Capítulo 11.

No dia seguinte acordei me sentindo diferente de todos os outros dias. Eu estava agarrada a Edward, que só acordou quando eu me desvencilhei de seus braços.

- Bom dia. – disse preguiçosamente ao se espreguiçar, eu murmurei uma resposta e recebi um beijo que me fez lembrar o dia anterior.

De alguma forma eu me sentia diferente agora, não mais tão inocente, mas ainda assim inexperiente. Na verdade aquele preludio tinha me deixado com mais vontade de experimentar todo aquele mundo inexplorado por mim.

Edward tinha sido maravilhoso e tinha me respeitado demais. Eu sei que ele queria ir além – até eu queria – mas ainda assim se segurou. Acho que fiquei divagando sobre aquilo durante bastante tempo, mas não me importei. Tinha muito o que considerar, muito o que pensar.

Senti os braços de Edward me envolvendo e seu rosto se posicionou em meu pescoço.

- Vai voltar a dormir? – perguntei.

- Que duvida. – disse com a voz sonolenta. Eu ri.

- Bem, eu vou preparar o café da manhã e ligar para a minha mãe.

- Não... Fica aqui dormindo agarradinha comigo. – ele pediu me apertando mais. Eu sorri.

- Estou com fome e você sabe que tenho que falar com a minha mãe, já fugi demais. – beijei seu rosto. Ele abriu seus olhos que estavam fechados e me encarou.

- Você poderia fugir mais um pouquinho e aproveitar um tempo a mais na cama com o seu namorado... Sabe, não passamos muito tempo juntos na ultima semana e agora eu consegui uma folga...

Ele estava certo, mas ainda assim eu não podia. Na sexta-feira da semana que eu descobri que faria o meu primeiro papel nas telonas, minha mãe me ligou e eu fugi, porque tinha que comemorar com as meninas. E então no sábado ela ligou novamente e eu prometi falar com ela em um momento em que meu pai não estivesse em casa.

Mas como desde terça eu não tinha passado muito tempo com Edward, eu não liguei novamente no sábado e nem no domingo. E segunda-feira eu passei o dia ensaiando os scripts enquanto Edward trabalhava e só fui perceber que tinha passado o dia sem comer, apenas lendo e interpretando, quando Edward chegou com comida e meu estomago roncou. Então hoje ele não teria que ir para o estúdio e tirou o dia para ‘cuidar de mim’, apenas um pretexto para ficar por perto, já que ele tinha ficado meio inseguro com o negócio de par romântico.

- Eu sei amor, mas eu tenho que ligar pra ela. – fiz um bico. Ele selou nossos lábios e deu um pequeno sorriso, então me soltou e se espalhou na cama enquanto eu ainda levantava.

- Tá, pode fazer o café e falar com a sua mãe. Mas quero café na cama.

- Pensei que você iria cuidar de mim. – retruquei.

- Se você ficasse mais tempo que eu na cama, quem sabe...

Revirei os olhos e saí do quarto. Ele provavelmente iria dormir mais alguns minutos, então preparei um bolo de chocolate e enquanto assava liguei para a minha mãe.

- Olá?

- Oi mãe.

- Até que enfim Isabella Swan! Estava pensando em mandar um investigador atrás de você.

- Não exagera.

- Não estou exagerando, sempre que tento falar com você, você não pode! A fama já te subiu à cabeça? – ela riu e eu a acompanhei.

- Nunca. Nem estou famosa ainda.

- Claro que está! Minhas amigas sempre sabem mais de você do que eu!

- Aparecer em sites e revistas de fofoca não significa que eu estou famosa.

- Cabeça dura. Mas me conte essa história de namorar um famoso desejado por todas as mulheres.

Suspirei. Eu não gostava quando falavam de Edward assim, como se ele fosse um objeto, uma relíquia ou sei lá. Ele era mais do que aparência, mais do que aquilo que aparecia na mídia.

- Hum... A gente se conheceu em um bar e é isso. – falei vagamente.

