chame um dia ou dois antes, seu pai com certeza ira querer ter uma palavrinha a sós com ele.

Não muito tempo depois o Sr Weasley chegou do Ministério, todos jantaram um tanto quanto silenciosos, Mione havia falado com Harry e Rony, para deixarem Ginny resolver tudo sem eles se meterem, Molly e Gina estavam um tanto ansiosas, o Sr. Weasley estava sentindo que havia algo estranho. Depois que todos terminaram, Mione percebeu que seria a hora perfeita para retirar os meninos dali. Quando ficaram somente os três Arthur logo perguntou se havia acontecido algo.

Molly: na verdade aconteceu querido, mas quem irá contar será Ginny.

Gina um pouco nervosa, mas bem decidida contou ao pai o mesmo que havia dito a mãe, mas resolveu deixar o pedido de namoro para a última parte, quando havia terminado de contar o Sr Weasley teve a mesma reação de Molly.

Arthur: mas filha é um Malfoy, ele já fez coisas ruins demais, a família dele e ele próprio sempre odiou a nossa, por mais que tenha sido inocentado, o Malfoy era mesquinho, egoísta e metido, você acha mesmo que ele mudou assim, tão rápido e que é capaz de se apaixonar por você?

Aquelas palavras sobre Draco doeram muito em Gina, em parte por ser verdade, por ele ter sido assim e outra por que não só seu pai, mas muitas outras pessoas achavam que era impossível um Malfoy mudar, mas Gina e Draco iriam provar o contrário.

Gina: fez sim, ele não nega nada papai, apenas que se arrepende e quer mudar, tudo que ele tinha e era se perdeu juntamente com a guerra, ele era o que o pai dele queria que fosse, assim como eu que sempre fui sua garotinha, estudiosa e obediente, só que Draco não teve a mesma felicidade de encontrar pais maravilhosos e carinhosos como os meus, o dele sempre o ensinou a esnobar, a seguir o Lord das trevas, a ser indiferente a tudo, ele aceitava para ter o carinho e orgulho dos pais, mas no fim nada veio, quando ele viu que nunca iria agradar ao pai, já era tarde, já tinha machucado e magoado muitas outras pessoas, mas ele nunca matou ninguém e na guerra mesmo a participação dele foi quase mínima, podem todos chamar de atitude covarde, mas ele apenas recuou e se escondeu, mas pra mim foi muito corajoso, pois não devia ser nada fácil tentar recuar com Voldmort ali, não nego que quando entrei no vagão do trem esse ano senti um pouco de raiva por ele estar ali depois de tudo, mas convivendo com ele durante esse período, trabalhando juntos, eu descobri que ele tem muitas qualidades, que ele se importa com as pessoas, que quer dá o melhor de si, que por trás de todo sarcasmo há algo que ele tenta esconder, por trás de toda cara fechada há um pequeno sorriso, ele me fez bem, ele me ajudou, torceu pra Grifinória no quadribol só por que eu estava jogando e pois havia um olheiro, quando lutei em um duelo bruxo no baile de inverno e me atacaram pelas costas, foi ele quem fez um escudo por fora me protegendo, ele aceitou muitas ideias minhas para a festa de confraternização e olha que eu escolhi muitas coisas trouxas, eu acho sim pai que ele mudou, ou ao menos está tentando e se ele se apaixonou por mim, eu espero que sim, pois eu estou perdidamente apaixonada por ele.

Molly e Arthur estavam surpresos, nem mesmo Molly esperava uma defesa tão boa, Arthur estava receoso e confuso, mas via brilho e fogo nos olhos da filha, ela acreditava mesmo em tudo que falava, mas antes de falar qualquer coisa Hermione entrara na cozinha.

Mione: é desculpa atrapalhar – falou meio nervosa – mas chegou corujas do colégio, são as fotos do baile, achei que os senhores iriam querer ver.

Molly se entusiasmou logo esquecendo alguns segundos da conversa anterior: ai quero ver, de quem são as fotos querida?

Mione: na verdade chegou um álbum com 50 fotos para cada um, algumas são repetidas, como umas que estão no meu e no de Rony, mas a Sra. adorara vê-lo, eu trouxe o de Ginny.

Gi: Obrigada Mione, mamãe depois agente vê o de Ron, primeiro queria que a senhora e o papai olhassem esse álbum comigo – ela olhou pra Hermione e sorriu, essa logo depois de retribuir o sorriso saiu – podemos?

