Obras Do Destino escrita por Riku chan


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Oi gente
sem mais delongas, ai esta mais um capítulo para vocês, talvez mais romance, talvez mais o novo lado de Draco Malfoy, enfim, só lendo mesmo
espero que gostem deste capítulo..
ah perdoem qualquer erro de digitação ou de português, não tive tempo para reler o capítulo...



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Só agora que Pansy estava na luz que viram de quem se tratava, a raiva subiu em Draco, a pegou pela alça do vestido (detalhe gente todos ainda estão vestidos com a roupa do baile, ;P, imaginem como Cho e Ginny estão lutando?!!).

Draco: sua idiota, ta acertando minha namorada pelas costas durante um duelo, quer morrer?

Pansy começou a chorar: Draquinho amor volta pra mim, eu sou quem você precisa, aquela nunca vai ser suficiente para você eu sou.

Draco a largou no chão, sem pena alguma: você não vale nada, não vou perder meu tempo com você e como não ataco garotas, mesmo uma imprestável como você, vou deixar Lise acertar as contas.

Lise já apontava a varinha na cara dela: ai como to com raiva de você.

Pansy com ódio nos olhos: sua vadia, você quebrou meu nariz, você me paga.

Lise sorriu e agiu sem pensar acertou outro murro na cara dela, fazendo-a cair de joelhos chorando com o nariz sangrando.

Lise: se eu fosse você, e que Merlin me livre disso, prestaria bastante atenção com o que faço e falo...

Ela ia falar mais alguma coisa, mas todos começaram a gritar, os três olharam para o tablado e viram Cho com a mão no rosto chorando, no chão, Ginny tinha ganho. Eles foram ate ela que ja estava junto do irmão e de Mione.

Blas: poxa, to triste nem vi como você ganhou.

Ron: ah foi demais, depois daquele feitiço ter sido desfeito, Cho se distraiu e parou de bloquear sendo que a maninha ainda lançava feitiços foi demais, foi uma azaração atras da outra, ate que Gi lançou uma que a cara dela ficou cheia de verrugas, ta horrível.

Ele começou a rir, Mione também ria, estava aliviada com a vitória da amiga: não foi só por causa das verrugas azarações demais sendo lançadas no corpo doí muito, ela deve estar com dores ate não querer mais.

Gi: ela ta é com sorte, pois peguei leve e não fiz que nem ela, joguei feitiços de cortes, mas afinal quem me atacou pelas costas.

Lise levitou a Pansy que ainda sangrava: foi essa aqui, mas dei uma lição nela.

Gi: bem feito, bom trabalho Lise foram lindos murros – ela se virou para Draco, que apenas a olhava e não falava nada – e Obrigada Draco, pelo escudo.

Draco: como sabe que fui eu?

Ela deu um daqueles sorrisos: simples, aquele poder eu já conheço e quem te ensinou aquele escudo fui eu.

Ele sorriu e abraçou com força: fiquei desesperado quando te vir sangrar – ele a soltou lembrando dos cortes – e esses cortes, você esta bem?

Gi: to sim, foram fracos, mas como foram muitos sangrei um pouco, pena do vestido, é tão lindo e raro e você que me deu. – o vestido ainda estava inteiro apenas um pouco amassado e sujo de sangue.

Cho saiu do tablado e foi ate eles, pegou Pansy, estava furiosa, não era pra ela ter perdido: sua idiota, nem pra um serviço simples você presta e ainda se diz da Sonserina, ai mas que raiva.

Minerva apareceu: quer dizer que as duas armaram isso, muito bem estão de detenção, 50 pontos a menos em cada casa e vão pra enfermaria agora e nada de festa de verão para as duas – um dos professores que estava com ela levaram as duas meninas – e vocês?! – ela olhou para o grupo – tinham que armar um duelo em plena festa? Um dos fantasmas me avisou, vim verificar e vi tudo, do inicio ao fim – o silêncio reinava no salão, a professora desfez o feitiço de Hermione e o salão voltou ao cenário do baile – mas estou orgulhosa das atitudes, escolheram uma forma limpa um duelo e mesmo com a injustiça continuaram uns acreditando nos outros e Gina você esta muito forte, mas esta ferida pra você a festa terminou é melhor ir se cuidar, para todos Boa noite e a festa pode continuar, mas não esqueçam amanha o trem parte cedo.

Ela saiu, a música voltou a tocar e aos poucos quem estava presente foi dançar, comer e se divertir.

Mione: a diretora tem razão, é melhor limpar os ferimentos e você sai cedo amanha, se quiser eu vou com você e ajudo a limpa-los.

Lise: eu também.

Blas: é melhor mesmo e se as damas já vão, vou me retirar também.

Gi: ai mais gente eu queria...

