Erza pov's on.

–Tragam-la para a enfermaria rápido!- dizia o mestre enquanto os poucos membros da guilda carregavam o corpo de Levy, eu apenas os segui um pouco distante,por algum motivo estranho eu tinha um mal pressentimento... Maldita seja a hora em que o Natsu resolveu sair...

FLASHBACK ON.

–Levy!- gritaram todos os(poucos) membros da guilda que iam a seu auxilio, no entanto eu e o Natsu não fomos, apenas observamos a movimentação de longe, depois de um tempo observando o Natsu se levantou e se dirigiu a saída.

–Onde vai Natsu?- perguntei seguindo-o.

–A um lugar para onde eu já devia ter ido a muito tempo, mas só agora descobri como...

–Como as...

–Erza! Nos ajude aqui!- pediu Mira. Eu olhei para eles e eles estavam preparando a Levy para ser levada para a enfermaria, olhei novamente para Natsu mas ele já estava longe, sentia um aperto no coração, um sentimento como se algo ruim estivesse prestes a acontecer...
–Se cuide... Apenas... Não, morra antes de voltar para mim...- sussurrei para que apenas eu ouvisse...

FLASHBACK OFF.

Nós terminamos de por Levy na enfermaria e a deixamos com a Polyushka, ficamos todos na porta da enfermagem para não atrapalharmos. Os membros estavam em volta do mestre, que aparentava estar triste.

–Eu devo ter feito alguma a Deus para estar perdendo os meus filhos um por um deste jeito...

–Mestre, se me der licença eu preciso dar uma volta.

–Aonde vai? Não quero correr o risco de te perder também.

–Ele está certo garota!- disse Polyushka saindo da enfermaria.

–Polyushka! Como está a Levy??- perguntou Gajeel.

–Em estado grave! Neste exato momento ela tem apenas 50% de chances de sobreviver... Mas não há mais nada que eu possa fazer, o que nos resta é esperar...- Gajeel parecia um tanto abatido com isso, me senti triste por ele...-E você mocinha, vamos conversar um pouco lá fora?- me perguntou ela, eu apenas assenti, então fomos para o lado de fora. -Ela se safou por pouco... Sofreu sérias fraturas, mal pode andar, ela usou uma magia que a forçou a andar até a guilda para poder escapar do que quer que ela estivesse lutando, é claro que, seja la quem for que tenha enfrentado ela, deixou que ela fugir, o que me leva a crer que, ele queria que ela voltasse até aqui por algum motivo... Você está mais calma do que todos lá dentro, tem alguma ideia do porque dele querer que ela voltasse até viva?

–Hum... Um fator de distração talvez... Mas para que ele iria querer nos distrair??- e nós ficamo ali pensando... Até que me lembrei... -A... Ayume...

–Aonde vai?- perguntou ela quando eu sai correndo em direção a minha casa.
–Para casa procurar a Ayume!- dizia eu enquanto corria tão rápido quanto minhas pernas podiam suportar que eu corresse. "Ayume, me desculpe! Nesse mês que se passou eu e o Natsu nos tornamos bons pais para você? Nós nos tornamos super protetores eu sei. Mas me desculpe por me descuidar assim do nada! Por favor Ayume, esteja segura em casa!" Quando eu menos percebi já estava na porta de casa, estava realmente ofegante de tanto correr. -Ayume! Você está aqui?- perguntei entrando com tudo pela porta como uma verdadeira desesperada que era exatamente como eu estava naquele momento. -Ayume!!- eu revirei a casa inteira, e depois re-revirei a casa, procurei em todos os lugares possíveis, e nada... Eu já estava a ponto de chorar quando eu sai da casa, olhei para todos os lados e nenhum sinal dela, em meio ao desespero eu encontrei um rastro de pegadas em frente a casa, sequer parei para pensar e já estava correndo de novo.

–Esta mansão é a sua casa?!- perguntou Polyushka depois de me alcançar, mas eu nem percebi direito a presença dela, apenas a ignorei e fui direto seguir as pegadas. -Ei! Não é nada fácil de te alcançar sabia??- protestou ela mas eu já estava longe demais para responder qualquer coisa... Eu segui as pegadas até sair da cidade, continuei seguindo até chegar a uma floresta, continuei a andar por mais alguns metros até chegar em uma pedra no meio de uma clareira, em cima dela havia um papel dobrado, eu o desdobrei e li...

"Para Natsu Dragneel.

Eu estou com a garota, caso queira vê-la viva tenho apenas uma condição: Venha busca-la ao sul do resort Akane, caso contrário ira perder a única filha para sempre. Venha sozinho, e não tente nenhuma gracinha, não adianta mandar outra pessoa, o portal para a dimensão das trevas só se abrirá para você.

Ass.: Jellal Fernandez"

Eu não consegui suportar... E as lagrimas escorreram... Eu me sentia triste por ter deixado isso acontecer... Mas logo as lagrimas secaram e a tristeza deu lugar ao ódio... Comecei a apertar a mão com muita força, então eu ergui minha cabeça.
–JELLAL!!!- gritei eu no momento em que uma forte luz apareceu de desapareceu revelando uma espada de punhal branco, protetor transparente e lamina prateada com detalhes em dourado, eu a tinha invocado em um acesso de raiva e dei um golpe no ar. -Minha Luminus Blade...- disse eu me referindo a espada que tinha acabado de invocar sem querer... Em minha mente vinham várias imagens de quando eu era criança... Os momentos bons nos quais eu passei ao lado dele... Jellal... Quando eu comecei a apertar o punhal de minha espada com muita força. -Não importa o quanto você tenha sido importante para mim, nem o quanto nós erramos próximos, o que você fez é imperdoável...- disse me virando e indo em direção a cidade. Pude ver Polyushka chegando, ela estava ofegante e quando me viu parou, estava prestes a dizer alguma coisa mas parou quando viu a minha espada.

–Ei... Esta não seria a Luminus Blade seria? Sua característica é a luz, o alcance de seu corte é a mesma distância que a luz percorre em um segundo(300.000 km), e por emitir luz para todos os lados, quando seu poder é liberado de uma só vez o corte afeta tanto a parte da frente quanto a de trás do usuário(ou seja, afeta tudo num raio de 300.000, que é a mesma coisa que 300.000 para todas as direções(apelação?? Magina...))...

–Volte para a guilda e mande todos irem para o resort de Akane...- dizia eu passando por ela. -Agora...- continuei quando as arvores num raio de 300.000 km começaram a cair a nossa volta. -É GUERRA!