Rose Weasley e Scorpius Malfoy - O Amor Proibido escrita por Péricles


Capítulo 15
Rose Weasley - Reconciliação?


Notas iniciais do capítulo

Novidade: é... não, não tenho novidade nenhuma, por isso fiquem com o capítulo do dia!



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— Victorie, você quer levar uns tapas no estilo trouxa?

— Não, claro que não.

— Então não fale do Scorpius perto de mim.

Rose já estava ficando cheia. Porque a escola toda tinha que saber que Rose e Scorpius haviam começado a namorar? Agora, depois do fim do namoro, o que Rose mais queria era esquecê-lo, porém em cada corredor, em cada sala que ela entra, é pega com uma pergunta do tipo "E aí Rose, você e o Scorpius ainda estão namorando?" e isso já estava irritando-a. Alguns faziam isso por curiosidade mesmo, outros por pura ladainha e outros simplesmente para irritá-la, já que sabiam que agora Scorpius namorada Rowena.

Porém, a pessoa que se superou nas perguntas, foi Victorie. Ela fazia questão de falar de Scorpius para Rose a cada cinco minutos, a cada corredor, a cada passo que elas davam. Rose já havia falado que para ela, o ex namorado era passado, porém Vic não saia do seu pé. Scorpius passado. Que mentira mais deslavada. Porém, era a única maneira de ninguém vir com mais perguntas sobre ele. Nunca, pelo menos não tão cedo, que Rose iria considerar que Scorpius fosse passado, que foi apenas um namorico fofo e querido que ficou para trás. Não. Rose ainda chorava por ele á noite, Rose ainda pensava nele, e pior, não parava de se encontrar com ele. Na sala de aula, no corredor, na Sala Comunal, em todo lugar. Eram raras as vezes que ela o via sozinho, porque a maioria das vezes ele estava com... Rowena.

Ela era uma pedra no sapato de Scorpius. Rose via isso pela cara que ele fazia. Ela era muito grudenta. Ela tinha uma dúvida em relação ao relacionamento dos dois. Porque sempre que Rose os via juntos, Rowena olhava para ela e tacava um beijo em Scorpius. Será que ela queria fazer inveja e ciúmes a Rose? Se fosse esse o plano, estava dando tudo, muito, muito certo. Ela se mordia de raiva toda vez que via os dois juntos, só não demonstrava, e fingia que isso não era verdade. À noite, porém, quando ela ia dormir, chorava silenciosamente, desejando por tudo no mundo que a briga entre os dois não tivesse existido, que os dois ainda estivessem felizes e que os dois ainda fossem um belo casal.

Maio chegou como um raio, e logo Rose já estava atarefada demais com os exames para pensar em Scorpius. Ela tinha vários trabalhos para entregar e várias coisas e feitiços para decorar. Era Domingo, e todos estavam aflitos, pois os exames começariam no dia seguinte. Rose estava lendo um livro que ensinava corretamente como transformar uma agulha em um fósforo e outras transfigurações básicas, quando uma coruja marrom entrou planando pela sala. A garota nunca havia visto essa coruja antes. A coruja, porém, a reconheceu e pousou suavemente em seu colo.

Rose retirou a carta que havia em seu bico e viu ser uma carta do Hagrid. Desconfiou. Não tinha muita intimidade com o gigante, e nunca mais foi em sua cabana depois da briga entre ela e Scorpius. O envelope estava úmido. Rose abriu a carta e a leu. Seus olhos se arregalaram. A carta dizia:

Querida Rose,

Sei que não temos muita intimidade, porém quero lhe pedir para que venha á minha cabana, amanhã ás sete da noite para o velório de Canino. Ele faleceu hoje á tarde. Pobre coitado. Ele pareceu gostar muito de você quando veio visitar-me pela primeira vez, e assim como eu gosto muito de você, venho pedir urgentemente para que compareça. Por favor, me envie sua resposta ainda hoje se puder.

Abraços.

Hagrid.

Canino faleceu. Rose ficou desolada. Segundo seu pai, Canino estava com Hagrid desde antes de ele entrar para Hogwarts. O enorme cão de caçar javalis já havia participado de várias aventuras junto com Hagrid, ou Harry e Rony. Uma delas foi no segundo ano do pai de Rose, quando ele e o tio Harry estavam tentando solucionar o caso da Câmara Secreta. Eles foram para a floresta negra, na companhia de canino e foram raptados e levados até Aragogue, uma Aranha gigante que era rei e pai de todas as aranhas da floresta. Eles teriam morrido se não fossem socorridos por um carro voado do avô de Rose, que até hoje ainda vive na floresta proibida. Rony tinha ataques de nervos sempre que contava essa história. Ele tinha pavor de aranhas.

Canino sobreviveu também, quando os comensais da morte invadiram Hogwarts, por um Armário Sumidouro da Sala Precisa, para matar Dumbledore. Depois da queda do bruxo houve algumas batalhas pelo castelo. O próprio Hagrid estava lutando com um Comensal da Morte, quando esse comensal, botou fogo na cabana de Hagrid, com Canino lá dentro. Isso deu forças para o gigante continuar na luta.