Draco: elas tem razão Gi, larga de ser teimosa e vai se cuidar, amanha agente se vê no trem – ele a abraçou – e não se esqueça que vou vê-la nas férias.

Ele deu um beijo nela, que foi muito bem correspondido, Gi sorriu quando se separam: ta bom, vou te esperar – disse sussurrando no ouvido dele, soltando olhou para as amigas – ja que insistem é o jeito, vamos então.

Mione e Lise ajudaram Ginny, limparam os ferimentos e deram para ela uma poção para cicatrização rápida, Mione fez uma limpeza no vestido tirando as manchas de sangue deixando novinho em folha.

Mione: ai esse vestido é muito lindo Gi, só de tocar ja da pra sentir o conforto, o Malfoy tem um excelente gosto.

Lise: é mesmo, e vou dizer ele é muito gato, tiro sorte grande.

Gi: meninas parem com isso, gosto de Draco mesmo, nem sei como aconteceu só sei que foi assim, só que to preocupada com a reação dos nossos pais.

Mione: não se preocupe que não vou deixar Ron falar, mas não sei Harry.

Gi: eu vou falar para meus pais, mas to com medo de não aceitarem, você vai lá pra casa nas férias?!

Mione: vou sim, Ron e sua mãe insistiram, mas só ate a festa depois vou viajar com meus pais, ah só vou avisar uma coisa, Harry vai pra la também, como agora não precisa mais morar com seus tios e ele ainda não compro uma casa, vai ficar lá na Toca, mas enquanto ficar lá ele disse que vai comprar uma casa.

Gi: ai Harry é passado, não importo que ele fique, além do que não posso impedi-lo todos são gratos a ele, mas não quero que discriminem Draco, eu e ele sabemos dos erros dele, e é disso que tenho medo.

Lise: ai Gi, calma, vai dar tudo certo, eles vão aceitar, Draco mudou e você sabe que tudo que ele fez no passado ele não queria e se arrependeu.

Mione: você sabe como eu sou e tudo o que ele fez pra mim, mas eu vejo Gi que ele mudou, ate pediu desculpas para mim, vou ajudar, se vocês precisarem.

Gi: obrigada, tomara que de tudo certo.

A viagem no trem foi tranquila, Gina, Draco, Blas e Lise ficaram na mesma cabine, conversaram muito e namoraram, ate chegarem na estação, se despediram no trem mesmo.

Lise: tchau gente, não posso demorar, ja me esperam – ela deu um beijo bem “caliente” em Blas – vou sentir saudades amor, ve se escreve, tchau amigos, espero que divirtam-se e ah boa sorte.

Ela saiu quase que correndo, Blas sorriu bobamente: ai gente acho que me apaixonei por aquela maluca – Gina e Draco riram – bom ja vou também, te encontro depois da festa de Ano Novo.

Draco: não era depois do Natal cara?

Blas: era sim, foi mal, mas é que mamãe é doida, que fazer duas festas, vou fugir depois da do Ano Novo, só não vou antes por que ela vai ficar chateada ai você sabe ne?

Draco: de boa cara, vou te esperar depois das festas, tchau.

Blas: saquei que ta me expulsando – ele começou a rir quando o casal ficou vermelho – relaxem divirtam-se, tchau galera.

Gi olhou para o namorado, lembrou da conversa com as meninas e ficou triste, ele viu e achou estranho, ja que ela era sempre alegre e sorridente.

Draco: que foi Ginny?

Gi o olhou: sabe quero que você confie plenamente em mim e me conte tudo, dúvidas, incertezas, tudo mesmo.

Draco achou aquilo estranho e ficou preocupado: Ginny você é tudo o que eu tenho de mais importante agora, acho que você é a única para quem eu posso contar tudo, por que isso?

Gi: é que pensei em não te contar o que to sentindo – ele ia falar, mas ela colocou um dedo nos lábios dele e continuou – mas como sei que sem falar ou conversar as coisas desandam, relaxa que não é nada de mais, eu só não queria te preocupar, enfim, ontem depois da festa fiquei pensando em nossas famílias, to preocupada se vão aceitar agente, não quero me separar de você.

Draco suspirou, a conversa inicial o deixou preocupado, mas depois que ela concluiu ficou aliviado e feliz: não se preocupe, vou lutar por você, ninguém ira nos afastar e se for preciso vou provar que mudei, não fica assim, seu sorriso é o meu.

Ela segura forte o colar que ele lhe dera, ao ouvir as palavras dele o olhou e sorriu, precisa ouvir aquilo, ele era a certeza de que tudo daria certo.

