Sweet Nothing escrita por BloodyBunny


Capítulo 3
Cap. 3- The Beginning Of A New Friendship


Notas iniciais do capítulo

Outro capítulo, acabadinho de sair do forno.
Adoro os comentários que enviam,estou vomitando azul e verde (minhas cores preferidas)

Antes de uma boa paixão, uma boa amizade.

Por acaso, de jeito que a Sam é, o romance só rola quando ela mesma perceber quão idiota é.

Bem-vindos novos leitores, sério, boa leitura e espero que gostem!



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Cap. 3- The Beginning Of A New Friendship

Dia seguinte, conseguimos um bloco, de fora dizia: Blocos C. E agora estávamos escolhendo as celas, o Lucas queria ficar perto da cela de Beth e Hershell tentando criar amizades com o velhote. E eu, bem, ainda estava vendo, a maioria tinha sangue, ameaças de morte escritas na parede, ou então cheiravam a esgoto e o resto estava ocupado pelo grupo.

Eu podia ser um bocadinho esquistóide, 1 ano sobrevivendo com tudo e dormindo de árvore em árvore e agora simplesmente virar uma esquisita que não pode ficar numa cela com um bocadinho de sangue? Bem, eu era assim, depois de um tempo sem muito luxo e vaidade, vai se compensar agora.

Iria ficar sozinha, não havia ninguém com quem partilhar a cela, por um lado, ainda bem, por outro,... ainda bem.

Estava passando por ai, subindo as escadas e estava em frente da cela que queria olhando para dentro, levantei o olhar e estreitei os olhos para Carl que também ali estava. Nos mirámos silenciosamente, decidindo telepaticamente quem ficaria com ela.

-É minha.- Rosnei logo alto e ficámos nos fuzilando com o olhar. Isto era uma 3ª Guerra Mundial- Há muitas celas. Vai logo.

-Essa é a única desocupada e limpa. Podemos partilhar.- Agora estava sendo simpático e calmo. Me ri, agora quer falar?

-Tem outras limpas.

-Não, não tem.- Adentrou primeiro, colocando as coisas na cama de cima- Fico com a de cima.

-Porquê? E se eu também quiser?

-Cheguei primeiro.- Acusou e eu ia responder, mas a Carol chegou

-Vão ficar discutindo crianças?- Brincou com um sorriso- Vamos lá em baixo ajudar os outros.- Coloquei as minhas coisas na cama de baixo e depois fomos os três. Eles arranjaram capacetes e coletes.

-Podemos sempre desinfectá-lo.- Falei olhando para a sujidade dando os ombros

-Prefiro não arriscar.- Disse Daryl, sério? Se eu tivesse isso, eu usaria, nem que saíssem ratos, mas por um lado o caipira tem razão.

-Podemos ferver.- Apoiou Lori- Podem levar o colete, esse está o mais limpo daqui.- Eles acederam.

Carl que queria ir, não foi, a altura não permite, já Lucas iria, que mundo injusto. Espere, meu irmão vai?

-Você vai? Não, não, porquê?- Disse indignada

-Quero ajudar.- O fuzilei com o olhar

-Você quer me abandonar seu desgraçado! Então vai. Só aviso, se você morrer, te mato, se se transformar, te mato.- Afirmei zangada subindo as escadas- Se vir algum doce, trás.

-Ela é sempre assim?- Comentou Daryl

-Eu ouvi isso!- Fiquei apoiada no corrimão até que eles saíssem e depois vi os risinhos entre a Beth e o Carl, hmmm! Então meu irmão não é o único e o Carl não era cego. Ele olhou para cima, para mim e eu sorri maliciosamente acenando, ele abanou a cabeça negativamente, eu voltei para a cela.

-Então, vai ficar aí o dia todo?-Questionou ele

-Carl, tenho um segredo para dizer para você.- Tinha que chatear alguém e iria ser ele, já que Luquinhas, bem, se ele voltar, vamos “falar”. E muito.

-Que é?- Parecia desinteressado

-Você é baixinho.- Ele fechou a cara revirando os olhos e eu me ri- Que vai fazer agora? – Ele deu os ombros- Quer jogar um jogo comigo?

-Não, isso é infantil.

-Sério? Mas nós somos novos, e não quer matar alguns desses cabrões feios?

-Cabrões feios?- Disse estranhando a expressão

-Os walkers. Quer ir explorar o resto deste bloco?- Questionei o convidando com um sorriso.

-Meu pai disse que não, por isso era para não sair.- Aff, parece um soldado. Fechei a cara

-Você não tem graça.

-Não preciso de ter. -As pessoas da minha idade deviam ser mais alegres, apesar desse Apocalipse, restava mais coisas para além de raiva

-Frio.

-Infantil.- Ele saiu da cela e eu o segui, queria chateá-lo mais, mas em vez disso coloquei meu nariz onde não era chamada, mesmo assim, tinha de criar conversa que durasse pelo menos 3 minutos com alguém da minha idade.

-Você e a sua mãe parecem mal em.

-Não te interessa.- Silêncio reinou

-Quem me dera.

-O quê?- Parou de andar, parando a uma certa distância de mim

-Ter meus pais assim tão perto, se fosse a você, aproveitava cada segundo, nesse mundo, nunca se sabe o que pode acontecer. Você pode estar mal, mesmo assim, ela parece muito preocupada com você.- Ele parou de andar e olhou para mim irritado.

-Cala a boca, você não sabe nada.- Quase gritou, eu sou tão parva.