- Jura? Vamos Isabella, sou sua mãe. Conte mais.

- Tá... Eu tinha saído de um casting e fui no bar do meu amigo Spencer, aí ele recebeu uma ligação que alguém famoso ia aparecer por lá e queria uma mesa mais escondida. E eu tinha pegado o lugar mais escondido, porque sou amiga dele e tal e é mais fácil conversar com ele daquele canto, aí o Spencer colocou Edward do meu lado. E eu curiosa quis saber quem ele era porque ele estava todo escondido, e nós conversamos a noite toda, ele me levou pra casa e ficamos amigos... E aparecemos pela primeira vez em público em uma festa do agente dele e da banda dele, depois na estreia de um filme e bem, agora tá essa loucura toda.

- Há quanto tempo estão juntos?

- Mais ou menos um mês.

- E quanto tempo você pretendia esconder isso de sua mãe, hein?

- Eu só não te liguei mãe. As coisas ficaram loucas depois dele, eu ganhei mais visibilidade, agora apareço em tudo quanto é lugar... Tive até que trocar de apartamento porque o antigo não tinha portaria e várias vezes atendi a repórteres querendo saber sobre meu relacionamento com Edward tarde da noite.

- Tá bom amor, e a propósito minhas colegas já falaram de você e do filme. Saiu na internet, tem uma revista que circula por aqui... Você está começando a ficar famosa!

- Mas essas suas colegas são umas fofoqueiras! – nós duas rimos.

- São sim, mas são do bem. – ela suspirou. – tenho que desligar agora filha, quando nos falamos novamente?

- Prometo tentar ligar sempre que puder, mas talvez daqui duas semanas ou um mês. Quem sabe? Amanhã Edward tem uma entrevista na televisão, estão começando a divulgar o novo álbum, eu vou ir com ele, mas vou ficar na plateia, se puder assista. Today Show*.

- Claro! Quero ver como esse cara aí se comporta e se é bom o bastante para você. – ela disse fazendo uma voz mais grossa, imitando meu pai. Eu ri.

- Não sei se eu o mereço, mas ele com certeza é bom o bastante pra mim.

- Não se desmereça. Podemos nos falar quinta de manhã para eu comentar o que achei dele?

- Desculpa mãe, mas não dá... Eu tenho que ir na primeira reunião de elenco, passar falas e tudo o mais... A partir de quinta a loucura começa. Mas eu estou feliz.

- Sei que está e isso me deixa feliz também. Então tchau filha, mamãe te ama.

- Tchau mãe, eu também. Mande um beijo para o papai.

- E você mande para o meu genro, hein?

Encerrei a ligação rindo.

Minha mãe sempre quis ser mais jovem do que realmente é, e às vezes conseguia. Quando eu tinha quinze anos ela brigava comigo porque queria reviver os seus quinze anos, sempre me arrumava e quando eu me arrumava sozinha me xingava por não gostar do meu gosto. Isso sempre era motivo de brigas, até que eu me rendi e deixei que fizesse o que quisesse comigo. Quando saí de casa me libertei daquilo, mas passei a me vestir de acordo com o que ela achava legal por ter me acostumado, então só queria ver o que ela pensaria de mim a me ver na televisão. Eu tinha me tornado – percebi – uma versão mais nova dela.

Tirei o bolo do forno, fiz uma calda, passei café e peguei suco de frutas da geladeira. Depois levei tudo para o quarto e acordei Edward com beijos.

- Hum... Bolo de chocolate?

- Aham.

- Meu Deus Isabella, isso é uma tentativa de me deixar menos atraente para eu não ser mais desejado?

- Não, mas você gosta então eu fiz...

- Por isso que você é minha garota. – ele me abraçou forte e só soltou para começar a comer.

Ele devorou três fatias grandes de bolo e uma maçã que comeu depois de se levantar. Depois do café nós nos deitamos e eu cochilei um pouco, mas meia hora depois, ao meio-dia fui acordada por uma ligação de Alice.

