Doce Problema escrita por Camila J Pereira


Capítulo 32
Campina


Notas iniciais do capítulo

Algo especial para o nosso casal e para vocês. :)



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Edward

Tirei o carro da garagem. Coloquei Bella com todo o cuidado no banco, como se tratasse de uma peça de porcelana. Nada mais poderia lhe acontecer, decidi. Nada de ruim, nunca mais. Ela era tão especial para mim, não poderia vê-la sofrer com mais nada. Se fosse preciso, sofreria em seu lugar.

Seguimos rumo ao oeste, deixando Hope Falls para trás. Bella usava o chapéu que eu dera, e levava apenas uma manta e uma garrafa térmica com café. Apesar da tensão sensual que pairava na atmosfera, o clima era leve e descontraído.

Rosie ficou na minha casa, preparando o almoço para si e os filhos. Ela disse que acordara tarde e que deu um dia de folga para todos, até Seth. Não sei se deu tempo dela notar a mancha avermelhada no pescoço de Bella, mas se notou graças à Deus que não fez nenhum comentário.

Bella

Estava tão ansiosa para o que viria em seguir, estávamos nos distanciando da cidade e fiquei curiosa em saber para onde iríamos.

- Aonde estamos indo?

Edward sorriu, e de repente, eu tive a impressão de estar diante da fotografia que ilustrava a capa da American Cowboy.

- Longe. Não está bom assim? - Perguntou alegre.

Não era fácil olhar para ele sem que o ritmo da minha pulsação se acelerasse. Edward era mesmo um homem especial.

- Muito melhor do que bom!

Nós só queríamos nos divertir. Nada de conversas sérias, apenas descontração e para mim estava tudo perfeito. Elevamos o volume do rádio. Edward cantava junto com as bandas locais. Eu não sabia a letra de nada, mas aplaudia com entusiasmo quando as músicas terminavam. A tensão emocional acumulada durante todos esses dias ia se dissipando aos poucos.

A tensão física era outra coisa. Pairava constante entre nós, provocando, cutucando, exigindo. Tentava disfarçar, mas ela se fazia notar na minha postura e de certo na postura dele também. Eu estava sentada na beira do banco. Edward apertava o volante com força excessiva.

Cantávamos, ríamos...e trocávamos olhares cheios de promessas. Nada mudara desde aqueles momentos de magia no quarto. Edward parecia inquieto e eu sabia que estava corada pelo desejo. A minha imaginação corria solta. Alguma coisa ia acontecer, eu sei. E logo.

Edward

Eu ainda carregava meu desejo latente no meu baixo ventre. Nada passara mesmo com a descontração. Eu sabia onde levá-la. No banco traseiro do carro, tinha uma manta e uma garrafa de café. Como nos velhos tempos quando queria fugia dos problemas domésticos.

Old's Canyon era um lugar isolado, no alto da montanha, a alguns quilômetros da cidade. Costumava passar horas e horas ali, pensando no futuro e desejando que alguma coisa, qualquer uma, me acontecesse. Naquela época, a estrada era de terra, rodeando a montanha e eu chegava até lá a cavalo. Passara-se mais de uma década, desde então. Agora o meu carro ziguezagueava pela via pavimentada.

Num determinado ponto, sai da estrada principal e embiquei o veículo diante de uma porteira de ferro com uma placa com os dizeres: Entrada Proibida.

- Você é o xerife. Tem de dar o exemplo. - Bella me alertou. - Não pode entrar.

- Tenho a chave do portão, sua tolinha. E conheço o proprietário. Por que esse seu súbito interesse em obedecer as leis? - Brinquei com ela.

- Estou regenerada. - Olhou-me com aquele sorriso adorável que eu amava.

A estrada de terra acabava numa clareira pequena. Estacionei e voltei-me para Bella.

- Olhe.

Bella

Deparei-me com uma campina coberta de flores do campo. Jamais vi tantas cores juntas: vermelho-vivo, amarelo-manteiga, todas as nuances de azul e de verde. Num extremo havia um lago, alimentado pelo filete de água que aparecia entre as rochas, na encosta da montanha.

Depois, ainda acompanhando a indicação dele, me virei e olhei para trás de onde estávamos, e avistei as minúsculas casas e ruas de Hope Falls.

Era muita beleza reunida num vale tão pequeno.

- Edward, é estonteante! Ouça...Perece que as árvores estão cochichando. E aquele fio d'água descendo pela montanha...De onde ele vem? Há animais também por ali? Acha que poderíamos colher algumas flores? Quem é o proprietário?

- Calma, meu anjo. Deixe o interrogatório para depois. Não quer descer do carro? Gostaria que visse outra coisa. - Pediu carinhosamente.

