Reviravolta - EM HIATUS escrita por Mutiladora


Capítulo 18
Por Pahn - Visita e confusão.


Notas iniciais do capítulo

oiiiiiii chuchuuus, não povo meu eu não morri, acontece que nesse período de natal eu e meu irmãozinho fomos passar na casa do meu pai e só voltamos ontem.
eu poderia até deixar programado a postagem, mas eu recebi muito pouco comentário.
caramba gente, eu tiro parte do meu tempo escrevo os capítulos com o maior carinho do mundo e na hora de publica não recebo comentários?
sabe chuchus os comentarios de voces não só me animam como tambem poem minha alta estima lá nas alturas (sim sou depre) poxa por favor comentem.
Quando uma altora está animada, o capitulo é de qualidade.
Ah e eu quero agradecer ao Kevyn Valdez e a Ana Schreave Eaton Mellark por serem os UNICOS a comentarem no capitulo anterior, Continuem sempre assim Kevyn e Ana titia ta orgulhosa kkk.
então ta vamo logo pra historia que eu sei que vocês estão doidos pra saberem porque a Mag tava tão brava



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LEIAM AS NOTAS INICIAIS

LEIAM AS NOTAS INICIAIS

Acordo assim que o sol bate na janela, percebo que os outros estão todos dormindo, acho que acordei cedo de mais. Não é pra menos, tive a pior noite de sono da minha vida. Esses pesadelos acabaram comigo.

Sonhei estar passando por tudo que meus pais passaram, só que pior, pior porque a cada cena vi eles e minha irmã morrerem. Morrerem nas mãos dos carreiristas, morrerem sendo massacrados por bestantes monstruosos, morrerem explodidos iguais à vovó na Capital em guerra... Pra resumir a morte esteve presente o tempo todo no meu pesadelo.

Levanto da cama com cuidado para não acordar Mag e percebo que meu pai está dormindo na poltrona. Ele deve ter vindo substituir Flin que esteve aqui dando uma força pra gente ontem à noite. É isso ou ele ainda esta sem coragem de enfrentar o quarto dele e da mamãe.

Está muito cedo, é melhor acorda-lo depois, ele me parece tão abatido que acho que ele precisa descansar.

Vou para meu quarto e vejo Flin todo esticado na minha cama roncando mais que uma serra elétrica e babando. Vou para o meu banheiro e tomo um banho bem caprichado. Hoje vamos visitar mamãe e eu estou muito ansioso para vê-la, vai que ela tenha se lembrado da gente. Se ela ainda não se recorda, vai ser doloroso, mas pelo menos só de poder abraça-la vale muita coisa. A tia Prim nos explicou ontem que a amnésia não é pra sempre, mas pode ser muito longa. Só espero que esse não seja o caso da minha mãe.

Visto a minha melhor roupa – pelo menos pra mim: camisa xadrez azul de botões aberta sob uma camiseta branca, calça Jens claro e um AL star preto, depois eu penteio os meus cabelos e faço meu topete de sempre.

Olho no relógio em meu criado mudo e vejo que ainda são 6:13 e a visita será as 8:15, vejo que da tempo para treinar ate os outros acordarem.

Ninguém sabe, mas o verdadeiro motivo para que eu pegue o arco de Mag não é para brincar de índio, não faço mais isso há anos, o verdadeiro motivo é que já há algum tempo eu treino escondido porque quero que todos saibam que eu sei usar o arco igual a elas e para eu chegar a esse ponto só falto conseguir acerta em cheio um alvo em movimento rápido, pois o resto eu já consegui dominar.

O arco de Mag ainda está no meu quarto, o pego e corro para o porão, que é onde treino. O único de verdade que sabe sobre isso é Beetee, pois precisei dele para montar alvos em movimento que com o apertar de um botão se escondem na parede. É incrível como ele conseguiu fazer isso em um dia enquanto papai estava na padaria e mamãe caçava com Mag. O alvo é uma silhueta de madeira que se move para esquerda e direita controlados por correias no teto e são ligadas á um gerador, e o ritmo da velocidade varia de seis escalas. Escala um: alvo parado; escala dois: alvo movimentando normal; Escala três: alvo caminhando; escala quatro: alvo correndo de vagar; escala cinco: alvo extremamente rápido e escala seis: alvo extremamente rápido capaz de se desviar. Hoje estou na escala quatro conseguindo acertar no ombro, mas preciso aprimorar mais isso.