Gi: vou esperar por você – ele fez careta, iria ter que enfrentar os Weasleys, tomara que sobreviva – e relaxa que a primeira bomba vou aguentar sozinha, vou falar assim que chegarmos e vou amansar ate você aparecer por lá, ah e provavelmente Minerva vá mandar os álbuns para a Toca.

Draco: só espero que seus irmãos não me matem e ainda tem o álbum, Merlin que me proteja.

Gina riu com gosto: é bom se preparar, sou a única mulher e a caçula ainda, são cinco irmãos para você enfrentar – ela se aproximou dele, deixando seus rostos a centímetro de distância – mas não se preocupa, vou cuidar pra que não façam nada com você.

Ele segurou a cintura dela aproximando a mais: é bom mesmo que cuide de mim – ele sussurrou contra os lábios dela – acho que não vivo mais sem você por perto.

Ela sorriu: bom saber disso – quebrando a distância ela o beijou com todo folego e paixão que havia dentro de si, foi com tanta intensidade que o pegou de surpresa, ela queria que ele sentisse tudo o que ela sentia só com um beijo, ele correspondeu à altura, separaram-se apenas pela falta de ar – temos que ir – ela deu um selinho nele – tchau, ate breve.

Pegou suas malas e saiu, sem olhar para trás, demorara muito tempo a aprender a não olhar para trás e seguir em frente, ela decidiu que permaneceria assim, logo que saiu avistou seus pais, foi correndo ate eles e os abraçou, a seguir todos partiram, Draco a observou com um sorriso nos lábios, depois pegou suas coisas e saiu, iria aparatar ate sua mansão, alguns instantes depois já estava em casa.

Ele olhou sua mansão com outros olhos desta vez, a viu enorme, fria e sombria, ele foi ate seu quarto, era grande, móveis novos, tudo em tom preto, ate a parede de seu quarto era escura, tinha um banheiro em seu quarto, as paredes eram brancas, mas tudo que tinha nela era preto ou verde escuro, toda sua casa tinha tudo do refinado, mas era sombria como seu pai queria, deitou-se na cama com a roupa que chegara, algo que nunca antes fora lhe permitido.

“Essa casa ainda tem a cara dele – ele não tinha raiva do pai, apenas não o via mas como pai, tudo que o pai fizera por ele fora treina-lo e educa-lo para algo que nunca quis – não quero minha vida e a da minha mãe rodeada na dele, temos que tira-lo de nossas vidas de uma vez, sei muito bem que mamãe só se casou com ele por conveniência e por nossas famílias, ta decidido” – ele levantou da cama em um pulo, não arrumou nada simplesmente saiu de casa e foi ate o beco diagonal.

“Mamãe vai me matar primeiro por que to namorando Gina, que é uma Weasley e depois por que vou mudar todos os móveis da mansão, vou mudar tudo, não quero mais preto, apesar de eu gostar da cor”.

Entrou em uma loja sofisticada de moveis caríssimos e lindos, o dono da loja o olhou, meio que com medo, os clientes da loja também o olharam, alguns curiosos, outros temerosos, mas Draco não ligou para nenhum, tinha bom gosto, mas estava meio perdido, pela primeira vez sentiu necessidade de pedir ajudar, na verdade de ter alguém para opinar e escolher com ele, “Ginny”.

Saiu de lá e foi ate a loja de logros, Draco nunca fora impulsivo, aprendera a ser sempre meticuloso e calculista, mas estava agindo totalmente por impulso, não sabia bem o que iria dizer, mas queria ver Ginny, falar com ela e se possível que ela fosse ali com ele, ao entrar na loja, logo encontrou uma atendente muito simpática perguntando se queria algo, ele apenas agradeceu e perguntou se Jorge Weasley se encontrava.

Jorge: Draco?! Que surpresa você aqui, ainda mais quando veio para falar comigo.

Draco ficou um pouco envergonhado por estar ali apenas por Gina, anotou mentalmente para ir ali mais vezes durantes as férias ve-lo, sabia que agora sem o outro gêmeo, ele ficava sempre ali pela loja, se surpreendeu por estar se importando com Jorge.

Draco: pois eh, eu sei, na verdade eu queria pedir um favor – hesitou, mas não por muito tempo – tem como você falar com Ginny, eu queria, ahh, falar com ela, queria pedir ajuda dela.

Jorge quis rir, nunca em seus anos de Howgarts vira Draco falar com ele daquele jeito, muito menos ainda para pedir ajuda, e duas vezes na mesma frase: hum, com certeza a essa altura ela ja deve estar na toca, posso ir lá rapidinho ver se consigo rouba-la.

Sem esperar por resposta Jorge aparatou, Draco ficou ali parado esperando, meio receoso e agitado, passaram-se dez minutos quando Jorge retornou e com Gina ao seu lado.

Gi: kkkk, você é doido maninho, mamãe qualquer dia pira com você.

