Irresistível Fanfic Twiligth escrita por Mari Scotti


Capítulo 17
Capítulo 16: Bella...


Notas iniciais do capítulo

Gente ficou curtinho de novo... mas espero que gostem! Please, o coments é tão importante na minha vidinha!



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Alguns dias haviam se passado, mas nada mudara a não ser o fato de eu estar me entendendo melhor com Heidy.


Ela era linda e sexy, mas era arrogante e se achava a dona do mundo, o que me fazia sentir aversão.


Antes eu não tivesse desejado sua ajuda. Bem feito para mim, agora tinha que agüentá-la durante todo o tempo, me ensinando a usar os seus poderes que agora também eram meus e me ensinando a fazer o que ela conseguia fazer com os meus poderes que agora também eram dela.


Ainda não tínhamos entendido como isso ocorreu.


Sua teoria era que:



  1. Fiquei muito tempo sob o efeito de sua ilusão, o que a fez usar mais seus poderes sobre mim e o que a fez compartilhar seu maior dom comigo;

  2. Ou... eu já tinha esse dom e não sabia.


Mas em todo o caso, agora eu era mais poderoso e segundo ela, mais perigoso, o que a fazia me proibir de ir a qualquer lugar que não fosse a Mansão e a floresta para caçar, salvo dias de prova na escola, o que, infelizmente não ocorreu nas ultimas semanas.


Já estava entediado e cansado. Pedia aos céus para voltar a ser humano e poder dormir alguns minutos!


Dia e noite, noite e dia ela me fazia treinar, treinar e treinar.


“Ei Edward acorda!” – Heidy gritou jogando um jato forte de água na minha direção.


Sim, a água vinha do lago atrás da Mansão e ela usou seus dons para fazê-lo; com raiva eu fechei o punho, olhei para a água e a lancei.


Uma gargalhada gostosa saiu da minha garganta quando a onda encharcou o belo vestido em algodão azul que ela vestia.


“Moleque infantil” – ela rosnou.


“Quer ver uma coisa?” – falei brincalhão.


Ela hesitou por um momento, mas em meus pensamentos “leu” o que eu faria.


“Rara!!! Duvido Principezinho!” – ela riu e parou alguns metros a minha frente, ereta e com os braços pousados em seu lado.


Me concentrei e levantei o braço direito fazendo um meio circulo com o indicador e lançando com leveza para ela, meus pensamentos concentrados no que eu queria, assim como ela havia me ensinado.


Um redemoinho pequeno se fez e a envolveu com doçura rodopiando ao redor dela depois se extinguiu.


Nós dois observamos com cuidado e como eu havia planejado, as roupas dela e o cabelo haviam se secado.


“Oh Edward parabéns!” – ela deu um pulinho feliz e bateu palmas.


Eu comecei a rir olhando pro cabelo dela totalmente armado e desajeitado. Sabendo o que eu pensava ela logo fechou a cara.


“Vamos voltar, você já sabe muito bem o que fazer com estes dons!” – bufou.


Andamos lado a lado em silencio, ela conseguia melhor do que eu bloquear sua mente para que eu não a ouvisse, mas ela já havia me explicado o segredo inúmeras vezes.


“Pense num muro alto e sem final protegendo sua mente” – ta, pra ela era fácil pensar no tal do muro e ainda pensar em todas as outras coisas.


Ouvi um riso saindo de sua garganta, com certeza ria do tal do muro que eu tentava pensar agora, mas que não bloqueava nada, nada mesmo.


Nem a olhei, um perfume familiar atingiu minhas narinas, Alice voltara da escola. Corri para o quarto dela antes mesmo dos protestos de Heidy.


“Licinha” – bati na porta e antes que eu terminasse a frase ela já estava me puxando para o cômodo.


“Ela não foi hoje Edward” – Alice falou séria.


“Ah...” – abaixei meus olhos para as minhas mãos.


Havia se tornado rotina Alice conversar com Bella e me trazer informações, como ela preverá, as duas já eram grandes amigas, porem por exigência de Heidy, Alice nunca podia trazer a garota aqui para estudarem juntas.


Percebi uma lembrança recente na mente de Alice e grunhi.


“Mentirosa!” – ela riu.


“Hoje ela perguntou de você novamente. Perguntou como estava sua perna e suas costelas” – eu nem me lembrava do acidente, já estava um vampiro normal – normal na medida do possível né? – e Alice também já tinha recebido seu dom de volta e perambulava como antes por aí.


“E você?” – eu já sabia, as lembranças me respondiam antes de Alice, mas ela gostava de me contar e eu gostava de ouvir.


“Disse que você estava excelente e com saudades da escola” – ela sorriu me olhando de lado, eu fiz uma careta sem perceber e Alice riu – “E... que você se lembrava dela”.


“Que eu me lembrava dela?” – não consegui conter meu entusiasmo – “E ela Licinha e ela?” – me aproximei mais de Alice.


“Ela disse que também se lembrava de você”.


Isso não era nada comparado a imagem em sua cabeça.


