Mind's Control escrita por Liesel Odair


Capítulo 3
NOAH


Notas iniciais do capítulo

Oi gente.
O início pode parecer meio sem sentido, mas será fundamental para entender os próximos capítulos.
Está bem curto porque comecei a escrever essa madrugada e não queria demorar tanto para postar.



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Grace dormira mais um dia em cima de seus livros. Ela estudava o dia inteiro, como punição por maltratar seu irmão. Cansada de tanto ser irritada, certo dia ela explodiu na frente das vizinhas que estavam na casa de Morgan para um chá da tarde.

A menina, desde os 12 anos fascinada pela lenda dos Controladores de Mente, falava a todo tempo sobre aquilo, sendo muitas vezes repreendida pela mãe. Naquele dia em especial, sua mãe a convidou para se juntar à mesa com as visitas, e ela despercebidamente mencionou os Controladores uma vez.

– Você já está uma mocinha, Margaret. – advertiu-a Sra. Harrison, a moradora da casa do lado esquerdo de Grace, chamando-a pelo primeiro nome. – Meninas de quatorze anos não devem ficar por aí falando bobagens infantis.

– Por favor, Sra. Harrison, - respondeu Grace, com raiva contida no tom. – chame-me de Grace.

Morgan olhou-a furiosamente por ter sido tão direta. Nesse instante, Liam apareceu na varanda onde as mulheres estavam.

– Senhoras. – cumprimentou alegremente o rapaz. Grace comprimiu uma vontade de vomitar ao ver Laura, filha caçula da Sra. McFall, derreter-se ao ver Liam. – Ora, ora. Se não é minha adorável irmã contando essas ridículas histórias novamente. Você só aparenta ser criança, Grace. Não deve agir como uma.

– E você – retrucou Grace, com o rosto fervendo – tem cara de idiota, também não deveria agir como tal.

Ao terminar de falar, a menina saiu correndo para o seu quarto e raivosamente colocou o rádio no volume máximo. Depois desse episódio, foi castigada a estudar diariamente, sem intervalos. Liam ao passar pela porta de seu quarto, sempre dava risada.

Grace retirou os livros de seu colo e o colocaram na cama, levantando-se e se espreguiçando como um gato. Ela abriu a porta e desceu as escadas em direção à cozinha, que estava estranhamente vazia. Eram oito da manhã, e a esse horário Morgan e Liam estavam tomando o café da manhã.

A garota deu de ombros e começou a servi-se de torradas quando viu, pelo canto do olho, um vulto vermelho passando pela janela sob a pia. Novamente, viu o vulto, dessa vez azul. Grace mordeu o lábio e levantou-se.

– Mãe? Liam? – Ela chamou. – Olha, Liam, se for você com aquele seu insuportável amigo querendo me dar um susto...

Mas era exatamente o contrário que ela estava pensando. Na sua frente, materializou-se uma garota com um brilhoso macacão vermelho que a cobria do pescoço aos tornozelos, cabelos da mesma cor vívida de sua roupa e olhos estranhamente verdes claro. Ela olhava com um olhar superior para Grace.

– Noah. – a garota ruiva falou, sorrindo sombriamente. Um menino com os cabelos cor de areia e os cinzentos olhos escuros, usando um mesmo macacão dessa vez azul, apareceu ao lado da outra. – Acho que achamos.

Grace já estava a ponto de gritar quando foi surpreendida pelo menino, que tirou uma pedra irregular do tamanho da palma de sua mão do bolso e bateu fortemente na cabeça da garota, que mal viu seus movimentos, e desmaiou flutuando no preto do inconsciente.

* * *

– Graças aos céus, ela está acordando. – Grace escutou uma voz masculina nada familiar falando, quando retomou sua consciência. Quando abriu os olhos, o mesmo casal que a havia machucado – a ruiva e o loiro – estava lá, ao lado de um senhor calvo com os olhos castanhos amáveis.

– Você – Grace disse ao se levantar, apontando para o menino – tacou uma pedra na minha cabeça.

– Vejo que você tem uma boa memória. – o menino observou zombeteiramente.

– Olá, Srta... – cortou o homem.

– O que vocês estão fazendo aqui? Quem são vocês? O que querem de mim? Por favor, eu quero falar com minha mãe.

– Muito bem, Srta. Walker. – Falou o senhor, ignorando Grace choramingar. – Chamo-me Benjamin Miller, pode me chamar de Ben, e não estou aqui para machucá-la. Ninguém está. – Ele olhou ameaçadoramente para os outros dois. – Mary não faz mal a uma mosca, por mais que tenha esse ar assustador.

Mary, que por acaso era o nome da menina com cabelos cor de fogo, deu uma gargalhada.

– Você sabe muito bem, Ben, que quando eu quero, eu mordo.

Com isso, a garota saiu da sala jogando seus cachos para trás. Ben suspirou.

– Mary, Mary. Nada agradável nas primeiras impressões.

Grace percebera agora que não estava em casa. Ela olhou ao redor. Estava deitada em uma cama branca, ao lado de diversas do mesmo tipo. A sala era comprida e possuía armários por todos os lugares. Ben estava ao lado do rapaz loiro, que não devia ter mais de dezessete anos, olhando curiosamente para Grace.

– Sr. Miller, onde eu estou?

– Oh, esqueci-me de dizer! Bem-vinda ao Hilland.

– O que? – a cabeça de Grace girou, e ela lembrou-se automaticamente da lenda dos Controladores de Mentes.

– Noah, vamos ajudar a Srta. Walker a nos conhecer melhor.


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Notas finais do capítulo

Entenderam o nome do capítulo?
Não?
Tenho certeza que não, na verdade nem eu entendi mas vamos deixar assim.
Então, se tiver reviews, hoje de noite mesmo (por volta das 22h) eu postarei o próximo.