Hagrid e Canino fugiram juntos também, quando uma funcionária do Ministério chamada Dolores Umbridge, estava caçando-o por ser filho de uma gigante. Enfim, Canino havia sobrevivido em várias aventuras. Agora, faleceu. Algumas lágrimas desceram pelo rosto de Rose. Ela adorava animais. Não suportava saber que o animal de alguém tivesse partido. Ela dobrou a carta úmida, cuidadosamente. Havia várias manchas grossas de lágrimas na carta, e a caligrafia estava horrível, porque a pessoa que escreveu parecia estar chorando e tremendo. Rose fechou o livro, enxugou as lágrimas, e enquanto estava indo para seu dormitório, ela ouviu a voz de Scorpius ás suas costas.

— Ei, Rose.

Ela se virou, assustada. Scorpius estava com os olhos inchados. Logo atrás dele, vinha Rowena. Eles estavam de mãos dadas e Rowena olhava Rose com completo nojo.

— O que você quer? - perguntou Rose, limpando o rosto com as mãos. Não demonstraria fraqueza na frente da garota.

— Você soube que Canino, o cão de Hagrid, faleceu? - perguntou Scorpius.

— Acabei de ler a carta de Hagrid. - Rose evitava olhar para os belos olhos de Scorpius.

— Vai ao velório? - perguntou ele.

— Claro que vou, Hagrid me chamou. Porque quer saber?

— É que, já que você vai... e eu também vou, pensei em irmos juntos.

Rowena arregalou os olhos para ele.

— Como é que? Vocês dois irem juntos?

Scorpius voltou-se para ela.

— É, já que você deixou muito claro que tem preconceito com o Hagrid, e que não vai ficar perto dele de jeito nenhum, eu quero ir com alguém.

— E porque esse alguém tem que ser... Ela?

Rowena já não falava, ela gritava chamando atenção dos demais estudantes presentes na Sala Comunal. Rose se perguntou se essa garota não sabia fazer nada sem ter um ataque histérico e chamar atenção.

— Porque... bem, porque...

— Não precisa me explicar nada, Scorpius. Você está a fim dela de novo. É isso, eu sei. Você ficou comigo porque pensou que assim esqueceria ela facilmente. Agora você me chuta como se eu não fosse nada.

— Não, meu amor, não é isso...

Rowena deu um tapa na cara de Scorpius, enquanto Rose merecia ganhar um prêmio de Rainha da Indiferença diante da cena que acontecia á sua frente.

— Está tudo acabado entre nós.

E assim ela saiu correndo, chorando para o buraco do retrato. Rose estava com o livro debaixo da axila, e com uma mão brincava com os próprios lábios, enquanto a outra apoiava o cotovelo.

— Que drama, ela podia seguir carreira de atriz trouxa...

— Não começa, Rose. - rosnou Scorpius.

Rose ergueu as mãos em sinal de rendição.

— Você vai ou não vai comigo? - perguntou Scorpius massageando o local do tapa.

— Vou pensar. - respondeu Rose, cínica.

— Vai pensar? Não Rose, agora você tem que ir. Por conta de você eu terminei meu namoro com a Rowena e...

— E por conta dela, você terminou comigo. Estamos quites.

Scorpius abriu e fechou a boca. Fez cara de aborrecido e cruzou os braços. Rose riu. Um a zero para ela.

— Que saudade de ouvir a sua risada... - Scorpius tampou a boca no mesmo instante.

Rose ergueu os olhos. As palavras dele ressoavam em seus ouvidos. Ele tinha saudades dela. Ele queria estar com ela. E ela queria estar com ele. Começaria a flutuar nesse exato momento se ele não estivesse a encarando, corado. Merlin, como Rose sentiu falta desse rostinho corado.

— Pena que já sou passado para você não é? - disse ele, timidamente.

Ela quase gritou para ele deixar de ser idiota, que ela a amava, que ela não queria terminar, que ela estava sendo uma boba, quase implorou desculpas a Scorpius, porém se conteve. Ela não estragaria mais a vidinha fútil dele. Deixá-lo-ia ser o filhinho favorito e perfeito para seu pai. Encheu o peito e disse.

— É, pois é, a história já chegou a seus ouvidos não é? Que bom que você sabe que é apenas passado para mim.

— Está mentindo.

— Não estou. – responde ela, indignada.

— Seus olhos não mentem.

Rose bufou. Scorpius riu. Empate. Como ele pôde ter o atrevimento de rir dela? Ela protestou, mas ele, porém, ergueu a mão, pedindo silêncio.

— Você vai ou não vai comigo?

Rose quis xingá-lo. Quis puxar a varinha e azara-lo ali mesmo. Mas também queria ter uma desculpa para ficar perto dele, nem que fosse apenas o tempo de uma pequena caminhada da escola até a cabana de Hagrid.

— Tá legal, eu vou com você, sua Doninha Albina.

Scorpius olhou sério para ela. Ela tapou a boca e fez cara de sínica. "Ops" foi tudo que ela disse, depois virou as costas para ele e foi em direção ao buraco do retrato. Sentiu uma mão em seu braço, puxando-a e quando se virou, foi surpreendida por um par de lábios contra os seus, e no mesmo momento, Rose agradeceu a Merlin. Como ela sentiu falta dele.


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Notas finais do capítulo

Um beijinho pra dar um clima, rsrs, aí no próximo capítulo eu separo os dois tá? Brincadeira kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk ou não...



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