- Vitor me deixa ir dormir, eu to com sono. 

Disse tentando fugir dele, mas só fiz com que ele me puxasse de volta e me prendesse ainda mais na parede. 

- Você fez uma aposta, sabia das conseqüências então tem que cumprir o que prometeu. 

- Mas você inventou a regra de que eu não podia te beijar então isso não vale seu puto. 

Disse olhando para ele com um pouco de raiva. 

- E eu com isso, agora você vai ter que cumprir o que disse e fazer o que eu quiser. 

Ele deu aquele sorrisinho mais cínico. 

- Vitor se você ousar me agarrar eu grito e chamo os meninos aí você ta ferrado. 

- Pode gritar a vontade, ninguém vai poder fazer nada mesmo. 

Ele disse e logo depois me puxou pela cintura me levando para o quarto dele e depois fechou a porta. 

- Vitor me deixa sair daqui, não vou passar a noite com você. 

- Tem certeza? 

Ele tirou a blusa sorrindo e veio na minha direção. 

- Sai fora, sai, sai. 

Disse recuando, mas acabei esbarrando na cama e caindo deitada nela. Ia me levantar, mas ele foi mais rápido sentando em cima de mim e segurando meus braços acima da minha cabeça. 

- E agora, o que você faz? 

Ele riu e eu confesso que tava tentada, até porque o Vitor  é lindo e gostoso e safado e eu gosto dele assim, mas não podia fazer isso, tinha prometido á mim mesma. 

- Agora você vai sair de cima de m... 

Ele veio me interrompendo com um beijo, tentei empurrar ele para que saísse de cima de mim e parasse de me beijar, mas ele era mais forte. Acabei retribuindo, passei as mãos pelo seu pescoço segurando em seus cabelos enquanto ele se ajeitou se deitando por cima de mim. Me virei para ficar por cima dele, mas assim que o tirei de cima de mim levantei da cama e sai correndo para a porta, mas ela estava trancada. 

- Puta merda, cadê a chave  Vitor? 

Olhei para ele que sorria deitado na cama todo relaxado com a chave na mão. 

- Me dá essa chave. 

- Pega. 

Ele colocou a chave por dentro da calça e aposto que por dentro da cueca também, eu mereço. 

- Vitor  pega essa chave e me dá. 

- Vem buscar. 

Ele disse rindo de mim, se esse era o único jeito, fazer o que? Fui até ele e me sentei na beirada da cama, dei um dos meus melhores sorrisos e passei as unhas pelo seu abdômen levemente e fui descendo, decidi brincar com ele. Sai da beira da cama e me sentei em suas pernas, abri sua calça e me inclinei para frente como se fosse beijá-lo. Ele veio sorrindo todo confiante para me beijar, mas ri e balancei a cabeça negativamente, e fui para o seu pescoço, dei umas mordidas leves e distribui beijos por ali enquanto minha mão descia até o elástico da cueca. Coloquei minha mão por dentro de sua roupa e pois é, até que o Vitor era bem dotado. Procurei a chave disfarçadamente fingindo dar moral para ele, percebi que ele já estava ficando alegrinho com aquilo, bastante alegrinho. Encontrei a chave e fui puxando minha mão devagar. Olhei para o Vitor que sorria convencido. 

- Finalmente você cedeu não é, Açúcar? 

Eu ri e me levantei correndo até a porta, mas ele conseguiu ser mais rápido aposto que já sabia o que eu estava aprontando. 

- Você não vai me deixar nesse estado novamente, e eu já comecei a sacar suas armações. 

Ele me encostou na porta tomando a chave da minha mão e jogando por algum canto do quarto que tomara que encontremos depois. Segurou em minha cintura um pouco forte demais. 

- Vitor me deixa ir embora eu não quero nada com você. 

- Eu sei que isso é mentira, você sabe que isso é mentira, então... 

Ele me beijou e eu sabia que não tinha mais como discutir e me deixei levar pelo momento. Ele passou suas mãos pelas minhas coxas e foi subindo até minha bunda onde ele deu uma boa apertada, saiu puxando meu vestido para cima e com um pouco de esforço e com a minha ajuda conseguiu tirar. Sai empurrando ele até a cama, lhe deitei e puxei sua calça que eu já havia desabotoado antes, pude ver que ele estava muito excitado, acho que deve ter esperado muito por esse momento. Meu pensamento me fez rir. 

- Que foi? 

O Vitor perguntou sorrindo e sem entender nada. 

- Nada Vivi. 

Disse rindo, ele me puxou pelo quadril fazendo com que me deitasse por cima dele, rapidamente procurei seus lábios. Suas mãos passeavam livremente pelo meu corpo, rebolei em cima de seu membro o que fez com que ele desse um gemido baixo. 