- Bella você tem que sair comigo para comprar uma roupa para irmos ao programa amanhã. – ela disse antes mesmo de eu dizer alô.

- Alice... Agora não dá...

- Claro que não, se não já estaria aí. Vamos almoçar juntas.

- Acabei de acordar de um cochilo bom, comi há pouco tempo, não estou com fome.

- Bem, comer realmente não é importante, o que importa é nós comprarmos.

- Tudo bem Alice, mas poderíamos ir mais tarde? Realmente não estou em um bom estado agora.

- Sim, mas vou passar aí então esteja pronta no mais tardar 12h50, sem atrasos.

- Está bem, até mais. – desliguei o telefone e Edward me envolveu, seu rosto parou na curva de meu pescoço e ele sussurrou.

- Vocês vão fazer compras para amanhã?

- Uhum. – confirmei, me arrepiando quando seu nariz começou a fazer uma caricia em meu pescoço.

- Só porque queria ficar o dia todo assim com você... – protestou, me apertando mais.

- Você poderia vir com nós.

- Avise a Alice que eu te levo. – disse imediata e animadamente.

Duas horas depois eu e ele estávamos cansados e cheios de sacolas. Ele queria carregar toda e qualquer sacola que eu tivesse comprado, mas Alice comprou tanta coisa que tivemos que dividir – não exatamente, já que ele ficou com a maioria.

Sem mentira nenhuma, Alice passou por todas as lojas, e em cada uma delas ficava em média dez minutos e agora meus pés estavam cansando, já que ela insistiu que eu fosse de salto quando eu liguei para avisar que Edward iria junto.

- Você está bem? – Edward perguntou pela milésima vez.

- Meus pés estão começando a doer.

Ele me olhou com dó e beijou minha testa.

- Espere um minutinho.

Edward entrou por entre as fileiras de roupa da loja em que estávamos e minutos depois voltou sorrindo.

- Vamos almoçar.

- O que você foi fazer?

- Disse a Alice que pagaria o que ela quisesse e a deixaria fazer compras em paz, em troca nós dois iriamos nos sentar tranquilamente na praça de alimentação.

- Você só pode estar louco, imagina o quanto ela vai gastar agora?!

- Não me importo, me dê essas sacolas que eu vou levar para o carro. Enquanto isso se sente aqui. – indicou um banco no meio do shopping. Eu não protestei, dei todas as sacolas que eu tinha a ele, que se atrapalhou um pouco até conseguir finalmente pegar todas, depois sumiu.

Fiquei olhando para os lados. O shopping que Alice costumava fazer compras tinha a maioria das grandes lojas da quinta avenida, por isso nunca tinha muita gente e as pessoas que iam lá eram mais civilizadas.

Nunca tinha ido a um lugar assim antes de sair com Edward – na verdade nem sabia que existia.

- Voltei amor.

Sorri com seu comentário e me levantei, sentindo a dor em meus pés voltar.

- Seus pés estão doendo? – neguei. Ele revirou os olhos. – você é muito expressiva, sei quando tem algo errado. Vem.

Ele agarrou minha cintura de lado, fazendo com que meu peso saísse de meus pés, como se ele tivesse me içado ou algo assim.

- Para! Posso caminhar sozinha. – pedi.

- Não vou deixar que fique com dor por causa desse instrumento de tortura Bella. – ele disse convicto. Eu ri.

- O único problema desses saltos é que são novos, é a primeira vez que eu uso e eles não estão completamente confortáveis, ainda mais que ficamos caminhando pra lá e pra cá por duas horas.

- Então... – ele disse e riu. – deixa de ser teimosa, você é muito teimosa.

Eu não disse mais nada e rapidamente nós chegamos à praça de alimentação sem maiores dramas.

- O que você quer? – ele perguntou quando pegamos uma mesa.

Olhei para os lados e analisei o lugar. Vários restaurantes, lanchonetes e etc., mas a única coisa que me chamou realmente a atenção foi uma loja de croissants.