Jorge riu: ela sabe que você é minha melhor companhia e que preciso de você.

Gi: ela sabe e eu também maninho, apesar de ter sido você quem me salvou – ela o abraçou forte – sou grata demais a você, mas afinal por que queria tanto que eu viesse aqui na loja com você hoje? Sabe que cheguei hoje em casa, mamãe queria me ver e...

Jorge: maninha, respira, relaxa, eu te trouxe por que me pediram – ele fez um gesto para ela olhar para tras, ja que ate então ela não tinha notado a presença de Draco, ela se virou e o viu, não contendo o sorriso – ele veio ate mim e disse que queria falar com você, bom agora cuidem – ele olhou para Draco e quis rir, este não tirava os olhos de sua irmã – Draco, cuide de minha irmã, tem ate as seis aqui com ela, viu? Eu disse para mamãe que a levaria de volta no jantar.

Draco sorriu: as seis ela estará aqui –ele estendeu a mão para Gina, que aceitou – ah e obrigada Jorge.

Jorge só riu, sem falar nada, os dois saíram e ele voltou a cuidar de sua loja, sua irmã estava feliz, apesar de ela dizer que ele a salvou, na verdade fora o contrario, ela lhe dera vida novamente, era parecida com ele e o irmão, era animada, criativa, bagunceira e geniosa, ela o devolvera um pouco do seu espirito antigo e Draco a estava fazendo feliz, não era cego e com certeza ela era responsável pela mudança dele.

Gi o abraçou forte: pensei que ia ficar um tempo sem te ver – ela recuou ficando um pouco preocupada – aconteceu alguma coisa?

Draco a beijou gentilmente: relaxa Gi, não aconteceu nada minha flor, só queria que me ajudasse e vamos por que temos pouco tempo.

Ela sorriu, era a primeira vez que ele pedia ajuda: então vamos, o que você quer?

Eles começaram a andar de mãos dadas, muitos olhavam aquela cena sem acreditar, afinal os cabelos vermelhos era muito predominantes na família Weasley e bom todos conheciam os Malfoys: bom hoje quando cheguei em casa, vi ela diferente, com outros olhos e não gostei muito, todos os móveis são em tons pretos, as paredes são escuras a mansão é enorme, decidi mudar tudo, todos os móveis, as cores.

Gi: bom você quer minha ajuda para escolher os móveis?

Draco: isso, mas sem pensar no dinheiro, sei muito bem que tem um excelente gosto, vi quando escolheu o vestido que lhe comprei.

Gi: ta bom, mas depois não quero ouvir reclamações, mas antes eu queria ver a mansão Malfoy, para ter uma noção de tamanho, espaço, essas coisas.

Draco concordou: segura no meu braço.

Ela o fez, segundo depois estavam em frente a um enorme campo, de um lado uma floresta, não tão densa, com trilha e tudo do outro só se via morros e colinas, de casa so havia a do Malfoy, era realmente uma mansão, Gina esperava algo grandioso, mas não tanto, havia um enorme portão de ferro, apesar de não ter ninguém aos arredores, havia muros altos, ao entrarem, tinha um jardim antes da porta da casa.

Gi: nossa, posso dizer que estou completamente surpresa, que flores lindas – o jardim parecia a alegria daquele lugar, dava vida – e de diversos tipo e cores.

Draco observava Ginny com fascínio: mamãe, o que ela mais aprecia na casa toda é o seu jardim, ela que escolheu e plantou tudo que esta vendo, vamos entrar.

Ela o seguiu, quando entrou ficou um pouco assustada, a mansão apesar de muito linda e com móveis da melhor qualidade, era de tons hostis e frios, sentiu um arrepio correr por sua nuca.

Gi: você tem razão, tava na hora de mudar aqui, tenho algumas ideias, só que quando começo não sei como parar hein – ele riu – e sério, bom se queremos mudar tudo hoje, é melhor sermos rápidos.

Draco: a casa é muito grande Gi, acho que agente não termina tudo hoje.

Gi: que isso, termina sim, somos bruxos Draco, eu só preciso ver a casa toda e irmos direto para algumas lojas.

Draco: ja que é assim, então vamos.

A mansão era de três andares, no andar superior ficava a biblioteca, dois escritórios e um quarto para hospedes com um banheiro, no segundo andar ficavam dois quartos de hospedes e um banheiro, um quarto principal, o quarto de Draco, sendo que os dois tinham banheiros privativos, um quarto closet, no primeiro ficava o salão de festas, a sala de estar, a cozinha, a sala de janta, um banheiro. Saindo da mansão, no fundo havia um alojamento para elfos junto de um belíssimo jardim, bem extenso.