Apoiei-me no braço dele ao caminhar e chegamos até o meio da campina, caminhando entre as flores.

Edward abriu a manta, tendo a grama e as flores como almofadas macias. Era como estar em um colchão de penas ao ar livre. Rindo, deitei-me muito à vontade. Edward sentou-se ao meu lado.

- Não creio que já tenha feito isso antes. Decerto eu teria me lembrado. Juro que se eu fosse dona deste lugar viveria exatamente como estamos agora: em cima de uma manta.

- Você viraria uma pedra de gelo quando começasse a nevar. - Edward riu.

- Detalhes. Por ora, não quero me preocupar com eles. Nem com mais nada. Quem é o proprietário daqui? - Perguntei curiosa, pois queria saber quem era o sortudo.

- Está falando com ele.

Senti meus olhos arregalarem e minha boca abriu em surpresa.

- O quê?! É tudo seu?! A campina inteira?! - Estava mesmo surpresa. Edward era dono de tudo aquilo?

- A campina e a montanha também. - Confirmou ele, meio constrangido. - Eu precisava aplicar o meu dinheiro de alguma forma, então, escolhi estas terras. Um de meus investimentos é a montanha. Faz parte do que eu chamo de “O Grande Quadro”.

O vento começou a levantar os meus cabelos e os dele, os dele espalharam-se sobre a testa bronzeada. Fitei-o fascinada.

- E o que seria isso? - Perguntei curiosa.

Edward deitou-se ao meu lado e cruzou as mãos na nuca.

- Bem, uma vez que perguntou com tanta delicadeza, vou contar. Neste exato momento, você está deitada em minha varanda.

Eu olhei de um lado a outro.

- Estou?

- Sim. E ela circula a casa inteira.

- Que casa? - Acho que estava muito quente e isso acabou afetando-o.

Eu o encarei e seus olhos verdes estavam reluzentes.

- Minha futura casa. Use a imaginação. É uma residência construída de pedras e toras de madeira. Tem duas lareiras: uma na sala principal e outra no quarto. Na porta da frente, há uma placa com o aviso: “ Proibida a entrada de gêmeos e de mãe de gêmeos.”

- Você está brincando! Sei que adora aquelas crianças. E é louco por sua irmã.

Ele encolheu os ombros.

- Um homem precisa de seu espaço. Ah, esqueci a parte mais importante: as cadeiras de balanço na varanda. Quando eu estiver mais velho, me sentarei na cadeira de balanço e ficarei quietinho, só olhando a paisagem.

- Oh! - Entrei na brincadeira. - E mastigará fumo e cuspirá no chão, como vemos naqueles filmes antigos de faroeste.

Meu sorriso foi desaparecendo devagar. Edward parecia alguma coisa com a qual eu nunca me atreveria a sonhar. As linhas definidas dos maxilares pareciam mais suaves à luz do sol, os olhos claros mais sedutores.

Aqui, neste cenário bucólico, Edward parecia bem diferente do cowboy ansioso por desafios. Ainda um tanto rude talvez, mas muito mais relaxado. Sem barreiras, sem portas, sem cidade para cuidar e proteger. A liberdade ficava muito bem nele.

- Não. Você não parece desse tipo, Ed. E, no entanto, faz parte deste lugar. Com coisas que não são...cultivadas. Coisas que você pode dominar.

- Eu sempre me considerei um bom domador, até conhecê-la, Bella. Você me faz pensar duas vezes, menina.

Tentei sorrir, mas não consegui. Estava nervosa e o desejo latejante em meu corpo queimava-me como brasa. Quem poderia resistir a alguém como Edward Cullen?

- Bem, não quero que se sinta entediado comigo...

- De jeito nenhum! Não há a menor possibilidade, Bella. Você desperta em mim muitas sensações, mas nenhuma chega perto do tédio. É como uma caixa de surpresas, sabia? Tão imprevisível! Não consigo antecipar seus movimentos. Não consigo ler o que esta pensando, preciso sempre que me diga.

- Não é verdade, sempre falo o que penso a você.

- Você edita.

Suspirei, meu coração batia descontrolado e a minha mente povoada de pensamentos. Alguns eram lembranças recentes. Outros eram vagos e misteriosos, até inquietantes. Tratei de afastá-los mais uma vez, querendo apenas usufruir da paz e da magia desse lugar e do momento.

- Tente. - Murmurei enrouquecida. - Procure antecipar o que estou sentindo e pensando neste momento.

Um pesado silêncio envolveu o ambiente, dissipando o clima descontraído. Edward avaliava o meu rosto e eu o deixei fazer isso tranquilamente.

