Paradoxo escrita por Sky Salvatore


Capítulo 3
Capítulo 2 - Wild Ones


Notas iniciais do capítulo

Hooy !

Gente estou ansiosa com essa fic é a minha primeira no tema e já tenho vocês como leitores, obrigado !

Por isso despensando a demora, aqui está mais um capítulo. Alguém ansioso para conhecer a Clarisse?

Quem quiser spoiler da fic, faça parte desse grupo no facebook ou me adicone lá:

Grupo: https://www.facebook.com/groups/427517900677100/

Meu face: https://www.facebook.com/miillaa.cardosoo



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/413113/chapter/3

Eu sou curioso e ninguém pode tirar isso de mim. Nem Isabelle ou Alec me faria ir embora sem eu descobrir o que havia lá dentro, eu não me lembrava desse lugar tenebroso, como alguém poderia viver ali? Se é que era habitado por pessoas.

Olhei para cima e vi as inscrições Hospital Psiquiátrico, como aquelas letras haviam aparecido ali? Nem as tinha notado. Estava escrito em letras brancas na parede do prédio, conhecia NY tão bem quanto conhecia o instituto e não me lembrava de jamais ter visto esse lugar, mesmo eu já tendo seguido demônios até os confins da cidade.

Olhei para cima e vi uma janela aperta. Escalei com facilidade a parede cheia de grama, segurei nos canos laterais e saltei para dentro do cômodo. Minha bota fazia um barulho oco ao ter contado com chão de madeira por isso andava levemente, sem despertar suspeita.

O quarto estava escuro e apenas uma pequena chama era emitida de um abajur na escrivaninha, se havia alguém morando aqui tinha sérios parentescos com morcegos, quem vivia nesse escuro?

Antes que eu pudesse perguntar se havia alguém no recinto um barulho chamou minha atenção fazendo-me entrar em estado de alerta, peguei levemente minha lâmina serafim apontando-a para o desconhecido.

–Quem é você? – perguntou alguém.

Olhei para trás de aonde a voz vinha quase morri jovem com um infarto, havia uma garota sentada com as pernas dobradas em formato de assas de borboleta como diz Isabelle, ela estava com a cabeça baixa e os longos cabelos ruivos caiam cobrindo parte do seu rosto.

Dei um passo para trás, como aquela garota havia surgido ali? Talvez fossem seus cabelos avermelhados que a camuflassem na escuridão. Vendo que não era nenhum ser do submundo aproximei-me e ela encolheu-se na cama.

–Quem é você? – perguntou ela novamente.

–Pelo anjo, como você apareceu aí? – questionei guardando a lâmina dentro do meu casaco.

–O que faz aqui? Quem te mandou aqui? – rosnou.

Ela usava uma calça de moletom cinza e uma camiseta branca qualquer. Seus cabelos eram ruivos como chamas queimando no desconhecido.

–Ninguém me mandou aqui – expliquei – Pensei que o lugar estivesse abandonado.

–Eu estou aqui, não é abandonado – falou nervosa.

–Quem é você? – questionei curioso.

–Quem é você? – rebateu.

–Jace Herondale o único – sorri – Já sabe o meu nome, poderia me dizer o seu?

–Clarissa – respondeu mexendo nos cabelos enrolando uma pequena mecha nos dedos finos e espessos.

–O que você faz aqui? – questionei curioso.

Antes que ela pudesse responder a porta se abriu e a luz se ascendeu, corri para me esconder atrás de um guarda roupas inutilmente me esquecendo de que ninguém me veria. As vezes meu cérebro entrava em estado de alerta.

Dois homens entraram e logo atrás deles uma mulher loira que tinha uma pequena bandejinha de prata nas mãos. Ela não devia ter mais que 40 anos.

–Hora do seu remédio Clarissa – falou grossa.

–Não estou cansada – disse Clarissa abaixando a cabeça.