- Nunca imaginei que um lugar desses tinha uma lojinha de croissants! – disse empolgada

- Acho que já sei o que você quer... Espere. – ele se levantou e foi até lá, voltando com um cardápio. – tem doces e salgados.

- Ai, que difícil escolher. – falei lendo os diversos sabores. – não vou conseguir comer dois, mas eu queria doce e salgado!

- Bom, então eu peço os dois e como junto com você.

- Oh não! Isso me lembra da dama e o vagabundo.

- Talvez sejamos isso. – ele sugeriu.

- Não seja absurdo, eu estou longe de ser uma dama.

- Não. – ele protestou.

- Edward, perante a sociedade eu sou só uma qualquer, com um sonho para ser realizado. – expliquei.

- Mas o que importa é perante a mim. E pra mim você é uma dama, a minha dama. Por que o que seria de um cavalheiro sem sua dama?

Revirei os olhos.

- Você é tão absurdo que chega a ser fofo. Ou o contrário.

- Você que é absurda, não enxerga seu verdadeiro potencial. Mas deixa eu ir pedir nossos croissants, eu sei que você vai querer um de chocolate com morango e outro calabresa.

O observei caminhar até a loja novamente, pasma. Ele sabia o que eu queria mesmo que eu não soubesse. Era assim que funcionava uma relação? Todo esse negócio de entendimento a partir da convivência, saber manias, gostos... O engraçado é que ele também tinha gostos parecidos, como por exemplo, a tal calabresa e o tal morango com chocolate.

- Pedido feito. – ele disse se sentando a minha frente.

- Você nem me deixou dizer do que eu queria... – fiz birra.

- E do que você queria, Bella? – pediu pacientemente, encenando.

- Morango com chocolate b-r-a-n-c-o e calabresa com q-u-e-i-j-o. – mostrei a língua pra ele em uma pose infantil. Ele riu.

- Você deve ter ganhado um concurso de soletração na escola, porque nossa. – ironizou. – e eu pedi tudo isso. Te conheço, birrenta.

Bufei, mas ele só riu mais. Nós ficamos conversando sobre como Alice exagerava nas compras, sobre os paparazzi que não se incomodavam em ser discretos e apareciam de vez em quando para tirar fotos e sobre comida, até que os croissants chegassem. Primeiro cada um comeu a metade de um croissant grande de calabresa com queijo, depois repetimos o gesto com o de morango com chocolate branco. Eu me lambuzei um pouco, o que foi motivo de mais risos da parte de Edward e mais raiva de minha parte, mas quando finalmente nos levantamos para procurar Alice já estava tudo normal.

Nós andamos meio cegamente pelo shopping, sem saber direito onde procurar porque não tínhamos noção de quantas lojas ela poderia ter ido já. De repente um paparazzi se aproximou, tirando fotos nossas e eu tentei agir o mais normal possível. Edward o parou.

- Você viu Alice? Estamos procurando-a a algum tempo. – o homem coçou a cabeça, confuso por ele ter falado com ele.

- Vocês não tem como ligar para ela? Seria útil. – ele falou o obvio.

- Seria. Mas quando Alice faz compras ela deixa o celular no carro, uma tentativa de evitar que Jasper a incomode. – falei, dando de ombros. O homem fez cara de compreensão e então pegou o celular.

- Um minuto. – discou um número e logo falou: - tenho Isabella Swan e Edward Masen comigo, eles querem saber onde está Alice Brandon. Sim, você está do lado de fora? Ótimo. Obrigado. – desligou o celular e nos olhou. – ela acabou de entrar em uma loja dobrando aqui o corredor. Vocês estavam indo no sentido certo, logo a iriam encontrar!

- Obrigado! – Edward agradeceu e deu algum dinheiro ao homem e íamos andando quando ele nos parou.

- Sr. Masen?

- Sim?

- Você e a Srta. Swan não tem saído muito em público, uma foto de vocês dois se beijando está valendo bastante. Por algum acaso vocês não se beijaram aqui no shopping ainda, né? – perguntou interessado.