Molly: claro querida – ela sentou próxima a Arthur e Ginny ficou em pé atras deles, sabia que tinha fotos de Draco ali, queria ver a reação deles.

Arthur ainda quieto olhou o álbum que sua mulher começara a folhear, as fotos se mexiam como qualquer foto bruxa, a primeira era de Ginny entrando no salão, outra era dela e de Lise, a próxima era das duas com Blas, depois tinha uma só dela com Draco, “é aquela que a professora pediu pra gente posar, ficou linda”, havia ainda foto dela com o irmão, deles com Mione, do grupo todo, muitas fotos eram só dos quatro ou então só de Draco e Ginny, as fotos que mais haviam chamado atenção dela era uma em que ela e Draco se olhavam e sorriam, outra em que ele lhe dava o colar e uma que os quatro sorriam e se divertiam distraidamente, a última foto do álbum surpreendeu a todos, Draco e Gina se beijavam, era o primeiro beijo dos dois, Gina não imaginava que Minerva iria mandar uma foto daquelas.

Molly: uau, me parece que foi um baile e tanto – Molly olhou para seu marido, também pensava no que ele havia dito sobre Draco, mas aquelas fotos demonstravam paixão e carinho no garoto – querido acho que talvez devêssemos dar uma chance para ele, Ginny disse que ele quer pedi-la em namoro para você formalmente, ele virá para cá dois dias antes do Natal e passará as festas conosco, assim você pode avalia-lo melhor.

Gina: por favor papai dê uma chance a ele, sei que parece impossível e improvável que ele tenha mudado, mas foi isso o que aconteceu.

Arthur: não vou dizer que aprovo totalmente, mas depois dessas fotos não tem como eu ao menos não dar uma chance pro garoto, mas se ele vacilar uma única vez com você filha... - ele deixou o resto no ar e saiu da cozinha.

Molly: oh filha to feliz por você, mas espero que saiba mesmo o que ta fazendo e muito cuidado, sabe que lhe amo muito.

Gina: obrigada mamãe, por acreditar e pela ajuda – ela bocejou – hoje foi um dia e tanto, vou me deitar, amanha eu lhe ajudo com tudo e temos que começar a pensar sobre a festa.

Deu um beijo na mãe e foi para o quarto, a Toca aumentara, apesar de já não ter mais tanta gente morando sempre havia visitas, então tinha o quarto de Rony, o dela, o dos pais e mais quatro para hospedes, mas Harry preferia dormir com Ron e Mione com Gina, e a amiga ja a esperava no quarto.

Mione: ai Gi, como foi?

Gi: eu sabia que não seria fácil, mas papai só abriu uma brechinha quando viu as fotos – deitou-se na cama pensativa – obrigada por falar nisso Mione.

Mione: que isso, de nada, imaginei que talvez fosse precisar de uma ajudinha, mas me diz o que achou das fotos? tem umas lindas no meu álbum.

Gi sorriu com o álbum nas mãos: as fotos ficaram maravilhosas, preciso de um porta-retrato, tem duas que quero deixar aqui no meu criado mudo – ela tirou do álbum uma que estava os quatro rindo e outra que ela e Draco se olhavam rindo.

Mione: ai ficou linda essa foto Gi, o que será que o Draco irá achar dessa?

Gi ficou imaginando a cara dele vendo o álbum, talvez ate coloca-se alguns em quadros na enorme mansão, ela e Mione ficaram conversando ainda por muitas horas ate adormecerem.

Havia se passado duas semanas das férias, Gina, Mione e Molly estavam sempre pensando e falando sobre a festa de Natal, uma vez que teria que ser maior, já que a família aumentara e muito, por mais que Ginny sempre estivesse ocupada, sentia muitas saudades de Draco, mas disfarçava ao máximo tentando ajudar a família.

Para Draco tinha sido as semanas mais longas de toda vida dele não fizera nada naquela casa, a não ser pensar em Gina, simplesmente não conseguia tirar ela de seus pensamentos, ainda mais depois que havia recebido o álbum com as fotos do baile, o revia pelo menos uma vez por dia, já havia pensando em mandar uma coruja para ela, mas não sabia qual tinha sido a reação da família dela, então ficara meio inseguro, não sabia se aguentaria ate Jorge ir busca-lo para ir à Toca.

