A gente Se Esbarrou Por Ai... - Dramione escrita por Grind


Capítulo 8
Capitulo 8 - Imprevistos


Notas iniciais do capítulo

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POV Draco

Eu esperava pacientemente na frente do Studio de patinação no gelo onde Hermione trabalhava para conversar com ela, a me ver, fechou a cara e seguiu na direção oposta.

Corri atrás dela.

–Hermione, precisamos conversar.

–Não tenho nada pra falar com você – Respondeu seca sem ao menos olhar na minha direção.

–Não espera, ao menos me deixe explicar o que aconteceu...

–Não tem nada o que explicar! Eu fiquei te esperando, esperando, esperando e você simplesmente não apareceu.

–E que surgiu um imprevisto, e era importante...

–O QUE era tão importante assim Draco? – Ela parou ficando de frente pra mim, enquanto eu encontrava as palavras.

Depois de muito abrir e fechar a boca...

–Eu sabia.

–Não Hermione, espera. – Peguei em seu braço e ela se soltou bruscamente parando irritada.

Entrei em sua frente para que pudesse observa-la.

–Ontem tive que falar com Pansy e ...

–PANSY PARKINSON POTTER!- Ela gritou jogando os braços para o alto – POR QUE SEMPRE ELA? É SEMPRE ELA!

Infelizmente ela estava com a razão.

–TUDO!SEMPRE! O QUE EU FIZ PRA ESSA MULHER, QUE ELA SIMPLESMEENTE INSISTE EM ESTRAGAR MINHA VIDA?!

Olhei para o chão

Ela suspirou, e passou a mão no rosto.

–Prossiga.

–Potter me chamou por que ela disse a ele que tinha um assunto importante a tratar comigo.

–E que assunto era esse de tão importante ao fato de que você não pode simplesmente me fazer uma única ligação, uma mensagem em que dizia que cancelou tudo, era importante e depois a gente conversava?

–Minha mãe.

Ela tirou as mãos da cintura e eu continuei.

–Depois que eu pai foi preso e eu e minha mãe saímos inocentados depois da guerra ela resolveu viajar para por a cabeça no lugar e esquecer um pouco todos os traumas pela qual havíamos passado. Ela queria que eu fosse junto, mas disse a ela que aproveitasse enquanto eu tocava os negócios da família.

Ela engoliu em seco.

–Todos esses anos só conversávamos por cartas, mas nos últimos três eu perdi contato. Ela havia se mudado de onde se encontrava e desde então eu não havia mais recebido noticias suas. Só que ela conseguiu depois de muito esforço, encontrar o endereço da Pansy, que contou tudo a ela sobre, você sabe... Nós dois.

Sua expressão se suavizou e eu continuei.

–Ela não acreditou no inicio é claro, achando que fosse algum tipo de brincadeira estúpida, só quando ela descobriu que não era uma brincadeira sofreu de um pequeno ataque cardíaco...

Seus olhos se arregalaram

–Ela está bem agora, não se preocupe só que foi tudo um choque pra mim também. Afinal como você esperava que ela recebesse essa noticia, se as ultimas lembranças dela sobre eu e você no mesmo ambiente seria você deitada no chão da nossa antiga mansão sendo torturada por Belatriz enquanto eu e ela apenas observávamos.

Ela me abraçou.

–Me desculpe me desculpe, me desculpe.

Eu sorri e abracei também.

–Não tem com o que se desculpar Hermione, você não tem culpa em nada disso.

–É claro que tive, gritei com você agora sendo que eu não estava com a razão, e eu sinto muitíssimo pela sua mãe...

Sorri novamente a apertei contra o meu corpo.

–Não se preocupe querida ela está bem, amanhã vou viajar até a Roma, que é onde ela está agora, para vê-la.

–É claro, é claro, com toda certeza... Pode demorar o tempo que for necessário.

Eu a apertei mais e enfiei meu rosto entre seus cabelos.

–Vim lhe dizer tchau.

–Não, não! – Ela se afastou. – Ainda temos tempo.

–Tempo pra quê?

–Qualquer coisa! – Me pegou puxando-me pelo braço. - Temos que aproveitar essa noite.

Sorri sapeca.

–O que tem em mente senhorita Granger?

–Vai ver, vai ver.

(...)

Pegamos o meu carro e fomo até a minha casa. Ela correu para dentro e pediu para que eu esperasse na sala antes mesmo de eu descer do carro.

–Tá.

Disse para as paredes.

Encaminhei-me a passos lentos até a sala, e pelo som, ela deveria estar na cozinha, como não sou muito o de obedecer regras coloquei a cabeça lá dentro.

–O que está fazendo.

–Não, não, não! –Ela largou a panela de qualquer jeito em cima da mesa e foi me empurrar.

Sem sucesso é claro.

–Vamos, saia daqui!Sai daqui!!!! –Começou a resmungar me “empurrando” inutilmente.

–O que vai fazer na minha cozinha?

–Nada que te interesse agora saia!!!!

–Só se eu ganhar um selinho.

–Que o selinho o quê!Eu mandei sair!

Colocou as mãos na cintura autoritária

Sorri galanteador e, devagarzinho, coloquei as mãos em sua cintura.

–Querida, qual o problema? Só um beijo não mata ninguém

Ela bufou, e de novo e de novo, bateu um dos pés resmungando e surpreendentemente, quando me toquei, ambas de suas mãos estavam no meu rosto enquanto ela me beijava, ela ia me soltar é claro, já que eu havia dito um selinho, mas eu não deixaria.

Aproveitei a oportunidade de que minhas mãos já estavam em sua cintura e puxei, com toda a força, seu corpo contra o meu, a fazendo gemer baixinho.

Como naquele momento eu já tinha perdido completamente o juízo e a razão e ela estava perdendo os dela também.

Com ambas as mãos a levantei, colocando-a delicadamente em cima da mesa. Ela colocou uma perna de cada lado de seu corpo e eu pude puxa-la para mais perto. Quando o ar se tornou necessário me dirigi a seu pescoço. Uma de suas mãos se encontrava em minha nuca para que meus lábios não se afastassem do seu corpo, e a outra por baixo da minha camisa. Ela gemia o meu nome no meu ouvido me deixando completamente louco. Quando voltei ao seus lábios ela voltou a realidade me empurrando bruscamente.

–O QUE PENSA QUE ESTÁ FAZENDO?

Passei a mão no cabelo sorrindo

–Te beijando?

–SAIA JÁ DAQUI!AGORA!

–Calma, calma, já to saindo!

Eu ria a vendo ficar cada vez mais nervosa. Como uma pegadinha, no mesmo instante em que sai da cozinha, voltei.

–Só mais uma coisinha...

Ela jogou a panela em minha direção.

Me abaixei rapidamente e a panela deu de contra com a parede.

Eu ri e sai

–Nossa tá bom, to saindo...


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Notas finais do capítulo

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