- Você deve ter esperado muito por esse momento, não é Vitor? Deve ter imaginado muitas vezes isso. 

Disse rebolando mais uma vez. 

- Você não faz ideia. 

Sua voz saia um pouco desesperada, enquanto eu passava as unhas pelo seu abdômen. Ele me puxou me beijando novamente suas mãos foram até minhas costas procurando o feixe do sutiã que logo ele achou, o tirou e jogou em algum canto do quarto. Se virou deitando por cima de mim, seus beijos foram descendo pelo meu pescoço até meus seios, ele começou a chupá-los loucamente me deixando completamente excitada, desceu os beijos pela minha barriga, o puxei para o virar fazendo com que se deitasse de novo. Puxei sua boxer e pude ver seu membro completamente duro, ele tava mais que excitado. O segurei e ele mordeu os lábios com seu sorriso mais malicioso. Sorri fazendo alguns movimentos e logo em seguida passei a língua por todo seu membro e o pus na boca, olhei para o Vitor que estava de olhos fechados e sorria, ele segurou forte em meus cabelos para que eu não parasse, quando senti que ele ia gozar parei chupá-lo e voltei á beija-lo. Confesso que eu tava gostando disso tudo, não me arrependia, pelo menos ainda, de ter aceitado isso. O Vitor me deitou na cama novamente e beijou meu pescoço, descendo para os seios onde ele deu um chupão que ficaria a marca, foi descendo beijando e mordiscando minha barriga, ele se sentou na cama puxando minha calcinha e logo depois começou á beijar minha perna desde o pé até o joelho, quando chegou nas coxas ele passou a língua pela parte interna me deixando completamente louca. Logo depois pude sentir sua língua em minha intimidade, gemi um pouco alto tava nem aí se os meninos escutassem aquilo estava bom demais, rebolei em sua boca, aquilo estava acabando totalmente comigo. Depois de um tempo ele passou a língua pela minha barriga, voltando para os meus seios, senti sua mão na minha intimidade e logo em seguida ele me penetrou com um dedo, depois com mais um. 

 Ele se esticou até a cômoda do lado da cama e abriu uma gaveta. 

- Ah, então aí está seu segundo estoque de camisinhas. 

Ele riu e pegou uma, o ajudei a colocar, ele deitou por cima de mim e penetrou com força, soltei um gemido alto, suas estocadas foram rápidas e fortes e eu gemia sem ta nem aí para ninguém, aquilo estava sendo mais que prazeroso. Estávamos suados, ele saiu de dentro de mim e se sentou se encostando na cabeceira da cama, fui até ele e me encaixei em seu membro, ele segurou na minha cintura me ajudando com os movimentos. Rebolei um pouco e ele tirou o cabelo do meu rosto que havia grudado por causa do suor. Ele me deitou e suas estocadas dessa vez foram lentas, mas logo aceleraram, senti que já estava para gozar e senti meu liquido logo em seguida, acho que o Vitor ainda não havia atingindo o ápice dele, depois de umas estocadas, ele diminuiu os movimentos até sair totalmente de mim, foi ao banheiro jogar a camisinha fora e depois voltou e se deitou do meu lado. Ficamos calados por um tempo recuperando o fôlego e vendo se passava todo esse calor. 

- Isso ainda foi melhor do que todas as vezes que eu tinha imaginado. 

Eu sorri e virei a cabeça olhando para ele. 

- Isso quer dizer que você já imaginou essa cena muitas vezes Vivi? 

Ele me olhou sorrindo. 

- Desde o dia da sua volta, eu tenho pensamentos errados com você, mas isso ainda foi um pouco melhor do que eu tinha pensado, poderia ser melhor, mas assim já ta muito bom.  

- Vitor, você ta me dizendo que não foi bom? 

Perguntei, não acredito que ele queria dizer isso, mas realmente podia ser muito melhor. 

- Não, eu disse que podia ter sido melhor. Sei lá, você é muito fraquinha. 

Ele disse zoando com a minha cara, empurrei ele da cama fazendo com que caísse no chão e ele riu. 

- Pelo menos o do meu primeiro namorado era maior. 

Disse dessa vez zoando com ele, que se levantou do chão e olhou para a minha cara incrédulo. 

- Olha isso Lia, isso é enorme. 

Ele disse em pé, nu e apontando para vocês sabem onde. Eu ri e joguei um travesseiro nele. 

- Vai vestir sua cueca Vitor, eu hein. 

- Não, agora me diz se isso aqui não é grande. 

Ele ainda estava em pé, me olhando incrédulo. 

- Vitor veste sua cueca e cala a boca, velho. 