Gi: é muito maior do que imaginei, vai dar um pouco mais de trabalho, mas ja tenho muitas ideias, vamos antes que ela esfrie – Gina o puxou para fora da casa – vamos aparatar na loja de Jorge, quer dizer você vai.

Draco sorriu, ela era agitada, eufórica e incansável, era a energia dele, a sua felicidade, ele a segurou e aparatou na loja de logros.

Jorge: mas ja terminaram, faz menos de uma hora que saíram daqui.

Gi: na verdade e por isso que vim aqui, preciso que você me acoberte mais um pouco maninho – Draco e Jorge a olharam surpresos – isso mesmo, só quero voltar para casa amanha, tenho muito o que fazer e só hoje não dá.

Jorge: respira, primeiro o que vocês estavam fazendo que não de para voltar hoje?

Gina olhou para Draco, meio incerta se deveria dizer, por fim resultou na verdade, confiava demais no irmão: bom Draco pediu minha ajuda para reorganizar a mansão dele, móveis novos, cores diferentes, bom tive milhares de ideias já, so que é muito grande não vamos conseguir terminar hoje, ainda mais por que eu ainda não posso usar magia fora do colégio, e então?

Jorge: ta bom, vou la em casa rapidinho esperem aqui – ele sumiu cinco minuto depois estava de volta – pronto, disse para mamãe que precisava de uma ajudinha extra hoje, tava tendo uma ideias novas e queria que você dormisse aqui, ela deixou, agora só uma coisa, quero você aqui comigo ate as dez, você pode vir pega-la de manha cedo, mas agilizem tudo mamãe quer te ver e quer ajuda para as festas de Natal.

Ela abraçou o irmão com força: muito obrigada maninho ate as dez estamos aqui.

Draco: obrigado novamente Jorge, quando terminarmos amanha, quero que você veja nosso trabalho ou melhor de sua irmã.

Jorge: acho que vou sim, quero ver se essa pestinha é boa em algo.

Gi: e você vai adorar – ela segurou a mão de Draco e o puxou – vamos, to empolgada agora.

Draco e Jorge riram, Gi praticamente arrastou Draco e os dois foram para as lojas, ele a levou aonde fora primeiro antes de ir atras dela, dessa vez o dono o olhou surpreso.

Dono: Bom dia meus jovens desejam algo?!

Gi: sim senhor, quero ver moveis para cozinha e sala, em tons branco perolado ou outra cor clara.

O Dono se encantou com o sorriso, aquele cabelo era familiar para ele, mas não a reconheceu, ele os levou para onde ela pediu, a loja era grande, tinha todos os tipos de móveis.

Gi: oh eu pensei do básico ate coisas de menor detalhes mas que eu acho que ficaria perfeito, como cortinas, vasos, quadros, essas coisas, mas acho melhor começar pelo básico que cor você prefere?

Draco sorriu: você é quem decide, que cor acha que combina comigo.

Gi: hum – colocou a mão no queixo e ficou pensativa – cinza claro, azul, toques de roxo e preto, são a melhores cores, e para auxiliar o básico de tudo é melhor branco, mas acho que branco não é cara de sua mãe, por isso quero tons perolados ou cristais (mundo magico, agente pode tudo, ate onde a nossa imaginação tiver limites) – ela parou de fitar, pois estava tagarelando sem pausas e Draco não dizia nada apenas a observava – que foi Draco? Você tem que opinar, não posso tomar partido de uma coisa que é sua.

Draco sorriu, percebeu que a deixara preocupada, ele a abraçou: gosto de suas ideias, é que a primeira vez que faço tudo isso, e é bom ter você ao meu lado, sabe eu queria que a cor da casa fosse vermelho, mas mamãe teria um treco e é muito escura, para lembrar de você.

Ela riu: vermelho não vida – ele adorou quando ela o chamou assim – imagina a casa em dois tons um azul não tão escuro e cinza perolado, ficaria lindo, só é colocar móveis cor bege ou marrom e detalhes na casa azul da cor dos seus olhos.

Draco: então vamos cuidar, afinal temos uma mansão de três andares para remobiliar, eu quero começar do andar superior e descendo assim da menos trabalho, eu pensei em colocar uma mesa de centro na biblioteca e algumas cadeiras almofadadas.

Gi: hum, nos dois escritórios podemos colocar prateleiras, mesas mais confortáveis, uma estante em cada uma e alguns quadros, no closet da sua mãe sugiro não mexer além da cor, para diferenciar os quartos de hospedes dos principais, era melhor o mesmo tipo de mobília.

Draco: é melhor começarmos a comprar senão não sairá de nossas cabeças.

Eles compraram em três lojas diferentes, mandavam tudo para a mansão Malfoy, pararam para almoçar.