A mulher pegou uma seringa nas mãos. Por ter antecedentes, imagino eu, a mulher mandou que os dois homens amarrassem Clarissa na cama. Ela começou a se debater e a gritar desesperadamente, eu queria ajudá-la e teria feito isso se não tivesse ficado imóvel atrás do guarda-roupa como um idiota.

Ela gritava e tentava se soltar de qualquer jeito. Então a fim de calá-la a enfermeira pegou a seringa e injetou no braço da garota sem delicadeza alguma e pelo grito que Clarissa emitiu parece que a havia machucado.

Aos poucos foi parando de se mexer, de falar e de gritar. Seu corpo caiu mole no quarto e se eu não ouvisse seus palavrões sendo murmurados baixo diria que ela estava morta.

–É melhor não fazer isso toda vez que venho aqui, vou te dar algo cada vez mais forte Clarissa – disse a mulher ameaçadora saindo junto com os dois homens, assim que ouvi a porta batendo sai de onde me escondia.

Tinha uma visão melhor da Clarissa agora, ela estava largada na pequena cama estava mais pálida e olhava para mim curiosamente como se perguntasse como eu havia escalado uma janela.

Conseguia ver o quarto melhor, era bem menor que qualquer local do instituto, o teto era menor onde tinha o guarda roupa marrom pequeno, havia apenas uma cama, uma escrivaninha e uma porta que dava para um banheiro.

–O que você faz aqui garoto? – perguntou ela grogue – Faz anos que não vejo alguém da minha idade.

–Há mais pessoas presas aqui dentro?

–É um hospital psiquiátrico há várias pessoas por aqui – falou.

–O que você faz aqui?

–Sou louca não acha? Por isso estou aqui.

–Você não parece ser louca.

Ela realmente não parecia ser louca, muito pelo contrário parecia ser bem mais senil do que eu mesmo.

–Sabe Clarissa, você me deixou curioso vou voltar aqui amanhã.

Mas, ela nem se quer me ouviu dizer. Os remédios que lhe deram foram eficazes o suficiente para fazê-la dormir.


[…]


Estava de volta ao instituto e depois de tomar um longo banho quente me joguei na minha cama e fiquei encarando o teto marrom, Clarissa me deixou tão curiosos por saber o que uma garota como ela fazia ali, que até me esquecera de que nenhum mundano deveria me ver.

A garota tinha a visão, o que significava que ela era mais do que uma simples menina. Ficava pensando, como os pais poderiam largar uma filha em um manicômio? Porque ela deveria ser filha de alguém e se não recebesse visitas queria dizer que estava completamente sozinha ali.

Batidas leves e sutis começaram na porta, batiam constantemente então gritei para que o infeliz que estava atrás dela entrar no quarto. Então Izzy entrou vestida em trajes de dormir, sinceramente ela parecia ser bem mais nova do que era quando se vestia para dormir.

–O que você quer Izzy? Isso é hora de vir me incomodar? – questionei fingindo que ela tinha me acordado.

–Onde esteve o à tarde? – perguntou curiosa.

–Em lugar nenhum – disse sem ênfase.

–Não voltou com a gente para o instituto – observou.

–Fui dar uma volta – sorri – Nada de ilegal.

–Mamãe vai gostar de ouvir sua explicação.

–Não estava fazendo nada de errado – disse.

–Sabe que pode contar comigo, não sabe? – o que Isabelle sabia que eu ainda não estava sabendo? Ela sempre era a mais rápida em perceber determinadas situações. Mas, ninguém descobriria sobre a Clarissa, não antes de eu descobrir sobre ela.

–Claro que eu sei Izzy, agora se a sua palestra e tentativa mal sucedida de saber onde estive terminou, eu gostaria de dormir – disse fingindo bocejar.

–Tudo bem, Jonathan – disse ela saindo a fim de me irritar.

De um grupo de quatro pessoas logo a Izzy era quem tinha notado minha saída? Logo ela? Porque não o Alec que era mais lerdinho ou o Sebastian que era bobo?

Bufei e xinguei sozinho, fechei os olhos e finalmente consegui pegar no sono.



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Eai gostaram? Querem mais ?