Disse rindo e vestindo minha calcinha, ele vestiu a cueca dele resmungando alguma coisa, aposto que sobre a minha brincadeira. Coloquei meu sutiã e peguei meu vestido. 

- O que você está fazendo? 

O Vitor  perguntou me olhando como se estivesse desconfiado. 

- Vestindo minha roupa? 

Disse como se fosse algo obvio, o que realmente era. 

- Para quê? Você vai dormir aqui comigo. 

- Não, vou para meu quarto. 

- Não, você não vai. 

Ele puxou o vestido da minha mão e jogou para trás dele, depois me puxou pela cintura me puxando para a cama e deitando comigo. Ele me abraçou e vinha me beijar, mas o celular dele tocou. 

- Hmmm. 

Ele resmungou e se levantou para procurar o celular, encontrou dentro do bolso na calça que tava no chão. 

- Alô?! 

Ele disse voltando a se deitar do meu lado. 

- Não eu estava fazendo outras coisas. 

Quem será que tava falando com ele? 

- Pera aí. 

Ele mexeu no celular colocando no viva-voz. 

- Pode falar, ta no viva voz. 

- Lia  sua safada, eu sei o que você tava fazendo, ta? 

Parecia ser a voz da Sophia no telefone, eu comecei a rir. 

- Eu tava indo dormir Sophia, tu nem sabe das coisas. 

- Seeeeeeeeeeeei, depois de ter feito muitas coisas, né? 

- Com certeza, e foi muito bom, sabia? 

O Vitor  disse para ela. 

- Deve ter sido mesmo. 

- E você interrompeu quando eu pretendia ir para o segundo round. 

Eu olhei para o Vitor  rindo. 

- Vá tomar banho seu viado, fica fazendo inveja aí. 

Ela disse e nós rimos. 

- Vish, ninguém ta fazendo inveja aqui não, só estou dizendo a realidade. 

- E você Sophia, fazendo o que? 

Perguntei. 

- Nada, tava indo dormir, mas liguei para vocês sabendo que iam estar acordados. 

- Como você sabia? 

- Eu sei das coisas Lia. 

Ela disse rindo. 

- Ta desliga e deixa a gente voltar para o segundo round aqui. 

O Vitor  disse. 

- Vitor seu viado, é sério vai se fuder. 

- Eu não sua sapata, vai dormir vai. 

Ele disse rindo. 

- Beijo  Lia sua gostosa e vai cagar Vitor  viado. 

- Beijo Sophia. 

- Beijo sapata. 

O Vitor disse rindo e desligou o telefone. 

- Vamos para o segundo round?  

- Não, vamos dormir. 

Disse rindo e me arrumando para dormir. 

- Chata. 

Ele fez uma careta e se deitou do meu lado me abraçando pela cintura. Nem vi direito, adormeci logo acho que o Vitor também. Quando acordei de manhã o Vitor ainda estava dormindo, me levantei, peguei meu vestido e procurei a chave do quarto. Sai de lá e fui para o meu banheiro tomar banho.  

- Não acredito que fiz isso, tinha prometido á mim mesma que não ia dormir com o Vitor, que droga. 

Disse para mim mesma enquanto a água do chuveiro descia pelo meu corpo, fiquei pensando em ontem, no Vitor me abraçando, em nós brincando e sorri automaticamente. Não, eu não podia estar gostando dele, ontem foi só uma noite, eu não podia fazer isso. Terminei meu banho, coloquei uma roupa folgada e me deitei na minha cama, eu não posso ta gostando dele, não posso. Acabei dormindo novamente depois de ficar um bom tempo pensando. Quando acordei novamente já passava muito do almoço, desci e encontrei os meninos no sofá. 

- Bom dia, boa tarde, boa noite. Boa seja lá que hora for. 

Disse dando um beijo na bochecha do Dinho e do Gui que estavam no sofá. 

- Boa tarde Lia. 

- Boa tarde meu amor. 

Fui para a cozinha e abri a geladeira procurando o que comer. 

- Oi. 

Escutei o  Vitor  dizer e me virar para me beijar, mas eu desviei. 

- O que você ta fazendo? 

- Eu ia beijar você. 

Ele disse sem entender nada. 

- Por quê? 

- Sei lá, por causa de ontem e tals. 

- Vitor ontem foi só uma noite, de muitas que você já teve na sua vida. 

- Mas eu pensei que... sei lá. 

- Vamos continuar do mesmo jeito que estávamos, como amigos nada vai mudar, muito menos você. 

Disse sorrindo e lhe dando um beijo na bochecha, voltei a me virar para a geladeira. Eu realmente tava gostando dele, mas sei que ele não ia mudar em uma noite, não ia ser um garoto de uma garota só, acho que nunca seria, então era melhor não arriscar para não sofrer.