Gi: ate que fomos rápidos, falta só o primeiro andar, e decorações, ah e seu quarto que fez questão de deixar por último.

Draco: rsrs, claro quero que seja o melhor e você que vai faze-lo, do jeito que quiser, e estamos indo rápido por que concordamos em quase tudo e é fácil quando ja temos um modelo em mente e você é melhor do que pensava com essas coisas.

Gi: também achei e olha que nunca tinha feito isso antes e você me surpreende e muito tem um gosto simples e refinado ao mesmo tempo. – ela comeu mais um pouco – to adorando fazer isso com você Sr. Malfoy, to muito feliz mesmo obrigada.

Draco: eu que agradeço, você que me deixou desse jeito, melhor, me mudou de uma forma que eu jamais imaginaria, trouxe luz para minha vida Gi, você é minha flor de ouro.

Passaram mais algum tempo no restaurante e depois voltaram as compras a escolha dos moveis do primeiro andar foi mais demorado, ja que tinham que pensar nos gostos da mãe de Draco, mas por fim compraram tudo, depois foram comprar utensílios, Gi escolheu lustres, espelhos, quadros, jarros para flores, relógio de parede, cortinas, enfeites, tapetes, corpetes e muitas outras coisas, menos para cozinha, Draco disse que não era preciso, Narcisa tinha um jogo completo de utensílios de cozinha que nunca fora usado e era belíssimo, desde panelas ate talheres e outros. Depois das seis é que terminaram de comprar os “utensílios”.

Draco: nossa, eu não tinha percebido como uma casa é cheia de detalhes, ate cansei.

Gi: ainda não pode cansar não, amanha teremos o dobro de trabalho e vamos terminar de comprar tudo hoje, falta apenas seu quarto.

Draco: esse é com você, quero que me faça surpresa.

Gi: ja que é assim deixe dinheiro comigo e eu comprarei sozinha, vou mandar tudo para sua casa e você ira me esperar na loja de logros.

Draco: não vou te deixar sozinha e seu irmão...

Gi: não vai acontecer nada, a loja é logo ali e não vou demorar ta bom, eu quero te fazer surpresa de verdade, agora nem adianta reclamar vamos me da o dinheiro logo, senão vai ficar mais tarde ainda.

Ele simplesmente não conseguia recusar nada para aquela ruiva, se despediu e foi ate a loja de logros, sozinha Gi demorou três horas e meia, chegou na loja de logros quase dez horas da noite, os dois ja estavam loucos, so não foram atras dela por que confiavam nas habilidades dela.

Jorge: isso é hora de você aparecer aqui, sua desmiolada, andando por ai sozinha quase mato esse traste por ter deixado você por ai.

Gi: a Jorge, drama não, sabe que sei me cuidar, além do que tava ocupada por isso demorei um pouco.

Draco: um pouco Gi? Você quase me deixa louco de preocupação, sei que pode se cuidar sozinha, mas isso não impede que eu me preocupe com você, disse que seria rápida.

Os dois viram a angustia, a dor e a preocupação na voz, no rosto e no jeito de Draco, ela segurou o rosto dele entre suas mãos.

Gi: desculpa mesmo Draco, me empolguei tanto com a surpresa que esqueci da hora, não imaginei que você e Jorge iriam se preocupar dessa forma comigo, desculpa mesmo.

Draco: eu sei que não deveria ter ficado tão preocupado, mas meu coração gelou de medo, mal te achei jamais me perdoaria se te perdesse.

Gi: você não vai, to aqui com você, não vai me perder e jamais irei te deixar.

Jorge ouvia tudo admirado e muito, muito surpreso, mas decidiu sair de cena quando começaram a se beijar iria deixa-los alguns minutos sozinhos, apenas isso. Se separaram apenas por falta de ar, ficaram se olhando por um longo momento ate que lembraram de Jorge, não o viram na loja, ele deveria ter entrado, mas com certeza não iria deixa-los muito tempo só, decidiram ir lá com ele.

Gi: maninho to com fome, o que vamos jantar hoje?

Jorge: da uma olhada, Mary deixou algumas coisas para agente comer, falei que você tava aqui comigo, com certeza ela fez algo que você goste.

Gi: ai por isso que aprovo ela pra você, adoro a Mary, sou fã numero um dela.

Draco: bom eu ja vou, ja esta tarde tenho que falar com os elfos para desembrulharem tudo.

Jorge: ah deixa disso, sei que aqui não é grande e nem luxuoso, mas você pode dormir aqui, amanha de manha vocês voltam para la e terminam.

Gi: mas onde ele vai dormir Jorge?

Jorge: bom pode ser na cama do Fred, la no meu quarto, mas se ele não quiser tem o sofá daqui, mas ele é desconfortável para dormir.