Edward

Permiti-me avaliar as linhas perfeitas do rosto de Bella enquanto o meu coração parecia saltar dentro do peito. A sensualidade na voz dela era inconfundível. E a menos que estivesse muito enganado, continha também a resposta para a pergunta não formulada.

- O que você quer sentir? - Falei calmamente, calmo demais até para mim, para a força das emoções que sentia.

Bella me encarou. De repente, parecia natural ela estar aqui comigo.

- Você não sabe? Eu quero tudo, quero sentir tudo.

- Eu posso lhe dar tudo, minha querida.

Foi o meu último pensamento frio e lógico. O desejo explodiu dentro de mim.

Rápido, deitei-me sobre ela e beijei-lhe nos lábios. Bella soltou um gemido, sentindo a rigidez do meu corpo. Fechei os olhos depois que vi os dela sendo fechados também e as minhas mãos a acariciaram a pele até pararem na curva dos seus seios magníficos.

Eu não conseguia permanecer calado, tinha que chamá-la, e entre os beijos eu dizia o seu nome. Estávamos perdidos nesse novo passo que dávamos juntos. A lucidez transformava-se em uma névoa à medida que os beijos tronavam-se mais vorazes, mas famintos.

Bella

Gemi ao senti-lo rijo sobre mim e fechei os olhos para aproveitar a sensação de ser tocada por aquelas mãos grandes e fortes até os meus seios. Estava perdida nesse passo que dava com ele.

Entreabrindo os olhos, vi o rosto dele transtornado pela paixão, os olhos dele se abriram também e ficaram vidrados fixos em mim. Beijamos-nos como se fosse a primeira vez, a última, a melhor e sobre um travesseiro de flores. O cenário perfeito para tudo o que sentia.

Uma das mãos de Edward segurou a minha, entrelaçando os nossos dedos a outra empurrava a minha camiseta para cima, ele desabotoou o meu sutiã e o jogou longe. Ao olhar meus seios nus ele pareceu satisfeito. Edward começou a me provocar com seus dedos nos meus mamilos.

Seu rosto ganhou mais uma expressão de satisfação quando gemi, arqueei o meu corpo, pressionando-o contra o dele. E vi a mesma urgência que me afligia consumi-lo. Sua boca substituiu os seus dedos, beijando e sugando com loucura os meus mamilos enrijecidos.

Estava ofegante quando agarrei em seus cabelos. As sensações que ele me despertava eram vibrantes demais, poderosas demais. Emocionada, senti meus olhos cheios de lágrimas. Edward era perfeito, um homem maravilhoso que se importava comigo. Eu queria sentir tudo, tudo que ele poderia me oferecer.

Ainda nos beijando com avidez, Edward girando levando-me para cima dele. Aos poucos, beijos abraços e carícias não eram mais suficientes. Eu precisava de mais para saciar o meu desejo, o desejo que nos consumia.

Não conseguia evitar de me contorcer toda. As mãos de Edward acariciavam as minhas costas, as nádegas, massageando, pressionando, puxando-me. E daí que não contávamos com a privacidade do quarto? Permiti mergulhar neste estado de tranquila intimidade e promessas tentadoras.

A natureza era o cenário perfeito para o mais belo e elementar de todos os atos. Pela primeira vez, reconheci o que Edward significava para mim, uma direção que precisava seguir, uma inexplicável sensação de estar junto de alguém ou alguma coisa que me abandonara havia muito tempo.

De novo ele girou o corpo num movimento rápido, colocando-me debaixo dele. Seu tórax pressionou os meus seios e eu delirei, senti que ele também, pois estremeceu. O contato desencadeou como que uma corrente elétrica nas minha veias. Não sabia que era capaz de tais reações. Cada nervo despertava para a vida. Enlouqueci, era a resposta para o que se passava, pois eu só me dei conta do ato depois que peguei a mão dele e direcionei-a para o ponto mais intimo da minha anatomia.

- Toque-me, por favor...

Vi o seu último vestígio de controle perder-se com a minha súplica. Ele enterrou o rosto em meus cabelos gemendo e sentindo-me deleitar com os movimentos dos seus dedos. Era incontrolável meu choramingo e gemido, ofegava sem parar e eu queria mais e ele sabia disso. Não havia constrangimento, apenas volúpia.

Edward se ergueu e tirou a camisa, jogando-a no tapete de flores de grama. Depois gentilmente deitou sobre mim e eu o toquei completamente, me dei conta de uma coisa. Uma sensação de devassidão envolveu-me como uma onda. Eu era devassa. Que maravilha!

Abri meus olhos e acho que eles poderiam mostrar a Edward a força da minha lascívia. Nós estávamos muito próximos, peles tocando-se numa explosão quase chocante de calor. Mãos, língua, pernas, quadris...Quase perdíamos o fôlego numa tempestade de beijos vorazes.