Seus pensamentos haviam sido interrompidos por uma elfa que trazia consigo as correspondências, pegou ansioso esperando que uma fosse de Ginny, havia uma de sua mãe, uma de Blas, era a segunda carta que recebia do amigo e uma de Lise, sua mãe, eram as cartas de sempre, o de Blas contava como estava sobre as férias tediosas e que mal esperava pelas férias deles juntos, Lise mandou uma foto de onde estava, beijos e abraços perguntava como estavam as férias, se estava tudo bem e contava um pouco sobre as delas, logo ele respondeu as três cartas, entediado de ficar em casa resolveu sair, foi para o beco diagonal tomou café e ficou passeando, ate que resolveu ir na loja de logros.

Jorge: e ai cunhadinho, fazendo visita ou negócios?

Ele riu do modo como ele falara, nunca imaginara isso acontecendo: visita, tem tempo pro almoço?

Jorge: por Merlim, nunca imaginei Draco Malfoy me chamando pra almoçar – eles riram – tenho sim, vamos lá, Mary, to saindo pro almoço volto em meia hora.

Eles foram para uma taverna, escolhida por Jorge, Draco nunca tinha ido comer em lugares assim, sempre era em restaurantes finíssimos, mas gostou de imediato do ambiente.

Jorge: e ai o que deseja?

Draco o olhou, meio que surpreso pela pergunta: na verdade, nada, só queria mesmo fazer algo diferente, ta horrível lá em casa só, e no momento não tenho muitos amigos e os que tenho ja tem planos, e bom como gosto de sua companhia, achei que seria bom, pra variar.

Jorge não esperava algo tão sincero de cara, mas ficou feliz, tinha mudado muitas coisas nele próprio depois de a morte de seu gêmeo, o que o salvara fora a caçulinha e ela tinha feito uma escolha diferente que o estava agradando, pro mais inacreditável que tudo aquilo fosse.

Jorge: ja que é assim, tem falado com Ginny?

D: não! Ela disse que ira falar com seus pais sobre o namoro primeiro, então não quis mandar uma coruja sem saber como foi e ela não mandou nada ate agora, estamos sem contato, você sabe como ela ta?

J: eu fui lá alguns dias atras, ta tudo uma loucura lá, vai ser muita gente para as festas desse ano, Ginny esta por trás da organização, tem estado muito ocupada, acho que é por isso que não tem tido nenhuma notícia, mas no geral ela ta bem, e nossos pais ja sabem, vou dizer, pra eles foi um choque, mamãe ta aceitando um pouco mais, mas o papai, você vai ter que ralar um pouquinho, ta mexendo logo com a caçula dos Weasleys.

D: imaginei que não seria fácil, mas vou conseguir, eu espero, ainda faltam duas semanas.

J: é mesmo, to tão ocupado na loja que quase não vejo o tempo passar, ainda tenho que comprar todos os presentes.

Draco paralisou, tinha esquecido por completo sobre comprar presentes, fez uma lista mental, tinha que mandar um pra sua mãe, um para Blas e Lise, um para os pais de Ginny, um para Jorge, para Hermione e claro pra sua Ginny.

D: tinha esquecido completamente sobre os presentes, tenho que correr pra compra-los, antes de sairmos, pode me fazer uma favor Jorge.

Jorge: depende muito de qual.. – ele riu, brincalhão – fala ai o que é!

D: escrevi uma carta para Ginny, mas não to muito certo de mandar por coruja, pode leva-la para mim?

J: posso sim, mas fica me devendo mais essa, cade a carta?

D: ta la na mansão, vou pega-la e volto ja – percebendo que ja tava na hora de Jorge voltar pra loja, resolveu facilitar – deixo la na loja pra você.

Algum tempo depois deixou a carta lá e foi comprar os presentes, para a mãe optou por um colar de diamantes, sabia que era uma das joias preferidas da mãe, mas que nunca havia tido, para Blas escolheu uma blusa de um artilheiro de quadribol famoso autografado, para Lise, pensou, pensou ate que optou por um conjunto com brincos e colar, com pedra safira pura, para Jorge escolheu um apetrecho trouxa que prega pegadinhas, era tipo um anel que no lado da palma da mão, quando se apertava para cumprimentar levava um pequeno choque, mas para assustar, o de Hermione ja sabia que seria um livro, sua dificuldade era saber qual, ate que escolheu “Segredos Para Se Tornar Um Excelente Auror”, o dos pais de Gina foi uma escolha complicada, queria algo simples e que servisse para os dois, se fosse algo extravagante com certeza, iriam chama-lo de metido, mesquinho e muito mais, ate que viu um porta-retrato trouxa, que era pra pendurar na parede e cabiam 10 fotos no mesmo quadro, perfeito para uma família grande, algo trouxa que combinava com o Sr Weasley e algo sentimental para a Sra Weasley, o de Ginny foi o mais demorado, pois ele queria algo único e muito muito especial, deixou por ultimo, por hora seriam só aqueles.