Draco: bom se eu posso mesmo ficar durmo onde acharem melhor.

Gi: maninho sei que ninguém dorme na cama de Fred, se quiser eu durmo la com você e Draco dorme no quartinho extra.

Draco: oh se eu for atrapalhar posso aparatar la na mansão e...

Jorge: deixem disso os dois, Gi ta na hora de pararmos com isso, vou fazer que nem Draco, ele disse que ta mudando a mansão por que não quer viver as sombras do que o pai quis, ele quer largar o passado e agarrar no presente, ja ta na hora de seguirmos, amanha irei falar com Mary, vou pedi-la em namoro e vou dar uma reformada aqui e na loja, começando pela cama de Fred.

Gi sorriu: esse é meu maninho, aquele Jorge que eu tanto amo, bom decisões tomadas, rumos a serem seguidos, por enquanto vamos descansar.

Os três foram se deitar e logo adormeceram, Gina dormiu com um sorriso no rosto, os dias a seguir seriam muito interessantes. Ela foi a primeira a acordar, estava agitada demais para ficar deitada, mas acordara cedo demais, decidiu fazer um café da manha para seus amores, depois do café pronto e na mesa foi tomar um banho, ela e Draco não podiam demorar ainda tinha muito o que organizar e ela precisava voltar para casa de tarde de preferencia, não queria colocar Jorge em encrencas. Quando terminou de se arrumar viu os dois sentados na pequena sala, cozinha esperando por ela, olhou para a “casa” do irmão, era arrumada e limpa apesar de bem pequena e só morar um homem, era um alojamento no fundo da loja, tinha dois quartos, um banheiro e uma sala/cozinha, era bem confortável.

Gi: bom dia, acordaram cedo.

Jorge: agente? E você?

Gi: to agitada demais para ficar dormindo, vamos comer?

Draco: acordou bem disposta hoje hein?

Jorge: e o que vamos fazer para comer?

Gi: eu ja fiz, vamos logo – eles a acompanharam ate a mesa, que ele ainda não haviam notado, mas estava com torradas e geleias, pão fresquinho, suco de abobora e café quente – tava com fome demais maninho e como você tava com pouco estoque de comida comprei algumas coisas para você, não pode ficar se alimentando mal viu?

Jorge olhou para a dispensa, antes estava vazia mesmo, mas agora tinha vários tipos de comidas: com que dinheiro você comprou tudo isso?

Gi: ah por falar em dinheiro, ta aqui o seu troco de ontem Draco – ela devolveu a bolsa de dinheiro que ele lhe dera, ela conseguira fazer bons negócios – e eu usei o meu dinheiro oras, você me deu da última vez e mamãe também, como sobrou usei para comprar isso.

Draco: você não usou o dinheiro todo?

Gi: não precisei, comprei tudo que era preciso, sou uma boa negociadora, aprendi com meus irmãos – ela olhou para Jorge.

Jorge: você sabe que deve usar seu dinheiro com você, não deveria gasta-lo comprando comida para mim.

Draco: e como estou aqui poderia ter usado este que sobrou sem problema.

Gi: parem com isso os dois, vamos comer e pronto, ja gastei então deixem para lá e você sabe Jorge o dinheiro é meu uso como achar melhor.

Ela se sentou, e os dois sem falar mais nada sentaram-se também, o cheiro da comida os atingiu, lembrando-os que estavam famintos, comeram bem, Jorge na verdade só comia bem, quando estava com Mary ou com sua irmã. Draco não comia algo simples e tão gostado a séculos ou talvez nunca tivesse comido assim.

Draco: muito obrigado.

Os irmãos o olharam, Gi: pelo que?

Draco: ah pela companhia, pelo lugar para dormir e pela comida.

Jorge: que isso, acho que você nunca tinha feito isso antes, ne? Ficar em lugar sem sofisticação alguma?

Draco: é a primeira vez sim, e na verdade to gostado muito, é minha primeira refeição simples e parece que é a mais gostosa.

A declaração simples e verdadeira pegou tanto Jorge quanto Gina de surpresa, Jorge ficou feliz pela mudança daquele menino.

Jorge: pois bem então, coma mais, pois Ginny fez o favor de encher minha casa de comida, fique a vontade.

Gina: rsrsrs, ah eh tem muito o que comer agora, acho que na metade das férias venho aqui de novo verificar sua situação hein moço – disse olhando para Jorge, ai desviou para Draco – bom se quer comer mais seja rápido, não esquece que temos muito o que fazer ainda e eu vou para casa hoje.

Draco: valeu gente, mas ja to satisfeito, vamos logo Gi, depois agente vem te buscar Jorge para saber sua opinião.

Jorge sorriu: vou esperar, cuidado com minha irmãzinha viu?!