Bella havia respondido com uma voz baixa, quase rouca, olhando por baixo dos olhos e colocando uma mecha do cabelo quase cobrindo seu rosto. Alice lembrara também do salto que o coração dela deu quando falou e de sua respiração entrecortada.


Eu sorri sentindo-me aquecido por aquela lembrança.


“Você me parece feliz Edward” – ela riu.


E eu estava, apesar da semi prisão que eu vivia. Queria com meus próprios olhos vê-la, queria sentir seu cheiro, mesmo que me incomodasse. Eu não sabia como reagiria, Alice sempre dizia que ela era muito cheirosa, que seu sangue era forte, mas eu precisava vê-la. Precisava.


“Heidy” – Alice avisou-me e nós dois colocamos o material sobre a mesa de estudos e fingimos ler – “Entre” – Alice avisou antes que Heidy batesse a porta.


“Sabia que te acharia aqui” – ela falou olhando para mim com um riso maroto nos lábios – “Precisamos treinar”.


“Você disse que estou pronto”


“Uma vez só não adianta, é preciso perfeição!” – e saiu batendo a porta atrás de si.


“Vou matar ela” – rosnei saindo atrás dela.


Ouvi a gargalhada lá embaixo na sala do piano. O que ela fazia lá?


Resolvi não ir até e fui ter com Carlisle em seu escritório.


“Carlisle” – bati na porta e entrei.


“Olá filho” – ele sorriu e fez sinal para que me sentasse – “O que o perturba?”


“Tudo esta quieto demais” – falei.


“Talvez o Conde não tenha levado a sério as informações de Heidy” – ele sorriu.


“Não, acho talvez ela esconda algo” – Carlisle balançou a cabeça em negativa. Ele estava tão feliz em vê-la viva que não via nada além dessa alegria. Nem apreensão pelo que estava por vir.


Fiquei quieto por alguns minutos.


“E Bella?” – ele pensou e riu.


“O que tem?” – falei em voz alta sentindo-me corar, mesmo não sendo possível para um vampiro.


“Perguntou por ela hoje?” – ele continuou em sua mente.


Fiz que sim com a cabeça e o olhei constrangido.


“Hum..” – ele murmurou.


“Pai...” – eu quase nunca o chamava de pai e isso o fez levantar os olhos curioso – “Quero ir a escola amanhã”. – fitei-o com ar de suplica.


“Você irá” – ele sorriu e fez sinal para que eu saísse.


Obedeci.


A escola parecia a mesma, mas eu me sentia novo. Quando a vi eu era humano e não saberia qual seria a minha reação. Alice havia buscado incessantemente o futuro para ver se haveria alguma tragédia, mas não viu nada, sem mesmo Bella perto de mim, o que me deixou mais nervoso.


“Ela estará aqui Alice?” – perguntei enquanto estacionava meu Volvo na vaga de sempre.


“De novo!!!” – ela chiou.


“Desculpe” – ela não sabia. Não a via na escola e em lugar nenhum que eu decidisse ir.


Alice saiu do carro seguida por Jasper, Emmett e Rosalie. Eu continuei ali, sentado ao volante pensativo, sentindo a brisa fria da chuva entrar pela janela semi-aberta.


“Olá Bella!” – ouvi Mike Newton cumprimentá-la atrás de mim, alguns metros de distancia. Estava tão absorto que não percebi sua chegada – “Quem é este?” – ele sibilou ciumento.


Não precisei me virar para notar que era um Quileute que a acompanhava, seu fedor chegou primeiro.


Eu abri a porta do carro, sai e encostei de costas na lataria, cruzando os braços sob o peito e olhando diretamente para o cachorro.


“Cullen” – ele fez um aceno de cabeça e beijou a testa de Bella – “Venho te buscar” – ele lançou um olhar para mim fazendo uma careta pelas costas de Bella e saiu.


O que ele fazia com ela e porque a buscaria?


Tentei ler a mente da garota que estava parada me olhando, mas era um vazio enorme. Todas, todas as mentes a minha volta estavam notando minha rigidez e o olhar de Bella para mim, mas dela, dela não vinha nada!


“Edward” – ela sorriu e se aproximou. Seu hálito atingiu meu estomago em cheio e arranhou minha garganta no mesmo instante.


Ela se aproximava e meu corpo ficou rígido com seu perfume.


Olhei em volta, três alunos atrás de mim, Mike a minha direita e ela. Seria fácil.


Quando percebi o que minha mente planejava eu recuei.


“Não” – estendi a mão para pará-la – “Não chegue perto de mim” – e corri para o corredor da escola, segurando a boca com a mão e prendendo a respiração.


“Edward” – Alice me esperava na porta da enfermaria – “O que você fez?” – seus olhos estavam dourados e aflitos e em sua mente eu atacara a garota.


“Não!” – sussurrei – “Não fiz” – ela buscou novamente e me puxou para dentro da sala.


“Edward foi horrível.. horrível” – ela murmurou enquanto abria a janela para sairmos – “Horrível”.


“Não podemos ir!” – pedi quase em suplica, eu agüentaria, eu queria vê-la!


“Precisamos!” – Alice ralhava consigo mesma por não ter visto aquilo – “Agora”.


Ela me levou embora.


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