A Culpa É Das Estrelas 2 escrita por Gabie


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Desculpa mesmo a demora meus efeitos colaterais! Meu único problema é realmente a escola, porém, como acabei de entrar de férias vamos nos encontrar bastante por aqui :)))
Gostaria de deixar aqui um agradecimento as lindas e lindos que comentam logo quando eu posto, pois me sinto recompensada de saber que tem alguém por ai que gosta do jeito que eu escrevo. Sinto vontade de chorar toda vez que leio um comentário dizendo que eu escrevo muito ou que eu deveria publicar.
Quem sabe um dia, se meus sonhos se realizarem, vocês entrem em uma livraria para comprar um livro meu?
Pode ser sonhar alto demais, porém eu acredito que quando você faz uma coisa que você ama, você faz extremamente bem feito. E eu amo muito escrever. Podem ter certeza disso.
Obrigada por tudo mesmo :)
PS: foi uma honra ser chamada de "versão feminina do Jonh Green"
Beijos



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POV Hazel

Minha mãe acha que eu devia sair, fazer algo.

Eu muitas vezes tenho vontade de sair dessa depressão, conhecer novas pessoas e talvez, quem sabe, me apaixonar de novo. Mas são nesses momentos que eu lembro quem eu realmente amo, e penso que se eu me apaixonasse de novo, me sentiria culpada, pois seria como esquecer do Gus. Eu tenho plena certeza que esse sentimento não pode ser apagado tão facilmente da minha memória.

"OK?" "OK."

As vezes me pego pensando se o que eu disse ao Gus não era meio equivocado, sobre o esquecimento ser inevitável. Pois acho que mesmo estando mais velha e mais madura tanto física quanto mentalmente, acho que a não ser que eu tenha Alzheimer, vai ser meio difícil de esquecer o Gus.

Enquanto lá estava eu, divagando no meu quarto com a televisão ligada em qualquer canal idiota que passava qualquer programa idiota, minha mãe entrou e acabou com a minha tão difícilmente conquistada tranquilidade.

– Chega, Hazel. C-H-E-G-A! - ela gesticulava e falava alto, o que tirou minha atenção dos meus preciosos devaneios. - Já faz cinco anos e você ainda está nesse estado! Cinco anos Hazel Grace Lancaster! Você vai procurar ajuda.

– Eu não preciso de ajuda. - eu respondi, ríspida - A não ser que você conheça alguém que descobriu uma cura milagrosa para o câncer, eu não preciso de ajuda. - ao fim da sentença, cruzei os braços.

– Chega de teimosia Hazel! Eu já liguei para um psicólogo e você vai pra lá amanhã. Eu te amo muito pra te ver nesse estado. - ela disse, passando a mão delicadamente pelo meu rosto.

– Mãe - disse, tirando a mão dela do meu rosto - Por favor, não faça isso com sua filha preferida.

– Você é minha única filha, Hazel. - ela disse, cruzando os braços.

– Vantagem dupla! - eu disse piscando.

– Ok, tudo bem. - ela disse descruzando os braços e os erguendo em sinal de rendição. - Mas só vou te fazer mais uma pergunta.

– Elucida-me - respondi

– Por um acaso, Vossa Majestade sabe onde se encontra sua cópia do "Uma Aflição Imperial"? - ela disse, com um sorriso maldoso.

– Não. Na verdade, faz dias que eu estou procurando e... - nesse momento, me caiu a ficha. - Ah não. Chantagem física e emocional, não.

– Eu só posso dizer que escondi em um lugar dessa casa que você nem imagina que exista, e que se você não for amanha, ele vai continuar lá. - ela respondeu, com um sorriso vitorioso.

– Não acredito que você resolveu apelar tanto. Você devia ter tirado meu carro. Seria menos doloroso. - respondi, me levantando.

– Hazel, eu só estou fazendo isso porque te amo. É para o seu bem. - ela me respondeu. - Você sabe como se sentiu quando perdeu o Augustus. Você quer que eu sinta o mesmo?

– Não mãe. Eu não desejaria isso nem para o meu pior inimigo. Se eu tivesse um, claro. - respondi, de cabeça baixa.

– Eu sei, amor. Eu sei. - e saiu do quarto.

Bom, ela apelou muito, mas tenho certeza que foi pelo meu bem e dela. Não que eu queira ir nesse psicólogo, pois não estou nem um pouco a fim, mas eu acho que não vai doer se eu tentar.

Talvez um pouco ao subir as escadas do consultório, se houver uma.

(...)

No dia seguinte...

– Chegamos, querida. - minha mãe disse, estacionando em frente à um prédio, devo dizer, magnífico.

Era todo coberto com janelas de um vidro azul que me lembravam cristais, as portas de abertura automática revelando um interior ainda mais magnífico ao permitir passagem para as pessoas que entravam. Deveria ter pelo menos uns 40 andares, e no momento que eu estávamos chegando, foi possível ver um helicóptero pousando em cima do edifício.

Algo me dizia que essa consulta não seria barata.

– Mãe, a senhora não acha muito exagero procurar um psicólogo? - "Ainda mais em um lugar como esse, que a consulta provavelmente é uma fortuna." pensei, porém não materializei.

– Você é quem sabe, já que está aqui por livre e espontânea vontade. - ela me respondeu com um sorriso.

– Livre e espontânea chantagem, só se for. - suspirei - Ok, vamos acabar logo com isso. - descemos do carro e nos encaminhamos para dentro do prédio.

Isso não vai ser nada bom...


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Notas finais do capítulo

Não me matem por terminar no meio de uma cena!!!
O próximo capítulo vai ser só pra descrever a consulta da Hazel com um psicólogo que vai surpreende-la.
Aguardem por surpresas com o coração na mão.
Beijocas amorecos :)))



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