Mais uma semana tinha se passado e Gina estava a mil, agitada e ansiosa, tinha recebido uma coruja de Lise e ate de Blas, mas ate agora nenhuma notícia de Draco, pensara em mandar uma para ele, mas sua mãe a manterá muito ocupada, a festa estava sendo muito bem organizada, haveria convidados a mais além dos familiares, a Sra Weasley estava usando todas suas ideias, ja que o Sr Weasley estava recebendo melhor no novo cargo no Ministério, Ginny ja havia anotado várias ideias para a festa de verão, por mais que estivesse feliz, sentia mais saudade do que imaginava que teria, Mione estava sendo uma ótima companhia, ela entendia o romance, mas vê-la com Rony, só a deixava com mais saudade, apesar de que eles pareciam brigar um tanto até demais. Jorge aparecera na hora do almoço e sorrateiramente lhe entregara uma carta, esperou ate a noite para ler.

Querida Gina,

Escrevo meio nervoso, por não saber ao certo o que dizer, mas já não sei o que faço, meus dias são vagos e mesmo que estivesse lotado de afazeres duvido que conseguisse tirar você de minha cabeça, sonho com você, acordo com a imagem de seu sorriso, tenho que admitir estou morrendo de saudades. Fiquei meio inseguro quanto ao meio de lhe enviar essa carta, não sei ao certo como está com sua família e nossa situação frente a eles, mas achei um modo bem confiável de lhe dizer o que sinto, já não conseguia aguentar ficar sem notícias suas. Gostaria de poder lhe ver e fazer muito mais do que apenas enviar essa carta, mas por ora acho que só posso fazer isso e dizer o quanto você faz falta.

“Quando vejo minha vida como era sem você, não acredito que vivia. Respirava... dormia... acordava... e me nutria. Você chegou como uma brisa fresca em uma tarde quente de verão! Entrou como quem não quer e tomou conta do meu coração...”

Saudades suas ruiva

Draco Malfoy

Aquela noite Gina dormiu com o sorriso no rosto e começou a contar os segundos para vê-lo novamente, não muito diferente estava Draco, mas diferente dela, ele não tinha muito com o que ocupar a mente, até ler os livros da sua extensa biblioteca começara a ler, várias vezes na semana ia almoçar ou jantar com o Jorge, os dois estavam se tornando muito amigos, a um ano atras quem dissesse para Jorge que ele seria amigo de um Malfoy ele iria rolar de rir e ia mandar internar a pessoa no St Mungus, mas agora parecia normal e muito agradável a convivência um com o outro, algumas noites Draco ficava com Jorge até muito tarde, ele aprendera um jogo trouxa chamado videogame, ficavam horas jogando muitos jogos trouxas, tinham uns com carros trouxas que apostavam corridas, outros que trouxas se batiam até um cair e perder, foi quando ele se divertiu nas férias.

Naquela noite seria a antecessora ao dia tão esperado, logo pela manhã eles iriam para a Toca, Draco iria dormir na “casa” de Jorge e Mary iria cedinho ao encontro deles, os três iriam aparatar na Toca, ele levava consigo poucas coisas, em seu casaco preto levava todos os presentes em tamanhos irreais e apenas uma bolsa, com algumas roupas e acessórios.

J: e aí nervoso? - pergunto meio risonho à mesa da janta, que Mary havia preparado para eles.

Draco: não muito – falou tentando parecer seguro, o que só fez Jorge gargalhar.

J: sei, ta na sua cara que você ta morrendo de medo, mas relaxa duvido que te aconteça algo, Gina não vai deixar.

Draco sorriu a menção daquele nome, nunca se imaginou em sua atual situação, rindo a simples menção de um nome, feliz em uma casa particularmente mediana e fazendo coisas simples e trouxas: e o que vamos fazer hoje? Sério não quero mais jogar aquele jogo trouxa não.