Os dois saíram e Jorge foi abrir a loja, ao chegarem na mansão tudo estava espalhado, as coisas novas no salão de festas.

Draco: nossa compramos tudo isso ontem?

Gi: na verdade bem mais, aqui so estavam os objetos e móveis maiores, na sala e na cozinha estão o resto.

Draco: minha nossa, serio?

Ela riu com gosto da cara de espanto dele: bom, vamos chamar seus elfos, precisaremos de ajuda ja que não posso fazer magia.

Draco: mas por que afinal você não pode? Ja é maior de idade.

Ela sorriu: pois eh e eu que esperei tanto, o pessoal de meu ano ta na mesma situação, com a confusão da guerra e o repetimento de ano houve uns problemas com quem iria ficar de maior, não recebemos autorização, então ficaremos livres com o termino do ano em Hogwarts.

Draco: mas que estranho, perdemos o vinculo com o Ministério e qualquer outra autoridade no momento em que completamos os 17, então como não receberam autorização?

Gi: eu sei, quando começou a guerra o Ministério foi muito prejudicado, ai houve as reformas, nisso viram os problemas de maior idade, assim que fiz 17 durante as férias depois da guerra eu e Jorge tentamos aparatar, foi ai que o Ministro entrou em contato comigo e disse que ainda não posso, é como se o sistema tivesse entrado em atraso, ajeitaram tudo, mas mesmo assim só poderei fazer magia quando terminar o colégio esse ano, é complicado, eu aceitei e pronto, vamos começar logo, eu sei uns feitiços que podem ajudar, chame os elfos logo.

Draco sorriu, gostava quando ela tomava as atitudes, chamou todos os seus elfos e pediu para todos ouvirem a moça ali presente, outra coisa que aprendera depois que o pai fora preso, era a tratar bem quem trabalhava para ele, ja não maltratava mais nenhum elfo, assim os tornava mais fieis e sem dores a ele, Gina sabia como os elfos era fortemente mágicos e isso seria de grande ajuda, pediu a todos para removerem tudo da casa, de todos os compartimentos e colocarem nos jardins, exceto o quarto de Draco, logo que foi pedido eles começaram.

Draco: por que não o meu quarto?

Gi: quando terminarmos tudo você verá, e nem tenta entrar lá ta selado com magia.

Draco: você é incrível mesmo.

Minutos depois a casa estava completamente vazia, Gina pediu para Draco pintar as paredes do salão conforme ela dizia, com a magia certa a cor ficaria melhor e seria mais fixa e pediu para os elfos observarem e fazerem a mesma coisa nos outros cantos da casa, exceto no quarto principal e no de Draco, algum tempo depois tudo estava pintado, enquanto eles faziam isso Gina e uma elfa separavam os moveis la fora, por local da casa e assim foram transferindo cada qual para seu compartimento e assim foi a manha inteira.

Gi: muito obrigada elfos, podem ir.

Eles sorriram para a moça gentil e bonita.

Draco: nossa o que umas cores e móveis novos não fazem – dizia ele observando a sala – falta apenas arrumamos conforme o gosto, foi rápido.

Gi: bom eu fiz minha parte, agora onde fica o que é com você, pegue uns dois elfos e peça ajuda a eles, ah o que você vai fazer com os móveis antigos.

Draco: ainda não tinha pensado nessa parte não sei, na verdade eu tinha vontade de queimar tudo.

Gi: eu tive outra ideia, os móveis estão novinhos, deixa eu me livrar deles para você.

Draco: ta bom, você e quem decide, vai mesmo deixar eu fazer essa parte sozinho?

Gi: vou sim – ela se virou e foi saindo com uma elfa ao seu lado – quando terminar lá fora, espero que esteja tudo pronto aqui, senão vou duvidar de suas habilidades.

Draco levantou uma sobrancelha: isso é um desafio?

Gi sorriu: na verdade é, se não terminar você vai ter que enfrentar minha família na hora que você for lá, não vou dizer nada, você que fará sozinho.

Draco: tudo bem, mas quando você voltar e eu ja tiver terminado tudo será o contrario em relação a minha mãe.

Gi: então esta feito – ela se virou sorrindo – mas oh só pode dois elfos para lhe ajudar eu só terei um.

Draco sorriu, ”o que fui arrumar para mim?! Essa gosta de um desafio, com ela minha vida não será uma monotonia”, ele chamou seus dois melhores elfos e começou a arrumação, Gina lá fora não tinha pressa, limparia todos os móveis e ainda os purificaria, iria doa-los em nome do Draco para alguns lugares necessitados.


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Notas finais do capítulo

e então gente, mereço reviews?? até o próximo capítulo e de todo meu coração espero que estejam gostando do desenrolar de Obras do Destino..



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