- Não, só tiraram fotos nossas juntos, não nos beijamos no meio do shopping. – Edward riu ao explicar. Eu fiquei confusa.

- Você deve imaginar o que eu vou pedir...

- Aproveite.

Nós estávamos de mãos dadas, mas ele soltou minha mão e segurou meu rosto, olhando em meus olhos. Entendi perfeitamente aquela hora e fiz a maior cena, me agarrei a ele e nos beijamos calorosamente, como um casal apaixonado.

Não era nem combinado de não termos nos beijado enquanto estávamos no shopping, mas Alice nos deixou tão loucos que não conseguimos, e na praça de alimentação agimos como amigos por causa dos fotógrafos que me deixaram com vergonha.

Eu me separei dele com selinhos e ele enlaçou minha cintura e saímos andando como se nada tivesse acontecido. Foi estranho não ter visto os flashes, mas era normal eu não perceber nada quando Edward me beijava.

Nós finalmente encontramos Alice, bem onde o paparazzi disse que ela estaria e a obrigamos a parar com as compras. Ela ficou emburrada, mas eu liguei para Jasper e passei pra ela. Jasper pediu que ela parasse de gastar e fosse para os braços dele, e foi o que ela fez.

Edward e eu ainda fizemos uma visita a mãe dele porque ele não a via há algum tempo, e apesar de meu nervosismo por estar pela segunda vez no apartamento de Carl e dela, eu nunca tinha me sentido tão feliz porque Edward não me soltava, pelo contrário, ele sempre me olhava quando estava longe, e quando estava perto ficava abraçado comigo, ou segurava a minha mão. E nada daquilo era necessário porque sua mãe e Carl sabiam da verdade (ou mentira, toda essa história me deixa confusa).

Já era tarde quando fomos para o apartamento dele, nós tínhamos jantado na casa de Carl. Às 4h30min da manhã nós iriamos sair novamente para ir para a gravação do programa, que começaria às 6h30min.

- Está dormindo? – Edward perguntou certa hora, acho que tínhamos nos deitado há meia hora e o nervosismo por ele, por mim e por tudo não me deixava dormir.

- Não. Pensando em como vai ser amanhã pra vocês e em como foi hoje. Vai ser sempre assim? Com os fotógrafos e tal. – perguntei, me virando para ele.

- Foi a primeira vez que aconteceu o que aconteceu hoje, de ele pedir algo. Mas fotos de famosos sempre valem alguma coisa, e as revistas exigem fotos boas, de ângulos bons e exclusivas, por isso eu quis ajuda-lo, ele foi muito solicito conosco. E não custa nada te beijar. – ele sorriu e piscou, galanteador.

- Bobo. Eu... Já tive um pouco do que é estar nos olhos da mídia durante esse tempo que estamos juntos, mas estou começando a me assustar a medida que estou me aproximando do cinema, de ficar mais conhecida e tal... Porque quando estou sozinha não chamo tanto a atenção. Mas talvez isso mude.

- Isso vai mudar, mas eu vou estar do seu lado para te ajudar e orientar, tudo bem? Não se assuste, a vida é feita de mudanças mesmo. E veja, eu consigo viver normalmente na maior parte do tempo.

Ele estava certo, como sempre, mas eu simplesmente não conseguia me livrar dessas neuras que apareciam antes de eu pegar no sono. Talvez porque era o único momento em que minha mente ficava totalmente livre. Mas ter Edward por perto e conversar com ele sempre me acalmava e isso aconteceu enquanto eu ainda pensava aquelas besteiras.

Dormi com os carinhos de Edward e a esperança de que todas aquelas coisas chatas que se passavam em minha cabeça passassem instantaneamente, porque afinal de contas eu tinha uma vida a viver e pensar essas coisas me deixava com medo. E pessoas medrosas não aproveitam muito.

--

*The Today Show é um programa televisivo que passa pela manhã nos Estados Unidos e tem sede em Nova York. Bateu algumas vezes o concorrente Good Morning America e por vezes tem artistas que fazem shows no programa, que é televisionado direto do Rockfeller Center.