Carl tinha voltado para baixo. Eu estava deitada de olhos fechados imaginando que comia um cheeseburger, mas não era a mesma coisa, preferia ter aquele molho a escorrer-me pelas mãos e que cada dentada fosse como a última comida do mundo. E depois pensei como expulsá-lo da minha cela, eu sou uma menina, meninas precisam de privacidade.


Oiço gritos que me tiram da minha mente concentrada, saí do meu conforto, indo lá no corrimão preparada para me queixar, mas estreitei os olhos assim que vi que Hershell estava sem uma perna e deitado encima de algo de metal, estava morto? Que se passa?

Depois colocaram-lhe numa cama na cela, mas aquilo estava um pouco confuso, haviam gritos fora do conjunto de celas e Carol tentava estancar o sangue da meia perna daquele velho simpático.

Me aproximei da cela dele dando uma espreitadela, só de ver aquela perna, me dava um pouco de arrepios e impressão.

-Medo?- Questionou uma voz irritante, Carl

-Se cala, eu medo? Até parece.- Respondi e ele abanou a cabeça negativamente, parvo, que fique com o pescoço torto e fique com a cara paralisada. Estou farta de tentar ser simpática.


T-Dog e Glenn vinham com sacolas cheias de comida.

-Arrumem isso, nós temos de cuidar da situação ali fora.

-Que se passa?- Questionou o baixote, nem lhe vou chamar pelo seu nome, nem merece esse tipo de consideração.

-Cinco prisioneiros que querem esse bloco.- Os mate logo. Diria eu, mas eu tinha uma consciência, nesses momentos é que ela devia desaparecer.

Eu peguei num e ele em dois, só para se achar, então eu fui na sua frente. De sem querer deixei cair um grampo, fui buscar e num ápice ele me pisou.

-Desculpe.

-Fez de propósito!- Ele parou de andar

-Não, não fiz, que ganharia te pisando na mão, sempre poderia ter dar um tiro, agora trabalhe.- Continuou andando, enchi minhas bochechas de ar, maldito! O silêncio reinou até eu falar.

Queria ser amigo dele, mas também a maneira como por vezes eu falava não ajudava muito nisso. Tenho pouca paciência, suspirei fundo.

–Acha que o Hershell vai sobreviver?

-Sim, eu acredito.- Afirmou convicto

-Mesmo assim não podemos criar falsas esperanças, tudo pode acontecer. Toda a gente vai um dia.- Estava mais pacífica, mas pensava no meu pai e mãe sentindo um arrepio no estômago, ele concordou. Mais silêncio, que aborrecido.

–Quer jogar comigo alguma coisa?

-Isso é infantil, não é?- Questionei com raiva

-Se não quiser, também não me fará diferença.

-Uma súbita mudança de humor, e isso deve-se a?- Parei o mirando

-A eu querer encontrar algo para o Hershell, se eu ir sozinho, eles me irão matar, mas se ir com você, a história é diferente.- Considerei, queria mesmo ajudar o pai daquelas duas. Mas que diferença seria? Também ganharia um sermão.

-Está bem, mas o que jogámos lá?

-Quem mata mais walkers.- Concordei correndo para o alcançar, deixámos as sacolas ali, correndo até uma porta

-Qual é o prémio?

-Aquilo que o vencedor escolher.- Assenti apontando a arma

Depois vimos um corredor, ainda bem que havia claridade graças às janelas com grades de ferro seria para que os prisioneiros não escapassem. Três walkers vieram na minha direcção, atirei nos dois e o Carl no terceiro.

-Era meu!

-O primeiro ganha.- Ele distraído não viu o zumbi atrás dele e eu atirei. Ele me olhou ofendido e eu sorri dando os ombros. Começámos a correr até um sitio onde dizia ala hospitalar- Eu trato disso vai buscar as coisas.

-Assim você ganha.

-Ande logo!- Chateada disparei contra 4 que se aproximaram. Tinham ido seis. Procurei uma mala, jogando lá as coisas todas- Conseguiu?- Gritou para mim

-Sim!- Afirmei, me virei e vi um daqueles bastardos feios- Seu cabrão feio.- Lhe dei um murro porém era forte- Ajuda?!- Fechei a cara e o sangue da sua cabeça foi logo para a minha cara- Obrigado. Tenho tudo.- Até tinha metido debaixo da t-shirt. Peguei num deles limpando a cara- Vamos. Você carrega a mala.- Atirei contra seu peito me dirigindo para a porta, tinha matado bastantes.


Chegamos à cela de Hershell e Lori ficou impressionada com tudo o que trazíamos.

-Eu ganhei, matei 12.- Cochichou ao meu lado, apenas estreitei os olhos.

-Não valeu.

-Ai isso é que valeu.

-Não, estávamos desesperados e você ficou de guarda!- Hershell deixou de respirar e elas começaram chorando. Lori fez-lhe boca-a-boca e ele acordou- Não valeu.- Falei no ouvido de Carl que apontava a arma para o velhote

Ele quando abriu os olhos, estavam azuis como o normal e todos choravam de felicidade.

Carl é que chorou lágrimas e lágrimas, aquilo matava a sede em África, se agora não tivessem famintos por carne, brincando, ele sorriu de alegria como eu. Ele não era assim tão mau, apenas que se não tiver cuidado, eu lhe enterro vivo.


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Notas finais do capítulo

Critiquem, comentem e sobretudo gostem.

Isso é para vocês leitores fantasmas, eu não mordo.

Bye people!
*u*



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