Treino por meia hora até que o barulho de movimentação na casa me alerta, droga não posso sair com o arco e ainda preciso ter um motivo muito convincente para estar aqui. Aperto no botão e os alvos se escondem. Depois reviro algumas caixas em busca de algo para servi como álibi e encontro um perfeito.

Saio do porão e vou direto para cozinha onde esta a movimentação. Era meu pai e o tio Finnick.

– bom dia flor do dia! – brinca tio Fin.

– bom dia! – respondo.

– onde você estava filho? – pergunta meu pai preocupado.

– no porão. – respondo rápido. – procurando isso. – coloco meu álibi no balcão.

– nosso álbum de fotografias? – papai se surpreende – mas por quê?

– tia Prim disse que pode ajudar. – dou de ombros.

Tia Johanna entra com tudo na cozinha.

– o café já ta proto.

– bom dia pra você também Johanna. – meu pai murmura.

– panquecas saindo do fogo. – diz tio Finnick pegando três com o garfo.

– Finnick, deixe o resto para as pessoas que ainda não comeram. – meu pai o adverte.

– vai para a padaria hoje pai? –pergunto pegando uma panqueca.

– hoje eu vou, deixei Delly tomando conta dela sozinha já faz uma semana, ela é muito competente, mas é muito desastrada. – meu pai explica enquanto derrama a calda na minha panqueca. – e também ele contratou uma nova funcionaria a alguns dias e tenho que dar uma olhada nessa pessoa.

– e qual é o problema com ela se você nem a vil? – pergunta tia Johanna.

– ela esteve aqui hoje de manhã quando desci as escadas eu a peguei saindo do porão...

Engasgo quando meu pai fala a palavra PORÃO, e se a garota me viu treinar? E como eu não a notei? Ela não pode contar o que viu, eu preciso falar com ela assim que voltar do hospital.

– algum problema filho? – meu pai pergunta.

– não, nenhum. – respondo assim que me recupero.

– ok. – concorda meu pai e então continua. - ela disse que tinha batido na porta porem ninguém atendeu, por isso ela tinha entrado. Mas essa garota tem um olhar tão esquisito, como se estivesse escondendo algo.

– ela disse o que queria aqui tão cedo? – pergunta tio Finnick.

– parece que a Delly perdeu as chaves dela da padaria e pediu para ela vim pegar as minhas emprestadas.

– e como ela é? – pergunto, mas não consigo disfarça o meu interesse.

– a é tem cabelos lisos e castanhos escuros, olhos também castanhos só que claro, usa óculo de grau e um boné roxo para trás e parece ter a sua idade, o que é esquisito porque nunca contratamos crianças.

– vai ver ela quer trabalhar nessas férias, díscola uma grana extra, isso tem muito hoje em dia. – diz tio Finnick

– o que tem muito hoje em dia? – pergunta tia Annie entrando na cozinha e dando um beijo em tio Finnick.

– crianças trabalhando nas férias. – explica tia Johanna.

– eu sei que é comum, mas eu não gostei dessa garota, como eu disse: ela parece esconder algo só pelo seu olhar meio... Sei lá, intimidador.

– ah Peeta, deve ter sido só primeira impressão. – conforta tia Annie.

– não sei não Annie, se você a visse... – diz meu pai.

– bom dia família linda! - Diz Flin entrando pulando.

– bom dia Flin – todos nós dissemos.

– bom dia pessoal – diz minha irmã segurando a mão de Flyd.

– nossas vocês tão parecendo zumbis. – diz Meu pai.

– também com os sonhos que tivemos... – diz Flyd.

– com o tempo passa – incentiva Flin.

– Comigo nunca passou. – diz tia Johanna.

– valeu pelo incentivo, tia. – diz Flin aplaudindo.

– gente, eu tenho que ir. – diz meu pai se despedindo.

– mas já pai? – lamenta Mag

– sim, e ainda tenho que passar na casa de Haymitch levar isto. – ele estende uma vasilha com panquecas.

Papai da um beijo em mim e Mag, bagunça o cabelo de Flyd e da um tapinha no ombro de Flin.

– Peeta, vamos passar lá mais tarde. – diz tio Finnick.

– ok.

– são sete horas galerinha. – anuncia tia Annie. – terminem de comer para a gente ir.

(****)

– que ótimo chegamos quinze minutos mais cedo! – exclama tia Annie assim que chegamos à recepção.