J: fala isso só por que perdeu pra mim esses dias cara – Jorge já gostava da companhia do Malfoy, ele não era tão mala e irritante quanto quando o conhecera em Hogwarts – ta mais, eu vou te deixar na mão, eu nem ia jogar mesmo hoje, to acabado a loja lotou hoje, na verdade foi assim a semana toda, desde que avisamos que não abriríamos por quatro dias.

D: todos querem comprar presentes das Gemialidades Jorge, você e seu irmão fizeram um trabalho incrível – viu o Weasley dá um meio sorriso, ele já conseguia falar de suas lembranças sem sentir tanta dor pela falta do gêmeo – também to cansado, vamos deitar, Levintan chega cedo amanhã.

J: boa noite cara.

Draco acordara extremamente cedo, estava ansioso demais para continuar deitado, ficou na sala lendo um livro que era meio romântico que decididamente lembrava muito sua ruiva, algum tempo depois Jorge ja havia levantado e Mary havia chego e assim foram para a Toca.

Draco a olhou, não era impotente ou grandiosa como era sua mansão, era na verdade, uma estrutura alta com grandes campos e jardins, era tudo simples, mas notou como parecia tudo muito cordial, como se a própria ja dissesse bem vindo, não pode evitar ficar impressionado, ao chegar mais perto, pode realmente notar que a casa era sim imensa, mas não só para os lados, como também para cima, Jorge foi caminhando até os fundos, com Mary ao seu lado e ele mais atras, ao rodearem a casa viram muitas pessoas no quintal, conversando e rindo de forma alta.

Arthur foi o primeiro que os viu, logo depois Molly se virou e foi abraçar o filho, depois de alguns segundos o silêncio reinou e todos olhavam para Draco Malfoy, no quintal estavam Arthur, Molly, Harry, Rony, Hermione, Gina, Percy, Gui e Fleur que estava sentada em um banco embaixo das árvores, mesmo longe Draco via a acentuada barriga da gravidez.

Gina sem conseguir se conter por mais muito tempo foi correndo de encontro ao namorado, o abraçando com muita força.

Gina ao ouvido de Draco: você não sabe como estava morrendo de saudades.

Draco retribuía o abraço: não mais do que eu senti de você minha ruiva.

Molly que estava não estava tão longe do casal, se aproximou mais, chamando a atenção dos dois, Gina se soltou do abraço, mas ficou ao seu lado segurando sua mão.

G: mamãe, oficialmente este é Draco Malfoy, Draco minha linda e maravilhosa mãe Molly Weasley.

Molly ficou rubra: ah Gina, não precisa também forçar - ela o abraçou, surpreendendo a todos, Draco só pode retribuir – bem vindo meu filho, estou apoiando aos dois, faça por onde merecer e não a machuque.

Draco sabia que só ele havia ouvido e respondeu no mesmo tom suave e baixo: não irei senhora Weasley, não mais do que já fiz com todos vocês, Obrigada.

Aquelas palavras surpreenderam e acalmaram o coração daquela mãe.

Draco em um tom normal, que dava para ser ouvidos por todos, ja que estavam próximos a eles: um prazer conhecê-la Sra Weasley, a senhora tem uma linda plantação de Libélulas Cerejeiras (eram flores silvestres que uma hora ficavam de uma cor lilás, variando entre tom claro e escuro outra hora tinham uma cor rosada), mamãe adora flores, as suas preferidas são essas, ela ficaria encantada com o seu jardim.

Harry, Rony e até Gui estavam surpresos e boquiaberto com aquilo tudo, Molly abriu um sorriso mais encantador ainda, agora sabia de onde Gina havia puxado o sorriso contagiante, seu ponto fraco era o jardim, o comentário só a agradou mais: ah pois então farei questão que ela venha aqui um dia vir vê-las, e eu adoraria conversar com sua mãe e meu filho pode me chamar de Molly.

Gina sorriu para a mãe, sabendo que ja estava conquistada olhou para o namorado, “espertinho, conseguiu ganhar direitinho a minha mãe, sinto que não será tão fácil com o papai”, ela puxou a mão de Draco e eles caminharam um pouco até o Sr Weasley: pai, este é Draco Malfoy, meu pai Arthur Weasley.


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Notas finais do capítulo

Me perdoaram por ter demorado muito? Espero que o capítulo tenha compensado um pouco,
aguardo reviews, para saber o que estão achando da minha continuação, mas não esqueçam ainda tem muito pela frente