As roupas foram arrancadas com impaciência, uma ajudando o outro. Tudo o que sentia era pele com pele e corpo com corpo. Devagar seus lábios foram descendo, percorrendo a minha carne ardente, até chegar aos meus bicos róseos, e sugou-os, mordicou-os.

Eu estava falando, eu sabia, mas eram frases incoerentes, tentava revelar para ele as minhas necessidades, mas as palavras não se formavam. De repente, percebi que não precisava dizer nada, ele sabia de tudo. Os dedos dele eram tão convincente quantos os lábios, fazendo tudo com perfeição, espalhando o seu doce fogo.

Enquanto ele me torturava com suas carícias deliciosas, Edward dizia, com a voz rouca de paixão.

- Querida...Eu esperei tanto. Toda a minha vida... – Tentava com todo o resto de controle que tinha, mas não conseguia responder a ele, talvez não precisasse. Estava entregue, era dele, completamente.

- Bella você é linda... - Eu também o toquei em sua intimidade e senti a sua rigidez em minhas mãos, também comecei a estimulá-lo, minha mão descia e subia por sua extensão. - Ah meu amor não posso esperar mais... – Edward afastou-se para depois acomodar-se melhor entre mim e me penetrou.

Meus olhos estavam arregalados, pela intensidade do que senti, foi um prazer enorme. Eu não via nada em minha frente, apenas o céu azul. Nunca a vida fluíra dentro de mim com um prazer tão incrível e perfeito. Estava invadida, preenchida, completa. Só essa percepção quase levou-me ao êxtase.

Edward levantou a cabeça, suas pupilas brilhavam feito diamantes. Cerrava os lábios como se estivesse procurando uma medida de controle. Ele parecia me admirar. Vi quando seus olhos fitaram o meu queixo, os meus lábios e os meus cabelos sobre a manta. Memorizando, pensei. Rosas no inverno...

Meu coração bateu ainda mais forte. Ainda não acreditava no modo como ele me olhava, como se eu fosse o milagre. Então, perdi a capacidade de raciocinar. Alguma coisa forte e maravilhosa estava acontecendo dentro de mim.

Ondas crescentes e intensas invadiram o meu corpo inteiro. Os meus seios ficaram intumescidos, os músculos da minha barriga se apertavam numa tensão crescente e estranha. Fechei os olhos, entregando-me por completo ao ritmo primitivo e frenético de minhas pulsações.

- Você é tão linda... - Ele repetiu. - fico emocionado só de olhá-la.

Com os dedos contornei os seus lábios e então como se estivéssemos combinado começamos juntos os movimentos da dança do amor. Sim, era mesmo uma coisa incrível. Eu podia sentir as cores das flores do campo, brilhantes e vibrantes, como se o sol ganhasse vida dentro de mim. Mais ainda tinha mais, muito mais... Aos poucos Edward foi acelerando os movimentos, levando-me da perplexidade ao frenesi. Prisioneira do meu próprio desejo, arqueava-me, estremecia e gemia.

Ainda tive tempo de observá-lo, ele estava corado como um garoto que passara muito tempo ao sol. E parecia mesmo um garoto, com os cabelos caindo nos olhos. Mas não havia nada de infantil nem inocente no modo com o seu corpo se movia ou nos sentimentos que despertava em mim.

Senti o meu espírito escapulir. O meu corpo pegava fogo colado ao dele. Não era mais aquela moça prevenida, cautelosa, sempre na defensiva. Nem queria saber quem era essa garota. Nada importava. Nesse momento eu era apenas uma mulher muito feminina entregando-me à mais poderosa energia da natureza. Agarrei-o pelos ombros, o ventre pressionado pelo dele, cada fibra de meu ser ansiando por ele, só por ele.

- Por favor...ajude-me! - Implorei.

- Claro. - Ele disse rouco.

Estava assustada com a força do que experimentava. Meus olhos encheram-se de lágrimas mais uma vez, e vi o controle dele ir por água a baixo. Com um gemido rouco, ele se arqueou e apressou ainda mais os movimentos. Eu me contorcia, jogando a cabeça para trás e mordendo o lábio.

Soltei um grito rouco e ele também. Estávamos juntos compartilhando cada contração, cada pulsação, cada tremular de respiração. Macho e fêmea, luz e escuridão, céu e inferno...tudo combinado num momento maravilhoso de êxtase absoluto. O sol, o céu, as folhas e as árvores farfalhando, as flores balançando ao vento...era tudo uma parte de nós dois. Era muito mais do que prazer físico. Era um ato de entrega, de promessa e muita, muita doçura e beleza.

Um ato de amor.


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