– Pahn agora eu me lembrei. – diz Meg balançando o dedo indicador.

– do que? – pergunto desinteressado.

– o que meu arco estava fazendo debaixo da sua cama?

Ai caramba e agora?!

– que arco? – que pergunta mais idiota Pahn

– não se faça de sonso cabeção. – ela altera a voz.

– desculpa, mas não te interessa.

– como é que é? – Mag pergunta incrédula. –repete.

–não sou gaio tagarela para repetir as coisas. – quando eu notei já tinha dito.

– repete isso também! – minha irmã se altera.

– calma meu amor. – Flyd tenta tranquiliza-la.

– calma o caramba, esse cabeção está me desrespeitando.

Confesso que estou me divertindo vendo-a brava desse jeito e o Flyd tentando acalma-la, agora ela esta o estapeando! Isso é hilário, tenho que me divertir.

–você tá do lado dele? – grita Mag para Flyd.

– você tá do lado dele? – eu a imito.

– você está me imitando cabeção? – ela se vira pra mim.

– você está me imitando cabeção? – imito até a sua voz.

– cabeção, para com isso agora! – ela se altera.

– cabeção, para com isso agora! – estou brincando com fogo, mas eu to adorando.

– cabeção você tá me irritando! – ela vem pra cima de mim e me empurra.

– cabeção você tá me irritando! – continuo a imitando.

– a é assim? Então tá, eu quero ver você me repetir. – ela debocha.

– a é assim? Então tá, eu quero ver você me repetir.

– eu sou um idiota! – ela cantarola.

Eu não caio nessa.

– você é uma idiota. – digo e começo a rir.

– EU VOU TE MATAR! – ela grita chamando a atenção de todos.

Droga, ferro! Eu penso quando ela se aproxima de mim e então saio correndo pelo corredor e ela atrás de mim.

– a segurem antes que ela faça alguma besteira! – escuto tia Annie ordenar e ao mesmo tempo correr atrás de nós.

– VEM AQUI SEU MULEQUE CABEÇA DE OVO! – Mag grita ainda correndo atrás de mim.

Viro um corredor e vejo um enfermeiro com um carrinho de remédios, tomo o carrinho dele e empurro na direção de Mag. Ela pula o carrinho e continua atrás de mim cada vez mais irada.

– EU VOU TE PEGAR! – ela grita balançado o punho.

Médicos e pacientes saem dos quartos para ver o que estava acontecendo. É só minha Irmã querendo me matar senhores, nada de mais penso ao ver suas caras de confusão. Bato de frente com um medico. Olho para trás e vejo que ela está me alcançando. Eu abraço o medico por trás e o faço de escudo humano. Mag chega e começa rodear o medico pra tentar me pegar.

–me solta garoto! – diz o medico.

– não, ela vai me matar. – respondo.

– ah eu vou mesmo. – ameaça minha irmã.

Por fim, depois de tanto girarmos com o medico, ela consegue me pegar. Ela agarra por trás na minha camisa e me arremessa para dentro de um quarto. Logo em seguida ela salta em cima de mim e começa a me estapear.

– me solta sua louca. – eu grito tentando me defender.

–louca? Ha, Ha agora você vai ver o que é ser louca – ameaça Mag.

Ela me levanta pelo colarinho.

– facilita a gente estar em um hospital porque ai não vai precisar de ambulância para te carregar depois do estrago que eu vou fazer em você. – ela diz furiosa.

– socorro essa louca que se diz ser minha irmã vai me matar! . – berro eu desesperado – socorro!

– você me paga cabeção! – Mag me segura pelo colarinho da camisa com um braço e com a outra arma um soco.

– Magnólia, eu já não te disse para parar de chamar seu irmão assim? – fala uma voz muito conhecida

Nós dois: Mag e eu, congelamos no mesmo jeito que estávamos, mas viramos a cabeça para encara-la com a cara mais assustadas do mundo. Não é possível, mas era ela, minha mãe.

Meu coração acelerou-se, minha respiração se tornou mais ofegante do que já estava. Ele se lembrou, não sei se foi completamente, mas ela se lembrou de nós porque essa frase era o que ela sempre dizia para Mag.

E neste mesmo momento tia Annie, Flin e Flyd aparecem na porta todos ofegantes.


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Notas finais do capítulo

comenteeeeeeeeem
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