Crônicas De Whitörn escrita por maisutoGUN


Capítulo 6
Prelúdio de Batalha


Notas iniciais do capítulo

Capitulo curtinho com um POV diferente. Agora eu posso usá-lo finalmente. MWAHAHA!



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Roswell cavalgava a caminho da companhia do Rei Garthän. Sendo um de seus generais ele não poderia chegar muito atrasado para servir Vossa Majestade. Espero que Drevyan cuide bem do meu pequeno tesouro de prata. Finalmente chegava na montanha de Glugock, que o deixava a menos de quatro quilômetros da estrada sameniana que levava ao coração de Beilerivhov, a própria capital do reino de Beilerivhov. Na velocidade em que estava, e com essa montanha suntuosa e quase intransponível, quase vencida Roswell não demoraria mais do que uma tarde para chegar em seu cavalo Bryder. Estamos chegando bonitão. Espere só um pouco pra descansar.

Bryder era um cavalo cor de caramelo, languido porém forte. Era o terceiro maior orgulho depois de Monserrat e de ter uma filha do rei como esposa. Ollyne como quarta filha do Rei Garthän não tinha direitos e poderia se casar com quem melhor lhe aprouvesse. Isso não desagradou nem um pouco o general mais jovem de Vossa Majestade. Depois da guerra para defender o Reino de Beilerivhov das garras do Protetor Primordial tirano de Shördgart, Kharnion Mallister, que vinha a mando do Rei-logo-abaixo Farris Goldwing, de Santagar. Se dependesse de Roswell eles nunca tocariam naquelas terras geladas e sagradas. Depois que eu estiver morto duas vezes e de novo meio-morto eles talvez possam começar a pensar no assunto.

Roswell tinha os cabelos prateados como Monserrat também os tinha. Seus olhos eram verdes musgo, os olhos são de Ollyne, todos sempre diziam a respeito de seu pequeno tesouro de prata. Era alto o bastante para alcançar os olhos de Bryder, que era realmente alto. Era forte por causa dos exercícios que sempre fazia.

Enquanto descia a galope a montanha de Glugock a toda velocidade que conseguia empregar a Bryder tinha devaneios dos tempos antigos em que ficava na corte do Rei Garthän. Nunca gostara realmente daquilo. Roswell tinha sangue sagrado, sabia disso, mas em meio os anos os descendentes do Pluma de Prata ficavam menos importantes ao passo que nenhum deles foram agraciados com os poderes dos deuses. Nenhum mais foi filho dos deuses. Até Monserrat. Só que antes disso, Roswell conseguiu reerguer o nome dos herdeiros do Pluma de Prata novamente. Prodigioso no campo de batalha, estratégico, rápido, certeiro, mortal. Rapidamente galgou os postos das forças de Vossa Majestade e se tornou um de seus mais queridos generais. Alguns não se importaram, alguns viraram seus amigos, outros não gostaram nenhum pouco. Sir Bartellon com certeza era um deles. Aquele idiota careca deve pensar que eu pretendo ascender ao trono. Mal sabe ele como aquela cadeira desconfortável me dá ânsia. O lugar dele era no seu protetorado de Farss, em Bönfrir. Por isso levou a Princesa Ollyne, agora apenas Ollyne já que se afastava da nobreza de seu nome, que estava grávida de Monserrat para um lugar pacato para viver os tempos de paz.

Ao que tudo indicava os tempos de paz haviam acabado e o Rei  Farris vinha em pessoa tentar conquistar as terras de Beilerivhov. Tentava. Não conseguiria agora nem em nenhum momento se isso dependesse de Roswell. 

- Só espero que meu pequeno tesouro de prata esteja bem.


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Notas finais do capítulo

Fiz esse capitulo só pra explicar de vez o que é a Monserrat na hierarquia da sociedade de Beilerivhov. É um POV que não pretendo usar direto ou nunca mais. Depende da receptividade. Vocês dizem se Roswell fica ou não aparece enquanto não cruzar caminho com seu pequeno tesouro de prata. :)